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Citologia hepática em transplantados renais com infecção crônica pelo vírus da hepatite CCosta, Marcelo Generali da January 1995 (has links)
As características clínicas da hepatite C em transplantados renais ainda não estão bem definidos. A punção biópsia hepática (PBH) é o padrão-ouro para o diagnóstico do grau de lesão nesses pacientes, O presente estudo objetivou avaliar o papel da citologia hepática obtida por meio de punção aspirativa com agulha fina (PAH) no diagnóstico das lesões hepáticas em transplantados renais com hepatite crônica pelo vírus C. Avaliou-se, também, a freqüência e a gravidade das lesões hepáticas nesses pacientes e características clínico-laboratoriais correlacionadas com a gravidade da doença. Vinte e oito pacientes foram submetidos à PBH e à PAH e os resultados comparados. A PAH utilizou a técnica de Hayry e von Willebrand calculando-se o Incremento Corrigido Total e o número de células imunoativadas (CIA). Dezoito pacientes (66,6%) apresentaram, na PBH, ausência de lesões, lesões mínimas ou lesões não caracterizadas como hepatite crônica; 6 pacientes (22,2%) apresentaram hepatite crônica persistente ou lobular e 3 pacientes (11,1%) tiveram hepatite crônica ativa. Não se verificou associação estatisticamente significativa entre os resultados da PAH e os da histologia (erro β = 0,82). A idade dos pacientes mostrou associação significativa com o diagnóstico histológico, sendo a idade média dos pacientes com lesões mínimas igual a 37,50 (±10,1) anos, com hepatite crônica persistente igual a 51,33 (±6,2) anos e com hepatite crônica ativa igual a 58,33 (±12,7) anos (p=0,0015 - ANOVA). O uso de OKT3 associou-se à presença de lesões de hepatite crônica (p=0,0420). A presença de rejeições agudas, um maior número de rejeições e ter recebido pulsos de metilprednisolona associou-se a lesões histológicas de menor gravidade. As demais variáveis não apresentaram relação significativa com o diagnóstico da PBH. Na análise multivariada, apenas a idade manteve-se como fator independentemente associado à presença de lesões de hepatite crônica. Conclui-se que a citologia hepática obtida mediante punção aspirativa com agulha fina não demonstrou utilidade para diagnosticar ou estabelecer o nível de gravidade ou de evolução da doença hepática em transplantados renais com hepatite crônica pelo vírus C, embora essa possibilidade não possa ser totalmente excluída. A imunossupressão e as rejeições mostraram resultados contraditórios, não estando ainda clara a sua relação com o dano hepático provocado pelo vírus C. A idade foi o único fator consistentemente associado à maior gravidade das lesões histológicas nesses pacientes.
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Avaliação do Polimorfismo Gênico de MASP2 em pacientes com Hepatite C crônicaTulio, Siumara 11 October 2011 (has links)
Resumo: O vírus da hepatite C (HCV) infecta aproximadamente 170 milhões de pessoas ao redor do mundo e se tornou um grave problema de saúde pública. O HCV é um microorganismo hepatotrópico e a fibrose hepática é a principal complicação da hepatite C crônica, podendo evoluir para cirrose e heptocarcinoma. A Lectina Ligante de Manose (MBL) é uma colectina, codificada pelo gene MBL2 podendo agir como opsonina ou ativar Serinas Proteases associadas a MBL (MASPs) para iniciar a ativação da via das lectinas do complemento. Essa via é ativada quando moléculas de MBL/ficolinas ligam-se a unidade de manose ou outros carboidratos na superfície dos microorganismos. A ativação da via das lectinas resulta na clivagem de C4 e C2, induzindo a cascata do complemento com formação do complexo de ataque à membrana e consequente destruição do patógeno. MASP-2 apresenta estrutura molecular homóloga a C1r e C1s, clivando os componentes C4 e C2 para gerar C3 convertase. A ligação de alta afinidade MASP-2/MBL é dependente de cálcio e ocorre entre os domínios de colágeno da MBL e os domínios N-terminais CUB1-EGF-CUB2 da protease. Neste estudo analisou-se o polimorfismo do gene MASP2 em 104 pacientes Eurobrasileiros com hepatite C crônica (72 do gênero masculino e 32 do gênero feminino) e 104 controles saudáveis. Utilizou-se a técnica de PCR-SSCP e sequenciamento direto para amplificação da região codificadora do primeiro domínio (CUB1) e do quinto domínio (CCP2) do gene MASP2. Muitos desses pacientes (49%) eram portadores de cirrose hepática moderada ou grave e foram tratados com interferon associado à ribavirina. Foram identificados cinco polimorfismos presentes em pacientes e controles: p.R99Q (c.296G>A;rs61735600), p.D120G (c.359A>G;rs72550870), p.P126L (c.377C>T;rs56392418), p.D371Y (c.1111G>T;rs12711521) e p.V377A (c.11-30T>C;rs2273346). As frequências alélicas e genotípicas estão em equilíbrio de ligação de Hardy-Weinberg. Houve diferença estatisticamente significante entre
pacientes e controles para o marcador p.D371Y (c.1111G>T) p=0,008. Considerando modelo de dominância de T para p.D371Y, os indivíduos com os genótipos G/G e G/T apresentaram maior risco de desenvolver hepatite C crônica (p=0,003, OR=6,33, IC=95%, 1,85-21,70). A análise in silico para determinação do efeito funcional, indicou que na presença do marcador p D120G (c.359A>G) pode ocorrer dano uncional à proteína e que na posição 371 o aminoácido aspartato (D) é bastante preservado entre as espécies. A concentração sérica de MASP-2 em pacientes com hepatite C portadores da variante p.D371Y (c.1111G>T) foi maior na presença do alelo G. Em relação à resposta ao tratamento com IFN, não houve diferença estatisticamente significante para os marcadores analisados: c.1111G>T e c.1130T>C. Não houve associação entre o grau de fibrose hepática e os marcadores analisados. Os resultados sugerem que a variante p.D371Y está associada com a susceptibilidade a hepatite C crônica e que na presença do alelo G, desse marcador, há aumento significante da concentração sérica de MASP-2.
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Citologia hepática em transplantados renais com infecção crônica pelo vírus da hepatite CCosta, Marcelo Generali da January 1995 (has links)
As características clínicas da hepatite C em transplantados renais ainda não estão bem definidos. A punção biópsia hepática (PBH) é o padrão-ouro para o diagnóstico do grau de lesão nesses pacientes, O presente estudo objetivou avaliar o papel da citologia hepática obtida por meio de punção aspirativa com agulha fina (PAH) no diagnóstico das lesões hepáticas em transplantados renais com hepatite crônica pelo vírus C. Avaliou-se, também, a freqüência e a gravidade das lesões hepáticas nesses pacientes e características clínico-laboratoriais correlacionadas com a gravidade da doença. Vinte e oito pacientes foram submetidos à PBH e à PAH e os resultados comparados. A PAH utilizou a técnica de Hayry e von Willebrand calculando-se o Incremento Corrigido Total e o número de células imunoativadas (CIA). Dezoito pacientes (66,6%) apresentaram, na PBH, ausência de lesões, lesões mínimas ou lesões não caracterizadas como hepatite crônica; 6 pacientes (22,2%) apresentaram hepatite crônica persistente ou lobular e 3 pacientes (11,1%) tiveram hepatite crônica ativa. Não se verificou associação estatisticamente significativa entre os resultados da PAH e os da histologia (erro β = 0,82). A idade dos pacientes mostrou associação significativa com o diagnóstico histológico, sendo a idade média dos pacientes com lesões mínimas igual a 37,50 (±10,1) anos, com hepatite crônica persistente igual a 51,33 (±6,2) anos e com hepatite crônica ativa igual a 58,33 (±12,7) anos (p=0,0015 - ANOVA). O uso de OKT3 associou-se à presença de lesões de hepatite crônica (p=0,0420). A presença de rejeições agudas, um maior número de rejeições e ter recebido pulsos de metilprednisolona associou-se a lesões histológicas de menor gravidade. As demais variáveis não apresentaram relação significativa com o diagnóstico da PBH. Na análise multivariada, apenas a idade manteve-se como fator independentemente associado à presença de lesões de hepatite crônica. Conclui-se que a citologia hepática obtida mediante punção aspirativa com agulha fina não demonstrou utilidade para diagnosticar ou estabelecer o nível de gravidade ou de evolução da doença hepática em transplantados renais com hepatite crônica pelo vírus C, embora essa possibilidade não possa ser totalmente excluída. A imunossupressão e as rejeições mostraram resultados contraditórios, não estando ainda clara a sua relação com o dano hepático provocado pelo vírus C. A idade foi o único fator consistentemente associado à maior gravidade das lesões histológicas nesses pacientes.
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Ação do fator promotor do crescimento do hepatócito na hepatite CAlthoff, Jacqueline Bittencourt January 1998 (has links)
Orientadores: Reginaldo Werneck Lopes e Henrique Sérgio Moraes Coelho / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna / Resumo: O interferem foi o primeiro agente a se mostrar benéfico no tratamento da hepatite C, porém, as chances de resposta sustentada após curso de 6 meses são de somente 10% a 20%. Alguns estudos atuais comprovam que a associação do interferon com a ribavirina forneçe melhores resultados.Em 1987, pesquisadores chineses do Hospital das Forças Aéreas, localizado em Guangzhou, China, extraíram do fígado de porco recém-naio uma substância denominada Promoting hepatoeyte growth factor (PHGF) que funcionaria como um estimulador do crescimento do hepatócito. Para tanto, agiria a nível do DNA do hepatócito promovendo síntese e divisão celular, com efeitos antifibrose e antinflamatório. Investigações recentes sugerem que o PHGF possa agir no tratamento das hepatites virais. O trabalho desenvolveu um estudo randomizado e controlado do uso endovenoso do PHGF em 18 pacientes com diagnóstico histológico de hepatite crônica ativa ou cirrose hepática em atividade e RNA-VHC positivo. Todos os pacientes apresentavam aumento da ALT por um período mínimo de 12 meses. Outras causas de hepatopatia foram afastadas(viral, auto-imune, medicamentosa, metabólica e alcoólica).O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Rio de Janeiro.O tratamento foi instituído durante 3 meses e, mensalmente, eram tomadas amostras de sangue para análise do hemograma, leucograma, contagem de plaquetas, TAP e dosagem da ALT. Determinações da carga virai antes e no final do tratamento foram feitas pelo teste Amplicor HCV Monitor - Roche. Todos os pacientes finalizaram o tratamento, sem a ocorrência de efeitos colaterais atribuíveis a medicação. Em três pacientes a ALT normalizou durante o uso do PHGF ( 16.9%), com retorno aos valores basais pré-tratamento, após a interrupção do tratamento. Porém, em relação ao grupo controle os valores da ALT diminuíram sensivelmente no grupo tratado, com significância estatística. Apesar da análise média da carga virai ter mostrado nítida diminuição, estatisticamente significativa, nenhum paciente tratado apresentou negativação do RNA-VHC. Os resultados mostram que a ação do PHGF se fez no processo inflamatório sem influir na replicação virai, sugerindo ação um pouco semelhante à da ribavirina. Seria interessante novo estudo da droga em associação com o interferon. / Abstract: Although treatment with interferon for chronic hepatitis C virus infection is widely available, sustained responses occur in only 10 to 20% of patients. In 1987, Dr. Zhang Yijun et al of Guangzhou Hospital of Air Force-China prepared Promoting Hepatocyte Growth Factor (PHGF) from suckling pig liver, and applied it to the clinics. Now it has already been proved that PHGF has the function of promoting hepatocellular DNA synthesis, cell division and an antifibrotic effect. It has been reported as having a therapeutic effect in various liver diseases as well as increasing the survival rate in fulminant hepatic failure. We carried out a randomizedcontrolled study to demonstrate the efficacy of the PHGF I.V. in virus C hepatitis. We investigated biochemical and virological responses and the safety of treatment. Patients were entered into the trial if they had biopsy findings consistent with a diagnosis of C hepatitis and were positive for antibodies to hepatitis C virus. Seven men and eleven women - mean age 59.5 years, met the criteria and were included in the study. Eleven patients had acquired hepatitis from blood transfusions, and seven had no know source of infection. All patients had raised serum ALT concentrations for a minimum of 12 months before entry into the study. No patients had markers for hepatitis B virus infection or human immunodeficiency virus infection, or alcoholic, drug-related, autoimmune, or metabolic liver disease, and none had received antiviral or immunomodulatory therapy before study entry. Prestudy liver biopsy showed that 14 patients had chronic active hepatitis and 4 had cirrhosis. The trial was approved by the Ethical Committee of the University Hospital Clementino Fraga Filho, Rio de Janeiro- Brazil. All patients were treated with 80mg of I.V. PHGF daily for 4 weeks and thereafter 160mg per day for 8 weeks. Side effects were monitored by questioning and examination. Haemoglobin, white cells, platelets, differential blood cells counts including granulocyte counts, and PT were measured before the start of therapy and at weeks 4, 8 and 12 during treatment. Statistical analyses used the Wilcoxon signed rank test.This study has demonstrated: Serum ALT concentrations decreased in almost all patients during PHGF therapy and in three patients they normalized, but returned to pretreatment concentrations after end of treatment. There was no side effects. HCVRNA was determined in sera at baseline and three months( end of therapy). None of the patients lost HCV-RNA, but there was a important decreased in HCV-RNA titer ( Amplicor quantitative PCR assay-Roche).
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Prevalência e riscos associados a hepatite C no Município de Tamboara, Estado do ParanáIvantes, Cláudia Alexandra Pontes 09 December 2010 (has links)
Resumo: Este estudo descritivo transversal estima a prevalência de anticorpos para hepatite C (anti-VHC) em Tamboara, uma pequena cidade localizada na região noroeste do Estado do Paraná com uma alta taxa de detecção acumulada para VHC. A presença de anti-VHC foi pesquisada por teste rápido imunocromatográfico o qual foi avaliado nesta população e em soros de pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV). Oitocentos e dezesseis indivíduos (17,87% da população), independente de sua idade e tempo de residência em Tamboara, foram incluídos no estudo. A prevalência encontrada de anti-VHC foi de 4,28%. A idade média de pacientes com teste positivo e negativo foi de 60,49 ± 14,14 (mediana 63) e 41,67 ± 20,25 anos (mediana 41), respectivamente (p<0,001). Através da análise multivariada, apenas a presença de história familiar de hepatite (OR=6,41; IC 95%=2,08-19,78; p=0,001) e a idade do indivíduo (OR=1,06; IC 95%=1,02-1,10; p=0,007;) foram estatisticamente significantes para a presença do anti-VHC. O teste rápido imunocromatográfico apresentou uma concordância de 95,7% (IC 95%=91,1-100) com a quimioluminescência para detecção de anti-VHC. O coeficiente Kappa foi de 0,91 (IC 95%=0,82-1), indicando uma concordância quase perfeita entre os dois testes. Soro de 290 pacientes HIV positivos estocado a -20oC foram testados para presença de anti-VHC. Deste grupo, 148 eram do gênero masculino e 143 do gênero feminino com uma média de idade de 43,78 ± 11,42. A prevalência de co-infecção HIV-VHC detectada através do teste rápido foi de 9,31%, com uma concordância com a quimioluminescência em 94,1% (IC 95%=91,4-96,8) e com coeficiente Kappa de 0,76 (IC 95%=0,64-0,88) ou seja, uma concordância forte. Estes achados demonstram uma alta prevalência de anti- VHC em Tamboara. A história familiar de hepatite esteve associada à infecção e o teste rápido imunocromatográfico mostrou ser preciso e facilmente aplicável em estudo epidemiológico populacional.
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Prevalência da co-infecção com HIV entre gestantes com hepatite C no estado do Mato Grosso do Sul no período de novembro de 2002 a dezembro de 2007Zanchin, Michelly January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2009. / Submitted by Raquel Viana (tempestade_b@hotmail.com) on 2010-05-04T18:30:08Z
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Previous issue date: 2009 / Introdução: A infecção pelo vírus da Hepatite C (VHC) é um problema de saúde pública em todo o mundo. A Hepatite C constitui no Brasil uma das principais doenças infecciosas encontradas em gestantes que podem ser transmitidas da mãe para o filho. A co-infecção com o HIV representa um grande problema para as gestantes já infectadas com VHC, devido, entre outros fatores, elevar a carga viral do VHC, aumentando as chances de transmissão vertical. Objetivos: Verificar a prevalência de Hepatite C nas gestantes do Estado do Mato Grosso do Sul e avaliar a taxa de co-infecção com HIV entre as gestantes com casos de Hepatite C confirmados, caracterizando também a prevalência de acordo com a faixa etária e as Microrregiões do Estado. Método: Foi realizado um levantamento dos dados de todas as gestantes atendidas pelo Programa de Proteção a Gestante do Estado do Mato Grosso do Sul no período de novembro de 2002 a dezembro de 2007. Um total de 192.871 resultados de testes para o VHC em gestantes foram analisados por meio de busca em um banco de dados, onde informações como a idade e o município de origem das gestantes infectadas também estavam disponíveis. Foi analisada também, entre as gestantes positivas para o VHC, a existência de co-infecção com HIV. Resultados: Das 192.871 gestantes triadas nesse período, 244 (0,13%) apresentaram-se positivas para o VHC e 6 (2,44%) dessas gestantes positivas apresentaram co-infecção com o HIV. A prevalência foi mais relacionada com a faixa etária de 23 - 27 anos (28,83%) e com a Microrregião de Campo Grande. Conclusões: A prevalência da infecção pelo VHC nas gestantes apresentou-se dentro das variações de frequência encontradas na literatura mundial, sendo considerada baixa quando comparada a alguns trabalhos disponíveis e inferior ao padrão de endemicidade relatado pelo Programa Nacional de Prevenção e Controle das Hepatites Virais, do Ministério da Saúde. A taxa de co-infecção com HIV também apresentou-se dentro dos padrões já publicados, porém bem abaixo em relação a outros estudos. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The infection of hepatitis C virus (HCV) is a public health problem worldwide. Hepatitis C in Brazil is a major infectious disease found in pregnant women that can be transmitted from mother to child. Co-infection with HIV is a major problem for women already infected with HCV, because, among other factors, increase of HCV viral load, increasing the chances of vertical transmission. Objectives: To assess the prevalence of hepatitis C in pregnant women of the State of Mato Grosso do Sul and to evaluate the co-infection with HIV among pregnant women with confirmed cases of Hepatitis C, also featuring the prevalence according to age and the Microregion the State. Method: A survey of data from all pregnant women at the Pregnancy Protection Program of the State of Mato Grosso do Sul in the period November 2002 to December 2007. A total of 192.871 tests for the results of HCV in pregnant women were analyzed using the search in a database, where information such as age and municipality of origin of the infected pregnant women were also available. Was also analyzed, among women positive for HCV, the existence of co-infection with HIV. Results: Of the 192.871 women screened during this period, 244 (0,13%) were positive for HCV and 6 (2,44%) of these women had positive co-infection with HIV. The prevalence was more related to the age group 23 - 27 years (28,83%) and the microregion of Campo Grande. Conclusions: The prevalence of HCV infection in pregnant women showed up in the frequency of variations found in the literature and is considered low when compared to some jobs available and lower the standard of endemicity reported by the National Program for Prevention and Control of Viral Hepatitis of the Ministry Health A co-infection with HIV also presented within the standards already published, but well below in relation to other studies.
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Citologia hepática em transplantados renais com infecção crônica pelo vírus da hepatite CCosta, Marcelo Generali da January 1995 (has links)
As características clínicas da hepatite C em transplantados renais ainda não estão bem definidos. A punção biópsia hepática (PBH) é o padrão-ouro para o diagnóstico do grau de lesão nesses pacientes, O presente estudo objetivou avaliar o papel da citologia hepática obtida por meio de punção aspirativa com agulha fina (PAH) no diagnóstico das lesões hepáticas em transplantados renais com hepatite crônica pelo vírus C. Avaliou-se, também, a freqüência e a gravidade das lesões hepáticas nesses pacientes e características clínico-laboratoriais correlacionadas com a gravidade da doença. Vinte e oito pacientes foram submetidos à PBH e à PAH e os resultados comparados. A PAH utilizou a técnica de Hayry e von Willebrand calculando-se o Incremento Corrigido Total e o número de células imunoativadas (CIA). Dezoito pacientes (66,6%) apresentaram, na PBH, ausência de lesões, lesões mínimas ou lesões não caracterizadas como hepatite crônica; 6 pacientes (22,2%) apresentaram hepatite crônica persistente ou lobular e 3 pacientes (11,1%) tiveram hepatite crônica ativa. Não se verificou associação estatisticamente significativa entre os resultados da PAH e os da histologia (erro β = 0,82). A idade dos pacientes mostrou associação significativa com o diagnóstico histológico, sendo a idade média dos pacientes com lesões mínimas igual a 37,50 (±10,1) anos, com hepatite crônica persistente igual a 51,33 (±6,2) anos e com hepatite crônica ativa igual a 58,33 (±12,7) anos (p=0,0015 - ANOVA). O uso de OKT3 associou-se à presença de lesões de hepatite crônica (p=0,0420). A presença de rejeições agudas, um maior número de rejeições e ter recebido pulsos de metilprednisolona associou-se a lesões histológicas de menor gravidade. As demais variáveis não apresentaram relação significativa com o diagnóstico da PBH. Na análise multivariada, apenas a idade manteve-se como fator independentemente associado à presença de lesões de hepatite crônica. Conclui-se que a citologia hepática obtida mediante punção aspirativa com agulha fina não demonstrou utilidade para diagnosticar ou estabelecer o nível de gravidade ou de evolução da doença hepática em transplantados renais com hepatite crônica pelo vírus C, embora essa possibilidade não possa ser totalmente excluída. A imunossupressão e as rejeições mostraram resultados contraditórios, não estando ainda clara a sua relação com o dano hepático provocado pelo vírus C. A idade foi o único fator consistentemente associado à maior gravidade das lesões histológicas nesses pacientes.
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Antígeno plaquetários humanos (HPA) em portadores do vívus da hepatite c (HCV)Moraes, Camila Fernanda Verdichio de [UNESP] 29 May 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-05-29Bitstream added on 2014-06-13T19:02:35Z : No. of bitstreams: 1
moraes_cfv_dr_botfm.pdf: 589173 bytes, checksum: c968ecfb4e13b9f57ab7e0f45cc65f43 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A Hepatite C é uma das principais causas de doença crônica hepática. A combinação entre o interferon peguilado e a ribavirina tem sido considerado o padrão-ouro de tratamento para Hepatite C. A resposta ao tratamento vem sendo associada a fatores ambientais, do vírus e também do paciente, tais como polimorfismos genéticos dos antígenos leucocitários humanos (HLA), da interleucina-10 e do fator de necrose tumoral-a. Plaquetas possuem em suas membranas glicoproteínas que expressam segmentos protéicos polimórficos, os quais são chamados de antígenos plaquetários humanos (HPA). Os sistemas HPA-1, -3, -4 e -5 residem em integrinas, proteínas que possuem interações com interferon. O objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre freqüência dos HPA-1, -3, -4 e -5 e a resposta ao tratamento, em 138 pacientes tratados para Hepatite C. A genotipagem dos HPA-1, -3 e -4 foi realizada pela técnica de PCR-SSP e do HPA-5 pela PCR-RFLP. A genotipagem do HCV foi realizada através do Kit comercial INNO-LiPA® v.1.0 (Innogenetics, Ghent, Belgium), segundo as instruções do fabricante. Os pacientes foram divididos em grupos e subgrupos de acordo com o esquema terapêutico, a resposta ao tratamento e o genótipo do HCV. Os pacientes que possuíam o genótipo do HCV não-1 e que foram tratados com IFN-a+RBV, com falha terapêutica, apresentaram uma diferença estatística significante (p<0.05) nas freqüências alélicas e genotípicas do sistema HPA-3, com aumento do alelo 3b. O sistema HPA-3 está localizado em uma integrina que se liga a fibronectina, um receptor de interferon. Nesse contexto, a alteração conformacional glicoprotéica decorrente da presença do alelo HPA-3b, poderia estar associada à falha ao tratamento com IFN-a+RBV em pacientes portadores de genótipo viral não-1. / Hepatic fibrosis leading cirrhosis in 20 to 30% of patients with chronic hepatitis C virus (HCV) infection. Rapid progression to fibrosis has been related to environmental, viral and host factors. However, genetic polymorphisms have recently been associated with this progression, including the expression of integrins. Platelet membrane glycoproteins express several polymorphic antigenic determinants on their surface, which are called human platelet antigens (HPA). HPA-1, -3, -4 and -5 reside in integrins. The association between HPA antigens and stage of fibrosis can determine if HPA is related to progression of fibrosis. Thus, the goal of this study was to determine the association between the HPA-1, -3, -4 and -5 and the liver fibrosis stage in 175 HCV-infected patients. HPA-1, -3 and -4 genotyping was performed by PCR-SSP and, HPA-5 by PCR-RFLP. Fibrosis progression was evaluated using the METAVIR scoring system. There were no significant differences (p>0.05) in allelic and genotypic frequency distribution of HPA-1, -3 and -5, residing in integrins.
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Qualidade de vida e morbidade psicológica de pacientes portadores de hepatite C em tratamento com interferon peguilado e ribavirina /Machado, Danusa de Almeida. January 2009 (has links)
Resumo: O presente estudo teve por objetivo descrever características sóciodemográficas, psicossociais, clínicas, índices de qualidade de vida, ocorrência de transtorno mental comum, de sintomas depressivos de pacientes portadores de Hepatite C crônica, em tratamento no Ambulatório de Hepatites Virais da Disciplina de Gastroenterologia Clínica do HC da FMB-UNESP, em três momentos de seu tratamento com Interferon Peguilado e Ribavirina: antes do início, nas 12ª e 24ª semanas de tratamento. Foram também estudadas as associações das variáveis sócio-demográficas e clínicas, de transtorno mental comum (TMC), sintomas depressivos, da forma de tratamento com índices de qualidade de vida (QV) nos três momentos estudados e com os resultados de exames indicativos da resposta virológica ao tratamento (detecção do RNA do vírus da Hepatite C pelo método de PCR). Método: Realizou-se estudo transversal e de seguimento. Uma amostra de conveniência foi estabelecida, tendo-se estudado 82 pacientes no estudo transversal e feito o seguimento de 46 no terceiro e sexto mês após o início do tratamento. Utilizou-se formulário estruturado para investigar aspectos sócio-demográficos e clínicos. Sintomas depressivos foram avaliados pelo Beck Depression Inventory (BDI). Utilizou-se o Self Reporting Questionnaire (SRQ) para avaliar Transtorno Mental Comum e o uso nocivo de álcool foi avaliado por meio do Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT). A qualidade de vida foi estudada por meio do The Medical Outcomes Study 36 item Short-Form Health Survey (SF-36). O estudo das associações entre variáveis categoriais foi feito pelo teste do Qui-quadrado (ou Fisher, se adequado). Os Testes de Mann-Whitney e de Kruskal Wallis foram utilizados para comparar as distribuições dos vários domínios do SF-36. Para comparação entre os dados nos momentos subseqüentes foram... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study aimed at describing socio-demographic, psychosocial and clinical characteristics as well as quality of life indexes, occurrence of common mental disorder and depressive symptoms of patients with chronic hepatitis C undergoing treatment at the Viral Hepatitis Outpatient Unit of the Botucatu Medical School - UNESP, at three different moments of their treatment with Peguilated Interferon and Ribavirin: immediately before treatment, 12 and 24 weeks after its introduction. The association of socio-demographic and clinical variables as well as those for common mental disorder (CMD), depression symptoms and form of treatment with quality-of-life (QL) indexes was evaluated at the three studied moments. The association of such variables with test results indicating virological response to treatment (detection of the hepatitis C virus RNA by the PCR method) was also investigated. Method: A convenience sample was established, and 82 patients were studied in a cross-sectional and follow-up investigation. Forty-six patients were followed 3 and 6 months after the beginning of treatment. A structured questionnaire was used to investigate socio-demographic and clinical aspects. Depression symptoms were evaluated by the Beck Depression Inventory (BDI). The Self Reporting Questionnaire (SRQ) was utilized to evaluate common mental disorder, and harmful use of alcohol was evaluated by the Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT). Quality of life was assessed by the Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36). The study of the associations between categorial variables was performed by the chi-square test (or Fisher, if adequate). The Mann-Whitney and Kruskal Wallis tests were used to compare the distribution of various domains of SF-36. McNemar's Exact Test was used for category variables to compare the data at the subsequent moments, and Friedman's Test was... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Ana Teresa de Abreu Ramos-Cerqueira / Coorientador: Giovanni Faria Silva / Banca: Fani Eta Korn Malerbi / Banca: Carlos Antonio Caramori / Mestre
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Variabilidade genética do vírus da hepatite C em pacientes em hemodiálise no Brasil centralAmorim, Regina Maria Santos de January 2009 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-04-08T13:43:12Z
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Previous issue date: 2009 / A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) ocorre com freqüência elevada em
pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) em hemodiálise. O objetivo deste
estudo foi caracterizar a variabilidade genética do HCV circulante em pacientes em
hemodiálise no Brasil Central. Na primeira etapa deste estudo, os genótipos e subtipos
do HCV foram identificados em pacientes em hemodiálise no Distrito Federal. Para tal
as regiões 5’ UTR e NS5B do genoma viral foram amplificadas e sequenciadas.
Cinqüenta e uma amostras de soro foram RNA HCV positivas para 5’ UTR e, destas,
42 (82,3%) para NS5B. Pelo seqüenciamento da região 5’ UTR, os genótipos 1 e 3
foram encontrados, sendo o subtipo 1a o mais prevalente (82,3%), seguido dos
subtipos 1b (5,9%), 1a/1b (2,0%) e 3a (9,8%). O subtipo 1a também foi o mais
freqüente (90,5%) para a região NS5B, seguido do subtipo 3a (9,5%). A concordância
da genotipagem para as duas regiões foi de 100% para os genótipos, e de 92,5% para
os subtipos. Na segunda etapa deste trabalho, foi comparada a variabilidade genética
da região hipervariável (HVR1) do HCV em um grupo de pacientes em hemodiálise
anti-HCV negativos, RNA HCV positivos (grupo IRC) e em um grupo de pacientes com
hepatite C crônica anti-HCV e RNA HCV positivos, sem tratamento (controle). Para
isso, 10 amostras de cada grupo foram amplificadas para a região HVR1, clonadas e
seqüenciadas. O grupo controle apresentou uma maior freqüência de sítios variáveis
em HVR1 (83,9% x 59,3%, p<0,05), bem como uma maior diversidade entre as
amostras e entre as quasispecies (intra-paciente), comparadas ao grupo IRC. Além
disso, foi verificada uma maior variabilidade dos aminoácidos nas posições 1(384),
3(386), 8(391), 11(394), 14(397), 15(398), 17(400), 22(405) e 27(410) no grupo
controle, em relação ao grupo IRC, que mostrou maior variabilidade somente na
posição 5(388) (p<0,05). Por outro lado, não houve diferença estatisticamente
significante entre a razão das taxa de substituições não sinônimas e sinônimas dos
grupos IRC e controle, sugerindo uma pressão seletiva similar pelo sistema imune
sobre as populações virais nestes grupos. O perfil hidropático dos aminoácidos de
HVR1 do HCV nos dois grupos analisados revelou-se similar, e as variações nas
cargas foram limitadas a sítios específicos. Concluindo, estes dados mostram uma
menor variabilidade genética na HVR1 do HCV em pacientes em hemodiálise anti-
HCV negativos e RNA positivos (grupo IRC), quando comparados aos indivíduos do
grupo controle, que pode estar associada à imunossupressão. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Hepatitis C virus (HCV) infection occurs with high frequency in chronic renal failure
(IRC) patients on hemodialysis. The aim of this study was to characterize the genetic
variability of circulating HCV in hemodialysis patients in Central Brazil. In the first part
of this study, HCV genotypes and subtypes were determined in hemodialysis patients
in the Federal District. For this, 5' UTR and NS5B regions of viral genome were
amplified and sequenced. Fifty-one serum samples were HCV RNA positive for 5 'UTR,
and of these, 42 (82,3%) for NS5B. By the sequencing of the 5’ UTR region, genotype
1 and 3 were found, being subtype 1a the most prevalent (82,3%), followed by
subtypes 1b (5,9%), 1a/1b (2,0%) and 3a (9,8%). The subtype 1a was also the most
frequent (90,5%) for the NS5B region, followed by subtype 3a (9,5%). The
concordance of genotyping for the two regions was of 100% for the genotypes, and of
92,5% for the subtypes. In the second part of this study, the genetic variability within
hypervariable region 1 (HVR1) of the HCV was compared in a group of hemodialysis
patients who were anti-HCV negative and HCV RNA positive (group IRC) and a group
of untreated patients with HCV chronic infection who were anti-HCV and HCV RNA
positive (control). For this, 10 samples from each group were amplified for the HVR1
region, cloned and sequenced. The control group had a higher frequency of variable
sites in HVR1 (83,9% x 59,3%, p<0,05) as well as a greater diversity within (intra -
patient) and among the samples, compared to the IRC group. Moreover, it was
observed a greater variability of amino acids in positions 1 (384), 3 (386), 8 (391), 11
(394), 14 (397), 15 (398), 17 (400), 22 (405) and 27 (410) in the control group, than in
the IRC group, which showed a greater variability only in position 5 (388) (p <0,05). On
the other hand, there was no statistically significant difference between the ratio of the
rates of non-synonymous and synonymous substitutions of the IRC and control groups,
suggesting a similar selective pressure by the immune system on viral populations in
the groups. The hydropathic profile of the amino acids in the HVR1 of HCV in the two
analyzed groups revealed to be similar, and variations in charges were limited to
specific sites. In conclusion, these data show a lower genetic variability within the
hypervariable region 1 (HVR1) of HCV in the hemodialysis patients who were anti-HCV
negative and HCV RNA positive (group IRC), when compared with individuals in the
control group, which may be associated to their immunosuppression.
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