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Suposto feromônio dos órgãos da nadadeira causal de machos de Glandulocaudini : comunicação química? Atração sexual, agressão e reconhecimento coespecífico?

Fukakusa, Clayton Kunio January 2014 (has links)
Todas as espécies da tribo Glandulocaudini possuem tecido hipertrofiado de células “club” na nadadeira caudal (órgão caudal). Pelo fato desta estrutura estar presente somente em machos maduros, formulou-se a hipótese que estas células secretem um tipo de feromônio relacionado à reprodução. Em Mimagoniates inequalis, testamos as hipóteses de: (i) órgão caudal tem função secretora; (ii) os peixes percebem as substâncias químicas do órgão caudal; (iii) as células “club” da pele e do órgão caudal produzem/contêm substâncias diferentes; (iv) as fêmeas são atraídas por substâncias químicas do órgão caudal; (v) as fêmeas tem preferência por substâncias químicas secretadas na água pelo órgão caudal; (vi) as fêmeas tem preferência pelo estímulo químico-visual de machos com órgão caudal; (vii) as substâncias químicas do órgão caudal aumentam a afinidade/receptividade da fêmea à corte; (viii) as substâncias químicas do órgão caudal aumentam a agressividade dos machos nas disputas; (ix) o macho pode discriminar/reconhecer o estímulo químico do órgão caudal de machos famíliares e não familiares. As fêmeas Mimagoniates inequalis foram atraidas pelo extrato das células “club” do órgão caudal e possuem preferência pela água em que machos foram aclimatados individualmente (água condicionada) somente quando não há o estímulo visual de machos. Entretanto, os estímulos químicos do órgão caudal reduziram o número de corte de casais e aumentaram o número de comportamento agonístico. Na disputa entre machos, por outro lado, as substâncias químicas do órgão caudal de machos familiares não aumentaram a agressividade, mas os machos submissos tiveram menor tempo de atividade com estímulo químico de machos familiares do que com estímulo químico de machos não familiares. O comportamento de casais não diferiu entre o extrato de órgão caudal e da água condicionada, e diferiu entre o extrato das células “club” da pele e do órgão caudal. Esses dados suportam a hipótese de machos e fêmeas perceberem o estímulo químico do órgão caudal, desta estrutura ser secretora e especializada na comunicação química e de diferença nas substâncias químicas das células “club” da pele e do órgão caudal.
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Suposto feromônio dos órgãos da nadadeira causal de machos de Glandulocaudini : comunicação química? Atração sexual, agressão e reconhecimento coespecífico?

Fukakusa, Clayton Kunio January 2014 (has links)
Todas as espécies da tribo Glandulocaudini possuem tecido hipertrofiado de células “club” na nadadeira caudal (órgão caudal). Pelo fato desta estrutura estar presente somente em machos maduros, formulou-se a hipótese que estas células secretem um tipo de feromônio relacionado à reprodução. Em Mimagoniates inequalis, testamos as hipóteses de: (i) órgão caudal tem função secretora; (ii) os peixes percebem as substâncias químicas do órgão caudal; (iii) as células “club” da pele e do órgão caudal produzem/contêm substâncias diferentes; (iv) as fêmeas são atraídas por substâncias químicas do órgão caudal; (v) as fêmeas tem preferência por substâncias químicas secretadas na água pelo órgão caudal; (vi) as fêmeas tem preferência pelo estímulo químico-visual de machos com órgão caudal; (vii) as substâncias químicas do órgão caudal aumentam a afinidade/receptividade da fêmea à corte; (viii) as substâncias químicas do órgão caudal aumentam a agressividade dos machos nas disputas; (ix) o macho pode discriminar/reconhecer o estímulo químico do órgão caudal de machos famíliares e não familiares. As fêmeas Mimagoniates inequalis foram atraidas pelo extrato das células “club” do órgão caudal e possuem preferência pela água em que machos foram aclimatados individualmente (água condicionada) somente quando não há o estímulo visual de machos. Entretanto, os estímulos químicos do órgão caudal reduziram o número de corte de casais e aumentaram o número de comportamento agonístico. Na disputa entre machos, por outro lado, as substâncias químicas do órgão caudal de machos familiares não aumentaram a agressividade, mas os machos submissos tiveram menor tempo de atividade com estímulo químico de machos familiares do que com estímulo químico de machos não familiares. O comportamento de casais não diferiu entre o extrato de órgão caudal e da água condicionada, e diferiu entre o extrato das células “club” da pele e do órgão caudal. Esses dados suportam a hipótese de machos e fêmeas perceberem o estímulo químico do órgão caudal, desta estrutura ser secretora e especializada na comunicação química e de diferença nas substâncias químicas das células “club” da pele e do órgão caudal.
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Suposto feromônio dos órgãos da nadadeira causal de machos de Glandulocaudini : comunicação química? Atração sexual, agressão e reconhecimento coespecífico?

Fukakusa, Clayton Kunio January 2014 (has links)
Todas as espécies da tribo Glandulocaudini possuem tecido hipertrofiado de células “club” na nadadeira caudal (órgão caudal). Pelo fato desta estrutura estar presente somente em machos maduros, formulou-se a hipótese que estas células secretem um tipo de feromônio relacionado à reprodução. Em Mimagoniates inequalis, testamos as hipóteses de: (i) órgão caudal tem função secretora; (ii) os peixes percebem as substâncias químicas do órgão caudal; (iii) as células “club” da pele e do órgão caudal produzem/contêm substâncias diferentes; (iv) as fêmeas são atraídas por substâncias químicas do órgão caudal; (v) as fêmeas tem preferência por substâncias químicas secretadas na água pelo órgão caudal; (vi) as fêmeas tem preferência pelo estímulo químico-visual de machos com órgão caudal; (vii) as substâncias químicas do órgão caudal aumentam a afinidade/receptividade da fêmea à corte; (viii) as substâncias químicas do órgão caudal aumentam a agressividade dos machos nas disputas; (ix) o macho pode discriminar/reconhecer o estímulo químico do órgão caudal de machos famíliares e não familiares. As fêmeas Mimagoniates inequalis foram atraidas pelo extrato das células “club” do órgão caudal e possuem preferência pela água em que machos foram aclimatados individualmente (água condicionada) somente quando não há o estímulo visual de machos. Entretanto, os estímulos químicos do órgão caudal reduziram o número de corte de casais e aumentaram o número de comportamento agonístico. Na disputa entre machos, por outro lado, as substâncias químicas do órgão caudal de machos familiares não aumentaram a agressividade, mas os machos submissos tiveram menor tempo de atividade com estímulo químico de machos familiares do que com estímulo químico de machos não familiares. O comportamento de casais não diferiu entre o extrato de órgão caudal e da água condicionada, e diferiu entre o extrato das células “club” da pele e do órgão caudal. Esses dados suportam a hipótese de machos e fêmeas perceberem o estímulo químico do órgão caudal, desta estrutura ser secretora e especializada na comunicação química e de diferença nas substâncias químicas das células “club” da pele e do órgão caudal.
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Revisión sistemática del género <i>Gephyrocharax</i> Eigenmann, 1912 (Characiformes: Characidae: Stevardiinae)

Vanegas Ríos, James Anyelo 19 December 2014 (has links)
El género carácido Gephyrocharax alberga 13 especies válidas que se distribuyen en diferentes ríos y quebradas dentro de las cuencas cis y transandinas en la América neotropical. La taxonomía de Gephyrocharax no ha sido revisada en más de 50 años, y por tal motivo, las descripciones de sus especies son insuficientes, la mayoría carecen de diagnosis y otras están basadas en una muy pequeña muestra de especímenes. La hipótesis filogenética disponible más relevante sobre las relaciones intergenéricas de Gephyrocharax es la filogenia morfológica de Weitzman & Menezes (1998), en el cual la tribu Stevardiini fue propuesta con este género como grupo hermano de un clado compuesto por Corynopoma y Pterobrycon. En la presente investigación, se estudió la taxonomía y la filogenia de las especies de Gephyrocharax basadas en un amplio número de características anatómicas dentro del contexto de la filogenia de la familia Characidae y la subfamilia Stevardiinae. Especímenes tipos y no tipos fueron examinados para la revisión sistemática y ejemplares adicionales fueron preparados para observar huesos, cartílagos y músculos. Se tomó como punto de partida la última matriz de datos publicada para Stevardiinae, con la cual se elaboró una matriz de 218 taxones terminales y 542 caracteres, en su gran mayoría morfológicos. Esta matriz fue analizada bajo pesos iguales y pesos implicados extendidos por medio de búsquedas heurísticas. Se calculó el árbol de consenso estricto de cada esquema de pesado para discutir la filogenia de Gephyrocharax y sus géneros relacionados. El árbol de consenso bajo pesos implicados extendidos, que fue obtenido de un intervalo estable con 21 concavidades (K) exploradas, fue tomado como la hipótesis filogenética final. Los procedimientos filogenéticos fueron realizados con TNT 1.1. La revisión taxonómica está basada en caracteres de la morfología externa, coloración, datos morfométricos, merísticos, osteológicos y miológicos. Los datos morfométricos y merísticos fueron analizados a través de varios procedimientos estadísticos implementados en PAST 2.17 y SigmaPlot 10.10. Se obtuvo un árbol de consenso estricto bajo pesos implicados extendidos a partir de un intervalo estable entre las 6a y 13a concavidades (K = 8,85-17,18). Los resultados de pesos iguales y pesos implicados extendidos mostraron grandes similitudes en la composición genérica de cuatro clados importantes: 1) el clado Stevardiinae (pesos iguales: nodo 261; pesos implicados extendidos = nodo 293); 2) el clado Pterobrycon + Corynopoma + Gephyrocharax (pesos iguales: nodo 354; pesos implicados extendidos = nodo 416); 3) el clado Corynopoma + Gephyrocharax (pesos iguales: nodo 353; pesos implicados extendidos = nodo 415); y 4) el clado Gephyrocharax (pesos iguales: nodo 377; pesos implicados extendidos = nodo 423). Se define a Gephyrocharax con base en cinco sinapomorfías. Se reconocen once especies válidas en Gephyrocharax y se presenta una clave taxonómica para identificarlas. El estudio filogenético aquí presentado es el más extenso que se conoce para Stevardiinae en cuanto a la cantidad de caracteres y taxones terminales analizados y también constituye la primera filogenia interespecífica para otros géneros relacionados como Chrysobrycon y Diapoma.
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Análise comparada de caracteres reprodutivos em três linhagens de Characidae (Teleostei : Ostariophysi) com inseminação

Azevedo, Marco Aurélio January 2004 (has links)
As espécies de peixes de água doce neotropicais constituem um dos agrupamentos mais diversos do planeta, tanto em termos de riqueza de espécies como em relação à diversidade de formas, comportamentos e modos de vida. A reprodução é um dos aspectos mais interessantes e importantes desta plasticidade, podendo-se encontrar praticamente todos os mecanismos de reprodução sexuada entre as espécies de peixes. Apesar da importância do conhecimento sobre a reprodução dos peixes, relativamente poucos estudos tratam deste tema, sobretudo se considerado o número de espécies descritas para o Neotrópico. Há poucos anos, a maioria dos trabalhos sobre reprodução de peixes contemplavam as espécies de maior porte, de interesse comercial. Nos últimos anos, vem aumentando o volume de informações disponíveis acerca das características reprodutivas de espécies de menor porte, sobretudo aquelas da família Characidae, a mais numerosa entre os Characiformes neotropicais. Embora represente um importante avanço, o conhecimento da biologia reprodutiva das espécies de água doce de grande ou pequeno porte é ainda incipiente. Além disso, muitos trabalhos deixam de abordar vários aspectos da reprodução das espécies estudadas, dificultando a análise comparada do conjunto de dados disponíveis, bem como o estabelecimento de padrões reprodutivos para a ictiofauna do Neotrópico. Este trabalho visa contribuir para o conhecimento da biologia reprodutiva de espécies de peixes de água doce da família Characidae, oferecendo novas informações sobre diversos aspectos da reprodução de três espécies que apresentam uma estratégia reprodutiva peculiar, a inseminação, pertencentes a três linhagens diferentes de caracídeos.O trabalho objetiva ainda analizar estes dados, juntamente com os disponíveis na literatura, dentro do contexto da filogenia e da biologia comparada, procurando compreender melhor os padrões e processos envolvidos nos aspectos reprodutivos destas espécies. O primeiro trabalho apresentado (“Evolução, comportamento, história de vida e filogenia: um estudo de caso em peixes caracídeos com inseminação”) discute a influência das relações genealógicas e filéticas na reprodução e no comportamento, e o uso de caracteres reprodutivos e comportamentais como ferramentas em análises filogenéticas. No segundo trabalho (“Biologia reprodutiva de Diapoma terofali (Eigenmann, 1915) (Teleostei: Glandulocaudinae) do rio Ibicui da Faxina, sul do Brasil”), são apresentados diversos dados sobre reprodução e desenvolvimento de caracteres sexuais secundários de Diapoma terofali, da subfamília Glandulocaudinae. Da mesma forma, o terceiro trabalho (“Biologia reprodutiva de Macropsobrycon uruguayanae Eigenmann, 1915 (Characidae: Cheirodontinae: Compsurini) do rio Ibicui, Rio Grande do Sul, Brasil”) trata sobre os aspectos da reprodução e desenvolvimento de caracteres sexuais secundários em Macropsobrycon uruguayanae, um caracídeo inseminado pertencente subfamília Cheirodontinae. No quarto trabalho (“Ocorrência de inseminação e descrição da morfologia do testículo e ultraestrutura do espermatozóide de espécies de Hollandichthys (Eigenmann, 1909) (Ostariophysi: Characidae)”), é descrita a ocorrência de inseminação em espécies do gênero Hollandichthys, pertencente a uma terceira linhagem de Characidae com inseminação. Também são descritas as características morfológicas e da ultraestrutura dos espermatozóides destas espécies. Por fim, o quinto trabalho que compõe esta tese (“Características da reprodução de espécies de Characidae (Teleostei: Characiformes) e suas relações com o tamanho corporal e filogenia”), reúne as informações existentes na literatura sobre reprodução de espécies de Characidae e formula hipóteses sobre a existência de alguns padrões reprodutivos em Characidae e sobre suas possíveis explicações evolutivas. São também discutidas as relações entre estes supostos padrões, o tamanho corporal e as relações filogenéticas das espécies da família.
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Análise comparada de caracteres reprodutivos em três linhagens de Characidae (Teleostei : Ostariophysi) com inseminação

Azevedo, Marco Aurélio January 2004 (has links)
As espécies de peixes de água doce neotropicais constituem um dos agrupamentos mais diversos do planeta, tanto em termos de riqueza de espécies como em relação à diversidade de formas, comportamentos e modos de vida. A reprodução é um dos aspectos mais interessantes e importantes desta plasticidade, podendo-se encontrar praticamente todos os mecanismos de reprodução sexuada entre as espécies de peixes. Apesar da importância do conhecimento sobre a reprodução dos peixes, relativamente poucos estudos tratam deste tema, sobretudo se considerado o número de espécies descritas para o Neotrópico. Há poucos anos, a maioria dos trabalhos sobre reprodução de peixes contemplavam as espécies de maior porte, de interesse comercial. Nos últimos anos, vem aumentando o volume de informações disponíveis acerca das características reprodutivas de espécies de menor porte, sobretudo aquelas da família Characidae, a mais numerosa entre os Characiformes neotropicais. Embora represente um importante avanço, o conhecimento da biologia reprodutiva das espécies de água doce de grande ou pequeno porte é ainda incipiente. Além disso, muitos trabalhos deixam de abordar vários aspectos da reprodução das espécies estudadas, dificultando a análise comparada do conjunto de dados disponíveis, bem como o estabelecimento de padrões reprodutivos para a ictiofauna do Neotrópico. Este trabalho visa contribuir para o conhecimento da biologia reprodutiva de espécies de peixes de água doce da família Characidae, oferecendo novas informações sobre diversos aspectos da reprodução de três espécies que apresentam uma estratégia reprodutiva peculiar, a inseminação, pertencentes a três linhagens diferentes de caracídeos.O trabalho objetiva ainda analizar estes dados, juntamente com os disponíveis na literatura, dentro do contexto da filogenia e da biologia comparada, procurando compreender melhor os padrões e processos envolvidos nos aspectos reprodutivos destas espécies. O primeiro trabalho apresentado (“Evolução, comportamento, história de vida e filogenia: um estudo de caso em peixes caracídeos com inseminação”) discute a influência das relações genealógicas e filéticas na reprodução e no comportamento, e o uso de caracteres reprodutivos e comportamentais como ferramentas em análises filogenéticas. No segundo trabalho (“Biologia reprodutiva de Diapoma terofali (Eigenmann, 1915) (Teleostei: Glandulocaudinae) do rio Ibicui da Faxina, sul do Brasil”), são apresentados diversos dados sobre reprodução e desenvolvimento de caracteres sexuais secundários de Diapoma terofali, da subfamília Glandulocaudinae. Da mesma forma, o terceiro trabalho (“Biologia reprodutiva de Macropsobrycon uruguayanae Eigenmann, 1915 (Characidae: Cheirodontinae: Compsurini) do rio Ibicui, Rio Grande do Sul, Brasil”) trata sobre os aspectos da reprodução e desenvolvimento de caracteres sexuais secundários em Macropsobrycon uruguayanae, um caracídeo inseminado pertencente subfamília Cheirodontinae. No quarto trabalho (“Ocorrência de inseminação e descrição da morfologia do testículo e ultraestrutura do espermatozóide de espécies de Hollandichthys (Eigenmann, 1909) (Ostariophysi: Characidae)”), é descrita a ocorrência de inseminação em espécies do gênero Hollandichthys, pertencente a uma terceira linhagem de Characidae com inseminação. Também são descritas as características morfológicas e da ultraestrutura dos espermatozóides destas espécies. Por fim, o quinto trabalho que compõe esta tese (“Características da reprodução de espécies de Characidae (Teleostei: Characiformes) e suas relações com o tamanho corporal e filogenia”), reúne as informações existentes na literatura sobre reprodução de espécies de Characidae e formula hipóteses sobre a existência de alguns padrões reprodutivos em Characidae e sobre suas possíveis explicações evolutivas. São também discutidas as relações entre estes supostos padrões, o tamanho corporal e as relações filogenéticas das espécies da família.
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Análise comparada de caracteres reprodutivos em três linhagens de Characidae (Teleostei : Ostariophysi) com inseminação

Azevedo, Marco Aurélio January 2004 (has links)
As espécies de peixes de água doce neotropicais constituem um dos agrupamentos mais diversos do planeta, tanto em termos de riqueza de espécies como em relação à diversidade de formas, comportamentos e modos de vida. A reprodução é um dos aspectos mais interessantes e importantes desta plasticidade, podendo-se encontrar praticamente todos os mecanismos de reprodução sexuada entre as espécies de peixes. Apesar da importância do conhecimento sobre a reprodução dos peixes, relativamente poucos estudos tratam deste tema, sobretudo se considerado o número de espécies descritas para o Neotrópico. Há poucos anos, a maioria dos trabalhos sobre reprodução de peixes contemplavam as espécies de maior porte, de interesse comercial. Nos últimos anos, vem aumentando o volume de informações disponíveis acerca das características reprodutivas de espécies de menor porte, sobretudo aquelas da família Characidae, a mais numerosa entre os Characiformes neotropicais. Embora represente um importante avanço, o conhecimento da biologia reprodutiva das espécies de água doce de grande ou pequeno porte é ainda incipiente. Além disso, muitos trabalhos deixam de abordar vários aspectos da reprodução das espécies estudadas, dificultando a análise comparada do conjunto de dados disponíveis, bem como o estabelecimento de padrões reprodutivos para a ictiofauna do Neotrópico. Este trabalho visa contribuir para o conhecimento da biologia reprodutiva de espécies de peixes de água doce da família Characidae, oferecendo novas informações sobre diversos aspectos da reprodução de três espécies que apresentam uma estratégia reprodutiva peculiar, a inseminação, pertencentes a três linhagens diferentes de caracídeos.O trabalho objetiva ainda analizar estes dados, juntamente com os disponíveis na literatura, dentro do contexto da filogenia e da biologia comparada, procurando compreender melhor os padrões e processos envolvidos nos aspectos reprodutivos destas espécies. O primeiro trabalho apresentado (“Evolução, comportamento, história de vida e filogenia: um estudo de caso em peixes caracídeos com inseminação”) discute a influência das relações genealógicas e filéticas na reprodução e no comportamento, e o uso de caracteres reprodutivos e comportamentais como ferramentas em análises filogenéticas. No segundo trabalho (“Biologia reprodutiva de Diapoma terofali (Eigenmann, 1915) (Teleostei: Glandulocaudinae) do rio Ibicui da Faxina, sul do Brasil”), são apresentados diversos dados sobre reprodução e desenvolvimento de caracteres sexuais secundários de Diapoma terofali, da subfamília Glandulocaudinae. Da mesma forma, o terceiro trabalho (“Biologia reprodutiva de Macropsobrycon uruguayanae Eigenmann, 1915 (Characidae: Cheirodontinae: Compsurini) do rio Ibicui, Rio Grande do Sul, Brasil”) trata sobre os aspectos da reprodução e desenvolvimento de caracteres sexuais secundários em Macropsobrycon uruguayanae, um caracídeo inseminado pertencente subfamília Cheirodontinae. No quarto trabalho (“Ocorrência de inseminação e descrição da morfologia do testículo e ultraestrutura do espermatozóide de espécies de Hollandichthys (Eigenmann, 1909) (Ostariophysi: Characidae)”), é descrita a ocorrência de inseminação em espécies do gênero Hollandichthys, pertencente a uma terceira linhagem de Characidae com inseminação. Também são descritas as características morfológicas e da ultraestrutura dos espermatozóides destas espécies. Por fim, o quinto trabalho que compõe esta tese (“Características da reprodução de espécies de Characidae (Teleostei: Characiformes) e suas relações com o tamanho corporal e filogenia”), reúne as informações existentes na literatura sobre reprodução de espécies de Characidae e formula hipóteses sobre a existência de alguns padrões reprodutivos em Characidae e sobre suas possíveis explicações evolutivas. São também discutidas as relações entre estes supostos padrões, o tamanho corporal e as relações filogenéticas das espécies da família.

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