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Albumina glicada : nova alternativa para o controle glicêmico no Diabetes Mellitus

Freitas, Priscila Aparecida Correa January 2016 (has links)
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica que implica em altas incidências de mortalidade e morbidade. A hiperglicemia crônica é responsável pelo surgimento de inúmeras complicações em longo prazo nestes pacientes. Atualmente, é recomendado por diretrizes internacionais que pacientes com DM sejam monitorados e manejados em seu tratamento a partir dos níveis de hemoglobina glicada (A1C). A A1C é formada por reações não enzimáticas de glicação na hemoglobina, refletindo a glicemia dos últimos 120 dias. A A1C possui forte associação com os desfechos clínicos no DM e apresenta uma excelente padronização de seus métodos analíticos. Contudo, diversas situações clínicas podem interferir falsamente em seus níveis e prejudicar a interpretação de seus resultados, como em anemias (carenciais ou hemolíticas), hemoglobinopatias, gravidez, doença renal crônica, etc. Por outro lado, a albumina glicada (AG) é uma frutosamina formada por glicações na albumina e reflete uma glicemia média de cerca de 2 a 3 semanas. A AG não é influenciada pela concentração de outras proteínas no plasma e também não sofre interferência pelas condições que afetam a A1C. Este marcador tem sido fortemente avaliado como uma ferramenta alternativa para a A1C, a partir da análise de seus níveis por um novo método enzimático descrito em 2002. Estudos tem demonstrado uma forte associação entre estes dois marcadores e grande semelhança em predizer as complicações do DM. Entretanto, a AG se mostra melhor para avaliar flutuações nos níveis de glicose e a resposta ao tratamento terapêutico. Neste trabalho, foi avaliado o desempenho analítico de dois kits enzimáticos de AG e realizado uma comparação entre os métodos, encontrando excelentes resultados. Ainda, foi determinado o intervalo de referência para os níveis de AG em brasileiros saudáveis. A forte correlação encontrada entre AG e A1C demonstra que a AG pode ser um teste útil para o controle glicêmico no DM, principalmente quando a A1C não é recomendada. / Diabetes Mellitus is a metabolic disease with high incidence rates of mortality and morbidity. Chronic hyperglycemia is responsible for several long-term complications in these patients. Currently, international guidelines recommend that glycemic monitoring in DM should be performed by glycated hemoglobin (A1C) levels, to provide a correct clinical conduction. A1C is relative to non-enzymatic glycation reactions in hemoglobin and reflects the glucose levels from the last 120 days. It is well established the great association between A1C and clinical outcomes in DM, besides, its analytical methods present an excellent standardization. However, some conditions may influence and imply misinterpretation in A1C results, such as anemia, hemoglobinophaties, pregnancy, chronic renal disease, etc. On the other hand, glycated albumin (GA) is a fructosamine produced by glycation reactions in albumin and it reflects a mean glycemia at around 2 to 3 weeks. GA is not influenced by the concentrations of other plasma proteins, as well as by those conditions that interfere in A1C. GA has been strongly evaluated as an alternative marker to A1C, through its quantitative measurement by an enzymatic methodology described in 2002. Recent studies have demonstrated a high association between GA and A1C and a great similarity between these tests in predicting DM future complications. Nevertheless, GA has showed be better to assess the glucose fluctuations in blood and the response to treatment. This study evaluated the analytical performance of two GA enzymatic kits and also executed a methods comparison, and found excellent results. Also, we established the reference range for GA levels in healthy Brazilians. The high correlation found between GA and A1C indicates that GA could be a useful test for glycemic control in DM, especially when A1C is unreliable.
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Albumina glicada : nova alternativa para o controle glicêmico no Diabetes Mellitus

Freitas, Priscila Aparecida Correa January 2016 (has links)
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica que implica em altas incidências de mortalidade e morbidade. A hiperglicemia crônica é responsável pelo surgimento de inúmeras complicações em longo prazo nestes pacientes. Atualmente, é recomendado por diretrizes internacionais que pacientes com DM sejam monitorados e manejados em seu tratamento a partir dos níveis de hemoglobina glicada (A1C). A A1C é formada por reações não enzimáticas de glicação na hemoglobina, refletindo a glicemia dos últimos 120 dias. A A1C possui forte associação com os desfechos clínicos no DM e apresenta uma excelente padronização de seus métodos analíticos. Contudo, diversas situações clínicas podem interferir falsamente em seus níveis e prejudicar a interpretação de seus resultados, como em anemias (carenciais ou hemolíticas), hemoglobinopatias, gravidez, doença renal crônica, etc. Por outro lado, a albumina glicada (AG) é uma frutosamina formada por glicações na albumina e reflete uma glicemia média de cerca de 2 a 3 semanas. A AG não é influenciada pela concentração de outras proteínas no plasma e também não sofre interferência pelas condições que afetam a A1C. Este marcador tem sido fortemente avaliado como uma ferramenta alternativa para a A1C, a partir da análise de seus níveis por um novo método enzimático descrito em 2002. Estudos tem demonstrado uma forte associação entre estes dois marcadores e grande semelhança em predizer as complicações do DM. Entretanto, a AG se mostra melhor para avaliar flutuações nos níveis de glicose e a resposta ao tratamento terapêutico. Neste trabalho, foi avaliado o desempenho analítico de dois kits enzimáticos de AG e realizado uma comparação entre os métodos, encontrando excelentes resultados. Ainda, foi determinado o intervalo de referência para os níveis de AG em brasileiros saudáveis. A forte correlação encontrada entre AG e A1C demonstra que a AG pode ser um teste útil para o controle glicêmico no DM, principalmente quando a A1C não é recomendada. / Diabetes Mellitus is a metabolic disease with high incidence rates of mortality and morbidity. Chronic hyperglycemia is responsible for several long-term complications in these patients. Currently, international guidelines recommend that glycemic monitoring in DM should be performed by glycated hemoglobin (A1C) levels, to provide a correct clinical conduction. A1C is relative to non-enzymatic glycation reactions in hemoglobin and reflects the glucose levels from the last 120 days. It is well established the great association between A1C and clinical outcomes in DM, besides, its analytical methods present an excellent standardization. However, some conditions may influence and imply misinterpretation in A1C results, such as anemia, hemoglobinophaties, pregnancy, chronic renal disease, etc. On the other hand, glycated albumin (GA) is a fructosamine produced by glycation reactions in albumin and it reflects a mean glycemia at around 2 to 3 weeks. GA is not influenced by the concentrations of other plasma proteins, as well as by those conditions that interfere in A1C. GA has been strongly evaluated as an alternative marker to A1C, through its quantitative measurement by an enzymatic methodology described in 2002. Recent studies have demonstrated a high association between GA and A1C and a great similarity between these tests in predicting DM future complications. Nevertheless, GA has showed be better to assess the glucose fluctuations in blood and the response to treatment. This study evaluated the analytical performance of two GA enzymatic kits and also executed a methods comparison, and found excellent results. Also, we established the reference range for GA levels in healthy Brazilians. The high correlation found between GA and A1C indicates that GA could be a useful test for glycemic control in DM, especially when A1C is unreliable.
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Albumina glicada : nova alternativa para o controle glicêmico no Diabetes Mellitus

Freitas, Priscila Aparecida Correa January 2016 (has links)
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica que implica em altas incidências de mortalidade e morbidade. A hiperglicemia crônica é responsável pelo surgimento de inúmeras complicações em longo prazo nestes pacientes. Atualmente, é recomendado por diretrizes internacionais que pacientes com DM sejam monitorados e manejados em seu tratamento a partir dos níveis de hemoglobina glicada (A1C). A A1C é formada por reações não enzimáticas de glicação na hemoglobina, refletindo a glicemia dos últimos 120 dias. A A1C possui forte associação com os desfechos clínicos no DM e apresenta uma excelente padronização de seus métodos analíticos. Contudo, diversas situações clínicas podem interferir falsamente em seus níveis e prejudicar a interpretação de seus resultados, como em anemias (carenciais ou hemolíticas), hemoglobinopatias, gravidez, doença renal crônica, etc. Por outro lado, a albumina glicada (AG) é uma frutosamina formada por glicações na albumina e reflete uma glicemia média de cerca de 2 a 3 semanas. A AG não é influenciada pela concentração de outras proteínas no plasma e também não sofre interferência pelas condições que afetam a A1C. Este marcador tem sido fortemente avaliado como uma ferramenta alternativa para a A1C, a partir da análise de seus níveis por um novo método enzimático descrito em 2002. Estudos tem demonstrado uma forte associação entre estes dois marcadores e grande semelhança em predizer as complicações do DM. Entretanto, a AG se mostra melhor para avaliar flutuações nos níveis de glicose e a resposta ao tratamento terapêutico. Neste trabalho, foi avaliado o desempenho analítico de dois kits enzimáticos de AG e realizado uma comparação entre os métodos, encontrando excelentes resultados. Ainda, foi determinado o intervalo de referência para os níveis de AG em brasileiros saudáveis. A forte correlação encontrada entre AG e A1C demonstra que a AG pode ser um teste útil para o controle glicêmico no DM, principalmente quando a A1C não é recomendada. / Diabetes Mellitus is a metabolic disease with high incidence rates of mortality and morbidity. Chronic hyperglycemia is responsible for several long-term complications in these patients. Currently, international guidelines recommend that glycemic monitoring in DM should be performed by glycated hemoglobin (A1C) levels, to provide a correct clinical conduction. A1C is relative to non-enzymatic glycation reactions in hemoglobin and reflects the glucose levels from the last 120 days. It is well established the great association between A1C and clinical outcomes in DM, besides, its analytical methods present an excellent standardization. However, some conditions may influence and imply misinterpretation in A1C results, such as anemia, hemoglobinophaties, pregnancy, chronic renal disease, etc. On the other hand, glycated albumin (GA) is a fructosamine produced by glycation reactions in albumin and it reflects a mean glycemia at around 2 to 3 weeks. GA is not influenced by the concentrations of other plasma proteins, as well as by those conditions that interfere in A1C. GA has been strongly evaluated as an alternative marker to A1C, through its quantitative measurement by an enzymatic methodology described in 2002. Recent studies have demonstrated a high association between GA and A1C and a great similarity between these tests in predicting DM future complications. Nevertheless, GA has showed be better to assess the glucose fluctuations in blood and the response to treatment. This study evaluated the analytical performance of two GA enzymatic kits and also executed a methods comparison, and found excellent results. Also, we established the reference range for GA levels in healthy Brazilians. The high correlation found between GA and A1C indicates that GA could be a useful test for glycemic control in DM, especially when A1C is unreliable.
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Aplicabilidade da estimativa da hemoglobina glicada a partir da albumina glicada em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e diferentes graus de comprometimento renal

Aguiar, Ana Paula Costa de January 2017 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica com alto índice de morbidade e mortalidade, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do século 21, afetando aproximadamente 415 milhões de pessoas. As complicações em longo prazo do DM incluem a doença renal, a qual pode levar à falência renal, a retinopatia com perda potencial da visão e neuropatia, bem como o risco de amputações. A hemoglobina glicada (A1c) é considerada o parâmetro de referência na avaliação do controle glicêmico de pacientes com DM. No entanto, a mensuração da A1c pode não ser adequada para avaliar as variações em curto prazo do controle glicêmico, devido ao longo tempo de vida dos eritrócitos (120 dias). Existem ainda algumas limitações do uso deste teste, como em pacientes com hemoglobinas variantes, persistência hereditária à hemoglobina fetal, anemia hemolítica, anemia renal, entre outros. A avaliação da glicação da albumina é considerada, por alguns autores, como um melhor marcador para o controle glicêmico do que a A1c, em situações onde a A1c é de difícil interpretação devido à presença de interferentes, uma vez que a glicação da albumina não é afetada pela alteração no tempo de sobrevida das hemácias, como ocorre com a A1c. Atualmente, não há nenhum teste de albumina glicada (AG) disponível na rotina prática no Brasil, sendo um método limitado à pesquisa. No entanto, vários estudos mostram dados promissores em relação à AG e o controle do DM em situações específicas. Assim, a AG tem sido considerada um marcador alternativo no controle glicêmico e há necessidade de maior investigação sobre a utilização deste teste na prática clínica. / Diabetes mellitus (DM) is a chronic disease with high morbidity and mortality, being considered one of the biggest public health problems of the 21st century, affecting approximately 415 million people. Long-term complications of DM include renal disease, which can lead to kidney failure, retinopathy with potential loss of vision and neuropathy, as well as the risk of amputations. Glycated hemoglobin (A1c) is considered the reference in the assessment of glycemic control in patients with diabetes mellitus (DM). However, A1c measurement may not be adequate to evaluate the short-term variations of glycemic control due to the long lifespan of erythrocytes (120 days). There are also some limitations of using this test, such as in patients with variant hemoglobins, hereditary persistence to fetal hemoglobin, hemolytic anemia, renal anemia, among others. The evaluation of albumin glycation is considered by some authors to be a better marker for glycemic control than A1c in situations where A1c is difficult to interpret due to the presence of interferents, since albumin glycation is not affected by alteration in the survival time of red blood cells, as occurs with A1c. Currently, there is no glycated albumin (GA) test available in routine practice in Brazil, being a method limited to the research. However, several studies show promising data about GA in DM control in specific situations. Therefore, GA has been considered an alternative marker in glycemic control and there is a need of further investigation into the use of this test in clinical practice.
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Aplicabilidade da estimativa da hemoglobina glicada a partir da albumina glicada em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e diferentes graus de comprometimento renal

Aguiar, Ana Paula Costa de January 2017 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica com alto índice de morbidade e mortalidade, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do século 21, afetando aproximadamente 415 milhões de pessoas. As complicações em longo prazo do DM incluem a doença renal, a qual pode levar à falência renal, a retinopatia com perda potencial da visão e neuropatia, bem como o risco de amputações. A hemoglobina glicada (A1c) é considerada o parâmetro de referência na avaliação do controle glicêmico de pacientes com DM. No entanto, a mensuração da A1c pode não ser adequada para avaliar as variações em curto prazo do controle glicêmico, devido ao longo tempo de vida dos eritrócitos (120 dias). Existem ainda algumas limitações do uso deste teste, como em pacientes com hemoglobinas variantes, persistência hereditária à hemoglobina fetal, anemia hemolítica, anemia renal, entre outros. A avaliação da glicação da albumina é considerada, por alguns autores, como um melhor marcador para o controle glicêmico do que a A1c, em situações onde a A1c é de difícil interpretação devido à presença de interferentes, uma vez que a glicação da albumina não é afetada pela alteração no tempo de sobrevida das hemácias, como ocorre com a A1c. Atualmente, não há nenhum teste de albumina glicada (AG) disponível na rotina prática no Brasil, sendo um método limitado à pesquisa. No entanto, vários estudos mostram dados promissores em relação à AG e o controle do DM em situações específicas. Assim, a AG tem sido considerada um marcador alternativo no controle glicêmico e há necessidade de maior investigação sobre a utilização deste teste na prática clínica. / Diabetes mellitus (DM) is a chronic disease with high morbidity and mortality, being considered one of the biggest public health problems of the 21st century, affecting approximately 415 million people. Long-term complications of DM include renal disease, which can lead to kidney failure, retinopathy with potential loss of vision and neuropathy, as well as the risk of amputations. Glycated hemoglobin (A1c) is considered the reference in the assessment of glycemic control in patients with diabetes mellitus (DM). However, A1c measurement may not be adequate to evaluate the short-term variations of glycemic control due to the long lifespan of erythrocytes (120 days). There are also some limitations of using this test, such as in patients with variant hemoglobins, hereditary persistence to fetal hemoglobin, hemolytic anemia, renal anemia, among others. The evaluation of albumin glycation is considered by some authors to be a better marker for glycemic control than A1c in situations where A1c is difficult to interpret due to the presence of interferents, since albumin glycation is not affected by alteration in the survival time of red blood cells, as occurs with A1c. Currently, there is no glycated albumin (GA) test available in routine practice in Brazil, being a method limited to the research. However, several studies show promising data about GA in DM control in specific situations. Therefore, GA has been considered an alternative marker in glycemic control and there is a need of further investigation into the use of this test in clinical practice.
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Albumina glicada como uma ferramenta de diagnóstico do diabetes mellitus

Chume, Fernando Chimela January 2018 (has links)
A prevalência de diabetes mellitus (DM) está aumentando constantemente em todo o mundo a uma taxa alarmante. Devido às suas complicações que causam uma maior morbidade, invalidez e mortalidade, o DM representa um enorme problema para a saúde pública. Com isso, ações, tanto em diagnóstico como em tratamento, são necessárias para desacelerar a tendência atual e prevenir o desenvolvimento das complicações do DM. Recentemente, a hemoglobina glicada (HbA1c) foi introduzida nos critérios diagnósticos de DM. Os resultados de HbA1c são igualmente apropriados para o diagnóstico, apesar de não necessariamente detectarem DM nos mesmos indivíduos detectados pelos critérios de glicemia. No entanto, os níveis de HbA1c podem ser influenciados por qualquer condição que altere a vida útil dos eritrócitos e metabolismo da hemoglobina, independentemente da glicemia, resultando em erro diagnóstico neste grupo da população com estas condições. Além disso, estudos epidemiológicos revelaram que a glicemia pós-prandial tem um maior risco de causar complicações cardiovasculares em relação à hiperglicemia persistente e pode ser acessada com precisão usando a albumina glicada (AG) e não a HbA1c. Nesse contexto, estudos recentes têm evidenciado que a AG pode ser um marcador para diagnóstico do DM e também ser utilizado como um marcador alternativo à HbA1c para o controle glicêmico. No entanto, esses estudos, foram realizados apenas na população asiática e podem não ser aplicáveis a outros grupos étnicos. Por isso, mais investigações para a validação do desempenho diagnóstico da AG na predição do DM em diferentes grupos etnicos são necessárias. Neste estudo avaliamos o desempenho da AG no diagnóstico do DM em 242 indivíduos brasileiros com idade média de 54,4 anos (+ 13,0). Baseando-se nos valores de glicose plasmática durante o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), o DM foi detectado em 31,8%. AG ≥16,8% apresentou acurácia similar para a detecção de DM conforme definido por HbA1c >6,5%. O uso da razão glicemia de 2h pós-sobrecarga de 75g de glicose (2hPG) e AG (2hPG/AG) melhora a sensibilidade, reduz o número de diagnósticos incorretos por AG ou HbA1c >6,5% e possui um acurácia comparável ao TOTG, indicando que o uso de uma estratégia aplicando a razão da glicemia pós-prandial (GPP) real e AG (GPP/AG) pode ser mais conveniente para pacientes e aumentar o desempenho diagnóstico do teste. Estudos para validar esta estratégia são necessários. / The prevalence of diabetes mellitus (DM) is constantly increasing worldwide at an alarming rate. Due to its complications that cause greater morbidity, disability and mortality, DM represents a heavy burden on public health. Therefore, actions in both, diagnosis and treatment, are necessary to slow down the current tendency and avoid the development of DM complications. Recently, the glycated hemoglobin test (HbA1c) was introduced in the diagnostic criteria for DM. The HbA1c results are equally appropriate for diagnostic testing, though not necessarily detect DM in the same subjects detected by plasma glucose criteria. However, blood HbA1c levels may be influenced by any condition that changes the lifespan of erythrocytes and hemoglobin metabolism regardless of glycemia, resulting in the misdiagnosis of this population group. In addition, epidemiological studies have shown that postprandial glycemia has a higher risk of causing cardiovascular complications than chronic hyperglycemia and can be accurately assessed using the glycated albumin (GA) test rather than HbA1c. In this context, recent studies have shown that GA may be a marker for the diagnosis of DM and also be used as an alternative marker to HbA1c on many occasions. However, these studies have been conducted only in the Asian population and may not be applicable to other ethnic groups. Therefore, further investigations to validate the diagnostic performance of GA in the prediction of DM in different ethnic groups are necessary. In this study, we evaluated the GA performance in the diagnosis of DM in 242 Brazilian individuals with a mean age of 54.4 years (+ 13.0). Based on plasma glucose values during oral glucose tolerance test (OGTT), DM was detected in 31.8%. AG ≥16.8% presented similar accuracy for detecting DM as defined by a HbA1c >6.5%. The use of the 2-h plasma glucose after a 75-g OGTT and GA (2hPG/GA) ratio improves sensitivity, reduces the number of incorrect diagnoses by GA or HbA1c >6.5% and has an accuracy comparable to OGTT, indicating that the use of approach applying the postprandial glucose (PPG) and GA (PPG/GA) may be more convenient for patients and increase the diagnostic performance of the test. Studies to validate this approach are needed.
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Aplicabilidade da estimativa da hemoglobina glicada a partir da albumina glicada em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e diferentes graus de comprometimento renal

Aguiar, Ana Paula Costa de January 2017 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica com alto índice de morbidade e mortalidade, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do século 21, afetando aproximadamente 415 milhões de pessoas. As complicações em longo prazo do DM incluem a doença renal, a qual pode levar à falência renal, a retinopatia com perda potencial da visão e neuropatia, bem como o risco de amputações. A hemoglobina glicada (A1c) é considerada o parâmetro de referência na avaliação do controle glicêmico de pacientes com DM. No entanto, a mensuração da A1c pode não ser adequada para avaliar as variações em curto prazo do controle glicêmico, devido ao longo tempo de vida dos eritrócitos (120 dias). Existem ainda algumas limitações do uso deste teste, como em pacientes com hemoglobinas variantes, persistência hereditária à hemoglobina fetal, anemia hemolítica, anemia renal, entre outros. A avaliação da glicação da albumina é considerada, por alguns autores, como um melhor marcador para o controle glicêmico do que a A1c, em situações onde a A1c é de difícil interpretação devido à presença de interferentes, uma vez que a glicação da albumina não é afetada pela alteração no tempo de sobrevida das hemácias, como ocorre com a A1c. Atualmente, não há nenhum teste de albumina glicada (AG) disponível na rotina prática no Brasil, sendo um método limitado à pesquisa. No entanto, vários estudos mostram dados promissores em relação à AG e o controle do DM em situações específicas. Assim, a AG tem sido considerada um marcador alternativo no controle glicêmico e há necessidade de maior investigação sobre a utilização deste teste na prática clínica. / Diabetes mellitus (DM) is a chronic disease with high morbidity and mortality, being considered one of the biggest public health problems of the 21st century, affecting approximately 415 million people. Long-term complications of DM include renal disease, which can lead to kidney failure, retinopathy with potential loss of vision and neuropathy, as well as the risk of amputations. Glycated hemoglobin (A1c) is considered the reference in the assessment of glycemic control in patients with diabetes mellitus (DM). However, A1c measurement may not be adequate to evaluate the short-term variations of glycemic control due to the long lifespan of erythrocytes (120 days). There are also some limitations of using this test, such as in patients with variant hemoglobins, hereditary persistence to fetal hemoglobin, hemolytic anemia, renal anemia, among others. The evaluation of albumin glycation is considered by some authors to be a better marker for glycemic control than A1c in situations where A1c is difficult to interpret due to the presence of interferents, since albumin glycation is not affected by alteration in the survival time of red blood cells, as occurs with A1c. Currently, there is no glycated albumin (GA) test available in routine practice in Brazil, being a method limited to the research. However, several studies show promising data about GA in DM control in specific situations. Therefore, GA has been considered an alternative marker in glycemic control and there is a need of further investigation into the use of this test in clinical practice.
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Albumina glicada como uma ferramenta de diagnóstico do diabetes mellitus

Chume, Fernando Chimela January 2018 (has links)
A prevalência de diabetes mellitus (DM) está aumentando constantemente em todo o mundo a uma taxa alarmante. Devido às suas complicações que causam uma maior morbidade, invalidez e mortalidade, o DM representa um enorme problema para a saúde pública. Com isso, ações, tanto em diagnóstico como em tratamento, são necessárias para desacelerar a tendência atual e prevenir o desenvolvimento das complicações do DM. Recentemente, a hemoglobina glicada (HbA1c) foi introduzida nos critérios diagnósticos de DM. Os resultados de HbA1c são igualmente apropriados para o diagnóstico, apesar de não necessariamente detectarem DM nos mesmos indivíduos detectados pelos critérios de glicemia. No entanto, os níveis de HbA1c podem ser influenciados por qualquer condição que altere a vida útil dos eritrócitos e metabolismo da hemoglobina, independentemente da glicemia, resultando em erro diagnóstico neste grupo da população com estas condições. Além disso, estudos epidemiológicos revelaram que a glicemia pós-prandial tem um maior risco de causar complicações cardiovasculares em relação à hiperglicemia persistente e pode ser acessada com precisão usando a albumina glicada (AG) e não a HbA1c. Nesse contexto, estudos recentes têm evidenciado que a AG pode ser um marcador para diagnóstico do DM e também ser utilizado como um marcador alternativo à HbA1c para o controle glicêmico. No entanto, esses estudos, foram realizados apenas na população asiática e podem não ser aplicáveis a outros grupos étnicos. Por isso, mais investigações para a validação do desempenho diagnóstico da AG na predição do DM em diferentes grupos etnicos são necessárias. Neste estudo avaliamos o desempenho da AG no diagnóstico do DM em 242 indivíduos brasileiros com idade média de 54,4 anos (+ 13,0). Baseando-se nos valores de glicose plasmática durante o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), o DM foi detectado em 31,8%. AG ≥16,8% apresentou acurácia similar para a detecção de DM conforme definido por HbA1c >6,5%. O uso da razão glicemia de 2h pós-sobrecarga de 75g de glicose (2hPG) e AG (2hPG/AG) melhora a sensibilidade, reduz o número de diagnósticos incorretos por AG ou HbA1c >6,5% e possui um acurácia comparável ao TOTG, indicando que o uso de uma estratégia aplicando a razão da glicemia pós-prandial (GPP) real e AG (GPP/AG) pode ser mais conveniente para pacientes e aumentar o desempenho diagnóstico do teste. Estudos para validar esta estratégia são necessários. / The prevalence of diabetes mellitus (DM) is constantly increasing worldwide at an alarming rate. Due to its complications that cause greater morbidity, disability and mortality, DM represents a heavy burden on public health. Therefore, actions in both, diagnosis and treatment, are necessary to slow down the current tendency and avoid the development of DM complications. Recently, the glycated hemoglobin test (HbA1c) was introduced in the diagnostic criteria for DM. The HbA1c results are equally appropriate for diagnostic testing, though not necessarily detect DM in the same subjects detected by plasma glucose criteria. However, blood HbA1c levels may be influenced by any condition that changes the lifespan of erythrocytes and hemoglobin metabolism regardless of glycemia, resulting in the misdiagnosis of this population group. In addition, epidemiological studies have shown that postprandial glycemia has a higher risk of causing cardiovascular complications than chronic hyperglycemia and can be accurately assessed using the glycated albumin (GA) test rather than HbA1c. In this context, recent studies have shown that GA may be a marker for the diagnosis of DM and also be used as an alternative marker to HbA1c on many occasions. However, these studies have been conducted only in the Asian population and may not be applicable to other ethnic groups. Therefore, further investigations to validate the diagnostic performance of GA in the prediction of DM in different ethnic groups are necessary. In this study, we evaluated the GA performance in the diagnosis of DM in 242 Brazilian individuals with a mean age of 54.4 years (+ 13.0). Based on plasma glucose values during oral glucose tolerance test (OGTT), DM was detected in 31.8%. AG ≥16.8% presented similar accuracy for detecting DM as defined by a HbA1c >6.5%. The use of the 2-h plasma glucose after a 75-g OGTT and GA (2hPG/GA) ratio improves sensitivity, reduces the number of incorrect diagnoses by GA or HbA1c >6.5% and has an accuracy comparable to OGTT, indicating that the use of approach applying the postprandial glucose (PPG) and GA (PPG/GA) may be more convenient for patients and increase the diagnostic performance of the test. Studies to validate this approach are needed.
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Albumina glicada como uma ferramenta de diagnóstico do diabetes mellitus

Chume, Fernando Chimela January 2018 (has links)
A prevalência de diabetes mellitus (DM) está aumentando constantemente em todo o mundo a uma taxa alarmante. Devido às suas complicações que causam uma maior morbidade, invalidez e mortalidade, o DM representa um enorme problema para a saúde pública. Com isso, ações, tanto em diagnóstico como em tratamento, são necessárias para desacelerar a tendência atual e prevenir o desenvolvimento das complicações do DM. Recentemente, a hemoglobina glicada (HbA1c) foi introduzida nos critérios diagnósticos de DM. Os resultados de HbA1c são igualmente apropriados para o diagnóstico, apesar de não necessariamente detectarem DM nos mesmos indivíduos detectados pelos critérios de glicemia. No entanto, os níveis de HbA1c podem ser influenciados por qualquer condição que altere a vida útil dos eritrócitos e metabolismo da hemoglobina, independentemente da glicemia, resultando em erro diagnóstico neste grupo da população com estas condições. Além disso, estudos epidemiológicos revelaram que a glicemia pós-prandial tem um maior risco de causar complicações cardiovasculares em relação à hiperglicemia persistente e pode ser acessada com precisão usando a albumina glicada (AG) e não a HbA1c. Nesse contexto, estudos recentes têm evidenciado que a AG pode ser um marcador para diagnóstico do DM e também ser utilizado como um marcador alternativo à HbA1c para o controle glicêmico. No entanto, esses estudos, foram realizados apenas na população asiática e podem não ser aplicáveis a outros grupos étnicos. Por isso, mais investigações para a validação do desempenho diagnóstico da AG na predição do DM em diferentes grupos etnicos são necessárias. Neste estudo avaliamos o desempenho da AG no diagnóstico do DM em 242 indivíduos brasileiros com idade média de 54,4 anos (+ 13,0). Baseando-se nos valores de glicose plasmática durante o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), o DM foi detectado em 31,8%. AG ≥16,8% apresentou acurácia similar para a detecção de DM conforme definido por HbA1c >6,5%. O uso da razão glicemia de 2h pós-sobrecarga de 75g de glicose (2hPG) e AG (2hPG/AG) melhora a sensibilidade, reduz o número de diagnósticos incorretos por AG ou HbA1c >6,5% e possui um acurácia comparável ao TOTG, indicando que o uso de uma estratégia aplicando a razão da glicemia pós-prandial (GPP) real e AG (GPP/AG) pode ser mais conveniente para pacientes e aumentar o desempenho diagnóstico do teste. Estudos para validar esta estratégia são necessários. / The prevalence of diabetes mellitus (DM) is constantly increasing worldwide at an alarming rate. Due to its complications that cause greater morbidity, disability and mortality, DM represents a heavy burden on public health. Therefore, actions in both, diagnosis and treatment, are necessary to slow down the current tendency and avoid the development of DM complications. Recently, the glycated hemoglobin test (HbA1c) was introduced in the diagnostic criteria for DM. The HbA1c results are equally appropriate for diagnostic testing, though not necessarily detect DM in the same subjects detected by plasma glucose criteria. However, blood HbA1c levels may be influenced by any condition that changes the lifespan of erythrocytes and hemoglobin metabolism regardless of glycemia, resulting in the misdiagnosis of this population group. In addition, epidemiological studies have shown that postprandial glycemia has a higher risk of causing cardiovascular complications than chronic hyperglycemia and can be accurately assessed using the glycated albumin (GA) test rather than HbA1c. In this context, recent studies have shown that GA may be a marker for the diagnosis of DM and also be used as an alternative marker to HbA1c on many occasions. However, these studies have been conducted only in the Asian population and may not be applicable to other ethnic groups. Therefore, further investigations to validate the diagnostic performance of GA in the prediction of DM in different ethnic groups are necessary. In this study, we evaluated the GA performance in the diagnosis of DM in 242 Brazilian individuals with a mean age of 54.4 years (+ 13.0). Based on plasma glucose values during oral glucose tolerance test (OGTT), DM was detected in 31.8%. AG ≥16.8% presented similar accuracy for detecting DM as defined by a HbA1c >6.5%. The use of the 2-h plasma glucose after a 75-g OGTT and GA (2hPG/GA) ratio improves sensitivity, reduces the number of incorrect diagnoses by GA or HbA1c >6.5% and has an accuracy comparable to OGTT, indicating that the use of approach applying the postprandial glucose (PPG) and GA (PPG/GA) may be more convenient for patients and increase the diagnostic performance of the test. Studies to validate this approach are needed.
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Electrochemical Biosensors based on Novel Receptors for Diabetes Management

Kumar, Vinay January 2016 (has links) (PDF)
To address the challenge of accurate, low cost and robust biosensors for diabetes management and early detection of diabetes complications, we have developed novel, robust sensing chemistry (or receptors) for electrochemical POC biosensors. The biosensors have been developed for the bio-markers associated with diabetes management such as glycated haemoglobin (HbA1c), glycated albumin, glucose, biomarkers associated with diabetes complications such as microalbuminuria, urine creatinine and albumin-to-creatinine ratio (ACR) and biomarkers associated with anaemia and malnutrition conditions such as haemoglobin and serum albumin. For haemoglobin detection, a new POC bio sensing technique has been developed based on Aza-heterocyclic chemicals. The repeatability and accuracy of the biosensor have been tested on real pathology samples. The glycated form of haemoglobin, called glycated haemoglobin or HbA1c, is the gold standard test in diabetes management as it gives the 90-days average blood glucose value. We demonstrate a simple method for electrochemical detection of HbA1c by combining bosonic affinity principle along with aza-heterocyclic receptors. The technique has been verified on the real clinical patient samples. Albumin is the most abundant protein in the human blood. Human serum albumin (HSA) is either alone or an associative biomarker in several chronic diseases like necrosis, nephrosis, hepatitis, malnutrition, arthritis, immune disorders, cancer, diabetes and in some severe infections. In pathology laboratories, the serum albumin is usually tested on serum samples and not in whole blood samples. Since albumin is not a metalloproteinase, it is very difficult to develop electrochemical POC biosensor. We have developed a novel technique for the electrochemical detection of serum albumin in whole blood samples, by exploiting its binding property with redox active copper salts. The accuracy of technique has been verified on both real human blood plasma as well as whole blood samples. Glycated albumin, which is the glycated form of serum albumin, is emerging as a novel biomarker for diabetes management, as it gives the average blood glucose value of 15-20 days. It is also extremely useful in chronic kidney disease patients and patients with hemoglobinopathies where HbA1c can give the erroneous results. By combining the copper chemistry along with bosonic affinity principle, we present the first ever demonstration of glycated albumin sensing. Instant blood glucose monitoring is an integral part of diabetes management. Most of the glucometers available in the market are based on glucose oxidase enzyme. We have demonstrated a low cost non-enzymatic electrochemical technique for blood glucose detection using alkaline methylene blue chemistry. The accuracy of the technique has been verified on real human blood plasma samples. Glucometer is one of the most easily available POC biosensor and a useful tool for diabetes population. India has second largest diabetes population in the world. To analyse the accuracy of the POC glucometers which are available in Indian market, a comprehensive study was conducted. The results were compared with clinical accuracy guidelines using exhaustive statistical analysis techniques. The shortcomings of the commercial glucometers are elucidated, regarding different international standards. Diabetic nephropathy is one of the major diabetes complications and is the primary cause of chronic kidney disease (CKD). The presence of albumin in urine is a well-established biomarker for the early detection of diabetic nephropathy. We have developed a technique for electrochemical detection of microalbuminuria for point of care applications by exploring the binding property of human albumin with electrochemically active molecules like copper and hemin. Methylene blue mediated sensing technique has also been proposed. Urine Albumin-to creatinine ratio (ACR) is another variant of the microalbumuria test that can be done any time and does not suffer from the dilution factor of urine. Iron binding property of creatinine is exploited to develop creatinine biosensor, thus enabling POC ACR tests.

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