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Experiências, percepções e significados da maternidade para mulheres com gestação de alto risco / Experiences, perceptions and meanings of motherhood for women with high-risk pregnancyMichele Peixoto Quevedo 18 March 2010 (has links)
O presente trabalho teve como proposta estudar as representações sociais para mulheres com diagnóstico de gestação de alto risco em decorrência tanto de doenças pré-existentes quanto de doenças adquiridas durante o período gestacional. Foram entrevistadas 100 mulheres na faixa etária dos 18 aos 42 anos, assim divididas em termos de quadros clínicos: 09 com Diabetes mellitus tipo I associada à gestação; 08 com Diabetes mellitus tipo II associada à gestação; 06 com Hipertensão arterial crônica associada à gestação; 16 com Diabetes gestacional; 18 com Rotura Prematura de Membrana; 20 com Trabalho de Parto Prematuro e 23 com Hipertensão induzida pela gestação. Essas gestantes estavam hospitalizadas para monitoração da gestação no Hospital Maternidade-Escola de Vila Nova Cachoeirinha Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva, localizado na região norte da cidade de São Paulo. A metodologia utilizada foi a qualitativa, com respaldo da teoria das representações sociais, e a estratégia metodológica para a análise das entrevistas foi o Discurso do Sujeito Coletivo. Diferentes representações sociais foram extraídas dos depoimentos e classificadas em quatro grupos temáticos: o primeiro grupo temático trouxe representações a respeito da forma como ocorreu a gestação (se foi planejada ou não); o segundo grupo temático trouxe representações sociais relacionadas aos sentimentos das gestantes ao vivenciarem o diagnóstico do alto risco, por consequência disso a necessidade de hospitalização e suas vivências no contexto hospitalar. As representações sociais do terceiro grupo temático estiveram relacionadas ao significado da maternidade e do filho no contexto do alto risco. E o quarto grupo temático trouxe representações dos sentimentos do companheiro e da família ao vivenciarem junto à gestante o diagnóstico de risco e a hospitalização. Podemos considerar a existência de uma multiplicidade de significados para a maternidade no contexto da gestação de alto risco, onde dois grupos de representações emergiram nos grupos temáticos: um deles trazendo representações relacionadas tanto ao contexto de baixo quanto ao de alto risco e outro trazendo representações que sofrem influência dos quadros clínicos diagnosticados em gestações de alto risco. Por meio dos discursos das entrevistadas foi possível verificar o impacto da gestação de alto risco para a gestante, seu companheiro e sua família, levando-nos a compreender melhor seus medos, desejos e expectativas, o que possibilita uma reflexão a respeito da promoção da integralidade das ações de saúde da mulher no ciclo gravídico-puerperal, especialmente quando a gestação apresenta condições de risco materno-fetal / This work aimed to study the social representations for women diagnosed with high-risk pregnancy resultant from both pre-existing diseases and diseases acquired during the pregnancy period. One hundred (100) women, aged 18 to 42, were interviewed and thereafter divided according to their clinical situation: 09 with Diabetes mellitus type I associated with pregnancy; 08 with Diabetes mellitus type II associated with pregnancy; 06 with chronic arterial hypertension associated with pregnancy; 16 with pregnancy Diabetes; 18 with Premature Rupture of Membrane; 20 with Premature Labor Signs; and 23 with Specific Hypertensive Diseases of Pregnancy. These pregnant women were hospitalized for pregnancy monitoring in the Maternity-School Hospital of Vila Nova Cachoeirinha Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva, in the North region of the city of São Paulo. The methodology used was qualitative, with support of social representation theory, and the methodological strategy used for analyzing interviews was the Discourse of Collective Subject. Different social representations were extracted from statements and classified into four theme groups: the first theme group presented representations regarding the way pregnancy was conceived (if it was planned or not); the second theme group provided social representations related to the feelings of the pregnant women while experiencing the high-risk pregnancy diagnosis, and subsequent hospitalization and experiences in the hospital environment. The social representations of the third theme group considered the meaning of motherhood and child when in a high-risk pregnancy situation. And the fourth theme group presented the partner and the family feelings while experiencing a high-risk pregnancy diagnosis and hospitalization. Considering the existence of multiple meanings of motherhood in a high-risk pregnancy situation, we can highlight two representation groups among the theme groups: one of them with representations related to both low and high-risk pregnancy and the other presenting representations under the influence of the clinical situations diagnosed with high-risk pregnancy. Through the discourses of the interviewed women, it was possible to identify the impact of the high-risk pregnancy to the pregnant women, their partners and families, to better understand their fears, desires, and expectations, which enabled the consideration to promote actions as a whole in regard to womens health in pregnancy-puerperal cycle, especially when pregnancy presents mother-fetus risk conditions
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Experiências, percepções e significados da maternidade para mulheres com gestação de alto risco / Experiences, perceptions and meanings of motherhood for women with high-risk pregnancyQuevedo, Michele Peixoto 18 March 2010 (has links)
O presente trabalho teve como proposta estudar as representações sociais para mulheres com diagnóstico de gestação de alto risco em decorrência tanto de doenças pré-existentes quanto de doenças adquiridas durante o período gestacional. Foram entrevistadas 100 mulheres na faixa etária dos 18 aos 42 anos, assim divididas em termos de quadros clínicos: 09 com Diabetes mellitus tipo I associada à gestação; 08 com Diabetes mellitus tipo II associada à gestação; 06 com Hipertensão arterial crônica associada à gestação; 16 com Diabetes gestacional; 18 com Rotura Prematura de Membrana; 20 com Trabalho de Parto Prematuro e 23 com Hipertensão induzida pela gestação. Essas gestantes estavam hospitalizadas para monitoração da gestação no Hospital Maternidade-Escola de Vila Nova Cachoeirinha Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva, localizado na região norte da cidade de São Paulo. A metodologia utilizada foi a qualitativa, com respaldo da teoria das representações sociais, e a estratégia metodológica para a análise das entrevistas foi o Discurso do Sujeito Coletivo. Diferentes representações sociais foram extraídas dos depoimentos e classificadas em quatro grupos temáticos: o primeiro grupo temático trouxe representações a respeito da forma como ocorreu a gestação (se foi planejada ou não); o segundo grupo temático trouxe representações sociais relacionadas aos sentimentos das gestantes ao vivenciarem o diagnóstico do alto risco, por consequência disso a necessidade de hospitalização e suas vivências no contexto hospitalar. As representações sociais do terceiro grupo temático estiveram relacionadas ao significado da maternidade e do filho no contexto do alto risco. E o quarto grupo temático trouxe representações dos sentimentos do companheiro e da família ao vivenciarem junto à gestante o diagnóstico de risco e a hospitalização. Podemos considerar a existência de uma multiplicidade de significados para a maternidade no contexto da gestação de alto risco, onde dois grupos de representações emergiram nos grupos temáticos: um deles trazendo representações relacionadas tanto ao contexto de baixo quanto ao de alto risco e outro trazendo representações que sofrem influência dos quadros clínicos diagnosticados em gestações de alto risco. Por meio dos discursos das entrevistadas foi possível verificar o impacto da gestação de alto risco para a gestante, seu companheiro e sua família, levando-nos a compreender melhor seus medos, desejos e expectativas, o que possibilita uma reflexão a respeito da promoção da integralidade das ações de saúde da mulher no ciclo gravídico-puerperal, especialmente quando a gestação apresenta condições de risco materno-fetal / This work aimed to study the social representations for women diagnosed with high-risk pregnancy resultant from both pre-existing diseases and diseases acquired during the pregnancy period. One hundred (100) women, aged 18 to 42, were interviewed and thereafter divided according to their clinical situation: 09 with Diabetes mellitus type I associated with pregnancy; 08 with Diabetes mellitus type II associated with pregnancy; 06 with chronic arterial hypertension associated with pregnancy; 16 with pregnancy Diabetes; 18 with Premature Rupture of Membrane; 20 with Premature Labor Signs; and 23 with Specific Hypertensive Diseases of Pregnancy. These pregnant women were hospitalized for pregnancy monitoring in the Maternity-School Hospital of Vila Nova Cachoeirinha Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva, in the North region of the city of São Paulo. The methodology used was qualitative, with support of social representation theory, and the methodological strategy used for analyzing interviews was the Discourse of Collective Subject. Different social representations were extracted from statements and classified into four theme groups: the first theme group presented representations regarding the way pregnancy was conceived (if it was planned or not); the second theme group provided social representations related to the feelings of the pregnant women while experiencing the high-risk pregnancy diagnosis, and subsequent hospitalization and experiences in the hospital environment. The social representations of the third theme group considered the meaning of motherhood and child when in a high-risk pregnancy situation. And the fourth theme group presented the partner and the family feelings while experiencing a high-risk pregnancy diagnosis and hospitalization. Considering the existence of multiple meanings of motherhood in a high-risk pregnancy situation, we can highlight two representation groups among the theme groups: one of them with representations related to both low and high-risk pregnancy and the other presenting representations under the influence of the clinical situations diagnosed with high-risk pregnancy. Through the discourses of the interviewed women, it was possible to identify the impact of the high-risk pregnancy to the pregnant women, their partners and families, to better understand their fears, desires, and expectations, which enabled the consideration to promote actions as a whole in regard to womens health in pregnancy-puerperal cycle, especially when pregnancy presents mother-fetus risk conditions
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Mulheres com diabete melito gestacional : conhecendo a doença e convivendo com ela / Mujeres con diabetes mellitus gestacional: conociendo y viviendo con la enfermedad / Women with gestational diabetes mellitus: knowing the disease and living with itSchmalfuss, Joice Moreira January 2011 (has links)
O diabete melito gestacional é um grupo de doenças metabólicas que pode afetar qualquer mulher e, quando não controlado, causar consequências graves para o binômio mãe/bebê. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritivoexploratório, que analisou o que as mulheres com diabete melito gestacional conhecem sobre a doença e como elas convivem com essa condição. O estudo foi realizado em um hospital universitário do município de Porto Alegre/RS, por meio de entrevistas com 25 gestantes diabéticas em acompanhamento ambulatorial, entre os meses de julho e novembro de 2010. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do hospital em estudo, sob o número 100230. Os dados encontrados foram submetidos à análise de conteúdo do tipo temática, evidenciando-se três temas: o conhecimento sobre a doença, as repercussões do diagnóstico e tratamento do diabete melito gestacional para a grávida e sua família e as implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher. Das 25 entrevistadas, 18 possuem história familiar de diabete melito e manifestaram surpresa com o diagnóstico, indicando a não valorização dos antecedentes familiares e o não reconhecimento do risco, dados que podem estar relacionadas à negação da doença pelas gestantes. As participantes também relataram desinformação sobre a patologia e suas consequências para si e para o bebê. Observou-se que algumas gestantes foram encaminhadas do interior do Estado para a capital e que o atendimento no pré-natal de alto risco aconteceu tardiamente. Algumas participantes manifestaram sentimentos de negação e mágoa, dificuldades em conviver com a situação de risco gestacional, preocupações com as repercussões da doença para o bebê e medo em persistir com diabete melito após o parto. Quanto às implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher, estas abrangeram desde alterações físicas manifestadas pela doença e pela própria gestação, até adaptações e/ou mudanças com: a alimentação diária, as atividades domésticas e profissionais, o lazer, as relações sexuais e os cuidados com a gravidez. Considera-se importante a valorização das informações que os profissionais de saúde repassam às mulheres com diabete melito gestacional, atentando para a qualidade das mesmas. É fundamental que estes insiram a família no contexto de atendimento da gestante diabética de forma a estimular o apoio e a compreensão fornecido a esta mulher. Finalmente, o diabete que ocorre na gravidez deve ser discutido em todos os níveis de atenção à saúde visando a prevenção desse agravo gestacional. / Gestational diabetes mellitus refers to a group of metabolic diseases that can affect any woman and, if not under control, cause severe consequences to both the mother and her child. This is a descriptive-exploratory type qualitative research, which analyzed what women with gestational diabetes mellitus know about the disease and how they live with this condition. The study was carried out at a university hospital in the city of Porto Alegre, in the South of Brazil, by means of interviews with 25 diabetic pregnant women under ambulatory follow-up, from July to November 2010. The study was approved by the Ethics Committee of the study hospital, under the number 100230. Data found were submitted to thematic content analysis, coming up with three themes: knowledge about the disease, repercussion of diagnosis and of gestational diabetes mellitus treatment, and implication of highrisk pregnancy on women’s daily life. Out of the 25 women interviewed, 18 have diabetes mellitus on their family history and were surprised with the diagnosis, which indicates they did not give importance to their family history nor did they acknowledge the risk for the disease; this data can be related to patient denial of the disease. Participants also reported misinformation about their pathology and its consequences for both themselves and their baby. Some of the pregnant women were sent from the countryside to the capital, and because of that they received late high-risk pre-natal care. Some participants showed feelings of denial and hurt, difficulty living with high-risk pregnancy, worries about consequences of the disease to their baby and fear that diabetes mellitus will persist after birth. As for high-risk pregnancy implications to these women’s daily lives, they refer to physical alterations manifested by the disease and by pregnancy itself and adaptations and/or changes in: daily diet, domestic and professional activities, leisure, sexual relations, and pregnancy cares. Valuing information that health professionals forward to women with gestational diabetes mellitus is of importance. It is imperative that health professionals include families in the context of diabetic pregnancy in order to stimulate support and comprehension to the afflicted woman. Finally, diabetes that occurs during pregnancy must be discussed on all levels of health care so as to prevent this gestational aggravation. / El diabetes mellitus gestacional es un grupo de enfermedades metabólicas que puede afectar a cualquier mujer y, cuando no controlado, causar consecuencias graves para el binomio madre-hijo. Se trata de una pesquisa cualitativa, del tipo descriptivo y exploratorio que analizó lo que las mujeres con diabetes mellitus gestacional conocen acerca de la enfermedad y como ellas viven con esa condición. El estudio fue realizado en un hospital universitario de la municipalidad de Porto Alegre/RS, por medio de entrevistas con 25 gestantes diabéticas en acompañamiento ambulatorio, entre los meses de julio y noviembre de 2010. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética del hospital del estudio, con el número 100230. Los datos encontrados fueron sometidos al análisis de contenido del tipo temático lo cual evidenció tres temas: el conocimiento acerca de la enfermedad, las repercusciones del diagnóstico y el tratamiento de diabetes mellitus gestacional para la mujer embarazada y su familia y las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer. De las 25 mujeres entrevistadas, 18 poseen historia familiar de diabetes mellitus y manifestaron sorpresa con el diagnóstico, indicando la no valoración de los antecedentes familiares y el no reconocimiento del riesgo, datos que pueden estar relacionadas a la negación de la enfermedad por las gestantes. Las participantes también relataron desinformación acerca de la patología y sus consecuencias para sí y para el bebé. Se observó que algunas gestantes fueron encaminadas del interior del Estado para la capital y que el atendimiento en el prenatal de alto riesgo aconteció tardíamente. Algunas participantes manifestaron sentimientos de negación y dolor, dificultades de vivir con la situación de riesgo gestacional, preocupaciones con las repercusiones de la enfermedad para el bebé y miedo de continuar con diabetes mellitus tras el parto. En cuanto a las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer, estas comprendieron desde alteraciones físicas manifestadas por la enfermedad y por la propia gestación hasta adaptaciones y/o cambios con: la alimentación diaria, las actividades domésticas y profesionales, el ocio, las relaciones sexuales y los cuidados con el embarazo. Se considera importante la valoración de las informaciones que los profesionales de salud repasan a las mujeres con diabetes mellitus gestacional, con especial atención a la calidad de las mismas. Es fundamental que ellos insieren la familia en el contexto de atendimiento de la gestante diabética de manera a estimular el apoyo y la comprensión dedicados a esta mujer. Finalmente, el diabetes que ocurre en el embarazo debe ser discutido en todos los niveles de la atención a la salud visando la prevención de ese agravio gestacional.
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Fatores maternos na ocorrência da prematuridade tardia em um hospital universitário / Maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital / Factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un hospital universitarioBuendgens, Beatriz Belém January 2015 (has links)
A prematuridade tardia constitui-se na maioria dos nascimentos prematuros e contribui para a ocorrência de morbimortalidades neonatais. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores maternos relativos ao nascimento de prematuros tardios em um hospital universitário do Sul do Brasil. Tratou-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospectivo. O estudo foi realizado com 288 mulheres e seus 318 filhos prematuros tardios, nascidos com idade gestacional entre 34 e 36 semanas e 6 dias, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Os dados foram coletados nos prontuários eletrônicos maternos e neonatais por meio de um instrumento de coleta. Estes foram analisados por tratamento estatístico descritivo, com frequência absoluta e relativa. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição sob o número 140089/14. A taxa de nascimentos de prematuros tardios foi de 71,3% entre os prematuros. Os principais motivos de internação materna durante a gestação foram ruptura prematura de membranas amnióticas, trabalho de parto prematuro e condições relacionadas à hipertensão. A maioria das mães tinha mais de seis consultas de pré-natal, não possuía registro de encaminhamento para pré-natal de alto risco e apresentou ao menos uma intercorrência obstétrica na gestação atual. As intercorrências obstétricas mais frequentes foram trabalho de parto prematuro, ruptura prematura de membranas amnióticas e infecção do trato urinário. A maior parte dos nascimentos foi por cesariana (53,8%). Identificaram-se diferentes particularidades nas mães quando classificadas por faixa etária, com relação à intercorrências e características obstétricas. A maioria dos recém-nascidos teve peso considerado adequado para a idade gestacional (68,6%) e apresentava Apgar superior ou igual a 7 no 5º minuto de vida (95,9%). Metade deles (50,9%) apresentou baixo peso ao nascer e 49,2% foram transferidos para a unidade de neonatologia. Conclui-se que as intercorrências maternas mais frequentes na prematuridade tardia podem ser prevenidas ou minimizadas. O atendimento à mulher no pré-natal deve estar de acordo com as características específicas da faixa etária materna na qual ela se encontra. / Late prematurity constitutes the majority of premature births and contributes to the occurrence of neonatal morbidity and mortality. The aim of this study was to identify maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital in southern Brazil. This was a cross-sectional quantitative study, descriptive and retrospective. The study was carried out with 288 women and their 318 late preterm children born with gestational ages between 34 and 36 weeks and six days in the period from January 1st to December 31st, 2013. Data were collected on maternal and neonatal electronic medical records by an instrument of collection. These were analyzed by descriptive statistical treatment, with absolute and relative frequency. The study was approved by the Ethics Committee of the institution under number 140089/14. The rate of late preterm births was 71.3%. The main reasons for maternal hospitalization during pregnancy were premature rupture of membranes, preterm labor and conditions related to hypertension. Most mothers had more than six prenatal consultations, had no forwarding record for high-risk prenatal and presented at least one obstetric complication during the pregnancy. The most common obstetric complication during pregnancy was preterm labor, premature rupture of amniotic membranes and urinary tract infection. Most births have happened by caesarean section. Many differences were identified in mothers when classified by age group about complications and obstetric characteristics. Most newborns had weight considered appropriate for gestational age (68.6%) and had Apgar higher or equal to 7 at 5 minutes of life (95.9%). Half of them (50.9%) had low birth weight and 49.2% were referred to the neonatal unit. It was concluded that the most frequent maternal complications in late prematurity can be prevented or minimized. The treatment in prenatal care should be in accordance with the specific characteristics of maternal age in which it lies. / La prematuridad tardía representa la mayoría de los nacimientos prematuros y contribuye en la aparición de morbimortalidades neonatales. El objetivo del estudio fue identificar los factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un Hospital Universitario del sur de Brasil. Se trata de un estudio cuantitativo transversal, descriptivo y retrospectivo. El estudio fue realizado con 288 mujeres y sus 318 hijos prematuros tardíos, nacidos con una edad gestacional entre 34 y 36 semanas y 6 días, entre el 01 de Enero y el 31 de Diciembre del 2013. Los datos se obtuvieron de las historias clínicas electrónicas maternales y neonatales a través de herramientas de recogida. Éstos fueron analizados estadísticamente de forma descriptiva, con frecuencias absoluta y relativa. La investigación fue aprobada por el Comité de Ética en investigación de la propia institución con el número 140089/14. La prevalencia de nacimientos prematuros tardíos fue del 71.3%. Los principales motivos de ingreso materno durante la gestación fueron la rotura prematura de las membranas amnióticas, el trabajo de parto prematuro y las condiciones relacionadas con la hipertensión. La mayoría de las madres tenían más de seis consultas prenatales, no tenían registro de derivación para prenatal de alto riesgo y presentaron al menos una alteración obstétrica en la gestación actual. Las alteraciones obstétricas más frecuentes fueron el trabajo de parto prematuro, rotura prematura de membranas amnióticas e infección del tracto urinario. La mayor parte de los nacimientos fueron por cesárea (53,8%). Se identificaron diferencias al clasificar las madres por rangos de edad, con relación a las alteraciones y las características obstétricas. La mayoría de los recién nacidos tuvieron pesos adecuados a la edad gestacional (68,6%) y presentaron Apgar superior o igual a 7 a los 5º minutos de vida (95,9). La mitad de ellos (50,9%) presentaron bajo peso al nacer y el 49,2% fueron trasladados para una unidad de neonatología. Se concluyeron que las complicaciones maternas más frecuentes en la prematuridad tardía se pueden prevenir o minimizar. La atención materna durante el prenatal debe de estar adaptada a las características específicas de la mujer según el rango de edad en el que se encuentre.
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Mulheres com diabete melito gestacional : conhecendo a doença e convivendo com ela / Mujeres con diabetes mellitus gestacional: conociendo y viviendo con la enfermedad / Women with gestational diabetes mellitus: knowing the disease and living with itSchmalfuss, Joice Moreira January 2011 (has links)
O diabete melito gestacional é um grupo de doenças metabólicas que pode afetar qualquer mulher e, quando não controlado, causar consequências graves para o binômio mãe/bebê. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritivoexploratório, que analisou o que as mulheres com diabete melito gestacional conhecem sobre a doença e como elas convivem com essa condição. O estudo foi realizado em um hospital universitário do município de Porto Alegre/RS, por meio de entrevistas com 25 gestantes diabéticas em acompanhamento ambulatorial, entre os meses de julho e novembro de 2010. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do hospital em estudo, sob o número 100230. Os dados encontrados foram submetidos à análise de conteúdo do tipo temática, evidenciando-se três temas: o conhecimento sobre a doença, as repercussões do diagnóstico e tratamento do diabete melito gestacional para a grávida e sua família e as implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher. Das 25 entrevistadas, 18 possuem história familiar de diabete melito e manifestaram surpresa com o diagnóstico, indicando a não valorização dos antecedentes familiares e o não reconhecimento do risco, dados que podem estar relacionadas à negação da doença pelas gestantes. As participantes também relataram desinformação sobre a patologia e suas consequências para si e para o bebê. Observou-se que algumas gestantes foram encaminhadas do interior do Estado para a capital e que o atendimento no pré-natal de alto risco aconteceu tardiamente. Algumas participantes manifestaram sentimentos de negação e mágoa, dificuldades em conviver com a situação de risco gestacional, preocupações com as repercussões da doença para o bebê e medo em persistir com diabete melito após o parto. Quanto às implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher, estas abrangeram desde alterações físicas manifestadas pela doença e pela própria gestação, até adaptações e/ou mudanças com: a alimentação diária, as atividades domésticas e profissionais, o lazer, as relações sexuais e os cuidados com a gravidez. Considera-se importante a valorização das informações que os profissionais de saúde repassam às mulheres com diabete melito gestacional, atentando para a qualidade das mesmas. É fundamental que estes insiram a família no contexto de atendimento da gestante diabética de forma a estimular o apoio e a compreensão fornecido a esta mulher. Finalmente, o diabete que ocorre na gravidez deve ser discutido em todos os níveis de atenção à saúde visando a prevenção desse agravo gestacional. / Gestational diabetes mellitus refers to a group of metabolic diseases that can affect any woman and, if not under control, cause severe consequences to both the mother and her child. This is a descriptive-exploratory type qualitative research, which analyzed what women with gestational diabetes mellitus know about the disease and how they live with this condition. The study was carried out at a university hospital in the city of Porto Alegre, in the South of Brazil, by means of interviews with 25 diabetic pregnant women under ambulatory follow-up, from July to November 2010. The study was approved by the Ethics Committee of the study hospital, under the number 100230. Data found were submitted to thematic content analysis, coming up with three themes: knowledge about the disease, repercussion of diagnosis and of gestational diabetes mellitus treatment, and implication of highrisk pregnancy on women’s daily life. Out of the 25 women interviewed, 18 have diabetes mellitus on their family history and were surprised with the diagnosis, which indicates they did not give importance to their family history nor did they acknowledge the risk for the disease; this data can be related to patient denial of the disease. Participants also reported misinformation about their pathology and its consequences for both themselves and their baby. Some of the pregnant women were sent from the countryside to the capital, and because of that they received late high-risk pre-natal care. Some participants showed feelings of denial and hurt, difficulty living with high-risk pregnancy, worries about consequences of the disease to their baby and fear that diabetes mellitus will persist after birth. As for high-risk pregnancy implications to these women’s daily lives, they refer to physical alterations manifested by the disease and by pregnancy itself and adaptations and/or changes in: daily diet, domestic and professional activities, leisure, sexual relations, and pregnancy cares. Valuing information that health professionals forward to women with gestational diabetes mellitus is of importance. It is imperative that health professionals include families in the context of diabetic pregnancy in order to stimulate support and comprehension to the afflicted woman. Finally, diabetes that occurs during pregnancy must be discussed on all levels of health care so as to prevent this gestational aggravation. / El diabetes mellitus gestacional es un grupo de enfermedades metabólicas que puede afectar a cualquier mujer y, cuando no controlado, causar consecuencias graves para el binomio madre-hijo. Se trata de una pesquisa cualitativa, del tipo descriptivo y exploratorio que analizó lo que las mujeres con diabetes mellitus gestacional conocen acerca de la enfermedad y como ellas viven con esa condición. El estudio fue realizado en un hospital universitario de la municipalidad de Porto Alegre/RS, por medio de entrevistas con 25 gestantes diabéticas en acompañamiento ambulatorio, entre los meses de julio y noviembre de 2010. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética del hospital del estudio, con el número 100230. Los datos encontrados fueron sometidos al análisis de contenido del tipo temático lo cual evidenció tres temas: el conocimiento acerca de la enfermedad, las repercusciones del diagnóstico y el tratamiento de diabetes mellitus gestacional para la mujer embarazada y su familia y las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer. De las 25 mujeres entrevistadas, 18 poseen historia familiar de diabetes mellitus y manifestaron sorpresa con el diagnóstico, indicando la no valoración de los antecedentes familiares y el no reconocimiento del riesgo, datos que pueden estar relacionadas a la negación de la enfermedad por las gestantes. Las participantes también relataron desinformación acerca de la patología y sus consecuencias para sí y para el bebé. Se observó que algunas gestantes fueron encaminadas del interior del Estado para la capital y que el atendimiento en el prenatal de alto riesgo aconteció tardíamente. Algunas participantes manifestaron sentimientos de negación y dolor, dificultades de vivir con la situación de riesgo gestacional, preocupaciones con las repercusiones de la enfermedad para el bebé y miedo de continuar con diabetes mellitus tras el parto. En cuanto a las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer, estas comprendieron desde alteraciones físicas manifestadas por la enfermedad y por la propia gestación hasta adaptaciones y/o cambios con: la alimentación diaria, las actividades domésticas y profesionales, el ocio, las relaciones sexuales y los cuidados con el embarazo. Se considera importante la valoración de las informaciones que los profesionales de salud repasan a las mujeres con diabetes mellitus gestacional, con especial atención a la calidad de las mismas. Es fundamental que ellos insieren la familia en el contexto de atendimiento de la gestante diabética de manera a estimular el apoyo y la comprensión dedicados a esta mujer. Finalmente, el diabetes que ocurre en el embarazo debe ser discutido en todos los niveles de la atención a la salud visando la prevención de ese agravio gestacional.
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Significados e percep??es de pu?rperas sobre as s?ndromes hipertensivas da gravidez e parto prematuro / Significados e percep??es de pu?rperas sobre as s?ndromes hipertensivas da gravidez e parto prematuroSouza, Nilba Lima de 18 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-18 / Hypertensive syndromes in pregnancy (HSP) are configured as one of the major complications in the pregnancy and postpartum period and can lead premature
newborn and subsequent hospitalization of the newborn to the Neonatal Intensive Care Unit (NICU). This study aimed to analyze the perceptions, meanings and
feelings of mothers on the hypertensive syndromes in pregnancy and premature obstetric labor. The research was qualitative and has a theoretical methodological
the Social Representations Theory(SRT) in the approach to the Central Nucleus Theory. The study included 70 women, mean age 29 years, predominantly school to
high school, most of them married or in consensual union, primiparous and prevalence of cesarean delivery occurred between 32 and 37 weeks of pregnancy.The data were collected from may to december 2008 in the Maternity
School Janu?rio Cicco in Natal , and obtained through the following instruments for data collection: questionnaire including questions about socio-demographic status;
the Free Words Association Test (FWAT) and and verbalized mental image construction used three stimuli: such as pregnancy with high blood pressure, preterm
birth and NICU, and interview with the following guiding question: what it meant for you to have a pregnancy with high blood pressure and consequently the birth of a
premature baby? Data analysis was performed using multi-method obtained from the data processing by EVOC (Ensemble Programmes Permettant L 'Analyze des
?vocations) and ALCESTE (Analyse Lexicale par Contexte d'un Ensemble de Segment de Texte) and thematic analysis in categories. The results will be presented in four thematic units under the following representative universes: HSP, prematurity as a result of HSP, NICU and the social representations of mothers on the hypertensive disorder of pregnancy sequenced premature birth and
hospitalization of the child in the NICU. The results obtained by multimethod analyses showed similar constructions and point to death as the central nucleus and negative aspects, coping strategies, need of care, knowledge about the disease, fragility and meanings of the NICU as peripheral elements. It is considered that the
perceptions, meanings and feelings of puerperal women in relation to HSPs and to premature delivery are a negative social representation, with representational
elements that may have influenced the adverse effects on the disease and its consequences. We suggest action on the peripheral elements of this representation,
with adequate orientation, early diagnosis, effective conduct, receptive attitude on the part of the team, health promotion measures and effective public policies, in order to improve the care provided to puerperal women, making them feel welcome and minimizing their suffering / As s?ndromes hipertensivas da gravidez (SHG) s?o complica??es do per?odo grav?dico puerperal e podem levar ? prematuridade neonatal e consequente
hospitaliza??o do rec?m-nascido em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). O estudo objetivou compreender percep??es, significados e sentimentos de
pu?rperas relativos ?s SHGs que tiveram como consequ?ncia o parto prematuro e a hospitaliza??o do filho na UTIN. ? um estudo qualitativo que teve como referencial te?rico metodol?gico a Teoria das Representa??es Sociais (TRS), na abordagem complementar da Teoria do N?cleo Central. Participaram do estudo 70 mulheres ; com idade m?dia de 29 anos; a maioria com n?vel m?dio de escolaridade; em uni?o
consensual; prim?paras e com parto ces?rio ocorrido entre 32 e 37 semanas de gesta??o. Os dados foram coletados de maio a dezembro de 2008, na Maternidade Escola Janu?rio Cicco, em Natal/RN, por meio de: question?rio para caracteriza??o sociodemogr?fica das participantes; t?cnica de associa??o livre de palavras (TALP); constru??o verbalizada de imagens mentais; e entrevista, com a seguinte quest?o norteadora: O que significou para voc? ter uma gravidez com press?o alta e, como consequ?ncia, o nascimento de um filho prematuro? A an?lise de dados foi realizada por meio de multim?todos, a partir do processamento de dados pelos software EVOC (Ensemble de programmes permettant L analyse des evocations) e ALCESTE (An?lise lexical por contexto em um conjunto de segmentos de texto), e an?lise tem?tica categorial. Os resultados foram apresentados em quatro unidades
tem?ticas, no ?mbito dos seguintes universos representativos: SHG; prematuridade como consequ?ncia das SHGs; UTIN; e as representa??es sociais de pu?rperas sobre as SHGs seguidas do nascimento prematuro e hospitaliza??o do filho na UTIN. Os resultados obtidos por meio dos multim?todos de an?lise apresentaram constru??es semelhantes entre si e apontam a morte como n?cleo perif?rico, aspectos negativos, estrat?gias de enfrentamento, necessidades de cuidados, conhecimento sobre a doen?a, fragilidade e significados da UTIN. Considera-se que as percep??es, significados e sentimentos de pu?rperas relativas ?s SHGs e ao parto prematuro constituem uma representa??o social negativa, com elementos
representacionais que podem ter influenciado os efeitos adversos sobre a doen?a e suas consequ?ncias. Sugere-se atua??o sobre os elementos perif?ricos dessa
representa??o, com orienta??es adequadas, diagn?stico precoce, condutas efetivas, postura acolhedora da equipe, atitudes de promo??o ? sa?de e pol?ticas p?blicas
eficazes, de forma a melhorar a assist?ncia ?s mulheres/pu?rperas, acolhendo-as adequadamente e minimizando seus sofrimentos
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Fatores maternos na ocorrência da prematuridade tardia em um hospital universitário / Maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital / Factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un hospital universitarioBuendgens, Beatriz Belém January 2015 (has links)
A prematuridade tardia constitui-se na maioria dos nascimentos prematuros e contribui para a ocorrência de morbimortalidades neonatais. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores maternos relativos ao nascimento de prematuros tardios em um hospital universitário do Sul do Brasil. Tratou-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospectivo. O estudo foi realizado com 288 mulheres e seus 318 filhos prematuros tardios, nascidos com idade gestacional entre 34 e 36 semanas e 6 dias, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Os dados foram coletados nos prontuários eletrônicos maternos e neonatais por meio de um instrumento de coleta. Estes foram analisados por tratamento estatístico descritivo, com frequência absoluta e relativa. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição sob o número 140089/14. A taxa de nascimentos de prematuros tardios foi de 71,3% entre os prematuros. Os principais motivos de internação materna durante a gestação foram ruptura prematura de membranas amnióticas, trabalho de parto prematuro e condições relacionadas à hipertensão. A maioria das mães tinha mais de seis consultas de pré-natal, não possuía registro de encaminhamento para pré-natal de alto risco e apresentou ao menos uma intercorrência obstétrica na gestação atual. As intercorrências obstétricas mais frequentes foram trabalho de parto prematuro, ruptura prematura de membranas amnióticas e infecção do trato urinário. A maior parte dos nascimentos foi por cesariana (53,8%). Identificaram-se diferentes particularidades nas mães quando classificadas por faixa etária, com relação à intercorrências e características obstétricas. A maioria dos recém-nascidos teve peso considerado adequado para a idade gestacional (68,6%) e apresentava Apgar superior ou igual a 7 no 5º minuto de vida (95,9%). Metade deles (50,9%) apresentou baixo peso ao nascer e 49,2% foram transferidos para a unidade de neonatologia. Conclui-se que as intercorrências maternas mais frequentes na prematuridade tardia podem ser prevenidas ou minimizadas. O atendimento à mulher no pré-natal deve estar de acordo com as características específicas da faixa etária materna na qual ela se encontra. / Late prematurity constitutes the majority of premature births and contributes to the occurrence of neonatal morbidity and mortality. The aim of this study was to identify maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital in southern Brazil. This was a cross-sectional quantitative study, descriptive and retrospective. The study was carried out with 288 women and their 318 late preterm children born with gestational ages between 34 and 36 weeks and six days in the period from January 1st to December 31st, 2013. Data were collected on maternal and neonatal electronic medical records by an instrument of collection. These were analyzed by descriptive statistical treatment, with absolute and relative frequency. The study was approved by the Ethics Committee of the institution under number 140089/14. The rate of late preterm births was 71.3%. The main reasons for maternal hospitalization during pregnancy were premature rupture of membranes, preterm labor and conditions related to hypertension. Most mothers had more than six prenatal consultations, had no forwarding record for high-risk prenatal and presented at least one obstetric complication during the pregnancy. The most common obstetric complication during pregnancy was preterm labor, premature rupture of amniotic membranes and urinary tract infection. Most births have happened by caesarean section. Many differences were identified in mothers when classified by age group about complications and obstetric characteristics. Most newborns had weight considered appropriate for gestational age (68.6%) and had Apgar higher or equal to 7 at 5 minutes of life (95.9%). Half of them (50.9%) had low birth weight and 49.2% were referred to the neonatal unit. It was concluded that the most frequent maternal complications in late prematurity can be prevented or minimized. The treatment in prenatal care should be in accordance with the specific characteristics of maternal age in which it lies. / La prematuridad tardía representa la mayoría de los nacimientos prematuros y contribuye en la aparición de morbimortalidades neonatales. El objetivo del estudio fue identificar los factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un Hospital Universitario del sur de Brasil. Se trata de un estudio cuantitativo transversal, descriptivo y retrospectivo. El estudio fue realizado con 288 mujeres y sus 318 hijos prematuros tardíos, nacidos con una edad gestacional entre 34 y 36 semanas y 6 días, entre el 01 de Enero y el 31 de Diciembre del 2013. Los datos se obtuvieron de las historias clínicas electrónicas maternales y neonatales a través de herramientas de recogida. Éstos fueron analizados estadísticamente de forma descriptiva, con frecuencias absoluta y relativa. La investigación fue aprobada por el Comité de Ética en investigación de la propia institución con el número 140089/14. La prevalencia de nacimientos prematuros tardíos fue del 71.3%. Los principales motivos de ingreso materno durante la gestación fueron la rotura prematura de las membranas amnióticas, el trabajo de parto prematuro y las condiciones relacionadas con la hipertensión. La mayoría de las madres tenían más de seis consultas prenatales, no tenían registro de derivación para prenatal de alto riesgo y presentaron al menos una alteración obstétrica en la gestación actual. Las alteraciones obstétricas más frecuentes fueron el trabajo de parto prematuro, rotura prematura de membranas amnióticas e infección del tracto urinario. La mayor parte de los nacimientos fueron por cesárea (53,8%). Se identificaron diferencias al clasificar las madres por rangos de edad, con relación a las alteraciones y las características obstétricas. La mayoría de los recién nacidos tuvieron pesos adecuados a la edad gestacional (68,6%) y presentaron Apgar superior o igual a 7 a los 5º minutos de vida (95,9). La mitad de ellos (50,9%) presentaron bajo peso al nacer y el 49,2% fueron trasladados para una unidad de neonatología. Se concluyeron que las complicaciones maternas más frecuentes en la prematuridad tardía se pueden prevenir o minimizar. La atención materna durante el prenatal debe de estar adaptada a las características específicas de la mujer según el rango de edad en el que se encuentre.
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Investigação de sífilis congênita no município de Itapeva (SP): fatores que podem interferir no diagnóstico e tratamento da sífilis na gestação / Investigation of congenital syphilis in Itapeva (SP): factors that may interfere with the diagnosis and treatment of syphilis during pregnancySergio Eleuterio da Silva Neto 11 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A continuidade das elevadas taxas de sífilis congênita (SC) no Brasil é preocupante, apesar do fácil diagnóstico e tratamento. Os objetivos deste estudo foram: descrever características sociodemográficas, clínico-laboratoriais, assistência ao pré-natal e terapêutica específica das gestantes com sífilis; descrever características clínico-laboratoriais, terapêutica específica e desfecho dos recém-nascidos expostos à sífilis; estimar taxa de incidência anual de SC; estimar frequência de SC entre os recém-nascidos e conceptos expostos; identificar fatores associados à ocorrência de SC entre os conceptos e recém-nascidos expostos. MÉTODOS: Estudo transversal com 149 gestantes com sífilis e 152 recém-nascidos / conceptos expostos, no município de Itapeva (SP), de janeiro de 2010 a dezembro de 2014. Os casos foram identificados pela Vigilância Epidemiológica (VE) e por busca ativa nas Unidades Básicas de Saúde, Centro Materno Infantil, Serviço de Ambulatório Especializado em Infectologia e Santa Casa de Misericórdia. Foi realizada coleta de dados das fichas de notificação de sífilis em gestante (SG) e SC e de prontuários das gestantes e recém-nascidos. Para avaliar a associação de SC com variáveis de interesse, foram calculadas razões de prevalência (RP) e IC95%. Na análise multivariada foi utilizado modelo de regressão de Poisson com variância robusta com nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: A média de idade das gestantes foi 24,3 anos. Oito gestantes não fizeram pré-natal, maioria iniciou pré-natal com idade gestacional <= 13 semanas, realizou mais de seis consultas e 97,2% realizou teste não treponêmico; 57% com resultado VDRL > 1:4. O diagnóstico de sífilis foi feito no momento do parto/curetagem em 11,4% das gestantes; no segundo trimestre da gravidez em 20,8% e no terceiro trimestre em 8,7%. Entre as 132 mulheres diagnosticadas durante a gestação, 77,2% recebeu tratamento adequado >= 30 dias antes do parto; 31,7% fizeram o VDRL mensal para controle de cura. Quanto aos parceiros, 48,3% foi tratado inadequadamente ou não tratado. Ocorreram dois abortos e três natimortos. Em relação aos 147 recém-nascidos vivos, 29,9% foram prematuros, 35,4% teve baixo peso e 51% apresentou sinais de SC ao nascer. Somente 132 recém-nascidos realizaram pelo menos um exame VDRL, com resultado positivo em 65,3%; 55,1% dos recém-nascidos receberam tratamento para sífilis, e a maioria (91,4%) iniciou tratamento no dia do nascimento. Ocorreram cinco óbitos por SC. O pesquisador confirmou 101 casos de sífilis congênita, dos quais 62 foram notificados à VE. Dez crianças apresentaram sequelas. As taxas de incidência de SC foram: 15,1/1.000 NV (2010); 12,1/1.000 NV (2011); 15,6/1.000 NV (2012); 9,1/1.000 NV (2013) e 22,3/1000 NV (2014). Na análise bivariada, tabagismo, <6 consultas pré-natal e idade gestacional >=14 semanas ao diagnóstico de sífilis foram associados à ocorrência de SC. No primeiro modelo da análise multivariada, a idade gestacional ao diagnóstico e o tabagismo foram independentemente associados à SC. No segundo modelo, idade gestacional ao diagnóstico, número de consultas no pré-natal e resultado do primeiro VDRL foram independentemente associados à ocorrência de SC. CONCLUSÃO: As taxas de incidência de SC encontradas pelo pesquisado foram maiores que as informadas pela VE. Os resultados sugerem subnotificação de SG e SC / INTRODUCTION: The continuity of high rates of congenital syphilis (CS) in Brazil is worrying, despite simple diagnosis and treatment. This study had the following objectives: To describe socio-demographic characteristics, clinical laboratory results, prenatal assistance and specific therapy of pregnant women with syphilis; To describe clinical-laboratory characteristics, specific therapeutics and outcome of newborns exposed to syphilis; To estimate annual incidence rate of CS; To determine CS frequency among newborns and proved conceptus; and To identify factors associated with the occurrence of CS between the conceptus and exposed newly born. METHODS: A cross-sectional study was carried out with 149 pregnant women with syphilis and 152 newborns / proved conceptus, in Itapeva (SP), from January 2010 to December 2014. Cases were identified by Epidemiological Surveillance (ES) and by active Basic Health Units, Maternal and Child Center, Specialized Clinic in Infectious Diseases and Santa Casa de Misericórdia. All data were collected from the records of syphilis notification in pregnant women and CS and the records of pregnant women and newborns. To assess the association of CS with variables of interest, prevalence, and 95% confidence interval were calculated. In the multivariate analysis, we used a Poisson Regression Model with robust variance with a significance level of p < 0.05. RESULTS: The mean age of pregnant women was 24.3 years. Eight pregnant women did not get prenatal exams, most started prenatal with gestational age <= 13 weeks, performed more than six medical appointments and 97.2% showed the non-treponemal test; 57% with VDRL result > 1: 4. The diagnosis of syphilis made at the time of childbirth / endometrial curettage was 11.4% of pregnant women; by the second trimester of pregnancy 20.8% and by the third quarter 8.7%. Among the 132 women diagnosed during pregnancy, 77.2% received adequate treatment >= 30 days before delivery; 31.7% did the monthly VDRL for cure control. As for the partners, 48.3% were treated improperly or untreated. There were two miscarriage and three stillbirths. Regarding the 147 live births (LB), 29.9% were premature, 35.4% were underweight, and 51% presented signs of CS at birth. Only 132 newborns performed at least one VDRL test, with a positive result in 65.3%; 55.1% of the newly born received treatment for syphilis, and the majority (91.4%) started treatment on the day of birth. There were five deaths per CS. The investigator confirmed 101 cases of congenital syphilis, of which 62 were notified to the ES. Ten children had sequelae. The incidence rates of CS were: 15.1 / 1000 LB (2010); 12.1 / 1000 LB (2011); 15.6 / 1000 LB (2012); 9.1 / 1000 LB (2013) and 22.3 / 1000 LB (2014). In the bivariate analysis, smoking, = 14 weeks at diagnosis of syphilis was associated with the occurrence of CS. In the first model of multivariate analysis, gestational age at diagnosis and smoking were independently associated with CS. In the second model, gestational age at diagnosis, the number of prenatal appointments, and the outcome of the first VDRL were independently associated with the occurrence of SC. CONCLUSION: The incidence rates of CS found by the researcher were higher than those reported by the ES. The results suggest underreporting of syphilis in pregnant women and CS
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Mulheres com diabete melito gestacional : conhecendo a doença e convivendo com ela / Mujeres con diabetes mellitus gestacional: conociendo y viviendo con la enfermedad / Women with gestational diabetes mellitus: knowing the disease and living with itSchmalfuss, Joice Moreira January 2011 (has links)
O diabete melito gestacional é um grupo de doenças metabólicas que pode afetar qualquer mulher e, quando não controlado, causar consequências graves para o binômio mãe/bebê. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritivoexploratório, que analisou o que as mulheres com diabete melito gestacional conhecem sobre a doença e como elas convivem com essa condição. O estudo foi realizado em um hospital universitário do município de Porto Alegre/RS, por meio de entrevistas com 25 gestantes diabéticas em acompanhamento ambulatorial, entre os meses de julho e novembro de 2010. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do hospital em estudo, sob o número 100230. Os dados encontrados foram submetidos à análise de conteúdo do tipo temática, evidenciando-se três temas: o conhecimento sobre a doença, as repercussões do diagnóstico e tratamento do diabete melito gestacional para a grávida e sua família e as implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher. Das 25 entrevistadas, 18 possuem história familiar de diabete melito e manifestaram surpresa com o diagnóstico, indicando a não valorização dos antecedentes familiares e o não reconhecimento do risco, dados que podem estar relacionadas à negação da doença pelas gestantes. As participantes também relataram desinformação sobre a patologia e suas consequências para si e para o bebê. Observou-se que algumas gestantes foram encaminhadas do interior do Estado para a capital e que o atendimento no pré-natal de alto risco aconteceu tardiamente. Algumas participantes manifestaram sentimentos de negação e mágoa, dificuldades em conviver com a situação de risco gestacional, preocupações com as repercussões da doença para o bebê e medo em persistir com diabete melito após o parto. Quanto às implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher, estas abrangeram desde alterações físicas manifestadas pela doença e pela própria gestação, até adaptações e/ou mudanças com: a alimentação diária, as atividades domésticas e profissionais, o lazer, as relações sexuais e os cuidados com a gravidez. Considera-se importante a valorização das informações que os profissionais de saúde repassam às mulheres com diabete melito gestacional, atentando para a qualidade das mesmas. É fundamental que estes insiram a família no contexto de atendimento da gestante diabética de forma a estimular o apoio e a compreensão fornecido a esta mulher. Finalmente, o diabete que ocorre na gravidez deve ser discutido em todos os níveis de atenção à saúde visando a prevenção desse agravo gestacional. / Gestational diabetes mellitus refers to a group of metabolic diseases that can affect any woman and, if not under control, cause severe consequences to both the mother and her child. This is a descriptive-exploratory type qualitative research, which analyzed what women with gestational diabetes mellitus know about the disease and how they live with this condition. The study was carried out at a university hospital in the city of Porto Alegre, in the South of Brazil, by means of interviews with 25 diabetic pregnant women under ambulatory follow-up, from July to November 2010. The study was approved by the Ethics Committee of the study hospital, under the number 100230. Data found were submitted to thematic content analysis, coming up with three themes: knowledge about the disease, repercussion of diagnosis and of gestational diabetes mellitus treatment, and implication of highrisk pregnancy on women’s daily life. Out of the 25 women interviewed, 18 have diabetes mellitus on their family history and were surprised with the diagnosis, which indicates they did not give importance to their family history nor did they acknowledge the risk for the disease; this data can be related to patient denial of the disease. Participants also reported misinformation about their pathology and its consequences for both themselves and their baby. Some of the pregnant women were sent from the countryside to the capital, and because of that they received late high-risk pre-natal care. Some participants showed feelings of denial and hurt, difficulty living with high-risk pregnancy, worries about consequences of the disease to their baby and fear that diabetes mellitus will persist after birth. As for high-risk pregnancy implications to these women’s daily lives, they refer to physical alterations manifested by the disease and by pregnancy itself and adaptations and/or changes in: daily diet, domestic and professional activities, leisure, sexual relations, and pregnancy cares. Valuing information that health professionals forward to women with gestational diabetes mellitus is of importance. It is imperative that health professionals include families in the context of diabetic pregnancy in order to stimulate support and comprehension to the afflicted woman. Finally, diabetes that occurs during pregnancy must be discussed on all levels of health care so as to prevent this gestational aggravation. / El diabetes mellitus gestacional es un grupo de enfermedades metabólicas que puede afectar a cualquier mujer y, cuando no controlado, causar consecuencias graves para el binomio madre-hijo. Se trata de una pesquisa cualitativa, del tipo descriptivo y exploratorio que analizó lo que las mujeres con diabetes mellitus gestacional conocen acerca de la enfermedad y como ellas viven con esa condición. El estudio fue realizado en un hospital universitario de la municipalidad de Porto Alegre/RS, por medio de entrevistas con 25 gestantes diabéticas en acompañamiento ambulatorio, entre los meses de julio y noviembre de 2010. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética del hospital del estudio, con el número 100230. Los datos encontrados fueron sometidos al análisis de contenido del tipo temático lo cual evidenció tres temas: el conocimiento acerca de la enfermedad, las repercusciones del diagnóstico y el tratamiento de diabetes mellitus gestacional para la mujer embarazada y su familia y las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer. De las 25 mujeres entrevistadas, 18 poseen historia familiar de diabetes mellitus y manifestaron sorpresa con el diagnóstico, indicando la no valoración de los antecedentes familiares y el no reconocimiento del riesgo, datos que pueden estar relacionadas a la negación de la enfermedad por las gestantes. Las participantes también relataron desinformación acerca de la patología y sus consecuencias para sí y para el bebé. Se observó que algunas gestantes fueron encaminadas del interior del Estado para la capital y que el atendimiento en el prenatal de alto riesgo aconteció tardíamente. Algunas participantes manifestaron sentimientos de negación y dolor, dificultades de vivir con la situación de riesgo gestacional, preocupaciones con las repercusiones de la enfermedad para el bebé y miedo de continuar con diabetes mellitus tras el parto. En cuanto a las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer, estas comprendieron desde alteraciones físicas manifestadas por la enfermedad y por la propia gestación hasta adaptaciones y/o cambios con: la alimentación diaria, las actividades domésticas y profesionales, el ocio, las relaciones sexuales y los cuidados con el embarazo. Se considera importante la valoración de las informaciones que los profesionales de salud repasan a las mujeres con diabetes mellitus gestacional, con especial atención a la calidad de las mismas. Es fundamental que ellos insieren la familia en el contexto de atendimiento de la gestante diabética de manera a estimular el apoyo y la comprensión dedicados a esta mujer. Finalmente, el diabetes que ocurre en el embarazo debe ser discutido en todos los niveles de la atención a la salud visando la prevención de ese agravio gestacional.
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Fatores maternos na ocorrência da prematuridade tardia em um hospital universitário / Maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital / Factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un hospital universitarioBuendgens, Beatriz Belém January 2015 (has links)
A prematuridade tardia constitui-se na maioria dos nascimentos prematuros e contribui para a ocorrência de morbimortalidades neonatais. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores maternos relativos ao nascimento de prematuros tardios em um hospital universitário do Sul do Brasil. Tratou-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospectivo. O estudo foi realizado com 288 mulheres e seus 318 filhos prematuros tardios, nascidos com idade gestacional entre 34 e 36 semanas e 6 dias, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Os dados foram coletados nos prontuários eletrônicos maternos e neonatais por meio de um instrumento de coleta. Estes foram analisados por tratamento estatístico descritivo, com frequência absoluta e relativa. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição sob o número 140089/14. A taxa de nascimentos de prematuros tardios foi de 71,3% entre os prematuros. Os principais motivos de internação materna durante a gestação foram ruptura prematura de membranas amnióticas, trabalho de parto prematuro e condições relacionadas à hipertensão. A maioria das mães tinha mais de seis consultas de pré-natal, não possuía registro de encaminhamento para pré-natal de alto risco e apresentou ao menos uma intercorrência obstétrica na gestação atual. As intercorrências obstétricas mais frequentes foram trabalho de parto prematuro, ruptura prematura de membranas amnióticas e infecção do trato urinário. A maior parte dos nascimentos foi por cesariana (53,8%). Identificaram-se diferentes particularidades nas mães quando classificadas por faixa etária, com relação à intercorrências e características obstétricas. A maioria dos recém-nascidos teve peso considerado adequado para a idade gestacional (68,6%) e apresentava Apgar superior ou igual a 7 no 5º minuto de vida (95,9%). Metade deles (50,9%) apresentou baixo peso ao nascer e 49,2% foram transferidos para a unidade de neonatologia. Conclui-se que as intercorrências maternas mais frequentes na prematuridade tardia podem ser prevenidas ou minimizadas. O atendimento à mulher no pré-natal deve estar de acordo com as características específicas da faixa etária materna na qual ela se encontra. / Late prematurity constitutes the majority of premature births and contributes to the occurrence of neonatal morbidity and mortality. The aim of this study was to identify maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital in southern Brazil. This was a cross-sectional quantitative study, descriptive and retrospective. The study was carried out with 288 women and their 318 late preterm children born with gestational ages between 34 and 36 weeks and six days in the period from January 1st to December 31st, 2013. Data were collected on maternal and neonatal electronic medical records by an instrument of collection. These were analyzed by descriptive statistical treatment, with absolute and relative frequency. The study was approved by the Ethics Committee of the institution under number 140089/14. The rate of late preterm births was 71.3%. The main reasons for maternal hospitalization during pregnancy were premature rupture of membranes, preterm labor and conditions related to hypertension. Most mothers had more than six prenatal consultations, had no forwarding record for high-risk prenatal and presented at least one obstetric complication during the pregnancy. The most common obstetric complication during pregnancy was preterm labor, premature rupture of amniotic membranes and urinary tract infection. Most births have happened by caesarean section. Many differences were identified in mothers when classified by age group about complications and obstetric characteristics. Most newborns had weight considered appropriate for gestational age (68.6%) and had Apgar higher or equal to 7 at 5 minutes of life (95.9%). Half of them (50.9%) had low birth weight and 49.2% were referred to the neonatal unit. It was concluded that the most frequent maternal complications in late prematurity can be prevented or minimized. The treatment in prenatal care should be in accordance with the specific characteristics of maternal age in which it lies. / La prematuridad tardía representa la mayoría de los nacimientos prematuros y contribuye en la aparición de morbimortalidades neonatales. El objetivo del estudio fue identificar los factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un Hospital Universitario del sur de Brasil. Se trata de un estudio cuantitativo transversal, descriptivo y retrospectivo. El estudio fue realizado con 288 mujeres y sus 318 hijos prematuros tardíos, nacidos con una edad gestacional entre 34 y 36 semanas y 6 días, entre el 01 de Enero y el 31 de Diciembre del 2013. Los datos se obtuvieron de las historias clínicas electrónicas maternales y neonatales a través de herramientas de recogida. Éstos fueron analizados estadísticamente de forma descriptiva, con frecuencias absoluta y relativa. La investigación fue aprobada por el Comité de Ética en investigación de la propia institución con el número 140089/14. La prevalencia de nacimientos prematuros tardíos fue del 71.3%. Los principales motivos de ingreso materno durante la gestación fueron la rotura prematura de las membranas amnióticas, el trabajo de parto prematuro y las condiciones relacionadas con la hipertensión. La mayoría de las madres tenían más de seis consultas prenatales, no tenían registro de derivación para prenatal de alto riesgo y presentaron al menos una alteración obstétrica en la gestación actual. Las alteraciones obstétricas más frecuentes fueron el trabajo de parto prematuro, rotura prematura de membranas amnióticas e infección del tracto urinario. La mayor parte de los nacimientos fueron por cesárea (53,8%). Se identificaron diferencias al clasificar las madres por rangos de edad, con relación a las alteraciones y las características obstétricas. La mayoría de los recién nacidos tuvieron pesos adecuados a la edad gestacional (68,6%) y presentaron Apgar superior o igual a 7 a los 5º minutos de vida (95,9). La mitad de ellos (50,9%) presentaron bajo peso al nacer y el 49,2% fueron trasladados para una unidad de neonatología. Se concluyeron que las complicaciones maternas más frecuentes en la prematuridad tardía se pueden prevenir o minimizar. La atención materna durante el prenatal debe de estar adaptada a las características específicas de la mujer según el rango de edad en el que se encuentre.
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