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Avaliação do critério diagnóstico para o diabetes mellitus gestacional proposto pela Associação Internacional de Grupos de Estudo em Diabetes e Gravidez e do rastreamento pela glicemia em jejum

Bagnasco, Nelly Janet Trujillo January 2013 (has links)
Diabetes mellitus gestacional definido como intolerância aos carboidratos de distintos graus de severidade na gravidez, tornou-se um importante problema de saúde pública pela sua crescente prevalência e pelas complicações relacionadas como macrossomia, pré-eclâmpsia e diabetes tipo 2 mais tarde na vida da mãe. Existem ainda controvérsias quanto ao método de rastreamento e critério diagnóstico que deve empregar-se na sua detecção. Recentemente, a Associação Internacional de Grupos de Estudo em Diabetes e Gravidez (IADPSG) propôs um novo critério diagnóstico baseado nos resultados do estudo Hiperglicemia e Desfechos Adversos na Gravidez. A IADPSG recomendou que todas as gestantes fizessem o teste oral de tolerância à glicose com 75 g em 2h nas semanas 24-28, exceto aquelas previamente diagnosticadas com diabetes em uma etapa inicial da gestação. O diabetes mellitus gestacional é então diagnosticado se for atingido ao menos um dos seguintes valores de glicemia plasmática: 92 mg/dl para jejum, 180 mg/dl para 1h ou 153 mg/dl para 2h. Os propósitos deste estudo são avaliar o impacto do critério diagnóstico proposto pela IADPSG na prevalência de diabetes mellitus gestacional e na predição de pré-eclâmpsia e de recém-nascido grande para idade gestacional. Além disso, objetivou-se também examinar o desempenho da glicemia plasmática em jejum como teste de rastreamento. Foram analisados dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional, um estudo de coorte multicêntrico de 5564 gestantes com idade ≥20 anos, recrutadas, consecutivamente em serviços de pré-natal do Sistema Único de Saúde entre 1991 e1995. Todas as mulheres realizaram um teste oral de tolerância à glicose com 75 g em 2h nas semanas gestacionais 24- 28. As mulheres foram seguidas até o parto e dados dos desfechos foram coletados do prontuário usando um protocolo estruturado. Medidas antropométricas foram obtidas em duplicata de acordo com um protocolo padronizado. A prevalência de diabetes mellitus gestacional segundo o critério da IADPSG foi de 18,0% (IC 95% 16,9-19,0). Segundo o critério da Organização Mundial da Saúde de 1999 (OMS de 1999), a prevalência foi de 7,2% (IC 95% 6,5-7,9), mas considerando também os casos de glicemia de jejum alterada (≥ 100 mg/dl), foi de 11,9% (IC 95% 11,0-12,8). A capacidade do critério da IADPSG para predizer desfechos adversos da gravidez foi similar à da OMS de 1999 para grande para idade gestacional (RRIADPSG=1,32, IC 95% 1,05- 1,65; RROMS1999=1,66, IC 95% 1,24-2,21) e para pré-eclâmpsia (RRIADPSG=1,23, IC 95% 0,83- 1,82; RROMS1999=2,26, IC 95% 1,45-3,50). As frações atribuíveis correspondentes foram de menores valores para o critério diagnóstico da IADPSG. A avaliação da acurácia do critério da IADPSG em predizer desfechos revelou maior sensibilidade prognóstica comparada ao critério da OMS de 1999. Como um trade-off, o critério da IADPSG apresentou menor especificidade prognóstica. Esta acurácia limitada é consistente com o desempenho, em termos de áreas sob a curva característica operatória do receptor (ROC), para os níveis de glucose plasmática em jejum, 1h e 2h: 0,553 (IC 95% 0,522-0,584), 0,583 (IC 95% 0,553-0,613), 0,571 (IC 95% 0,540-0,601) para grande para idade gestacional; e 0,561 (IC 95% 0,511-0,610), 0,610 (IC 95% 0,560-0,655), 0,618 (IC 95% 0,570-0,670) para pré-eclâmpsia, respectivamente. Para a glicemia plasmática de jejum como teste de rastreamento, a área sob a curva ROC foi de 0,960 (IC 95% 0,951 – 0,968), mas excluindo a glicemia plasmática de jejum do critério diagnóstico, foi de 0,766 (IC 95% 0,736 – 0,796). Os pontos de corte para a glicemia plasmática de jejum de 81-85 mg/dl classificaram 48,9- 34,4% das mulheres como tendo um teste positivo. O ponto de corte de 81 mg/dl mostrou sensibilidade de 83,3% para o critério da IADPSG sem incluir a glicemia plasmática em jejum, enquanto que o ponto de corte de 85 mg/dl, apenas de 70,0%, mas à custa de menor especificidade. Em resumo, o critério da IADPSG conduz a um aumento na prevalência de diabetes mellitus gestacional quando comparado a uma alternativa tradicional (critério da OMS de 1999), mas não melhora a predição de desfechos adversos da gravidez. Os custos aumentados associados ao tratamento de maior número de gestantes necessitam ser balanceados contra os benefícios potencialmente aumentados. A glicemia de jejum é um teste válido para identificar mulheres com DMG ou em maior risco de ter DMG e assim requerer um teste diagnóstico como o teste oral de tolerância à glicose com 75 g em 2h. O uso da glicemia de jejum como teste de rastreamento poderia reduzir os custos e ser mais conveniente às gestantes. / Gestational diabetes mellitus (GDM) defined as carbohydrate intolerance of different degrees of severity in the pregnancy, has become an important public health problem owing to its growing prevalence and related complications such as macrosomia, preeclampsia and type 2 diabetes later in the life. There are still controversies about what screening methods and diagnostic criteria to use.. Recently, the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) proposed new recommendations for the detection and diagnosis of hyperglycemic disorders in pregnancy based on the results of the Hyperglycemia Adverse Pregnancy Outcome study. The IADPSG recommended all pregnant women to undertake the 2h 75 g oral glucose tolerance test between the 24-28 gestational weeks, except those previously diagnosed with diabetes at the initial stage of pregnancy. Gestational diabetes mellitus is then diagnosed if one of the following plasma glucose values is reached: 92 mg/dl for fasting, 180 mg/dl for 1h or 153 mg/dl for 2h. The aims of this study are to evaluate the impact of the diagnostic criteria proposed by the IADPSG on the prevalence of gestational diabetes mellitus and in the prediction of preeclampsia and a large for gestational age newborn. Additionally, we aimed to assess the performance of fasting plasma glucose as a screening test for gestational diabetes mellitus diagnosed by the IADPSG criteria. We analyzed data of the Brazilian Gestational Diabetes Study, amulti-centric cohort study of 5564 pregnant women with ≥20 years old, enrolled consecutively in prenatal care services in the National Health Service from 1991-1995. All women underwent a 2h 75 g oral glucose tolerance test in the 24-28 gestational weeks. Women were followed through delivery and data on outcomes were collected from chart review using a structured protocol. The prevalence of gestational diabetes mellitus according to the IADPSG criteria was 18.0% (95% CI 16.0-19.0). According to the 1999 World Health Organization (1999 WHO) criteria, the prevalence was 7.2% (95% CI 6.5-7.0), but considering also cases with impaired fasting glucose (≥ 100 mg/dl), it was 11.9% (95% CI 11.0-12.8). The IAPDSG criteria capacity to predict outcomes was similar to that of the 1999 WHO criteria for large for gestational age (RRIADPSG=1.32, 95% CI 1.05-1.65; RR1999WHO=1.66, 95% CI 1.24-2.21) and for preeclampsia (RRIADPSG=1.23, 95% CI 0.83-1.82; RR1999WHO=2.26, 95% CI 1.45-3.50). The corresponding attributable fractions were lower for the IADPSG criteria. Evaluation of the IADPSG criteria accuracy in predicting outcomes revealed higher prognostic sensitivity compared to the 1999 WHO criteria. As a trade-off, the IADPSG criteria presented lower prognostic specificity. This limited accuracy is consistent with the poor performance, in terms of the areas under the receiver operating characteristic curve (ROC), for fasting, 1h and 2h glucose levels: 0.553 (95% CI 0.522-0.584), 0.583 (95% CI 0.553-0.613), 0.571 (95% CI 0.540-0.601) for large for gestational age; and 0.561 (95% CI 0.511-0.610), 0.610 (95% CI 0.560-0.655), 0.618 (95% CI 0.570-0.670) for preeclampsia, respectively. For the fasting plasma glucose as a screening test, the area under the receiver operating characteristic curve for fasting plasma glucose against a diagnosis of gestational diabetes mellitus by the IADPSG diagnostic criteria was 0.960 (95% CI 0.951 - 0.968), but excluding fasting plasma glucose from the diagnostic criteria, 0.766 (95% CI 0.736 - 0.796). Fasting plasma glucose cut-off points of 81-85 mg/dl classified 48.9- 34.4% of women as having a positive test. The cut-off point of 81 mg/dl showed sensitivity of 83.3% for the IADPSG without FPG criteria; the cut-off point of 85 mg/dl, of only 70.0%, at the expense of lower specificity. In sum, the IADPSG criteria compared to a traditional alternative (1999 WHO criteria) led to a higher prevalence of gestational diabetes mellitus while not improving the prediction of adverse pregnancy outcomes. The increased costs associated with treating a higher number of pregnant women need to be balanced against the potentially increased benefits. FPG is a valid screening test to identify women with GDM, or at high risk of having GDM and thus requiring the 2h 75g OGTT. The use of FPG as a screening test could reduce costs and improve convenience to pregnant women.
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Gestantes portadoras de diabete : características e vivências durante a gestação

Moretto, Virgínia Leismann January 2001 (has links)
Estudo de caráter exploratório e descritivo, que tem como objetivos descrever as características das gestantes portadoras de diabete melito atendidas em um hospital universitário de referência para atendimento de gestantes de alto risco e conhecer como essas mulheres vivenciam o tratamento e cuidado do diabete na gestação. O caminho metodológico escolhido envolveu duas etapas: levantamento de dados de prontuários para descrever as características das gestantes diabéticas atendidas no hospital e o desenvolvimento de Grupo Focal para conhecer como as mulheres vivenciam o tratamento e cuidado do diabete melito na gestação. Nesta pesquisa, estão apresentados os dados de identificação das gestantes atendidas no hospital, no período de janeiro de 2000 a janeiro de 2001, as condições em que ocorreu o parto, as condições do bebê e os valores do perfil glicêmico durante a gestação. Nas discussões do Grupo Focal as gestantes relataram o medo que estavam vivenciando durante toda a gestação em relação à saúde do bebê e em relação ao seu futuro. Questionam também a sistemática de atendimento das gestantes diabéticas, no que se refere ao tempo que necessitam dispor para o tratamento, o qual acarreta o afastamento da família e da atividade profissional. Observa-se uma forte convergência entre os dados coletados nos prontuários e os temas abordados nas discussões do Grupo Focal, os quais se complementam. Os resultados desta pesquisa permitem conhecer as principais preocupações das gestantes diabéticas, ao mesmo tempo que apresentam informações sobre o desfecho das gestações das mulheres diabéticas que realizam seu pré-natal no hospital. Este conhecimento proporciona subsídios importantes para a equipe de saúde que atende esse grupo de gestantes, trazendo segurança para a atuação da equipe e, conseqüentemente, para as gestantes.
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Lesões no DNA e capacidade de resposta celular de gestantes e recém-nascidos em regime de hiperglicemia de intensidade variada

Moreli, Jusciele Brogin [UNESP] 27 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-08-12T18:48:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-27. Added 1 bitstream(s) on 2016-08-12T18:50:34Z : No. of bitstreams: 1 000865660.pdf: 3326465 bytes, checksum: 677165db0436422bb78e6c2bb775bc41 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / FAPESP: 11/18240-2
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Programação metabólica e obesidade: overview of reviews e estudo observacional envolvendo crianças do interior do Rio Grande do Sul

Corral, Seméia de Oliveira January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-12-19T01:02:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000476596-Texto+Completo-0.pdf: 1409753 bytes, checksum: bc4ccb55ef8bdedcc327d5131ce5571b (MD5) Previous issue date: 2015 / Background: Obesity represents a global epidemic in both adults and children. Several factors associated with the parents seem to affect the offspring weight. In addition, maternal overweight and obesity seem to be associated with a series of comorbidities and negative outcomes in offspring. Objective: This thesis has two main objectives: (1) To conduct an overview of reviews, it means, to summarize the evidences from systematic reviews on the association between maternal overweight and obesity and offspring outcomes; and (2) To conduct an observational study to assess the effects of maternal overweight and obesity on offspring BMI. Secondarily, we aimed to evaluate the impact of diabetes, gestational diabetes, hypertension and gestational hypertension on the BMI of children aged between 6 and 10 years. Methods: To address the objectives of this thesis, we conducted two studies, corresponding to the two aims mentioned above. Study 1: Overview of Reviews. An electronic search (from their inception date up to September 2014) was conducted in PubMed, Cochrane Database of Systematic Reviews, EMBASE and Lilacs. Limits and restrictions for date and language were not used. We conducted an analysis of references and citation of the included systematic reviews. Two reviewers independently extracted data and assessed the methodological quality of each systematic review according to the AMSTAR criteria. Quality was evidence was evaluated, and we provide a descriptive analysis of the findings. Study 2: Cross-sectional study derived from a cohort. We included 848 children aged 6 to 10 years. We evaluated weight, height and body mass index (BMI) of children and parents. A questionnaire was administered to parents to collect the following information: previous hypertension, hypertension during pregnancy, previous diabetes, gestational diabetes, education and socioeconomic level of the parents. The Research Ethics Committee approved the study and the parents signed the informed consent. Results: Study 1: Maternal overweight and obesity were demonstrated to be associated with stillbirth, fetal death and infant death. Being overweight or slightly obese seem to not modify the overall risk for preterm birth, the risk of induced preterm birth was increased in overweight and obese women. Congenital defects such as neural tube defect, spina bifida, cardiovascular anomalies, septal anomalies, cleft palate, cleft lip and palate, anorectal atresia, hydrocephaly, and limb reduction anomalies. The risk of gastroschisis among obese mothers was reduced. There was limited data on neurodevelopmental outcomes, anorectal malformations in offspring, and risk of testicular cancer. Maternal overweight and obesity are associated with risk of asthma and wheezing in children, and has a negative impact on the immediate postpartum care for both mother and baby. Study 2: We found that mothers with overweight and obesity have more often overweight and obese children than normal weight mothers. The same relationship was observed for fathers. Furthermore, it was found that mothers who develop hypertension during pregnancy have more often children with overweight and obesity. However, the association was not observed when other factors such as pre-gestational diabetes, gestational diabetes and pre-gestational hypertension were evaluated. Conclusion: Maternal overweight and obesity are associated with a number of complications for both the mother when the baby in the short, medium and long term. It is suggested that guidelines for weight maintenance for women who plan on becoming pregnant should definitely consider these results in order to reduce maternal overweight and obesity rates and its negative impact on children. / Introdução: A obesidade representa uma epidemia mundial tanto em adultos como em crianças. Diversos fatores maternos e paternos parecem influenciar no peso das crianças. Além disso, sobrepeso e obesidade maternos parecem estar associados com uma série de comorbidades e desfechos negativos nos filhos. Objetivos: Esta tese possui dois objetivos principais: (1) Realizar uma overview of reviews, ou seja, reunir e avaliar evidências provenientes de revisões sistemáticas e meta-análises, investigando a associação entre sobrepeso e obesidade maternos e defeitos/comorbidades nos filhos; e (2) Realizar um estudo observacional para avaliar os efeitos do sobrepeso e obesidade maternos sobre o IMC dos filhos. Secundariamente, pretende-se avaliar o impacto da diabetes melitus, diabetes gestacional, hipertensão prégestação e hipertensão gestacional sobre o IMC dos filhos entre 6 e 10 anos.Métodos: Para responder aos objetivos desta tese, foram elaborados dois estudos, correspondentes aos dois objetivos citados acima. Estudo 1: Overview of Reviews. Buscas eletrônicas foram conduzidas nas seguintes bases de dados: PubMed, Cochrane Database of Systematic Reviews, EMBASE and Lilacs. Não foram utilizados limites para data e idioma. Foi conduzida análise de referências e citações. Dois revisores selecionaram os estudos, extraíram dados e avaliaram a qualidade dos estudos (critérios AMSTAR) de forma independente. A qualidade da evidência foi avaliada, e foi realizada uma análise descritiva dos desfechos. Estudo 2: Estudo transversal aninhado a uma coorte. Foram incluídas 848 crianças com idade entre 6 e 10 anos. Foram avaliados peso, altura e índice de massa corporal (IMC) das crianças e dos pais. Foi aplicado um questionário com os pais para coleta das seguintes informações: hipertensão prévia, hipertensão durante a gestação, diabetes prévia, diabetes gestacional, escolaridade e nível socioeconômico dos pais. O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa e os pais assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: Estudo 1: Sobrepeso e obesidade maternos estão associados com natimortalidade, morte fetal e infantil. Sobrepeso e obesidade leve não parecem modificar o risco geral de nascimento prematuro, e o risco de nascimento prematuro induzido foi aumentado em mulheres com sobrepeso e obesidade. Defeitos congênitos como defeito do tubo neural, espinha bífida, anomalias cardiovasculares, anomalias do septo, fenda palatina, lábio leporino e fenda palatina, atresia anorretal, hidrocefalia, e anomalias de redução de membros estão associados com sobrepeso e obesidade maternos. O risco de gastrosquise entre mães obesas foi reduzida. Não havia dados suficientes sobre os resultados do desenvolvimento neurológico, malformações anorretais em prole e risco de câncer testicular. Sobrepeso e obesidade maternos estão associados com risco de asma e chiado nos filhos, e possui impacto negativo nos cuidados imediatos pós-parto, tanto para a mãe quanto para o bebê. Estudo 2 – Observou-se que mães com sobrepeso e obesidade apresentam com maior frequência filhos com sobrepeso e obesidade do que mães eutróficas. A mesma relação foi identificada para os pais. Além disso, observou-se que mães que desenvolvem hipertensão durante a gestação apresentam com maior frequência filhos com sobrepeso e obesidade. Todavia, a mesma relação não foi observada quando outros fatores como diabetes pré-gestacional, diabetes gestacional e hipertensão pré-gestacional foram avaliados. Conclusão: Sobrepeso e obesidade maternos estão associados com uma série de complicações tanto para a mãe quando para o bebê, a curto, médio e longo prazo. Sugere-se que diretrizes para manutenção de peso de mulheres que planejam engravidar deveriam definitivamente considerar estes resultados a fim de reduzir as taxas de sobrepeso e obesidade maternas e seus desfechos negativos nos filhos.
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Dopplervelocimetria da artéria umbilical e controle glicêmico materno como marcadores de alterações vasculares e apoptóticas placentárias /

Silva, Simone Angélica Leite de Carvalho. January 2010 (has links)
Resumo: O diabete associado à gravidez cursa com resultados perinatais adversos (RPNA), diretamente dependentes da qualidade do controle metabólico materno e da integridade da função placentária. O modelo hipóxico-metabólico, descrito para explicar a fisiopatologia dos RPNA nestas gestações pode estar relacionado a diferentes vias de atuação no trofoblasto. Estes conceitos são relativamente novos e ainda pouco abordados na literatura. Assim, o objetivo dessa revisão foi explorar as relações entre a hiperglicemia materna e marcadores da angiogênese placentária, assim como marcadores de possíveis vias envolvidas neste processo. De interesse, as vias relacionadas à inflamação e/ou proliferação e à apoptose celular, potencialmente relacionadas aos processos de hipóxia intrauterina, característica de gestações complicadas por hiperglicemia não controlada. Para tal, foram selecionados marcadores de atuação no trofoblasto, entre eles, o fator de proliferação do endotélio vascular (VEGF); a enzima cicloxigenase (COX-2), marcador da inflamação e, também, da regeneração e proliferação celular, e a enzima proteolítica da família das caspases (CASPASE-3), marcador de células em apoptose. Como estratégia utilizou-se de pesquisa, definida por palavras-chaves de interesse, em bases de dados de acesso público (Lilacs, Scielo, Pubmed/Medline, Biblioteca Virtual em Saúde/Bireme e Biblioteca Cochrane, entre outras), além da pesquisa manual em livros de textos específicos. Para a seleção do material bibliográfico considerou-se aspectos relativos ao método dos estudos, à aplicabilidade clínica dos resultados e à qualidade das informações, destacando no texto os níveis de evidência científica das respectivas fontes / Abstract: Diabete associated with pregnancy progresses with adverse perinatal outcomes (RPNA), directly dependent on the quality of maternal metabolic control and integrity of the placental function. The hypoxic metabolic model, described to explain the pathophysiology of RPNA in these pregnancies may be related to different ways of acting in the trophoblast. These concepts are relatively new and still little discussed in the literature. The objective of this review was to explore the relationship between maternal hyperglycemia and markers of placental angiogenesis, as well as markers of possible pathways involved in this process. Interestingly, the pathways related to inflammation and / or proliferation and cell apoptosis, potentially related to the processes of intrauterine hypoxia, a feature of pregnancies complicated by uncontrolled hyperglycemia. To this end, we selected markers of activity in the trophoblast, among them the proliferation of endothelial factor (VEGF), the enzyme cyclooxygenase (COX- 2), a marker of inflammation and also of regeneration and cell proliferation, and proteolytic enzyme family of caspases (CASPASE-3), a marker of cells undergoing apoptosis. As a strategy used to search, defined as keywords of interest in databases with public access (Lilacs, SciELO, PubMed / Medline, Virtual Health Library / BIREME, Cochrane, among others), and the manual search books on specific texts. For the selection of bibliographical material considered aspects of the method of study, the clinical applicability of results and quality of information, highlighting text in the levels of scientific evidence of their sources / Orientador: Iracema de Mattos Paranhos Calderon / Coorientador: Renée Laufer Amorim / Banca: Débora Cristina Damasceno / Banca: Belmiro Gonçalves Pereira / Banca: Estela Maris Forell Bevillacqua / Banca: Olimpio Barbosa de Moraes Filho / Doutor
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Ocorrência de hipertensão arterial em mulheres com passado de distúrbios hiperglicêmicos na gestação /

Gonçalves, Luciana Colnago. January 2003 (has links)
Orientador: Walkyria de Paula Pimenta / Resumo: Está estabelecida a associação entre diabetes mellitus (DM) tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica (HAS). É conhecida a maior ocorrência de distúrbios hipertensivos no diabetes mellitus gestacional (DMG). No Serviço de Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu, as gestantes são avaliadas quanto ao metabolismo da glicose por meio do teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e o perfil glicêmico (PG), sendo classificadas em 4 grupos: IA - com ambos os testes normais, têm tolerância à glicose normal; IB - com apenas o PG alterado, têm hiperglicemia diária; IIA - com apenas o TOTG alterado, têm DMG; IIB - com ambos os testes alterados, têm DMG e hiperglicemia diária. Anteriormente, observamos maior risco de desenvolvimento de DM tipo 2 nos três grupos com distúrbios hiperglicêmicos em relação ao grupo IA. O objetivo deste estudo foi avaliar a freqüência de ocorrência de HAS nos quatro grupos gestacionais após três a 12 anos do parto. De 3113 gestantes acompanhadas pelo Serviço de Obstetrícia, foram selecionadas 551 por meio de processo aleatório e proporcional ao número de gestantes de cada grupo. Destas, puderam participar do estudo 535, assim distribuídas nos grupos: IA - 250 (100,0%); IB - 120 (100,0%); IIA - 77 (87,5%) e IIB - 88 (94,6%). As participantes eram avaliadas clinicamente e quanto à tolerância à glicose, com medição da glicemia de jejum e realização do TOTG quando a glicemia estava alterada (110 a 125 mg/dL). O estudo da associação entre a freqüência de ocorrência das variáveis e os grupos gestacionais foi feito pelo teste de Goodman. Para as variáveis quantitativas, utilizou-se a análise de variância não paramétrica na comparação entre os quatro grupos. Na análise da associação entre a pressão arterial atual e as variáveis... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: High blood pressure is associated with type 2 diabetes mellitus (T2DM). There is an increased prevalence of hypertensive disorders in gestational diabetes mellitus (GDM). Glucose intolerance is evaluated at the Obstetrics Unit of Botucatu School of Medicine using the oral glucose tolerance test (OGTT) and glucose profile (GP). Pregnant women are classified into 4 groups: IA, both tests are normal - they have normal glucose tolerance; IB, only the GP is abnormal - they have habitual gestational hyperglycemia; IIA, only the OGTT is abnormal - they have GDM; and IIB, both tests are abnormal - they have GDM and habitual gestational hyperglycemia. Previously, we have observed higher risk of developing T2DM in the 3 above groups with hyperglycemic disorders in relation to the IA group. The aim of this study was to compare hypertension frequency in women among the 4 groups of glucose tolerance, 3 to 12 years after index-pregnancy. From 3,113 pregnant women followed at our Obstetrics Unit, we selected 551 by a process that was randomized and proportional to the number of pregnant women in each group. Of these, 535 could participate in this study and were distributed into the following groups: 250 (100.0%) - IA, 120 (100.0%) - IB, 77 (87.5%) - IIA, and 88 (94.6%) - IIB. The women were evaluated clinically and in relation to glucose tolerance. This was done by measuring fasting plasma glucose and performing the OGTT when plasma glucose was between 110 and 125 mg/dL. Analysis of association between frequency of the variables and the 4 groups was by Goodman's test. Comparison between the groups in relation to quantitative variables was performed by the non-parametric analysis of variance. The c2 test analyzed the association between normal or high... (Complete abstract click electronic address below) / Mestre
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Circunferência da cintura na predição do Diabetes mellitus gestacional /

Bolognani, Cláudia Vicari. January 2011 (has links)
Orientador: Iracema Mattos Paranhos / Coorientador: Sulani Silva de Souza / Banca: José Guilherme Cecatti / Banca: Maria Aparecida Mourão Brasil / Resumo: As alterações no metabolismo materno são importantes para suprir as demandas do feto. Entretanto, mulheres que engravidam com algum grau de resistência à insulina, como nos casos de sobrepeso/obesidade, obesidade central e síndrome dos ovários policísticos, associado à ação dos hormônios placentários anti-insulínicos favorece o quadro de hiperglicemia de intensidade variada, caracterizando o diabetes mellitus gestacional (DMG) e levando a efeitos adversos maternos e fetais. Diante da ausência de um consenso universal para o rastreamento e diagnóstico do DMG, esta revisão teve como objetivos, elencar os variados protocolos que foram propostos, bem como ressaltar os fatores de risco associados ao DMG e suas complicações. O mais recente protocolo é o da Associação Americana de Diabetes, com mudanças que se justifi cariam pelo aumento alarmante da obesidade mundial e, em decorrência, o potencial incremento na ocorrência do diabetes mellitus tipo 2, nem sempre diagnosticado antes do período gestacional. A intenção deste protocolo é identifi car as gestantes que se benefi ciariam do controle da hiperglicemia, melhorando o prognóstico destas gestações e prevenindo complicações futuras para as mães e seus filhos / Abstract: Alterations in maternal metabolism are important in order to supply the demands of the fetus. However, pregnant women with some degree of insulin resistance, such as in cases of overweight/obesity, central obesity and polycystic ovaries syndrome, associated to the action of anti-insulin placental hormones, contribute to a case of hyperglycemia of varied intensity, characterizing gestational diabetes mellitus (GDM) and leading to adverse effects both maternal and fetal. At the absence of a universal consensus to the tracking and diagnosis of GDM, this review had the purpose of listing the various protocols that have been proposed, as well as highlighting the risk factors associated with GDM and its complications. The most recent protocol is the one from the American Diabetes Association, with changes that would be justifi ed by the alarming raise in worldwide obesity and, consequently, the potential increase to the occurrence of type 2 diabetes mellitus, not always diagnosed before the gestational period. The intention of this protocol is to identify the gestating women that could benefi t from hyperglycemia control, improving the prognostic of these pregnancies and preventing future complications for mothers and their children / Mestre
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Marcadores de risco para o Diabete Melito Infantil : um estudo de caso controle em crianças de zero a 10 anos /

Silva, Tatiany Cristine da. January 2011 (has links)
Orientador: Iracema de Matos Paranhos Calderon / Banca: Maria Aparecida Mourão Brasil / Banca: Belmiro Gonçalves Pereira / Resumo: A hiperinsulinemia no ambiente intrauterino é o principal determinante do DM infantil. Avaliar a relação entre marcadores maternos e neonatais e DM em crianças de zero a 10 anos. Estudo de caso-controle, onde foram incluídas 1400 crianças, diabéticas (449 casos) e não diabéticas (951 controles). Os marcadores dos recém-nascidos [peso, comprimento e IP, no momento do parto, e tempo de aleitamento (meses)] e os maternos [Índice de massa corporal (IMC), classes de IMC, tipo de parto e presença de DMG e Hipertensão arterial na gestação] foram associados ao DM infantil. Para a análise estatística foram empregados o teste do Qui-quadrado ou exato de Fisher e calculados os valores de Odds ratio [OR] e respectivos IC 95%, adotando-se p < 0,05. RESULTADOS  As crianças diabéticas tinham maior peso (27,282 Kg) e estatura (1,27 m), resultando em maior IMC nos casos (16,442 vs 15,735 Kg/m2) (p = 0,000). As mães do grupo de casos apresentaram sobrepeso e obesidade (66,8% vs 45,0%), maior ocorrência de cesárea (62,0% vs 43,0%) e associação com DMG (27,8% vs 10,2%) e hipertensão arterial (18,0% vs 8,2%). Os marcadores dos recém-nascidos não diferenciaram os casos dos controles (p ≥ 0,05). Na análise univariada foram resultados significativos IMC, cesárea, DMG e Hipertensão arterial, com valores de OR de, respectivamente, 1,98; 2,19; 3,39 e 2,46 (p ≤ 0,05). Na multivariada, sobrepeso e obesidade (OR = 1,53), cesárea (OR = 1,73) e DMG (OR = 2,00) favoreceram o desenvolvimento DM infantil (p < 0,05). Sobrepeso e obesidade, cesárea e DMG, presentes na gestação, confirmaram-se como fator de risco independente para o DM infantil / Abstract: Hyperinsulinemia in the intrauterine environment is the major determinant of DM (Diabetes Mellitus) in children. To evaluate the relationship between maternal and neonatal markers and DM in children up to 10 years. METHOD  case-control study, including 1400 diabetic (449 cases) and nondiabetic children (951 controls). Newborns markers [weight, length and ponderal index, at delivery, and duration of breastfeeding (months)] and maternal markers [Body Mass Index (BMI), BMI classes, type of delivery and the presence of GDM (Gestational Diabetes Mellitus) and Hypertension in pregnancy] were associated with childhood DM. For the statistical analysis, the chi-square or Fisher's exact test was used, and values of Odds Ratio [OR] and their several CI95% (Confidence Interval) were calculated by adopting p <0.05. RESULTS  The diabetic children had higher weight (27.282 kg) and height (1.27 m) resulting in higher BMI (16.442 vs. 15.735 kg/m2) (p = 0.000). Mothers in the case group were overweight or obese (66.8% vs 45.0%), had higher incidence of cesarean section (62.0% vs 43.0%) and association with GDM (27.8% vs 10.2 %) and hypertension (18.0% vs 8.2%). Newborns markers did not differed cases from controls (p ≥ 0.05). In the univariate analysis, significant results were BMI, cesarean section, GDM and hypertension, with OR values of, respectively, 1.98, 2.19, 3.39 and 2.46 (p ≤ 0.05). In multivariate analysis, overweight and obesity (OR = 1.53), cesarean section (OR = 1.73) and GDM (OR = 2.00) favored the development of DM in children (p <0.05). Overweight and obesity, cesarean section and GDM during pregnancy were confirmed as independent risk factor for DM in children / Mestre
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Alteracoes da tolerancia a glicose na gravidez segundo o procedimento da OMS : prevalencia e testes de rastreamento

Reichelt, Angela de Azevedo Jacob January 1996 (has links)
O procedimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) tem sido pouco estudado como instrumento para a detecção das alterações da tolerância à glicose na gravidez. Esta tese tem por objetivos descrever : as prevalências do diabete gestacional gestacional glicemia de (DMG) e da t olerância diminuída à glicose (TDGG); o desempenho da glicemia de jejum e da 1 hora no rastreamento dessas alterações. A amostra consiste de gestantes arroladas consecutivamente em serviços de pré-natal do Sistema Único de Saúde nas cidades de Porto Alegr e, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador e Manaus. As 5010 gestantes 90% das gestantes arroladas - que realizaram um teste oral de tolerância à glicose (TTG-75g) padronizado de acordo com as orientações da OMS entre 24 e 28 semanas de gravidez constituem a amostra estudada. A prevalência do DMG é bastante baixa, 0,5); a da TDGG é de 7,2% (IC95%: Estratificando- se esses dados por faixa O, 3% (IC95% : O, 2 6,6 8,0). etária e por categorias de obesidade, observa-se que as prevalências são maiores nas gestantes de mais idade e nas mais obesas. Observa-se que a intolerância à glicose gestacional é representada fundamentalmente pela TDGG, sendo os casos de DMG raros . Se isso decorre da maior detecção do diabete prégestacional, reduzindo a prevalência do DMG e / ou de fatores que levam a um aumento da TDGG precisa ser melhor esclarecido. o emprego da glicemia como teste de rastreamento das alterações da tolerância à glicose gestacional foi estudado por meio de curvas ROC (receiver operator characteristic), primeiro definindo-se o ponto que otimiza igualmente sensibilidade e especificidade, e, a partir deste, priorizando-se o ponto de máxima sensibilidade sem perda expressiva da especificidade. O percentual de positividade de cada ponto da glicemia, que expressa o percentual de gestantes que devem realizar o teste diagnóstico, auxiliou na definição dos pontos que otimizam a sensibi lidade. Para a detecção do DMG, a glicemia de jejum que otimiza igualmente sensibilidade - 87,5% - e especificidade - 77,9% - é 89mg/dl, com percentual de positividade de 22,3% . Otimizando a sensibilidade - 94% - a glicemia é 85mg/dl, com especificidade de 65% e percentual de positividade de 35%. Para a detecção da TDGG, a glicemia de jejum que otimiza igualmente sensibilidade - 68,3% - e especificidade - 68,2% - corresponde ao valor de 85mg/dl (percentual de positividade de 34,5%) . Otimizando-se a sensibilidade - 81,3%, alcança-se um valor de 81mg/dl, que apresenta especificidade de 53,6% e percentual de positividade de 50% . A glicemia de jejum é bastante adequada para o rastreamento do DMG (89mg/dl), com desempenho apenas razoável na TDGG (85mg/dl) . Para o rastreamento do DMG, a glicemia de 1 hora que otimiza igualmente sensibi lidade - 93,8% - e especificidade - 97,2%- é 182mg/dl (percentual de positividade de 3 , 1%) . Para o rastreamento da TDGG, o ponto correspondente é o de 140mg/dl, com sensibilidade de 84 , 3%, especificidade de 80,2% e percentual de positividade de 24, 2%. Esse valor, aplicado ao rastreamento do DMG, alcança sensibilidade de 100% e especificidade de 75,6% . A glicemia de 1 hora tem um desempenho excelente no rastreamento das alterações da tolerância à glicose na gravi dez . A possível vantagem do emprego do ponto de corte de 182mg/dl para o diagnóstico do diabete gestacional precisa ser validada com desfechos obstétricos e neonatais da gravidez . Conclui-se que o procedimento da OMS pode ser aplicado na detecção das alterações da tolerância à glicose na gravidez, especialmente na detecção do DMG . A importância da TDGG aguarda validação por desfechos específicos da gravidez. / The World Health Organization's procedures for the detection of gestational glucose intolerance have been fairly studied in pregnancy . The aims of this work are to estimate the prevalences of gestational diabetes (GDM) and of gestational impaired glucose tolerance (GIGT) and to evaluate fasting and 1 hour plasma glucose as screening tools for gestational glucose intolerance. Pregnant women were consecutively enrolled at prenatal ambulatories of the Sistema Único de Saúde, in six cities in Brazil : Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeir o, Fortaleza , Salvador and Manaus . The 7 5g oral glucose tolerance test ( 7 5g-OGTT) was th th . performed between the 24 and the 28 weeks of gestat1on and full tests were available for 501 O women ( 90% o f the sample). The prevalence of GDM is very low, 0,3% 0,5) while that of GIGT is 7,2% (95%CI : (95%CI: O, 2 - 6,6 8,0). Prevalences were higher in older and heavier pregnant women. These data suggest that GDM is very rare in pregnancy and probably represents undiagnosed pre-gestational cases of noninsulin- dependent diabetes. Gestational glucose intolerance is mainly represented by cases of GIGT . The screening potentials of both fasting and 1 hour plasma glucose were evaluated by ROC (receiver operator characteristic) curves. Cut-off points that equally maximize sensitivity (Se) and specificity (Sp) were initially defined. Cutpoints that further maximize Se are described and the percent of positive tests - the percent of women requiring a full diagnostic test - is calculated in order to improve the screening potential of each cutpoint. For the screening of GDM, the fasting plasma glucose that equally maximizes Se - 87 , 5% - and Sp - 77,9% - is 89mg/dl (percent of positives: 22,3%). Maximizing sensitivity - 94% - leads to a cutpoint of 85mg/dl (Sp : 65% ; percent of positives : 35% ). For the detection of GIGT , the cutpoint that equally maximizes Se - 68,3% and Sp - 68 , 2% - is 85mg/dl (percent of positives: 34 , 5%) . A cutpoint of 81mg/dl maximizes Se- 81,3%- without undue loss of Sp 53 , 6% , but 50% of the sample require the diagnostic test with such cutpoint . Fasting plasma glucose is a good screening tes t for GDM and just fair for GIGT . The 1 hour plasma glucose that equally maximizes Se - 93,8% - and Sp- 97,2%- in the detection of GDM is 182mg/dl (percent of positives : 3,1%) . For the detection of GIGT the corresponding cutpoint is 140mg/dl: Se- 84 , 3% ; Sp- 80, 2%; percent o f posi ti ves 24, 2% . This cutpoint detects GDM with Se 100% and Sp 75, 6% . The 1 hour plasma glucose is an excellent screening test for both GDM and GIGT . The potential diagnostic value of the 1 hour cutpoint of 182mg/dl requires validation with obstet ric and neonatal outcomes. In conclusion, the WHO' s procedures can be used in pregnancy to evaluate gestational glucose intolerance. The importance of GIGT is yet to be validated with specific p r egnancy outcomes.
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Avaliação do desempenho diagnóstico do teste de Hemoglobina Glicada (A1c) para detecção de Diabetes mellitus em gestantes

Renz, Paula Breitenbach January 2013 (has links)
O Diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma séria condição que afeta muitas gestantes e traz muitos riscos tanto para a gestante, como para o feto. A recomendação é que se faça o rastreamento com teste oral de tolerância à glicose (TOTG) entre 24 e 28 semanas de gestação. O objetivo desse estudo é determinar a utilidade do teste de hemoglobina glicada (A1c) como teste diagnóstico de DMG, comparado com os critérios baseados na medida de glicemia. Métodos: este é um estudo de acurácia de teste diagnóstico. Nós avaliamos o metabolismo dos carboidratos através dos testes de TOTG e A1c em mulheres grávidas brasileiras atendidas nas visitas de pré-natal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Além dos testes de TOTG e A1c, foi analisada a história clínica das pacientes. O DMG foi definido de acordo com critério da American Diabetes Association (ADA) - um ou mais pontos alterados, glicemia de jejum, 1h ou 2h com concentrações de glicose plasmática ≥5.1, 10.0, ou 8.5 mmol/L, respectivamente-, ou de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) - glicemia de jejum ou 2h com concentrações de glicose plasmática ≥7.0mmol/L ou ≥7.8mmol/L, respectivamente. Presença de anemia, hemoglobinas variantes e doença renal crônica foram excluídas. Para avaliar o desempenho do teste de A1c foi utilizada a curva ROC (receiver operating characteristic curve). Resultados: um total de 262 mulheres grávidas (média de idade de 30 anos, média de idade gestacional de 26 semanas) foram avaliadas e 82 (31,3%) tiveram diagnóstico positivo (40 pelo critério da ADA e 42 pelo critério da OMS). Baseado na análise da curva ROC, considerando os critérios da ADA e OMS juntos e o TOTG como teste de referência, o ponto de corte para obter o melhor equilíbrio entre sensibilidade e especificidade (diagonal 100% a 100%) foi o valor de A1c de 31mmol/mol (5,3%). A sensibilidade e especificidade para este ponto de corte foi de 69,9% e 65,9%, respectivamente. Os pontos de corte de 40 mmol/mol (5.8%), 41 mmol⁄mol (5.9%) e 42 mmol⁄mol (6.0%) representaram especificidades de 96,1%, 96,6% e 98,3%, respectivamente. Conclusões: o teste de A1c apresenta baixa sensibilidade e alta especificidade para o diagnóstico de DMG, quando comparado com o critério tradicional. Nossos resultados mostraram que 39% dos casos de DMG foram diagnosticados usando o ponto de corte de A1c≥ 40 mmol/mol (5.8%). O teste de A1c, sozinho ou em combinação com o TOTG, talvez seja bastante útil no diagnóstico de DMG. / BACKGROUND: Gestational diabetes mellitus (GDM) is a potentially serious condition that affects many pregnancies and it carries risk for the mother and neonate. The current recommendation is to perform screening before 24 - 28 weeks of gestation by an oral glucose tolerance test (OGTT). The aim of this study is to determine the usefulness of glycated hemoglobin (A1c) as a diagnostic tool for GDM compared with the traditional criteria based on glycemia measurements. METHODS: This is a study of diagnostic test accuracy. We evaluated the status of carbohydrate metabolism by performing OGTT and A1c in Brazilian pregnant women attending prenatal visits at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A1c, OGTT, and clinical history were analyzed. GDM was defined according to the American Diabetes Association (ADA) criteria (one or more fasting, 1-h, or 2-h plasma glucose concentrations ≥5.1, 10.0, or 8.5 mmol/L; respectively) or World Health Organization (WHO) criteria (fasting or 2-h plasma glucose ≥7.0mmol/L or ≥7.8mmol/L, respectively). Presence of anemia, variant hemoglobins and chronic renal disease were excluded. The receiver operating characteristic (ROC) curve was used to evaluate the diagnostic performance of A1c. RESULTS: A total of 262 pregnant women (mean age 30 years, mean gestational duration 26 weeks) were enrolled and 82 (31.3%) were diagnosed with diabetes (40 by ADA criteria and 42 by WHO criteria). Based on ROC curve analysis, and considering OGTT as the reference criterion, the cut-off point obtained by the point with the best equilibrium between sensitivity and specificity (100%-to-100% diagonal) was A1c value of 31 mmol⁄mol (5.3%). The sensitivity and specificity for this cut-off 27 point were 69.9 % and 65.9 %, respectively. The cut-off points of A1c of 40 mmol/mol (5.8%), 41 mmol⁄mol (5.9%) and 42 mmol⁄mol (6.0%) presented specificities of 96,1%, 96,6% and 98,3%, respectively. CONCLUSIONS: A1c test presented low sensitivity and very high specificity for GDM diagnosis when compared with traditional criteria. Our results show that 39% of GDM cases would be diagnosed by using the cut-off point A1c≥ 40 mmol/mol (5.8%) alone. A1c test, alone or in combination with OGTT, may be a very useful diagnostic tool in GDM.

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