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Prevalência dos estados de intolerância à glicose gestacional e influência da idade materna e obesidade / Prevalence states of glucose intolerance and gestational influence of maternal age and obesityPessoa, Eni Terezinha Fleck de Paula January 1998 (has links)
PESSOA, Eni Terezinha Fleck de Paula. Prevalência dos estados de intolerância a glicose gestacional em Fortaleza e influência da idade materna e obesidade. 1998. 148 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 1998. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-16T13:43:23Z
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Previous issue date: 1998 / O critério preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que utiliza um teste de sobrecarga com 75 g de glicose tem sido pouco estudado. Por este motivo, poucos dados são disponíveis acerca de graus mais leves de intolerância à glicose gestacional. Este estudo tem por objetivos: descrever a distribuição das glicemias de jejum, 1 hora e 2 horas após uma sobrecarga de 75 g de glicose; estudar as prevalências dos estados de intolerância à glicose: diabetes mellitus gestacional (DMG) e tolerância diminuída à glicose gestacional (TDGG); associar a idade e a obesidade, analisada pelo índice de massa corporal (IMC) pré-gravídico e gravídico e razão cintura-quadril (RCQ), às alterações da glicemia de 2 horas. A amostra consiste de 1.001 gestantes arroladas consecutivamente em um serviço de pré-natal geral ligado ao Sistema Único de Saúde - SUS (Maternidade Escola Assis Chateaubriand - MEAC) em Fortaleza, de janeiro a dezembro de 1993. As gestantes, responderam a um questionário padronizado, realizaram medidas antropométricas e se submeteram a um teste oral de tolerância à glicose (TOTG-75g), padronizado de acordo com as orientações da OMS, entre a 24ª e 28ª semana de gravidez. Os resultados principais e conclusões são: Os critérios estatísticos da análise descritiva das distribuições das glicemias de jejum e de 1 e 2 horas mais adequados para validação clínica são: a média mais dois desvios-padrão (111, 171 e 147 mg/dl) e o percentil 95 (108, 162 e 141 mg/dl). A prevalência de intolerância a glicose gestacional é de 8,3% (IC 95% 6,7 - 10,2), incluindo os dois estágios: tolerância diminuída à glicose gestacional 8,2% (IC 95% 6,6 - 10,1) e diabetes gestacional 0,1% (IC 95% 0,0 - 0,6). A prevalência da intolerância à glicose gestacional aumenta com a idade da gestante: na faixa etária maior ou igual a 35 anos a prevalência é de 14.7%, 2 vezes mais do que na faixa de 20 a 24 anos. A associação entre idade materna e intolerância à glicose gestacional persiste após o ajuste por obesidade pré-gravídica (RC: 1,7 e IC 95% 1,03 - 2,77), mas não após o ajuste por obesidade gravídica (RC: 1,6 e IC 95% 0,99 - 2,59). A prevalência das alterações à glicose gestacional é diretamente proporcional com a elevação do IMC pré-gravídico e gravídico, independente de outros fatores. A obesidade avaliada pela razão cintura-quadril (RCQ) não se associou à prevalência de IGG. Como considerações finais podemos dizer que este estudo indica que características pré-gravídicas, de fácil avaliação, incluindo idade materna avançada e obesidade pré-gravídica, bem como a obesidade gravídica, podem servir de marcadores do risco de intolerância à glicose gestacional.
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A macrossomia fetal e os níveis de glicemia plasmátic no TOTG com 75g de Dextrosol em gestantes : observação do estudo brasileiro de diabetes gestacional / Fetal macrosomia and plasma glucose levels in with 75G OGTT FE dextrosol during pregnancy : observation study brasizilian gestational diabetesFaçanha, Cristina Figueiredo Sampaio January 2004 (has links)
FAÇANHA, Cristina Figueiredo Sampaio. A macrossomia fetal e os níveis de glicemia plasmática no TOTG com 75G em gestantes : observação do estudo brasileiro de diabetes gestacional. 2004. 76 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública)-Universidade Federal do Ceará, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-31T16:56:41Z
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Previous issue date: 2004 / The relationship between maternal blood glucose and macrossomia has being an issue of controversy among different studies. In spite of the evidences that a linear and statistical significant association between maternal blood glucose and macrossomia do exists, no threshold glucose value has being identified as a major risk of this endpoint when using the 75g-OGTT in pregnancy. There are a lack of studies of statistical significance that clarify about the relationship between this test results and fetal growth. The aims of this study is to investigate the characteristics of maternal blood glucose on 75g – OGTT following the WHO criteria and an increased risk of large for gestational age infants in a cohort of 3942 woman from the Brazilian Study for Gestational Diabetes (EBDG,1991-1995). It has being the larger study about gestational diabetes that has being done in our Country and had validated the diagnostic of gestational Diabetes with the WHO criteria in relation to the endpoints such as macrosomia (SCHMIDT et al, 2001). A receiver-Operator characteristic (ROC) curve for the prediction of macrossomia were constructed for the feasting, one and two hours of 75-g glucose load values to determine the plasma glucose threshold value that yielded the highest combined sensitivity and specificity for the prediction of abnormal neonatal birth weight. An investigation about the proprieties of sensitivity and specificity of the cut points of glucose values on the test, distributed in terms of percentil was performed, and also these proprieties if having et least 1, et least two or the three values above certain percentil of the glucose values distribution. The results of these analyses had shown a statistical significant correlation between glucose values and macrossomia on the 75-g load ( p=0,000 ).The analyses of the TOTG-75g load values on ROC curve, with macrossomia as the end point , has shown no inflection point that discriminate a major risk of macrossomia. The discriminative power of the curve in fasting state, 1 hour and two hours is week , as shown by the area under the curve of 0,557 for fasting (CI: 527-588); 0,587 for 1hour values,( CI: 557-617): and 0,574 ( CI: 544-604) for 2 hours. Using the linear tendency test of Fleiss, (Fleiss, 1981) a constant increment on the incidence of macrossomia was observed, as the cut point of glycemia goes up on the range of the percentiles of distribution of glucose values, in such a way that do not exist a threshold level of glycemia that discriminate between an infant with macrossomia from other with adequate weight for gestational age. This study intends to contribute with its data for the discussions about sensible and specific criteria that define predictor’s end points in pregnancy. / Apesar das evidências de uma relação continua entre a glicemia materna e o risco de macrossomia fetal, quando esta é utilizada como desfecho para validar o TOTG, padronizado recentemente com 75g de glicose durante a gestação, um ponto de corte que identifique um maior risco não está estabelecido. O EBDG - Estudo Brasileiro de Diabete Gestacional (1991 - 1995) que foi o maior estudo realizado sobre diabete em nosso meio, validou o diagnostico de DMG por critérios da OMS em relação a desfechos incluindo a macrossomia (SCHMIDT et al, 2001). O objetivo deste trabalho é estudar o comportamento das glicemias maternas nos tempos de jejum, 1 hora e 2 horas do TOTG, segundo critério da OMS, e a ocorrência de macrossomia fetal em uma coorte de 3942 mulheres que participaram do EBDG. A capacidade preditiva de macrossomia fetal para diversos pontos de corte de glicemia no TOTG foi avaliada em uma curva ROC (Receiver Operating Characteristic curve). Foi também realizada a investigação dos pontos de corte das glicemias nos tempos de jejum, 1hora e 2 horas do teste, levando-se em consideração as propriedades de sensibilidade e especificidade de cada percentil em relação à macrossomia, assim como também o cálculo da sensibilidade e especificidade de ter pelo menos um, pelo menos dois ou os três valores acima dos diversos percentis de glicemia. Os resultados desta análise revelaram uma correlação estatisticamente significativa (p=0,000) entre os valores de glicemia e a ocorrência de macrossomia nos três tempos do TOTG. A analise dos valores glicêmicos por meio da curva ROC, tendo a macrossomia como desfecho, demonstrou que, apesar de um aumento progressivo da prevalência de macrossomia com o aumento dos valores de glicemia, este aumento se faz de forma linear, não se encontrando um ponto de inflexão onde a partir do qual, identificamos um maior risco de ocorrência do desfecho. O poder discriminatório das curvas, tanto em jejum, como em 1hora e duas horas é pequeno, com uma área sob a curva pouco maior do que 50% (Jejum: 557, IC: 527-588; 1 hora: 587, IC: 557-617); 2 horas: 574, IC: 544-604). Aplicando-se teste de tendência linear, observa-se novamente um incremento constante na prevalência da macrossomia com o aumento nos percentis da distribuição de glicemia, de forma a não existir um valor que discrimine o nascimento de um feto macrossômico. Conclui-se então que os valores de glicemia no TOTG tem uma relação estatisticamente significativa com a ocorrência de macrossomia, no entanto, não se observa um ponto de corte com valor diagnóstico que discrimine o nascimento de um feto grande para a idade gestacional de outro com peso adequado para a idade gestacional. Com estes dados, proveniente de uma coorte de reconhecida relevância estatística, o estudo pretende contribuir para que sejam estabelecidos critérios com sensibilidade e especificidade adequadas que definam preditores de desfechos clínicos na gestação.
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Diabete melito gestacional : analise dos indices de controle metabolico, das caracteristicas clinicas e dos fatores de riscos de morbidade neonatalRocha, Maria Lucia Delia da January 1994 (has links)
o diabete mélito gestacional é uma condição relati vamente freqüente, com prevalência em tomo de três a cinco por cento, e que está associada a aumento de morbidade neonatal. Os objetivos deste trabalho foram analisar a acurácia dos índices de controle metabólico, como o perfil glicêmico de sete pontos e as medidas séricas de frutosamina, colesterol e triglicerídios; assim como as características clínicas das gestantes com diabete mélito gestacional e os fatores de risco associados às complicações neonatais e macrossomia fetal. Observou-se a inexistência de irai horário específico que represente toda a variação da homeostase glicêmica, entretanto, a retirada de dois horários de coleta do perfil glicêmico - o de antes do almoço e o das 22 horas - não acarretou perda de informação sobre anormalidade glicêmica. As medidas de frutosamina, colesterol e triglicerídios sérícos mostraram baixa sensibilidade na identificação das hiperglicemias no perfil glicêmico de sete pontos. o exame das características clínicas e laboratoriais das gestantes com diabete mélito gestacional indica que a glicemia de jejum no teste oral de tolerância à glicose com lOOg igual ou superior a 105 mg/dl identifica um grupo de gestantes mais obesas, com diagnóstico mais precoce na gestação, com uso mais freqüente de insulina, com maior índice de parto cesáreo e com uma tendência marcante, mas não significativa, de apresentar recém-nascidos com complicações neonatais. A macrossomia fetal em gestações de termo não mostrou associação com nenhum dos fatores estudados, como o controle metabólico (perfil glicêmico); medidas séricas do colesterol e triglicerídios em jejum; características maternas, como idade, índice de massa corporal ou ganho ponderai na gestação; nem com indicadores indiretos da severidade do distúrbio metabólico, como a glicemia de jejum anormal no teste oral de tolerância à glicose com lOOg, o uso de insulina na gestação ou idade gestacional de diagnóstico do diabete mélito gestacional. Conclui-se que é possível uma pequena redução no tempo de avaliação do controle metabólico: perfil glicêmico de cinco, ao invés de sete pontos. Os demais índices de controle metabólico, como a frutosamina e os triglicerídios não foram1, sensíveis o suficiente para a detecção de hiperglicemias discretas. A glicemia de jejum no teste oral de tolerância à glicose com lOOg pode ser prognóstica para o desenvolvimento de complicações neonatais e representativa da severidade do diabete mélito gestacional. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is a relatively frequent condition. Despite a rather diíFerent rate of prevalence, depending on the population studied, GDM occurs in about three to fíve percent of pregnancies and has been associated wiüi increased fetal morbidity. The goals of the present study were to anaiyse the accuracy rates of metabolic control Índices such as the glycemic profile of seven time points and the serum measures of fmctosamine, cholesterol and triglycerides; as well as the clinicai characteristics of pregnant women with GDM and the risk factors associated with fetal macrosomy and neonatal complications. It was noted that no specific time of the day could represent ali the variations in glucose homeostasis, despite this, the possibility was raised of eliminatig two of the seven collection times - before lunch and at 10 pm - without losing information about glycemic abnormality. Low sensitivity rates were attained by tests using serum measures of fructosamine and triglycerides in the identification of hyperglycemia during the seven time point glycemic profíle. The clinicai and laboratory features of GDM patients showed that the fasting glucose measure of 105 mg/dl or more in the lOOg oral glucose tolerance test can identify a group of heavier pregnant women, with an earlier diagnosis in pregnancy, making more frequent use of insulin, with a higher rate of Caesarean section delivery and with a strong, although not signifícant, trend to neonatal complications intheir newboms. Fetal macrosomy in full term pregnancies has shown no association with any of the factors studied, such as metabolic control (glycemic profile); lipid fasting measures; matemal characteristics such as age, body mass index (Quetelefs index) or weight gain in pregnancy. Even the indirect indicators of disorder severity - such as abnormal fasting measure in a lOOg oral glucose tolerance teste, insulin used during pregnancy of the gestational age at GDM diagnosis - did not correlate with macrosomic babies in this group of GDM women. In conclusion it proved possible to achieve a small decrease in metabolic control evaluation time; a glycemic profile of five instead of seven time points. The other metabolic control índices, such as fructosamine and triglycerides were not sufficiently sensitive to allow detection of discrete hyperglycemia. Fasting glucose measure in lOOg-oral-glucose-tolerance-test may be prognostic for the development of neonatal complications and representative of the severity of GDM.
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Diabete melito gestacional : analise dos indices de controle metabolico, das caracteristicas clinicas e dos fatores de riscos de morbidade neonatalRocha, Maria Lucia Delia da January 1994 (has links)
o diabete mélito gestacional é uma condição relati vamente freqüente, com prevalência em tomo de três a cinco por cento, e que está associada a aumento de morbidade neonatal. Os objetivos deste trabalho foram analisar a acurácia dos índices de controle metabólico, como o perfil glicêmico de sete pontos e as medidas séricas de frutosamina, colesterol e triglicerídios; assim como as características clínicas das gestantes com diabete mélito gestacional e os fatores de risco associados às complicações neonatais e macrossomia fetal. Observou-se a inexistência de irai horário específico que represente toda a variação da homeostase glicêmica, entretanto, a retirada de dois horários de coleta do perfil glicêmico - o de antes do almoço e o das 22 horas - não acarretou perda de informação sobre anormalidade glicêmica. As medidas de frutosamina, colesterol e triglicerídios sérícos mostraram baixa sensibilidade na identificação das hiperglicemias no perfil glicêmico de sete pontos. o exame das características clínicas e laboratoriais das gestantes com diabete mélito gestacional indica que a glicemia de jejum no teste oral de tolerância à glicose com lOOg igual ou superior a 105 mg/dl identifica um grupo de gestantes mais obesas, com diagnóstico mais precoce na gestação, com uso mais freqüente de insulina, com maior índice de parto cesáreo e com uma tendência marcante, mas não significativa, de apresentar recém-nascidos com complicações neonatais. A macrossomia fetal em gestações de termo não mostrou associação com nenhum dos fatores estudados, como o controle metabólico (perfil glicêmico); medidas séricas do colesterol e triglicerídios em jejum; características maternas, como idade, índice de massa corporal ou ganho ponderai na gestação; nem com indicadores indiretos da severidade do distúrbio metabólico, como a glicemia de jejum anormal no teste oral de tolerância à glicose com lOOg, o uso de insulina na gestação ou idade gestacional de diagnóstico do diabete mélito gestacional. Conclui-se que é possível uma pequena redução no tempo de avaliação do controle metabólico: perfil glicêmico de cinco, ao invés de sete pontos. Os demais índices de controle metabólico, como a frutosamina e os triglicerídios não foram1, sensíveis o suficiente para a detecção de hiperglicemias discretas. A glicemia de jejum no teste oral de tolerância à glicose com lOOg pode ser prognóstica para o desenvolvimento de complicações neonatais e representativa da severidade do diabete mélito gestacional. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is a relatively frequent condition. Despite a rather diíFerent rate of prevalence, depending on the population studied, GDM occurs in about three to fíve percent of pregnancies and has been associated wiüi increased fetal morbidity. The goals of the present study were to anaiyse the accuracy rates of metabolic control Índices such as the glycemic profile of seven time points and the serum measures of fmctosamine, cholesterol and triglycerides; as well as the clinicai characteristics of pregnant women with GDM and the risk factors associated with fetal macrosomy and neonatal complications. It was noted that no specific time of the day could represent ali the variations in glucose homeostasis, despite this, the possibility was raised of eliminatig two of the seven collection times - before lunch and at 10 pm - without losing information about glycemic abnormality. Low sensitivity rates were attained by tests using serum measures of fructosamine and triglycerides in the identification of hyperglycemia during the seven time point glycemic profíle. The clinicai and laboratory features of GDM patients showed that the fasting glucose measure of 105 mg/dl or more in the lOOg oral glucose tolerance test can identify a group of heavier pregnant women, with an earlier diagnosis in pregnancy, making more frequent use of insulin, with a higher rate of Caesarean section delivery and with a strong, although not signifícant, trend to neonatal complications intheir newboms. Fetal macrosomy in full term pregnancies has shown no association with any of the factors studied, such as metabolic control (glycemic profile); lipid fasting measures; matemal characteristics such as age, body mass index (Quetelefs index) or weight gain in pregnancy. Even the indirect indicators of disorder severity - such as abnormal fasting measure in a lOOg oral glucose tolerance teste, insulin used during pregnancy of the gestational age at GDM diagnosis - did not correlate with macrosomic babies in this group of GDM women. In conclusion it proved possible to achieve a small decrease in metabolic control evaluation time; a glycemic profile of five instead of seven time points. The other metabolic control índices, such as fructosamine and triglycerides were not sufficiently sensitive to allow detection of discrete hyperglycemia. Fasting glucose measure in lOOg-oral-glucose-tolerance-test may be prognostic for the development of neonatal complications and representative of the severity of GDM.
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Diabete melito gestacional : analise dos indices de controle metabolico, das caracteristicas clinicas e dos fatores de riscos de morbidade neonatalRocha, Maria Lucia Delia da January 1994 (has links)
o diabete mélito gestacional é uma condição relati vamente freqüente, com prevalência em tomo de três a cinco por cento, e que está associada a aumento de morbidade neonatal. Os objetivos deste trabalho foram analisar a acurácia dos índices de controle metabólico, como o perfil glicêmico de sete pontos e as medidas séricas de frutosamina, colesterol e triglicerídios; assim como as características clínicas das gestantes com diabete mélito gestacional e os fatores de risco associados às complicações neonatais e macrossomia fetal. Observou-se a inexistência de irai horário específico que represente toda a variação da homeostase glicêmica, entretanto, a retirada de dois horários de coleta do perfil glicêmico - o de antes do almoço e o das 22 horas - não acarretou perda de informação sobre anormalidade glicêmica. As medidas de frutosamina, colesterol e triglicerídios sérícos mostraram baixa sensibilidade na identificação das hiperglicemias no perfil glicêmico de sete pontos. o exame das características clínicas e laboratoriais das gestantes com diabete mélito gestacional indica que a glicemia de jejum no teste oral de tolerância à glicose com lOOg igual ou superior a 105 mg/dl identifica um grupo de gestantes mais obesas, com diagnóstico mais precoce na gestação, com uso mais freqüente de insulina, com maior índice de parto cesáreo e com uma tendência marcante, mas não significativa, de apresentar recém-nascidos com complicações neonatais. A macrossomia fetal em gestações de termo não mostrou associação com nenhum dos fatores estudados, como o controle metabólico (perfil glicêmico); medidas séricas do colesterol e triglicerídios em jejum; características maternas, como idade, índice de massa corporal ou ganho ponderai na gestação; nem com indicadores indiretos da severidade do distúrbio metabólico, como a glicemia de jejum anormal no teste oral de tolerância à glicose com lOOg, o uso de insulina na gestação ou idade gestacional de diagnóstico do diabete mélito gestacional. Conclui-se que é possível uma pequena redução no tempo de avaliação do controle metabólico: perfil glicêmico de cinco, ao invés de sete pontos. Os demais índices de controle metabólico, como a frutosamina e os triglicerídios não foram1, sensíveis o suficiente para a detecção de hiperglicemias discretas. A glicemia de jejum no teste oral de tolerância à glicose com lOOg pode ser prognóstica para o desenvolvimento de complicações neonatais e representativa da severidade do diabete mélito gestacional. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is a relatively frequent condition. Despite a rather diíFerent rate of prevalence, depending on the population studied, GDM occurs in about three to fíve percent of pregnancies and has been associated wiüi increased fetal morbidity. The goals of the present study were to anaiyse the accuracy rates of metabolic control Índices such as the glycemic profile of seven time points and the serum measures of fmctosamine, cholesterol and triglycerides; as well as the clinicai characteristics of pregnant women with GDM and the risk factors associated with fetal macrosomy and neonatal complications. It was noted that no specific time of the day could represent ali the variations in glucose homeostasis, despite this, the possibility was raised of eliminatig two of the seven collection times - before lunch and at 10 pm - without losing information about glycemic abnormality. Low sensitivity rates were attained by tests using serum measures of fructosamine and triglycerides in the identification of hyperglycemia during the seven time point glycemic profíle. The clinicai and laboratory features of GDM patients showed that the fasting glucose measure of 105 mg/dl or more in the lOOg oral glucose tolerance test can identify a group of heavier pregnant women, with an earlier diagnosis in pregnancy, making more frequent use of insulin, with a higher rate of Caesarean section delivery and with a strong, although not signifícant, trend to neonatal complications intheir newboms. Fetal macrosomy in full term pregnancies has shown no association with any of the factors studied, such as metabolic control (glycemic profile); lipid fasting measures; matemal characteristics such as age, body mass index (Quetelefs index) or weight gain in pregnancy. Even the indirect indicators of disorder severity - such as abnormal fasting measure in a lOOg oral glucose tolerance teste, insulin used during pregnancy of the gestational age at GDM diagnosis - did not correlate with macrosomic babies in this group of GDM women. In conclusion it proved possible to achieve a small decrease in metabolic control evaluation time; a glycemic profile of five instead of seven time points. The other metabolic control índices, such as fructosamine and triglycerides were not sufficiently sensitive to allow detection of discrete hyperglycemia. 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Factores Asociados a Hipoglicemia en Recién nacidos del Servicio de Neonatología del HCFAP Enero 2014-Diciembre 2016Sulca Aramburu, Ivonne January 2017 (has links)
OBJETIVO: Determinar los factores asociados a hipoglicemia en recién nacidos del Servicio de Neonatología del Hospital Central de la Fuerza Aérea del Perú durante enero 2014 a diciembre del 2016.
MATERIAL Y MÉTODOS: Estudio analítico, retrospectivo, transversal de casos y controles. La población de casos y controles fue neonatos con hipoglicemia y sin hipoglicemia respectivamente, se realizó un muestreo cuya relación fue de 1:1, obteniéndose 170 casos y 170 controles. Se estudiaron las variables edad gestacional, peso al nacer, macrosomía, género del recién nacido, sepsis neonatal, tipo de parto, Diabetes materna, edad materna, calidad de control prenatal y ganancia de peso al final del embarazo. Los datos se analizaron con el Software estadístico SPSS V22.
RESULTADOS: Los factores de riesgo para hipoglicemia neonatal fueron: prematuridad (OR=5.250; IC=3.196-8.623), bajo peso al nacer (OR= 3.139; IC=1.914-5.148), macrosomía (OR=5.855; IC=3.659-9.369), género femenino (OR=5.762; IC=3.613-9.188), sepsis (OR=3.429; IC=2.815-4.176), parto por cesárea (OR=2.588; IC=1.299-5.157), Diabetes materna (OR=3.721; IC=2.068-6.696), gestante añosa (OR=2.133; IC=1.365-3.335), inadecuado control prenatal (OR=3.267; IC=1.984-5.379), ganancia excesiva de peso al final del embarazo (OR=2.700; IC=1.727-4.220). La prevalencia de Hipoglicemia fue de 29%.
CONCLUSIONES: Los factores asociados a hipoglicemia neonatal fueron prematuridad, bajo peso al nacer, macrosomía, género femenino, sepsis, cesárea, Diabetes materna, gestante añosa, inadecuado control prenatal, ganancia excesiva de peso al final del embarazo. La prevalencia de hipoglicemia fue de 29%. Los factores de riesgo fetal y materno que más se asocian a hipoglicemia neonatal fueron macrosomía y Diabetes materna respectivamente. El factor de riesgo fetal y materno de mayor frecuencia de presentación asociados a hipoglicemia neonatal fueron género femenino y cesárea respectivamente.
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Influência do controle metabólico materno nos resultados da cardiotocografia anteparto e sua relação com o prognóstico perinatal, nas gestações complicadas pelo diabete /Mascaro, Moacyr Sanches January 2002 (has links)
Orientador: Iracema de Mattos Paranhos Calderon / Resumo: A CTG anteparto é o teste mais utilizado para avaliar o bem-estar fetal, nas gestações complicadas pelo diabete, e seus resultados têm sido relacionados à qualidade do controle metabólico materno e ao prognóstico perinatal. Objetivos - Relacionar a qualidade do controle metabólico com os resultados da cardiotocografia (CTG) anteparto e avaliar sua capacidade preditiva no prognóstico perinatal de gestações associadas ao diabete. Sujeitos e Método - Estudo retrospectivo de 125 gestantes, portadoras de diabete gestacional ou clínico, no qual se relacionou a última CTG anteparto (intervalo máximo de 48 horas) à qualidade do controle metabólico materno e aos resultados perinatais. A qualidade do controle metabólico foi definida pela média glicêmica do dia do exame (MGd) e da gestação (MG) e pelo comportamento da requisição de insulina (R/insulina). Para os resultados perinatais foram analisados os índices de Apgar de 1º e 5º minutos, a classificação peso/idade gestacional, o tempo de internação, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrência de óbito neonatal (ONN) precoce. A capacidade diagnóstica da CTG anteparto foi avaliada pelos índices de sensibilidade (SENS), especificidade (ESP) e valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN). Resultados - A MGd adequada (<120 mg/dL) evidenciou 2,9% dos resultados de CTG anteparto alterados e a inadequada ( 120 mg/dL), 26,1% (p<0,005). A MG mantida inadequada na gestação se relacionou a 13,7% de CTG anteparto alterada e a adequada, a apenas 2,7% (p<0,005). O comportamento da requisição de insulina não interferiu nos resultados da CTG anteparto. E, do mesmo modo, os índices de Apgar de 1º e 5º minutos, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrência de ONN não dependeram do último traçado da CTG anteparto... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The antepartum non-stress test (NST) is the most commonly used test to evaluate fetal well-being in pregnancies complicated by diabetes; its results being related to the quality of maternal metabolic control and perinatal prognosis. Objectives - To relate the quality of metabolic control to the results of the NST and to evaluate the predictive capacity for the perinatal prognosis of pregnancies associated with diabetes. Patients and Methods - This is a retrospective study of 125 pregnant women with gestational or clinical diabetes in which the last NST (maximum interval of 48 h) was related to the quality of maternal metabolic control and perinatal results. Quality of metabolic control was defined by the glycemic mean on the test day (GMd), glycemic mean during pregnancy (GM), and behavior of insulin requirement (Insulin/R). For the perinatal results, the following were evaluated: the 1st and 5th min Apgar scores; the gestational weight/age classification; the length of hospitalization; the use of neonatal ICU; and the occurrence of early neonatal death (END). Diagnostic capacity of the NST in relation to the perinatal results was evaluated by sensitivity and specificity values, positive predictive value (PPV), and negative predictive value (NPV). Results - The adequate GM (<120mg/dL) on the test day showed that 2.9% of the NST results were abnormal; the inadequate GM ( 120mg/dL) 26.1% (p<0.005). The maintained inadequate GM during pregnancy was related to 13.7% of abnormal NST; the adequate to only 2.7% (p<0.005). Insulin requirement behavior did not interfere with the NST. In addition, the 1st and 5th min Apgar scores, use of ICU, and occurrence of neonatal death did not depend on the last NST result. This test influenced the length of newborn (NB) hospitalization: the normal, 46.4% were discharged up to the 3rd day after birth ...(Complete abstract, click electronic access below) / Mestre
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Variabilidade dos genes SLC30A8 e LEP associada ao diabetes mellitus gestacionalTeleginski, Adriana, 1991 January 2017 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Fabiane Gomes de Moraes Rego / Coorientadora : Profª. Drª. Dayane Alberton / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Defesa: Curitiba, 23/02/2017 / Inclui referências / Resumo: A leptina, codificada pelo gene LEP, tem papel fundamental no metabolismo das reservas de energia e consistentemente tem sido associada com o risco de diabetes. O gene SLC30A8, que está relacionado com a secreção de insulina humana, codifica um transportador de zinco específico (ZnT8) para as células ? do pâncreas que torna a insulina menos susceptível à degradação. Mulheres com diabetes gestacional têm um risco moderado de desenvolver diabetes tipo 1 ou 2 após a gravidez, além de complicações para o feto. Foi investigada a associação dos polimorfismos rs7799039 (LEP) e rs13266634 (SLC30A8) em estudo do tipo caso-controle em gestantes brasileiras com diabetes gestacional (DMG, n = 134) e saudáveis (controle, n = 180). Sondas fluorescentes com PCR em tempo real (sistema TaqMan) foram empregadas na genotipagem. Os polimorfismos estavam no equilíbrio de Hardy-Weinberg. As frequências dos alelos menores (raros), para o grupo controle e grupo DMG, foram respectivamente, para o gene LEP rs7799039 (alelo A) 40,3% [95%IC, 35-45] vs. 36,6% [95% IC, 31-42], P = 0,345; e para o gene SLC30A8 rs13266634 (alelo T) 27,8% [95%IC, 23-32] vs. 23,5% [18-29%], P = 0,227. As comparações das frequências genotípicas para ambos os polimorfismos não mostraram diferença significativa (P> 0,05). Os polimorfismos rs7799039 e rs13266634 não foram associados com DMG na população estudada (P> 0,05). As frequências de alelos menos comuns para ambos os polimorfismos foram semelhantes às de outras populações caucasianas. Gestantes saudáveis, portadoras do alelo T em homozigose (TT) do polimorfismo rs13266634 do gene SLC30A8 apresentaram menor concentração de creatinina e ureia, em gestantes com DMG este efeito não foi observado. Palavras-chave: Diabetes gestacional; Solute carrier family 30 (transportador de zinco), membro 8; Leptina; Suscetibilidade genética; SNPs; Mutações / Abstract: Leptin, (LEP), plays a fundamental role in the metabolism of energy reserves and the solute carrier family 30 A8 - zinc transporter (SLC30A8) had been consistently associated with diabetes. Women with gestational diabetes have a moderate risk for developing diabetes type 1 or 2 after pregnancy, in addition to complications to the fetus. We investigated the association of the polymorphisms rs7799039 (LEP) and rs13266634 (SLC30A8) in a case-control study in Euro-Brazilians pregnant women with gestational diabetes (GDM, n = 134) and healthy (control, n = 180). Fluorescent probes and real time PCR (TaqMan system) were applied to genotyping. All polymorphisms were in Hardy-Weinberg equilibrium. The minor allele frequencies, for healthy and GDM respectively, for A-allele; LEP gene rs7799039 were 40.3% [95%CI, 35-45] vs. 36.6% [95%CI, 31-42], P=0.345; and for T-allele; SLC30A8 gene rs13266634 were 27.8% [95%CI, 23-32] vs. 23.5% [18-29%], P=0.227. Genotypes comparison for both polymorphisms showed no significative difference (P>0.05). The polymorphisms rs7799039 and rs13266634 were not associated with GDM in the studied population (P>0.05). The minor allele frequencies for both polymorphisms were similar to other Caucasians populations. Healthy pregnant women that carriers of the T allele homozygous (TT) of the polymorphism rs13266634 of the SLC30A8 gene presented lower concentration of creatinine and urea. The GDM group did not shown this effect. Key words: Gestational diabetes; Solute carrier family 30 (zinc transporter), member 8; Leptin; Genetic susceptibility; SNPs; Mutations
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Impacto do rastreamento do diabetes mellitus gestacional segundo os critérios da Associação Internacional de Grupos de Estudo em Diabetes e GravidezFalavigna, Maicon January 2013 (has links)
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é um estado de intolerância aos carboidratos, caracterizado por hiperglicemia de intensidade variável detectada durante a gestação. Apesar de ser geralmente assintomático, esse estado hiperglicêmico associa-se a eventos adversos perinatais, como macrossomia e pré-eclampsia, e seu diagnóstico é realizado geralmente através de programas sistemáticos de rastreamento. Ao longo das últimas cinco décadas, diferentes critérios foram propostos para o diagnóstico do DMG. Atualmente, o critério mais utilizado em nosso meio é o proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1999. Em 2010, a International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) propôs um novo critério diagnóstico para o DMG, baseado nos resultados do estudo HAPO (Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome). Nos últimos três anos o critério da IADPSG vem ganhando importância, sendo adotado por diversas organizações, incluindo a American Diabetes Association (ADA). O critério proposto pela IADPSG abrange alterações glicêmicas bem mais discretas para a glicemia em jejum e permite o diagnóstico com apenas um valor alterado entre três testados (jejum, 1h e 2hs após sobrecarga glicêmica). Por consequência, classifica como diabetes gestacional um maior número de gestantes do que o critério da OMS de 1999. Diversas organizações, entre elas a OMS, estão revisando suas recomendações relacionadas ao diagnóstico do DMG. Os artigos desta tese visaram subsidiar decisões do grupo consultivo da OMS para o diagnóstico do diabetes gestacional. O objetivo geral da tese foi avaliar o impacto da adoção do critério diagnóstico da IADPSG no rastreamento universal do DMG e a qualidade da evidência que apoia essa adoção. Em específico buscou-se: (1) avaliar a efetividade do tratamento do DMG; (2) 8 estimar o impacto de programas de rastreamento baseados nos critérios diagnósticos da OMS e da IADPSG; (3) estimar a prevalência do DMG de acordo com o critério do IADPSG e o aumento da prevalência com a adoção desse critério. MÉTODOS Para os objetivos 1 e 3 foram realizadas revisões sistemáticas da literatura. A primeira revisão sistemática avaliou a efetividade do tratamento específico para o diabetes gestacional, comparado aos cuidados antenatais usuais, em mulheres com DMG diagnosticadas segundo distintos critérios. A segunda revisão sistemática estimou a prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG e o seu aumento quando comparado aos demais critérios. Para o objetivo dois foi realizado um estudo de simulação com o objetivo de avaliar o impacto do rastreamento universal baseado em critérios da OMS e da IADPSG sobre desfechos perinatais. Os parâmetros utilizados foram subsidiados por revisões da literatura. A avaliação da qualidade da evidência para as questões abrangidas nos três objetivos foi realizada segundo a abordagem proposta pelo Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTADOS Há evidência moderada a alta de que o tratamento específico para o DMG, diagnosticado a partir de critérios variados, reduza a incidência dos seguintes eventos adversos materno-fetais: macrossomia fetal (RR=0,47; IC95% 0,34-0,65; NNT=11,4), nascidos grande para a idade gestacional (GIG) (RR=0,57; IC95% 0,47-0,71; NNT=12,2) e pré-eclampsia (RR=0,61; IC95% 0,46 – 0,81; NNT=21). 9 Simulações baseadas no rastreamento universal segundo os critérios da OMS de 1999 e da IADPSG mostram que os dois rastreamentos reduzem a incidência de nascidos GIG em 0,53% (IC 95% 0,37 – 0,74%; NNS = 189) e em 0,85% (IC 95% 0,54 – 1,29%; NNS = 117), e de pré-eclampsia em 0,27% (IC 95% 0,10 – 0,45%; NNS = 376) e em 0,39% (IC 95% 0,15 – 0,65%; NNS = 257), respectivamente. Quando comparado ao critério da OMS, o rastreamento baseado no critério da IADPSG reduz a incidência de nascidos GIG (0,32%; IC 95% 0,09 – 0,63%; NNS = 309) e de pré-eclampsia (0,12%;(IC 95% 0,01 – 0,25%; NNS = 808). Dada a natureza das comparações indiretas realizadas no modelo de simulação, a qualidade da evidência foi considerada muito baixa. A prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG é de 18,7% (IC95% 15,8 – 21,7%; qualidade de evidência baixa), variando de acordo com a região geográfica avaliada. Comparado com o critério da OMS, é esperado um aumento relativo de sua prevalência em 53% (IC95% 23 – 90%; qualidade de evidência baixa). CONCLUSÕES O tratamento do DMG reduz eventos adversos relacionados à gestação e a qualidade da evidência é adequada. Contudo, o rastreamento universal do DMG tem um impacto modesto na prevenção de eventos adversos perinatais. O rastreamento segundo o critério diagnóstico proposto pela IADPSG previne maior número de eventos adversos que o critério da OMS de 1999, contudo classifica um maior número de mulheres como portadoras de diabetes gestacional. Portanto, a adoção desse critério tem implicações econômicas e de utilização de serviços de saúde, que precisam ser consideradas e avaliadas em nível local para sua implementação. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is a state of carbohydrate intolerance characterized by hyperglycemia of variable intensity detected during gestation. Although generally asymptomatic, this hyperglycemic state is associated with perinatal adverse events, such as macrosomia and preeclampsia, and its diagnosis is usually performed through systematic screening programs. Over the last five decades, different criteria have been proposed for the diagnosis of GDM. Currently, the criteria proposed by the World Health Organization (WHO) in 1999 is the most used in Brazil. In 2010, the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) proposed a new diagnostic criteria for GDM, based on the results of the Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome (HAPO) study. In the last three years, the IADPSG criteria has gained importance, being adopted by several organizations, including the American Diabetes Association (ADA). The criteria proposed by the IADPSG has low a cutoff for fasting glycemia and allows the diagnosis with only one abnormal value among three glycemic evaluation (fasting, 1h and 2h after glycemic overload). As a consequence, it classifies more pregnant women as GDM than the 1999 WHO criteria. Several organizations, including the WHO, are reviewing their recommendations related to the diagnosis of GDM. The articles of this thesis aimed to support decisions of the WHO advisory group for the diagnosis of gestational diabetes. The objective of this thesis was to evaluate the impact of the adoption of the IADPSG diagnostic criteria in the universal screening of GDM and the quality of the evidence that supports its adoption. Specifically, we aimed to: (1) evaluate the 11 effectiveness of GDM treatment; (2) estimate the impact of screening programs based on the WHO and IADPSG diagnostic criteria; (3) estimate the prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and the GDM prevalence increase with the adoption of this criteria. METHODS For the objectives 1 and 3, we conducted systematic reviews of the literature. The first systematic review evaluated the effectiveness of specific treatment for gestational diabetes, compared to usual antenatal care, in women with GDM diagnosed according to different criteria. The second systematic review estimated the overall prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and its increase when compared to other criteria for the condition For the objective 2, a simulation study was conducted to evaluate the impact of universal screening based on 1999 WHO and IADPSG criteria on perinatal outcomes. The quality of evidence was assessed according to the approach proposed by the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTS There is moderate to high quality of evidence that treatment for GDM reduces the incidence of the following maternal-fetal adverse events: macrosomia (RR = 0.47, 95% CI 0.34-0.65; NNT = 11.4), large for gestational age (LGA) births (RR = 0.57, 95% CI 0.47-0.71; NNT = 12.2), and preeclampsia (RR = 0.61, 95% CI 0.46-0.81; NNT = 21). Simulations based on universal screening strategies according to the 1999 WHO criteria and the IADPSG criteria showed that both reduce the incidence of LGA births in 12 0.53% (95% CI 0.37 to 0.74%; NNS = 189) and 0.85% (95% CI 0.54-1.29%, NNS = 117) and preeclampsia in 0.27% (95% CI 0.10-0.45%, NNS = 376) and in 0.39% (95% CI 0.15-0.65%, NNS = 257), respectively. When compared to the WHO criteria, screening based on the IADPSG criteria reduces the incidence of LGA births (-0.32%, 95% CI -0.09 to -0.63%, NNS = 309) and preeclampsia (-0.12, 95% CI -0.01 to -0.25%, NNS = 808). Given the nature of the indirect comparisons made in the simulation model, the quality of the evidence was considered very low. The overall prevalence of DMG according to the IADPSG criteria is 18.7% (95% CI: 15.8 - 21.7%, low quality of evidence), varying according to the geographic region evaluated. Compared to the 1999 WHO criteria, the expected relative increase in prevalence is 53% (95% CI 23-90%, low quality of evidence) CONCLUSION Treatment of GDM reduces adverse events related to pregnancy and the quality of evidence regarding its effectiveness is adequate. However, universal screening of GDM has only a modest absolute impact on the prevention of perinatal adverse events. Screening according to the diagnostic criteria proposed by the IADPSG reduces the number of adverse events compared to a screening strategy according to the 1999 WHO criteria, but it classifies a larger number of women as having gestational diabetes. Therefore, the adoption of this criteria for GDM screening has a negative impact on cost and resourses use that need to be considered for its implementation.
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Avaliação do desempenho diagnóstico do teste de Hemoglobina Glicada (A1c) para detecção de Diabetes mellitus em gestantesRenz, Paula Breitenbach January 2013 (has links)
O Diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma séria condição que afeta muitas gestantes e traz muitos riscos tanto para a gestante, como para o feto. A recomendação é que se faça o rastreamento com teste oral de tolerância à glicose (TOTG) entre 24 e 28 semanas de gestação. O objetivo desse estudo é determinar a utilidade do teste de hemoglobina glicada (A1c) como teste diagnóstico de DMG, comparado com os critérios baseados na medida de glicemia. Métodos: este é um estudo de acurácia de teste diagnóstico. Nós avaliamos o metabolismo dos carboidratos através dos testes de TOTG e A1c em mulheres grávidas brasileiras atendidas nas visitas de pré-natal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Além dos testes de TOTG e A1c, foi analisada a história clínica das pacientes. O DMG foi definido de acordo com critério da American Diabetes Association (ADA) - um ou mais pontos alterados, glicemia de jejum, 1h ou 2h com concentrações de glicose plasmática ≥5.1, 10.0, ou 8.5 mmol/L, respectivamente-, ou de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) - glicemia de jejum ou 2h com concentrações de glicose plasmática ≥7.0mmol/L ou ≥7.8mmol/L, respectivamente. Presença de anemia, hemoglobinas variantes e doença renal crônica foram excluídas. Para avaliar o desempenho do teste de A1c foi utilizada a curva ROC (receiver operating characteristic curve). Resultados: um total de 262 mulheres grávidas (média de idade de 30 anos, média de idade gestacional de 26 semanas) foram avaliadas e 82 (31,3%) tiveram diagnóstico positivo (40 pelo critério da ADA e 42 pelo critério da OMS). Baseado na análise da curva ROC, considerando os critérios da ADA e OMS juntos e o TOTG como teste de referência, o ponto de corte para obter o melhor equilíbrio entre sensibilidade e especificidade (diagonal 100% a 100%) foi o valor de A1c de 31mmol/mol (5,3%). A sensibilidade e especificidade para este ponto de corte foi de 69,9% e 65,9%, respectivamente. Os pontos de corte de 40 mmol/mol (5.8%), 41 mmol⁄mol (5.9%) e 42 mmol⁄mol (6.0%) representaram especificidades de 96,1%, 96,6% e 98,3%, respectivamente. Conclusões: o teste de A1c apresenta baixa sensibilidade e alta especificidade para o diagnóstico de DMG, quando comparado com o critério tradicional. Nossos resultados mostraram que 39% dos casos de DMG foram diagnosticados usando o ponto de corte de A1c≥ 40 mmol/mol (5.8%). O teste de A1c, sozinho ou em combinação com o TOTG, talvez seja bastante útil no diagnóstico de DMG. / BACKGROUND: Gestational diabetes mellitus (GDM) is a potentially serious condition that affects many pregnancies and it carries risk for the mother and neonate. The current recommendation is to perform screening before 24 - 28 weeks of gestation by an oral glucose tolerance test (OGTT). The aim of this study is to determine the usefulness of glycated hemoglobin (A1c) as a diagnostic tool for GDM compared with the traditional criteria based on glycemia measurements. METHODS: This is a study of diagnostic test accuracy. We evaluated the status of carbohydrate metabolism by performing OGTT and A1c in Brazilian pregnant women attending prenatal visits at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A1c, OGTT, and clinical history were analyzed. GDM was defined according to the American Diabetes Association (ADA) criteria (one or more fasting, 1-h, or 2-h plasma glucose concentrations ≥5.1, 10.0, or 8.5 mmol/L; respectively) or World Health Organization (WHO) criteria (fasting or 2-h plasma glucose ≥7.0mmol/L or ≥7.8mmol/L, respectively). Presence of anemia, variant hemoglobins and chronic renal disease were excluded. The receiver operating characteristic (ROC) curve was used to evaluate the diagnostic performance of A1c. RESULTS: A total of 262 pregnant women (mean age 30 years, mean gestational duration 26 weeks) were enrolled and 82 (31.3%) were diagnosed with diabetes (40 by ADA criteria and 42 by WHO criteria). Based on ROC curve analysis, and considering OGTT as the reference criterion, the cut-off point obtained by the point with the best equilibrium between sensitivity and specificity (100%-to-100% diagonal) was A1c value of 31 mmol⁄mol (5.3%). The sensitivity and specificity for this cut-off 27 point were 69.9 % and 65.9 %, respectively. The cut-off points of A1c of 40 mmol/mol (5.8%), 41 mmol⁄mol (5.9%) and 42 mmol⁄mol (6.0%) presented specificities of 96,1%, 96,6% and 98,3%, respectively. CONCLUSIONS: A1c test presented low sensitivity and very high specificity for GDM diagnosis when compared with traditional criteria. Our results show that 39% of GDM cases would be diagnosed by using the cut-off point A1c≥ 40 mmol/mol (5.8%) alone. A1c test, alone or in combination with OGTT, may be a very useful diagnostic tool in GDM.
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