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Estudo da orientação cristalográfica em dobras, limites de grãos e anisotropia sísmica em moscovita-quartza milonitos

Morales, Luiz Fernando Grafulha January 2006 (has links)
A deformação em zonas de cisalhamento dúcteis geralmente é responsável pelo desenvolvimento de orientações cristalográficas preferenciais dos minerais. Além de fornecer informações das condições de fluxo ao longo dessas zonas, o desenvolvimento de orientações cristalográficas preferenciais possui forte influência nas propriedades sísmicas das rochas. Neste trabalho são apresentados os resultados de um estudo detalhado sobre as relações entre mecanismos de deformação, orientações cristalográficas preferenciais e mecanismos de dobramento, formação de limites de grão e propriedades sísmicas anisotrópicas de moscovitaquartzo milonitos. Obteve-se dados de orientação preferencial através da técnica de difração de elétrons retroespalhados (EBSD) em um microscópio eletrônico de varredura, de moscovitaquartzo milonitos provenientes da região de Saas Fee (Alpes Internos do Oeste). As amostras foram coletadas ao longo de uma dobra cuja linha de charneira é paralela à lineação de estiramento regional da área. Esse tipo de feição é comum em zonas de alta deformação, mas contradizem as teorias de mecanismos de dobramento simples. Dados de orientações preferenciais foram utilizados para acessar as relações temporais relativas e cinemáticas entre as dobras e a deformação por cisalhamento que gerou as lineações de estiramento. No presente caso, as orientações preferenciais de quartzo estão relacionadas com a atuação de processos de dobramento ativo, concomitantemente à deformação por cisalhamento, em dobras parasitas de estruturas de maior escala, cujas linhas de charneira são perpendiculares à lineação de estiramento local. Os moscovita-quartzo milonitos estão intensamente recristalizados dinamicamente. Através do tratamento dos dados de orientação preferencial, foi possível calcular os pares eixo/ângulo de desorientação para cada par de cristais desses agregados, e determinar os tipos e as orientações desses limites de grão. Nessas rochas, os limites de grãos são do tipo inclinado, paralelos às formas prismáticas {m} e basal (c). Os limites rotacionados resultam da atuação conjunta de deslizamentos romboédricos e prismáticos em <a>, basais e prismáticos em <a> ou mesmo da atuação de dois planos romboédricos {r e H} em <a>. Em tectonitos ricos em quartzo, as maclas Dauphiné parecem ser um tipo especial de limite, que auxiliam na cominuição do tamanho de grão. As medidas de orientação preferencial de quartzo e moscovita permitiram o cálculo das propriedades sísmicas dos moscovita-quartzo milonitos. Estas rochas possuem anisotropia relativamente alta (AVp entre 7 e 9 % e AVs entre 6 e 10 %) e variam em magnitude com a proporção modal de moscovita. O desenvolvimento de orientação preferencial tem o efeito de dispersar as propriedades sísmicas dos monocristais e atenuar suas magnitudes. A trama de moscovita possui um efeito importante no controle das direções máximas e mínimas de propagação em relação às estruturas do sistema de referência. Além disso, aparentemente as dobras podem causar um efeito nas direções de propagação das ondas P e S lentas. A partir de simulações das propriedades sísmicas com diferentes proporções modais de quartzo e moscovita, observou-se que o incremento das proporções desse último mineral e a redução do primeiro provocam um aumento das velocidades de ondas P e das anisotropias das ondas P e S, mas causam diminuição das velocidades das ondas S. O aumento da quantidade de moscovita nos agregados ocasiona aumento das densidades e dos coeficientes de Poisson dos mesmos. O coeficiente de refletividade na interface entre uma rocha com 100 % de quartzo e uma com 100% de moscovita é relativamente alto, da ordem de 0,06 para ondas P e 0,05 para ondas S, indicando bons refletores sísmicos para esse tipo de limite. Os resultados desse trabalho demonstram a utilidade da análise microestrutural e de orientações cristalográficas preferenciais na investigação de rochas de alta deformação e suas implicações para as determinações das propriedades sísmicas anisotrópicas das mesmas. / Rock deformation within ductile shear zones generally produces lattice preferred orientation of minerals. In addition the information about flow conditions of these zones, the development of lattice preferred orientations has a strong influence on the petrophysical properties of deformed rocks. This work presents a detailed study on the relationships between deformation mechanisms, lattice preferred orientation and folding mechanisms, crystallographic textures, grain boundary development and seismic properties of muscovite-quartz mylonites. The lattice preferred orientation data of the muscovite-quartz mylonites from the Saas Fee region (Western Internal Alps) was obtained using the technique of electron backscattered diffraction (EBSD) in a scanning electron microscope. The samples have been collected around a fold whose hinge line is parallel to the local stretching lineation. Such situation is very common within high strain zones, but the presence of these structures can refute simple folding mechanisms theories. The crystallographic fabric data were used to understand the temporal and kinematic relationships between folding development and shear deformation responsible for the development of the associated stretching lineation. In the present case, the quartz lattice preferred orientation seems to be related to the active folding mechanisms that took place in parasitic folds of a larger structure with hinge line at high angle with to the main stretching lineation, simultaneously to the shear deformation event. The muscovite-quartz mylonites are intense dynamically recrystallized. Using the mathematical treatment of lattice preferred orientation data it was possible to calculate the pair angle/misorientation axis on each pair of crystals of these rocks, which allowed the determination of types and orientation of grain boundaries. In these muscovite-quartz mylonites, the grain boundaries included tilted ones, parallel to the prismatic {m} and basal (c) planes, as well as twisted boundaries, which can be related to the concurrent slip in both rhomb and prismatic forms in <a> slip direction, basal and prismatic in <a> or even in two rhombs {r e H} in <a> direction. Dauphiné twinning seems to be a special type of boundary which is related to the initial stages of grain boundary comminuition. The lattice preferred orientation of quartz and muscovite allowed calculations of the seismic properties of the muscovite-quartz mylonites. These rocks shows a relatively high anisotropy for both compressional and shear waves (AVp between 7 and 9 % and AVs between 6 and 10 %) and their magnitude vary with the modal proportion of muscovite. Cristallographic fabric development has the effect of scattering and attenuating single crystal seismic properties. The muscovite crystallographic fabric has an important effect on the directional properties of maximum and minimum propagation velocities in relation to the structures of the reference frame. Besides, it seems that the presence of folds can affect in the propagation directions of P and slow S waves. From simulations of the seismic properties with different modal quartz and muscovite content, it was observed that the increase of the later and decrease of the former causes an increase of P wave velocities and both P and S anisotropies, but also produces a decrease of both shear waves velocities. Increasing mica contents provoke an increment of densities and of Poisson’s ratio. The reflectivity coefficient along an interface between quartz and muscovite bearing rocks is relatively high, of the order of 0,06 for P waves and 0,05 for S waves, indicating that these types of surfaces are good seismic reflectors. The results of the work demonstrate the usefulness of microstructural and lattice preferred orientation analysis in the study of high strain rocks, as well as their important control on the anisotropic seismic properties of these rocks.
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Rochas dioríticas do platô da Ramada (RS) e sua relação com o magmatismo alcalino da Formação Acampamento Velho (Neoproterozóico do Escudo Sul-rio-grandense)

Matté, Vinicius January 2011 (has links)
O Platô da Ramada é uma feição geomorfológica localizada na região de Vila Nova do Sul, porção oeste do Escudo Sul-rio-grandense e é constituído por rochas vulcânicas do Neoproterozóico pertencentes à Bacia do Camaquã. Na porção basal do platô aflora um pequeno volume de rochas vulcânicas de afinidade shoshonítica correlacionadas a Formação Hilário (cerca de 592 Ma). Esta unidade é sucedida por um expressivo vulcanismo de afinidade moderadamente alcalina sódica, com amplo predomínio dos termos ácidos, vinculados a Formação Acampamento Velho que corresponde a porção extrusiva do magmatismo alcalino (570-550 Ma) vinculado aos estágios pós-colisionais do Ciclo Brasiliano-Panafricano no Escudo Sul-Rio-Grandense. Estudos realizados na porção sul do Platô da Ramada permitiram a caracterização de um corpo hipabissal diorítico, intrusivo em rochas piroclásticas da Formação Acampamento Velho. A intrusão diorítica possui uma forma elíptica com dimensões em torno de 5 km E-W x 2 km N-S e apresenta uma variação petrográfica desde termos dioríticos até quartzo-monzoníticos. As bordas do corpo intrusivo são caracterizadas por textura porfirítica, com fenocristais de plagioclásio envoltos por uma matriz afanítica e a textura equigranular média predomina na parte central do corpo, onde é comum a presença de textura micrográfica e feições de zonações e reabsorções no plagioclásio. As rochas dioríticas são moderadamente alcalinas e saturadas em sílica e vinculadas a série sódica no diagrama sliding normalization, com caráter metaluminoso a peralcalino. Os padrões observados para os ETR, LILs HFSE e os altos teores de Zr e, subordinadamente, Nb, Y e Ga são típicos de fontes mantélicas modificadas e característicos de magmatismo de afinidade alcalina. A geoquímica dos elementos maiores, traços e ETR das rochas dioríticas do Platô da Ramada permitiu correlacioná-las ao magmatismo da Formação Acampamento Velho nesta região, principalmente aos termos básico-ácidos alto Ti. As composições obtidas preenchem a lacuna entre os pólos básico e ácido da Formação Acampamento Velho, porém não foram identificados andesitos nesta formação. A evolução do magmatismo alcalino da Formação Acampamento Velho nesta região pode ser explicada, principalmente, por processos de cristalização fracionada que podem ter envolvido três estágios principais, como testados através de modelamentos petrogenéticos. No entanto, face ao grande volume de rochas riolíticas alta-sílica e a complexidade que envolve a geração e a evolução destes líquidos, é forte a possibilidade de que tenham ocorrido processos de cristalização fracionada associados possivelmente a mecanismos de assimilação crustal. A identificação e caracterização de rochas intermediárias relacionadas à Formação Acampamento Velho no Platô da Ramada indica, portanto, que o magmatismo evoluiu desde composições básicas até ácidas. Entretanto, a bimodalidade do vulcanismo permanece devida a ausência de lavas andesítícas, o que pode ser atribuída a uma “barreira de densidade” gerada pela diferenciação dos líquidos básicos para intermediários enriquecidos em FeO, que, por esta razão, estacionariam nos níveis crustais rasos. / The Ramada Plateau is a geomorphological feature located in the region of Vila Nova do Sul, western portion of the Sul-Rio-Grandense shield and consists of Neoproterozoic volcanic rocks belonging to Camaquã Basin. In the basal portion of the Plateau outcrops a small volume of volcanic rocks of shoshonitic affinity correlated with Hilário Formation (about 592 Ma). This unit is succeeded by a significant volcanism with sodic alkaline moderately affinity, with a wide prevalence of acid terms, linked to Acampamento Velho Formation, corresponding to extrusive portion of the alkaline magmatism (570-550 Ma) linked to post-collisional stages of the Brasiliano-Pan African cycle of Sul-Rio-Grandense shield. Studies conducted in the southern portion of the Ramada Plateau led to the characterization of a dioritic hipabissal body intrusive in pyroclastic rocks of the Acampamento Velho Formation. The dioritic intrusion has an elliptical shape with dimensions of around 5 km E-W x 2 km N-S and shows a petrographic variation from dioritic to quartz-monzonitic terms. The edges of the intrusive body are characterized by porphyritic texture with phenocrysts of plagioclase surrounded by a matrix aphanitic and the equigranular texture predominates in the central part of the body, where it is common to have micrographic texture and features of zoning and reabsorption in plagioclase. The dioritic rocks are moderately alkaline and silica-saturated and linked to sodic series in the sliding normalization diagram with metaluminous to peralkaline character. The patterns observed for the REE, HFSE LILS and high Zr and subordinate, Nb, Y and Ga are typical of modified mantle sources and characteristic of magmatism alkaline affinity. The geochemistry of major, trace and REE of dioritic rocks of the Ramada Plateau allowed to correlating them to the Acampamento Velho Formation magmatism in this region, particularly with the high-Ti basic-acids terms. The compositions obtained occupy the gap between basic and acid terms of the Acampamento Velho Formation, but andesites were not identified in this formation. The development of alkaline magmatism of the Acampamento Velho Formation in this region can be explained mainly by fractional crystallization processes that may have involved three main stages, as tested through petrogenesis models. However, given the huge volume of high-silica rhyolitic rocks and complexity involved in the generation and evolution of these fluids, there is a strong possibility that occurred fractional crystallization processes possibly associated with mechanisms of crustal assimilation. The identification and characterization of the intermediate rocks related to Acampamento Velho Formation in the Ramada Plateau thus indicates that the magmatism evolved from basic to acidic compositions. However, the bimodal volcanism remains due to the absence of andesitic lavas, which can be attributed to a "density barrier" created by the differentiation of basic to intermediate liquids enriched in FeO, which, therefore, parked in shallow crustal levels.
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Metalogênese do depósito de Cu Cerro dos Martins, RS.

Toniolo, João Angelo January 2004 (has links)
Este trabalho revisa a geologia e apresenta dados inéditos do Depósito de Cobre Cerro dos Martins (DCM), incluindo geocronologia Pb-Pb em zircão, inclusões fluidas, isótopos estáveis (C, O e S), composição isotópica do Sr e geoquímica de elementos maiores e traços das rochas vulcânicas encaixantes. O depósito está hospedado na seqüência vulcano-sedimentar do Grupo Bom Jardim, da Bacia do Camaquã, do Neoproterozóico do Escudo Sul Rio-grandense, e possui reservas calculadas de 1.450.000 t, com teor médio de 0,83% Cu. O depósito consiste de um conjunto de veios sulfetados que preenchem fraturas de direção N40º-60ºW em rochas andesíticas e sedimentares clásticas, com disseminações confinadas em níveis de siltito, arenito, andesito e conglomerado, da Formação Hilário do Grupo Bom Jardim. Os minerais do minério filoneano são a calcosina e bornita com calcopirita, pirita, galena e esfalerita subordinadas. Digenita, covelita, malaquita cuprita e azurita ocorrem como minério secundário em ganga constituída de carbonatos, quartzo, minerais argilosos, barita e rara hematita. A composição química das vulcânicas (elementos maiores e traços, incluindo ETR) indicam uma afinidade alcalina para o vulcanismo relacionado à Formação Hilário na região do Cerro dos Martins. Um corpo de quartzo-diorito, intrusivo nas rochas vulcânicas e sedimentares, mostrou idade de 550 ±5 Ma (Pb-Pb em zircões) indicando um valor mínimo para a geração do minério do DCM. Esta idade confirma a posição estratigráfica desta rocha na Formação Acampamento Velho e também fornece uma idade mínima para a deposição da seqüência vulcano-sedimentar encaixante do DCM. Os sulfetos do DCM mostram δS34 CDT com valores relativamente homogêneos entre - 6.2 e + 0.9‰ (n= 7). O valor de δS34 CDT da calcopirita, levemente positivo (+0.9‰), indica uma origem magmática para o S, mas os valores negativos encontrados nestes sulfetos, poderiam indicar o envolvimento de outras fontes com enxofre reduzido. Entretanto, a presença de hematita nas paragêneses minerais indica que o minério foi formado sob condições oxidantes, modificando a composição isotópica original do enxofre magmático (δS34 CDT ~ 0‰) para valores negativos. As baritas analisadas apresentam valores com δS34 CDT entre +9.25 e +10.65‰ (n=4) indicando deposição em condições oxidantes, originadas pela mistura de um fluido magmático-hidrotermal com água meteórica. A composição isotópica do C das calcitas do DCM varia com δC13 PDB entre - 1,90 a -4,45‰, interpretada como resultante da mistura entre carbono de fonte magmática com mármores do embasamento. Inclusões fluidas em quartzo do minério indicam temperaturas de deposição entre 157 e 273 °C com mediana de 215 °C (n = 45). A composição isotópica do oxigênio da água em equilibrio com a calcita do fluido hidrotermal (T= 215 °C) mostra valores de δ O18 SMOW entre 3 e 14, indicando H2O de origem magmática, com contribuição de água meteórica. A razão Sr87/Sr86 das mesmas calcitas mostram valores entre 0,7068 – 0,7087, de crosta superior. Rochas plutônicas e vulcânicas do escudo com idades próximas de 550 Ma possuem razões iniciais Sr87/Sr86 entre 0,704 – 0,710, compatíveis com aquelas encontradas nas calcitas da mineralização. Os fluidos hidrotermais do magmatismo shoshonítico-alcalino com idade de 595 Ma e Sr87/Sr86 entre 0,7041 a 0,7053, também são candidatos a fonte do Sr dos carbonatos hidrotermais, mas necessitariam de um componente mais radiogênico. Assim, a fonte de C-O e Sr das calcitas do minério pode ter sido originada diretamente de um fluido magmático-hidrotermal ou de uma mistura entre este fluido e mármores do embasamento. Portanto, o depósito Cerro dos Martins é interpretado como de origem magmática-hidrotermal, relacionado ao evento magmático alcalinoshoshonítico, pós-colisional da Orogênese Dom Feliciano, com idade entre 595-550 Ma. Novos modelos exploratórios para depósitos de cobre no Escudo do Rio Grande do Sul devem considerar o magmatismo alcalino na gênese dos depósitos.
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Caracterização dos tabuleiros pré-litorâneos do Estado do Ceará

Bezerra, Luiz José Cruz January 2009 (has links)
BEZERRA, L. J. C. Caracterização dos tabuleiros pré-litorâneos do Estado do Ceará. 2009. 132 f. : Dissertação (mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009. / Submitted by Nadsa Cid (nadsa@ufc.br) on 2015-04-17T15:13:29Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_ljcbezerra.pdf: 4586799 bytes, checksum: 35a4a69901c36db908f93d18dbd3a768 (MD5) / Approved for entry into archive by Nadsa Cid(nadsa@ufc.br) on 2015-04-17T15:13:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_ljcbezerra.pdf: 4586799 bytes, checksum: 35a4a69901c36db908f93d18dbd3a768 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T15:13:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_ljcbezerra.pdf: 4586799 bytes, checksum: 35a4a69901c36db908f93d18dbd3a768 (MD5) Previous issue date: 2009
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Distribuição e partição geoquímica de metais traço na Costa Norte de Fortaleza, Ce / Distribution and partition geochemistry of trace metals in the North Coast of Fortaleza, Ce

Maia, Saulo Robério Rodrigues January 2004 (has links)
MAIA, Saulo Robério Rodrigues. Distribuição e partição geoquímica de metais traço na Costa Norte de Fortaleza, Ce. Fortaleza, 2004. 105 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2004. / Submitted by Debora Oliveira (deby_borboletinha@hotmail.com) on 2012-01-26T13:45:54Z No. of bitstreams: 1 2004_dis_srrmaia.pdf: 3696899 bytes, checksum: d1dc49a347886d6f233fef9d08fd9df3 (MD5) / Approved for entry into archive by Debora Oliveira(deby_borboletinha@hotmail.com) on 2012-01-26T14:07:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2004_dis_srrmaia.pdf: 3696899 bytes, checksum: d1dc49a347886d6f233fef9d08fd9df3 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-26T14:07:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2004_dis_srrmaia.pdf: 3696899 bytes, checksum: d1dc49a347886d6f233fef9d08fd9df3 (MD5) Previous issue date: 2004 / The coastal zone of Ceará State corresponds to only 14.38% of the State’s territory but harbors about 48.9% of its total population. The Metropolitan Region of Fortaleza (RMF), the State’s Capital population density at the coastal zone reaches 598 inhab/km2, and 6.814 inhab/km2 when only the city of Fortaleza itself is considered. During the 1970’s, Fortaleza witnessed an accelerated and unplanned urban growth along its coastal zone including engineering works, which affected the coastline itself, including the Fortaleza Harbor and may have increased pollutants emissions to the coastal region. Therefore, this study aims to evaluate the influence of these antropogenic developments on the emissions of trace metals and their distribution and geochemical partitioning in bottom sediments collected along the RMF coastal region. In two field campaigns, in the rain and dry season, the concentrations of Hg, Cu, Cd, Pb, Zn, Fe and Al, were measured in bottom sediments of the coastal zone. There was no significant difference between the two campaigns for all trace metals, except for Fe. Measured concentrations varied between 0.72 to 17.54 ng.g-1 for Hg; 0.32 to 4.64 μg.g-1 for Cu; 0.13 to 0.77 μg.g-1 for Cd; 3.29 to 13.00 μg.g-1 for Pb; 1.81 to 18.64 μg.g-1 for Zn; 0.78 to 9.12 mg.g-1 for Al, 0.76 to 9.27 mg.g-1 (rain season) and 1.28 to 13.92 mg.g-1 (dry season) for Fe. All trace metals concentrations presented significant positive correlation with the major geochemical carries analyzed, i.e. organic matter content, Aluminum and Iron, except for carbonates, carbonates are not efficient carriers of metals in these metals. Although the oceanic water mass acts as a large diluter of contaminants, areas of higher trace metal concentrations were observed close to the shoreline, at the area of influence of the Fortaleza Harbor and near the outlet of a submarine wastewater outfall. Concentrations decrease in an E-W direction following the littoral drift. The submarine wastewater outfall of Fortaleza showed an important point source of Hg, Cu, Zn, Cd and Pb. Although absolute concentrations of these trace metals were, in general, low. The higher concentrations along the shoreline suggest that urban runoff is also a significant source of trace metals, in particular of Cd and Pb. The spatial distribution of trace metals concentrations showed two important factors determining the behavior of trace metals in the bottom sediments of the RMF. The first factor is related to the concentrations of the geochemical carriers, which influence the behavior of Cu, Pb and Zn. The second factor is the proximity and/or the intensity of area sources and dominated the behavior of Hg and Cd. / No Ceará a zona costeira representa apenas 14,38% do território estadual, mas possui 48,9% da população do estado (IBGE, 2002. Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) a densidade demográfica da Zona Costeira Cearense (ZCC) aumenta para 598,00 hab/km2, atingindo valores ainda maiores quando focada a cidade de Fortaleza (6.814 hab/km2). Na década de 70, Fortaleza teve um salto de crescimento urbano, desordenado, na sua área costeira, com uma séria de construções que afetaram de maneira direta a sua linha de costa, tais como o antigo e atual porto de Fortaleza. Assim, este estudo teve por objetivo avaliar a influência das atividades antrópicas sobre a emissão de metais e sobre a distribuição e partição geoquímica destes metais contidos nos sedimentos da região costeira da RMF. Analisados os teores de Hg, Cu, Cd, Pb, Zn, Al e Fe, nos sedimentos costeiros coletados em duas campanhas, nos períodos de chuva e seca, não foi encontrada diferença estatística entre resultados obtidos relativos às diferentes campanhas, exceto para o Fe. Os teores médios obtidos foram: 0,72 a 17,54 ng.g-1 de Hg, 0,32 a 4,64 μg.g-1 de Cu, 0,13 a 0,77 μg.g-1 de Cd, 3,29 a 13,00 μg.g-1 de Pb, 1,81 a 18,64 μg.g-1 de Zn, 0,78 a 9,12 mg.g-1 de Al, 0,76 a 9,27 mg.g-1 (Período chuvoso) e 1,28 a 13,92 mg.g-1 (Período de seca) de Fe. Todos os metais apresentaram correlações significativas com os principais carreadores geoquímicos, isto é com a matéria orgânica, o alumínio e o ferro, menos com os carbonatos, mostrando que este substrato não é um retentor geoquímico eficaz de metais. Apesar do oceano ser um bom diluidor de contaminantes foi verificado áreas de concentrações de metais próximas à linha de costa, à região do porto e à saída do Emissário Submarino de Fortaleza (ESF) se dispersando no sentido E-W da deriva litorânea. O ESF mostrou-se ser fonte pontual de mercúrio, cobre, zinco, cádmio e chumbo, entretanto o enriquecimento do sedimento por Hg, Cu e Zn ainda é de baixo grau. Também foi observado que o runoff urbano é importante emissor de Cd e Pb, tendo em vista as elevadas concentrações encontradas próximas à linha de costa. A distribuição dos metais mostrou que há dois importantes fatores determinantes do comportamento destes metais em sedimentos costeiros da RMF. O primeiro fator está relacionado aos carreadores geoquímicos que predominantemente influenciam o comportamento do cobre, do chumbo e do zinco. O segundo fator está relacionado à proximidade e/ou intensidade das áreas fontes e dominou o comportamento do Hg e do Cd.
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O Corpo várzea do macaco e as mineralizações de cromo, niquel e cobre, complexo máficoultramáfico jacurici, cráton são francisco, Bahia

Dias, João Rodrigo Vargas Pilla January 2014 (has links)
O Complexo Máfico-ultramáfico Jacurici, localizado na porção nordeste do cráton do São Francisco, consiste em vários corpos orientados N-S que hospedam o maior depósito de cromita do Brasil com mais de 40 Mt. Esses corpos estão segmentados espacialmente e podem representar uma única intrusão desmembrada tectonicamente, considerando que todos possuem uma espessa camada de cromitito maciço (de até 8 m). O corpo Várzea do Macaco está localizado na parte norte do complexo e também hospeda uma mineralização de Cu-Ni sulfetado. Este estudo descreve o corpo Várzea do Macaco e suas mineralizações e compara com os corpos mais ao sul (Ipueira-Medrado) onde uma evolução petrológica já foi estabelecida para o complexo. O corpo estudado esta invertido estratigraficamente e separado em 5 blocos, deslocados lateralmente por falhamentos tardios. É formado por dunito, lherzolito, piroxenito, olivina websterito, cromitito, gabronorito, com variadas intensidades de serpentinização e localmente está fortemente afetado por metamorfismo e metassomatismo. A mineralização sulfetada (Po±Pn±Cpy) está concentrada nas proximidades da camada de cromitito principal e ocorre de duas formas: uma primária magmática, com sulfetos intersticiais associados à olivina e piroxênio, variando de fino disseminado a grossos; ou como sulfetos remobilizados associados à zonas metassomáticas, onde vênulas e lentes de sulfetos interceptam a estratificação magmática e a foliação metamórfica. O intervalo onde sulfetos magmáticos e o minério de cromo ocorrem é caracterizado pela presença de anfibólio magmático, que possivelmente favoreceu o metamorfismo e as transformações metassomáticas posteriores que afetam mais intensamente este intervalo. Nas lentes de sulfetos remobilizados a calcopirita é levemente mais abundante, sugerindo um aumento na razão Cu/Ni. Comparado com Ipueira-Medrado, o Várzea do Macaco é significantemente enriquecido em clinopiroxênio, mas pode ser subdividido da mesma maneira. Possivelmente ambos os corpos fazem parte de um mesmo sistema intrusivo caracterizado por magmas primitivos com altos conteúdos de Mg e Ni. A contaminação crustal é considerada como gatilho para a mineralização de cromita. Por outro lado, na área de Várzea do Macaco o contaminante provavelmente foi diferente, o que permitiu a saturação de enxofre no corpo. / The Jacurici Mafic-ultramafic Complex, located in the northeastern portion of the São Francisco craton, consists of several N-S oriented layered bodies that host the largest chromite deposit in Brazil (more than 40 Mt). These bodies are spatially separated and could represent a single intrusion tectonically disrupted, considering all bodies host a very thick (up to 8m) chromitite. The Várzea do Macaco body is located in the northern part of the Complex and also host a Ni-Cu sulfide mineralization. This study describes the Várzea do Macaco body and its mineralization in order to compare with the southern intrusions (Ipueira-Medrado) where a petrological evolution was previous established for the complex. The studied body is stratigraphically inverted and disrupted in five blocks, laterally dislocated by late faults. It is constituted by dunite, lherzolite, olivine webesterite, chromitite and gabbronorite with variable amount of serpentinization and is locally highly affected by metamorphism and metasomatism. The sulfide ore (Po±Pnd±Cpy) is concentrated spatially close to the main chromitite layer and occurs in two distinct circunstances: one primary magmatic with interstitial sulfides occurring associated with olivine and pyroxene and varying from fine disseminated to coarse grained; and as a remobilized ore, with sulfides associated to the metasomatic zones where coarse grained sulfide patches occur associated to veinlets or lenses that crosscut the primary layering. The interval where magmatic sulfide and chromitite ores occur is characterized by the presence of magmatic amphibole which possible favored late metamorphism and metassomatism transformation that affect more intensively this interval than the rest of the body. In the remobilized sulfide lenses and patches, the amount of chalcopyrite is higher suggesting a possible increase in the Cu/Ni ratio. Comparing to Ipueira-Medrado, the Varzea do Macaco is significantly enriched in clinopyroxene, but can be subdivided in the same way of the former. Possibly, both bodies are part of a single intrusive system characterized by a primitive magma with high Mg and Ni contents. The chromite mineralization are considered to be triggered by crustal contamination. On the other hand, the contaminant were possible distinct at Varzea do Macaco area allowing sulfide saturation.
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Petrogênese e geocronologia das intrusões alcalinas de Morro Redondo, Mendanha e Morro de São João : caracterização do magmatismo alcalino do Estado do Rio de Janeiro e implicações geodinâmicas

MOTA, Carlos Eduardo Miranda January 2013 (has links)
Submitted by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2013-10-16T18:02:17Z No. of bitstreams: 1 Doutorado Carlos - Versão CPRM.pdf: 9411298 bytes, checksum: a988a88ea2577868aab5d822e722f9f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-16T18:02:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Doutorado Carlos - Versão CPRM.pdf: 9411298 bytes, checksum: a988a88ea2577868aab5d822e722f9f8 (MD5) / Os modelos para a formação de plútons alcalinos da Província Alcalina do Sudeste Brasileiro ou Alinhamento Poços de Caldas-Cabo Frio associam a gênese destas rochas a grandes reativações ou a passagem de uma pluma mantélica, registrada pelo traço de um hot spot. O objetivo desta tese é, apresentar novos dados e interpretações para contribuir com a melhor elucidação e discussão destes modelos. Os estudos incluem mapeamento, petrografia, litogeoquímica, geoquímica isotópica de Sr, Nd e Pb e datação 40Ar/39Ar. As intrusões selecionadas correspondem ao Morro Redondo, Mendanha e Morro de São João, no Rio de Janeiro, localizados em posições distintas no alinhamento Poços de Caldas-Cabo Frio. A intrusão alcalina do Morro Redondo é composta majoritariamente de nefelina sienitos e sienitos com nefelina, com rara ocorrência de rochas máficas e é caracterizada por uma suíte alcalina sódica insaturada em sílica, de caráter metaluminosa a peralcalina. Esta intrusão foi datada em aproximadamente 74 Ma (idade-platô 40Ar/39Ar). A intrusão alcalina do Mendanha é composta por diversos tipos de rochas sieníticas, além de brechas e estruturas subvulcânicas, como rochas piroclásticas e diques e caracteriza-se por ser uma suíte alcalina sódica saturada em sílica, de caráter metaluminosa, diferente do que ocorre no Marapicu, este subsaturado em sílica. Esta intrusão apresentou duas idades-platô 40Ar/39Ar distintas de magmatismo: 64 Ma para as rochas do Mendanha e 54 Ma em dique de lamprófiro, registrando magmatismo policíclico. O Morro do Marapicu foi datado em aproximadamente 80 Ma. Já a intrusão alcalina do Morro de São João possui uma ampla variedade de litotipos saturados a subsaturados em sílica, tais como sienitos, álcali-sienitos e monzossienitos (alguns portadores de pseudoleucita), com variedades melanocráticas, tais como malignitos e fergustios. Estas rochas definem suas distintas suítes alcalinas subsaturadas em sílica: Uma de composição sódica e outra potássica. Há também uma suíte alcalina saturada em sílica, definida por gabros alcalinos e shonkinitos. A petrogênese destas intrusões corresponde ao modelo de cristalização fracionada, com assimilação de rochas encaixantes (AFC) como indicado pela alta variabilidade de razões isotópicas de estrôncio. No Morro de São João é sugerido o modelo de mistura magmática. Estas intrusões foram geradas a partir de magmas mantélicos enriquecidos, possivelmente associados à antiga zona de subducção relacionada ao orógeno Ribeira. Em razão das novas idades obtidas, o modelo de hot spot proposto fica prejudicado, visto que o Marapicu é de idade mais antiga das intrusões analisadas, o que era esperado para o Morro Redondo. Alguns modelos projetam plumas mantélicas com aproximadamente 1000 km de diâmetro, o que poderia explicar o Mendanha ser contemporâneo ao Morro de São João. As assinaturas isotópicas obtidas para as intrusões não se associam à assinatura isotópica de Trindade e, caso o modelo de plumas mantélicas seja o correto, a pluma que teria maior semelhança de assinatura isotópica é a pluma de Tristão da Cunha.
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Os complexos máficos-ultamáficos (Fe-Ti-V-Cu-Cr) de Floresta e Bodocó na porção ocidental da província Borborema e suas implicações geodinâmicas para a evolução da parte oeste da zona transversal

LAGES, Geysson de Almeida January 2014 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2015-03-03T19:23:06Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_Geysson Lages_UnB_2014_CPRM.pdf: 5971779 bytes, checksum: a4457e912d0498e9914f60a93169cdbb (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2015-07-06T12:18:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_Geysson Lages_UnB_2014_CPRM.pdf: 5971779 bytes, checksum: a4457e912d0498e9914f60a93169cdbb (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2015-07-06T12:18:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_Geysson Lages_UnB_2014_CPRM.pdf: 5971779 bytes, checksum: a4457e912d0498e9914f60a93169cdbb (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-06T12:34:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_Geysson Lages_UnB_2014_CPRM.pdf: 5971779 bytes, checksum: a4457e912d0498e9914f60a93169cdbb (MD5) Previous issue date: 2014-11-25
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Petrografia e geoquímica das formações ferríferas bandadas do complexo arqueano granjeiro (2,54 Ga), NE do Brasil: implicações tectônicas e paleoambientais

PITARELLO, Michele Zorzetti January 2015 (has links)
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Geodynamic evolution of the Southern Brasilia orogen, SE Brazil: new petrochronological insights from UHT and HP metamorphic rocks

TEDESCHI, Mahyra 12 January 2018 (has links)
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