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O caminho para o futuro: ações da United States Information Agency (USIA) na Guerra Fria (1953-1968)

Marangoni, Adriano J. 23 November 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:31:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriano J Marangoni.pdf: 4981609 bytes, checksum: a6403446b53eb03254474b6f27e3420c (MD5) Previous issue date: 2015-11-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / At the end of the 2nd World War, the information and intelligence services used by the United States have gone through several redesigns. One result was the creation of the United States Information Agency in August 1953. This agency, according to guidelines established by the US Congress and President Dwight Eisenhower, had the mission to promote a better understanding between the United States and other nations of the world. In practice, the actions of this agency were directly linked to the characteristics and requirements imposed by the Cold War. The USIA was ruled by the opposition of the United States against the Soviet Union and Communism. In this war, art, literature, the media, and science, among many other cultural expressions were pooled and mobilized on behalf of a political, ideological and even philosophical project. From a historical perspective, one can recognize that this "project", diffuse and fragmented in the design of its founders, contained a homogeneous civilization matrix, visible in the various agency's practices over the years. While factors such as the improvement of military weapons, expansion and armies employment constituted as a fact throughout the world, culture, in the hands of cultural officers of the US Information Agency, was used in almost equal terms. While the barbarity of violence which was one inescapable horizon of possibility, a conception of civilization was settled alternatively, a path for the future / Ao final da 2ª Guerra Mundial, os serviços de inteligência e informação empregados pelos Estados Unidos passaram por várias reformulações. Um dos resultados foi a criação da United States Information Agency, em agosto de 1953. Esta agência, segundo definia diretrizes estabelecidas pelo Congresso americano e pelo Presidente Dwight Eisenhower, tinha a missão de promover um melhor entendimento entre os Estados Unidos e outras nações do mundo. Na prática, as ações desta agência estavam diretamente ligadas às características e exigências impostas pela Guerra Fria. A USIA era regida pela oposição dos Estados Unidos contra a União Soviética e ao Comunismo. Nesta guerra, a arte, a literatura, os meios de comunicação, ou a ciência, entre várias outras expressões culturais, foram reunidas e mobilizadas em nome de um projeto político, ideológico e até mesmo filosófico. Sob uma perspectiva histórica é possível reconhecer que este projeto , difuso e fragmentado na concepção de seus idealizadores, continha uma matriz civilizatória homogênea, reconhecível nas diversas práticas da agência ao longo dos anos. Enquanto fatores como o aperfeiçoamento de armamentos militares, ampliação e emprego de exércitos se constituía como um fato pelo mundo, a cultura, nas mãos dos oficiais culturais da USIA, era empregada em termos quase equivalentes. Enquanto a barbárie da violência se constituía como um horizonte de possibilidade inescapável, uma concepção de civilização era sedimentada como alternativa, um caminho para o futuro

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