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Serviços ambientais (REDD) no âmbito da ordem ambiental global: (des) (re) territorialização da vida na RDS do Juma-AMSouza, Leny Cristina Barata 30 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The sustainable development speech has colonized the nature, and converted it on a natural capital. This new capitalism face has gained force since the 1990´s, which since Rio 92 has taken social, political and mainly economic proportions which is presently called ecocapitalism. The objective of this study is
comprehending the REDD Project (Reduction by Deforestation and Degradation) in the Juma sustainable development Reserve, once it is the first Brazilian and American Conservation Unit to be certified by Avoided Deforestation, fact that inserts the State of Amazonas on a Global Environmental Order. We have run ways and (no) ways for reaching three proposed objectives: characterize Juma´s RDS and the REDD Project; identify the REDD impacts in the eight communities under investigation, being: Sâo Francisco do Anape I, Flexal, Boa
Frente, Repartimento, Limão, Paiucaua, Cacaia and São Felix, and at last demonstrate the territory use and ordering, according to the Managing Plan. As methodological procedures it was used the participative research with raising of bibliographic sources regarding to categories of analysis and development, ecocapitalism, environmental order, territory and environmental services; searching of primary data through field work with open interviews with five families of the community and semi-structured interviews with UC, CEUC, FAS,
SEDUC and IDAM managers. The results of the study have allowed us to understand that the diverse partnership
that the Amazonas Sustainable Foundation has tried for developing the REDD in the communities has not helped
to improve them. On regard to the territory use and ordering, it was noticed that from the approval of the Managing Plan, the communities started to be normatized, according to the Plan rules, which has directly influenced on the use of the natural resources, as well the RDS zoning and the social and political relationships, causing therefore a disterritorization promoted by the managing organs, creating new territorrilities where
prevails an imposition through and agenda which needs to attend capital interests on detriment of the communities. It is expected that this study may dismistificate this ideology of payment for environmental services on Juma´s RDS and a sustainable development model, as in its practice it is not satisfying the basic needs not even the present generations maybe the future ones, and even least the good life according the ecodevelopmental principles. / O discurso do desenvolvimento sustentável colonizou a natureza, convertendo-a em capital natural. Essa nova face do capitalismo, ganha força desde a década de1990, que a partir da Rio 92 tomou proporções sociais, políticas e sobretudo econômica, atualmente denominada de ecocapitalismo. O objetivo desse estudo é compreender o Projeto de REDD (Redução por Desmatamento e Degradação) na Reserva de desenvolvimento sustentável do Juma, uma vez que é a primeira Unidade de Conservação do Brasil e das Américas a ser
certificada por desmatamento evitado, fato que insere o Estado do Amazonas numa Ordem Ambiental Global. Percorremos caminhos e (des) caminhos para alcançarmos três objetivos propostos: caracterizar a RDS do Juma e o Projeto de REDD; identificar os impactos do REDD nas oito comunidades investigadas, sendo: São Francisco do Anape I, Flexal, Boa Frente, Repartimento, Limão, Paiucaua, Cacaia e São Félix e por fim demonstrar o uso e ordenamento do território, segundo o Plano de Gestão. Como procedimentos metodológicos
utilizou-se a pesquisa participante com levantamentos de fontes bibliográficas referente a categorias de análise
ecodesenvolvimento, ecocapitalismo, ordem ambiental, território e serviços ambientais; levantamento de dados primários, por meio do trabalho de campo com entrevistas abertas com cinco famílias por comunidade e entrevistas semi estruturadas com gestores da UC, CEUC, FAS, SEDUC e IDAM. Os resultados do estudo nos permitiu entender que a diversa parceria que a Fundação Amazonas Sustentável tem buscado para desenvolver o REDD nas comunidades não tem trazido melhorias para as mesmas. No que concerne ao uso e o ordenamento do
território, observou-se que a partir da aprovação do Pano de Gestão, as comunidades passaram a ser normatizadas, segundo as regras do Plano, influenciando diretamente no uso dos recursos naturais, bem como o zoneamento da RDS e as relações sociais e políticas, ocorrendo, portanto uma desterritorialização promovida pelos órgãos gestores, criando novas territorialidades, onde prevalece a imposição por meio de uma agenda que precisa atender os interesses do capital, em detrimento das comunidades. Espera-se que esse estudo possa
desmistificar essa ideologia de pagamento por serviços ambientais na RDS do Juma como um modelo de
desenvolvimento sustentável, pois na prática não está satisfazendo as necessidades básicas sequer das gerações
presentes, quiça as futuras, e tão pouco o viver bem, segundo os princípios do ecodesenvolvimento.
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