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Quem somos nós, descendentes? Da história à socialização na constituição de identidades teuto-brasileiras / Who are we, the descendents? From history to socialization in the establishment of the German-Brazilian identitiesPortugueis, Diane 12 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This paper addresses the establishment of the identities of German descendents in
Brazil, specifically in the Southern and Southeastern regions. The relevance of this
study arose from the vast influence of German descendents in Brazil, which is more
visible in the cultural and economic dimensions of the country.
It was noticed that there was a lack of studies addressing this population, both in terms
of identity and cultural studies, as well as those related to social psychology in relation
to their socialization in the globalized world.
The method used was Oral History, namely life stories. The analysis of 6 stories made it
possible for us to note the differences between two groups: descendents 20 to 30 years
of age and those who are older, aged 50 to 60 years old. For the younger population, we
pointed out to the recovery of their supposed identity in connection to identity policies
mediated by the Germanness, and that was more evident for those who had not lived
in Germany.
For the older descendents, we noted a close connection with cultural hybridism (H.
BHABHA, 2001), which was understood as the search to complement elements of both
cultures (Brazil and Germany), and which added to the critical ownership that they
make of traditions, as well as their own reinvention in the place where they live to the
point that political identities are biasedly revealed / A pesquisa discorre sobre a constituição identitária de descendentes alemães no Brasil,
especificamente nas regiões Sul e Sudeste. A relevância deste estudo decorre da
abrangência da influência dos descendentes alemães no Brasil, mais visível nas
dimensões cultural e econômica do país. Constatou-se a escassez de estudos que
contemplem esta população tanto na ótica da identidade e dos estudos culturais, quanto
nos estudos em Psicologia Social, sobre sua socialização no mundo globalizado. O
método utilizado foi a História Oral, na modalidade de Histórias de Vida, sendo que as
análises de seis relatos permitiram que se constatassem diferenciações entre dois grupos
distintos: os descendentes entre 20 e 30 anos e os descendentes mais velhos, entre 50 e
60 anos. Para os jovens, apontou-se a busca pela reposição da identidade pressuposta,
vinculada às políticas de identidade mediadas pelo Deutschtum, o que ficou mais
evidente naqueles que não viveram na Alemanha. Nos descendentes mais velhos,
observou-se aproximação com o hibridismo cultural (H. BHABHA, 2001), entendido
como busca pela complementaridade de elementos de ambas as culturas (Brasil e
Alemanha) que conflui com a apropriação crítica que fazem das tradições, bem como
com a reinvenção de si no local onde vivem a ponto de tendencialmente se revelarem
identidades políticas
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