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Facilitação da habituação da resposta exploratoria a estimulos sonoros em pombos destelencefalados

Toledo, Claudio Antonio Barbosa de, 1963- 06 December 1989 (has links)
Orientador: Elenice A. de Moraes Ferrari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T03:57:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Toledo_ClaudioAntonioBarbosade_M.pdf: 7039936 bytes, checksum: 18751a3eeb18921ce79ef5ce7ee7ccc0 (MD5) Previous issue date: 1989 / Resumo: Habituação, um processo de aprendizagem não associativa, refere-se ao decremento de uma resposta frente a aprersentasão contínua e recorrente de um mesmo estímulo. Qualquer alteração deste estímulo é suficiente para uma reascenção transiente da resposta. Este trabalho investigou o papel de estruturas telencefálicas no processo de habituação a estímulos sonoros em pombos Foram utilizados 16 pombos divididos em dois grupos: Controle e Experimental. Todos os sujeitos foram submetidos a uma sessão experimental que consistia em apresentações do estímulo A (1000 Hz, 110 dB, 1 s), a intervalos de 30 segundos, até que o critério de habituação fosse atingido (dez apresentações do estímulo sem o aparecimento de comportamentos Exploratórios ou Pré-exploratórios). Após 24 horas, numa segunda sessão, eram apresentados dez estímulos A e, em seguida, introduzia-se o estímulo B (500 Hz, 110 dB, 1 s) até que o mesmo critério fosse observado. No dia seguinte os pombos experimentais foram submetidos a cirurgia de destelencefalação. Decorridos dez dias os animais foram retestados com o procedimento de habituação. Os dados sugerem que a lesão se correlaciona com uma aceleração da habituação para o estímulo A (p(0.005). Quando da introdução do estímulo B, todos os sujeitos apresentaram aumento na resposta, indicando a manutenção do processamento diferencial da informação auditiva. No tocante ao estimulo B, observou-se semelhança entre os grupos, o que não permite concluir sobre o papel de estruturas telencefálicas neste segundo processo de habituação / Abstract: Habituation refers to a kind of non-associative learning described by a decrease in response correlated with the repetive or continuous stimulus presentation. Recovery of response can be observed when parameters of the stimulus situation are modified. In the present work the process of pigeons habituation to audutory stimuli was analysed regarding the functional role of telencephalon on learning. Sixteen adult pigeons were exposed to 1000 Hz, 110 dB, 1 s sound (stimulus A) presented in 30 s intervals. The orientation and startle responses were directly observed and videotaped during the sessions. The learning criterion was 10 trias with no orientatlon or startle recordings. The session ended after 60 trials or when the learning criteriun was attained. Between sessions interval was 24 hr. After habituated to stimulus A the birds were exposed to a similar habituation precedure to a 500 Hz, 110 dB, 1 s (stimulus B) sound The sessions were stimulus B was introduced began with 10 stimulus A trials. The lesions were made in the day following habituation to stimulus B: eigth pigeons suffered telencephalon ablation and eigth pigeons were sham operated. Retest in the same experimental procedure occurred ten days after surgery.The results showed a decrease in the number of trials until stimulus A habituation for the telencephalon ablated birds. This acceleration of post-lesion habituation to stimulus A is suggestive of a facilitatory effect of the telencephalic lesion. Response increases correlated with the introdution of stimulus B were considered as indicative of the manitenance of differential auditory processing after lesion / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Habituação ao estresse em ratos com lesão do nucleo dorsomediano do hipotalamo

Carvalho, Silvana Denofre, 1959- 08 September 2002 (has links)
Orientador : Gilberto D'Assunção Fernandes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-02T01:31:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carvalho_SilvanaDenofre_D.pdf: 3569181 bytes, checksum: f7c79ac5ea8c1fa7752d6295ee246852 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: O Núcleo Dorsomediano do Hipotálamo (NDMH) participa dos mecanismos que controlam a resposta: ao estresse. A finalidade deste estudo foi avaliar os efeitos da lesão eletrolítica do NDMH sobre o estresse (através da concentração sérica de corticosterona) e sua habituação, comparados à resposta basal no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal Foram estudados 120 ratos Wistar machos, com peso médio de 280g, distribuídos em três grupos: controle, simulado e lesado. Neste, o NDMH foi lesado por eletrólise guiada par estereotaxia; a estimulo de estresse escolhido foi o da imobilização forçada. Após 15 dias de adaptação às intervenções. os três grupos foram igualmente submetidos a sessões de estresse de imobilização por períodos de três, nove e quinze dias consecutivos ininterruptos. Ao final de cada período, um grupo de animais era sacrificado par decapitação, e amostras de sangue eram colhidas para determinação dos níveis séricos de corticosterona. Os cérebros dos animais lesados foram submetidos a análise histológica para identificar a presença de lesão bilateral do NDMH e confirmar sua inclusão. Observou-se, neste grupo, que a concentração sérica de corticosterona aumentou significativamente em condições basais, sofrendo. Depois uma redução que se manteve praticamente constante durante os períodos de estresse de imobilização. Nossos resultados sugerem que a lesão eletrolítica do NDMH altera o eixo. Hipotálamo-hipófise-adrenal, modificando a resposta basal. Os ratos do grupo lesado não reconheceram os estímulos estressores, portanto o processo de habituação não foi desencadeado nestes animais. Palavras chaves: estresse. habituação. hipotálamo. lesão, núcleo dorsomediano / Abstract: The dorsomedial hypothalamic nucleus (DMHN) participates in the mechanisms whi.ch contral the stress response. The objective of this study was to evaluate the effects of the electrolytic lesion of DMHN on cortisone levels and on habituation to stress. The studied population was 120 rats (Wistar, UNICAMP) with average weight of 2809, divided in three groups: control, simulated and lesioned. The simulated group underwent brain surgery; the lesioned group was submited to the same procedure, but received the eletrolytic lesion guided by stereotaxy. After 15 days of adaptation, the three groups were equally submited to uninterrupted sessions. of stress trough immobilization, for three, nine and fifteen consecutive days. After each session a sample of ea.ch group. was sacrificed by decapitation, and blood samples were taken to determine cortisone levels. The brains of the lesioned rats underwent histological analysis in order to prove bilateral lesion of DMHN and confirm their inclusion. Results: the cortisone blood levels in lesioned rats increased significantly in basal conditions, decreasing afterwards to levels which remained unchanged trough the periods of immobilization stress. Our results suggest that DMHN lesion alters the hypothalamic-pituitary-adrenal axis, modifying the animal's basal response. The lesioned rats did not recognize the stressor stimuli; therefore the habituation process was not triggered. Key words: stress, habituation, hypothalamus, lesion, dorsomedial nucleus / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Adaptabilidade de respostas posturais automáticas a perturbações extrínsecas de diferentes magnitudes e a restrições biomecânicas / Adaptability of automatic postural responses to extrinsic perturbations of different magnitudes and biomechanical constraints

Nametala Maia Azzi 12 December 2017 (has links)
Neste estudo foram avaliados os efeitos de restrições biomecânicas e de carga sobre a adaptação de respostas posturais automáticas (RPAs) a perturbações externas não-antecipadas. No Experimento 1 o objetivo foi avaliar o efeito do ângulo de orientação dos pés em RPAs causadas por perturbações de diferentes magnitudes. A perturbação foi gerada a partir da liberação inesperada de carga presa ao tronco do participante, levando à oscilação anterior do corpo. Foram avaliadas RPAs para cargas correspondendo a 5% e 10% do peso corporal do participante, comparando as seguintes orientações dos pés: paralelos, preferida (M = 10,46°), 15° e 30° para cada pé a partir da linha média do corpo. Os resultados mostraram que a perturbação com a carga 10% levou a maiores deslocamentos do centro de pressão e rotação das articulações, além de respostas musculares mais fortes e mais rápidas. Os pés orientados em 30° levaram ao maior deslocamento do centro de pressão em comparação com as outras angulações. A perturbação com a carga 5% levou a respostas similares para ambas as articulações, enquanto que com a carga 10% a amplitude de rotação das articulações foi maior com pés orientados em 30°. No Experimento 2, os objetivos foram avaliar o efeito de tentativas prévias com carga distinta, e a adaptação das respostas posturais em tentativas repetidas com mesma carga, em RPAs a uma perturbação não-antecipada. Foram empregadas três cargas para perturbação: 6%, 8% e 10% do peso corporal do participante. Este experimento foi realizado por meio da comparação de dois grupos: sequência alta-baixa, para o qual a ordem de aplicação das cargas se dava de forma decrescente; e sequência baixa-alta, para o qual a ordem de aplicação das cargas se dava de forma crescente. Os resultados mostraram que as respostas posturais foram graduadas de acordo com a magnitude da carga. O efeito de sequência de cargas foi observado na maior amplitude de deslocamento do centro de pressão para o grupo decrescente em relação ao crescente. A análise do centro de massa indicou adaptação intertentativas, com redução progressiva da amplitude de deslocamento entre a primeira e a última tentativa na carga de 10%. Esses resultados sugerem que respostas posturais reativas são produzidas levando em consideração não apenas feedback sensorial, mas também respostas posturais precedentes. Em uma análise global, os resultados deste estudo revelam a sensibilidade do sistema de controle postural a fatores contextuais, incluindo restrições biomecânicas e respostas a perturbações prévias, na geração de respostas posturais automáticas a uma perturbação da estabilidade do equilíbrio corporal / In this study we evaluated the effects of biomechanical constraints and load on the adaptation of automatic postural responses (APRs) to external perturbations of different magnitudes. The objective of Experiment 1 was to evaluate the effect of feet orientation angle in APRs caused by perturbations of different magnitudes. The perturbation was generated through unexpected load release attached to the participant\'s trunk, leading to forward body sway. APRs were evaluated for loads corresponding to 5% and 10% of participant\'s body weight, comparing the following feet orientations: parallel, preferred (M = 10.46°), 15° and 30° for each foot regarding the body midline. Results showed that APRs were sensitive to perturbation magnitude, with 10% load leading to higher center of pressure displacement and amplitude of leg joints rotation, in addition to stronger and faster muscle responses. Feet oriented at 30° led to higher center of pressure displacement compared to other angles. The 5% load led to similar responses for both the hip and ankle joints in the different orientations, while for the 10% load amplitude of legs joints rotation was higher for the feet oriented at 30° in comparison with the other orientation angles. In Experiment 2, we evaluate the effects of previous responses to a different perturbation load, and adaptation to the same load over repeated perturbations, on APRs to unanticipated perturbations. Three perturbation loads were employed: 6%, 8% and 10% of participant\'s body weight. The experiment was performed by comparing two groups: high-low sequence, with decreasing sequence of loads; and low-high sequence, with increasing sequence of loads. Results showed that postural responses were scaled according to load magnitude. The decreasing loads sequence led to higher amplitudes of center of pressure displacement in comparison to the increasing sequence. Analysis of center of mass indicated intertrials adaptation, with progressive reduction of amplitude displacement between the first and last trial in the 10% load. These results suggest that reactive postural responses are produced taking into consideration not only sensory feedback but also previous postural responses. Overall, results from this study reveal the sensitivity of the postural control system to contextual factors, including biomechanical constraints and responses to previous perturbations, in the generation of automatic postural responses to an unanticipated perturbation of balance stability.
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Treinamento em memória operacional espacial em ratos idosos: efeitos na ansiedade, habituação e densidade de células no hipocampo / Spatial working memory training in aged rats: effects in anxiety, habituation and density of cells in the hippocampus

Nils, Aline Vilar Machado 07 December 2015 (has links)
O envelhecimento torna a memória particularmente vulnerável e em roedores, induz déficits no desempenho de tarefas que envolvem memória espacial e operacional. Além disso, o envelhecimento está associado a uma diminuição dos comportamentos exploratórios e com aumento na linha de base da ansiedade. Estratégias que visem à prevenção dos transtornos de ansiedade e deficiências cognitivas proporcionando a melhoria da qualidade de vida de idosos são de grande valia. O treinamento cognitivo previne processos de neurodegeneração e perdas da função hipocampal, promovendo uma melhora no desempenho de habilidades cognitivas. Porém, pouco se sabe como o treino em uma tarefa específica afeta outros aspectos cognitivos e emocionais. Para testar os efeitos do treinamento em uma tarefa de memória operacional espacial na ansiedade, habituação e na densidade de células no hipocampo de ratos foram utilizados quatro grupos de animais. Ratos idosos e jovens treinados na tarefa de memória operacional (dependente do hipocampo) e idosos e jovens treinados em uma tarefa com pista visível (independente do hipocampo) no labirinto aquático de Morris (LAM). Após o término dos treinos os animais foram exposto ao teste e re−teste no labirinto em cruz elevado (LCE) e ao teste em campo aberto (TCA). Outros animais após os treinos foram perfundidos e os hipocampos foram processados em coloração de Nissl para quantificação da densidade de células no hipocampo. Ocorreu um prejuízo na aquisição no LAM, nos animais idosos submetidos à tarefa de memória operacional e na tarefa com a pista visível, porém com o decorrer das sessões em ambas as tarefas os animais idosos apresentam níveis de desempenho semelhantes a dos jovens. O treinamento cognitivo em memória operacional espacial resulta em efeitos significativos sobre a diminuição de comportamentos similares a ansiedade no LCE e a altera taxa de habituação no TCA em ratos idosos comparado aos animais idosos expostos a tarefa com a pista visível, entretanto não altera a densidade de células no hipocampo entre grupos jovens e idosos e entre os diferentes treinamentos. O treinamento cognitivo em memória operacional no LAM tem efeitos significativos sobre níveis de ansiedade e taxa de habituação em animais idosos e parece ser uma tarefa promissora para investigações a natureza das modificações plásticas neurais resultantes do treinamento. / Decline in memory fuctions are related to aging process. Spatial learning and memory deficits are induced by aging in rodents. Elderly also correlates with decreases in exploratory behaviour and increments in baseline anxiety. The development of strategies that focus on the prevention of anxiety disorders and cognitive disabilities are needed to improve the welfare. Cognitive training prevents neurodegeneration processes and loss of hippocampal function, and provides improvements on performance of cognitive skills. However, remains unclear how training on a specific task affects another cognitive and emotional aspects. To evaluate the effects of training on spatial working memory task on anxiety, habituation and cell density in the hippocampus, we used aged and young rats trained in the working memory task (dependent of the hippocampus) or in a task with visible track (independent of the hippocampus) in the Morris water maze (MWM). After MWM training clousure the animals were exposed to the test and re−test in the elevated plus maze and the open field test. Subsenquently to behavioural tests animals were perfused and the hippocampus was processed for Nissl staining to quantify the density of hippocampal cells. The acquisition of the MWM task was disrrupted in aged animals submitted to working memory task and visible platform task, however the aged animals were capable to learn the task during the training and exhibit similar performance to youngest. Cognitive training on spatial working memory leads to reduction of anxiety-like behaviours in the elevated plus maze and modify habituation rate in the open field in aged rats compared to animals that were exposed to visible task. Although no differences were found in the hippocampus cell density between young and aged rats and also for different training. Cognitive training on the working memory version of MWM leads to decrease of anxiety levels and habituation rate in aged animals and could be an important tool to investigate plastic neural changes induced by training.
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Adaptabilidade de respostas posturais automáticas a perturbações extrínsecas de diferentes magnitudes e a restrições biomecânicas / Adaptability of automatic postural responses to extrinsic perturbations of different magnitudes and biomechanical constraints

Azzi, Nametala Maia 12 December 2017 (has links)
Neste estudo foram avaliados os efeitos de restrições biomecânicas e de carga sobre a adaptação de respostas posturais automáticas (RPAs) a perturbações externas não-antecipadas. No Experimento 1 o objetivo foi avaliar o efeito do ângulo de orientação dos pés em RPAs causadas por perturbações de diferentes magnitudes. A perturbação foi gerada a partir da liberação inesperada de carga presa ao tronco do participante, levando à oscilação anterior do corpo. Foram avaliadas RPAs para cargas correspondendo a 5% e 10% do peso corporal do participante, comparando as seguintes orientações dos pés: paralelos, preferida (M = 10,46°), 15° e 30° para cada pé a partir da linha média do corpo. Os resultados mostraram que a perturbação com a carga 10% levou a maiores deslocamentos do centro de pressão e rotação das articulações, além de respostas musculares mais fortes e mais rápidas. Os pés orientados em 30° levaram ao maior deslocamento do centro de pressão em comparação com as outras angulações. A perturbação com a carga 5% levou a respostas similares para ambas as articulações, enquanto que com a carga 10% a amplitude de rotação das articulações foi maior com pés orientados em 30°. No Experimento 2, os objetivos foram avaliar o efeito de tentativas prévias com carga distinta, e a adaptação das respostas posturais em tentativas repetidas com mesma carga, em RPAs a uma perturbação não-antecipada. Foram empregadas três cargas para perturbação: 6%, 8% e 10% do peso corporal do participante. Este experimento foi realizado por meio da comparação de dois grupos: sequência alta-baixa, para o qual a ordem de aplicação das cargas se dava de forma decrescente; e sequência baixa-alta, para o qual a ordem de aplicação das cargas se dava de forma crescente. Os resultados mostraram que as respostas posturais foram graduadas de acordo com a magnitude da carga. O efeito de sequência de cargas foi observado na maior amplitude de deslocamento do centro de pressão para o grupo decrescente em relação ao crescente. A análise do centro de massa indicou adaptação intertentativas, com redução progressiva da amplitude de deslocamento entre a primeira e a última tentativa na carga de 10%. Esses resultados sugerem que respostas posturais reativas são produzidas levando em consideração não apenas feedback sensorial, mas também respostas posturais precedentes. Em uma análise global, os resultados deste estudo revelam a sensibilidade do sistema de controle postural a fatores contextuais, incluindo restrições biomecânicas e respostas a perturbações prévias, na geração de respostas posturais automáticas a uma perturbação da estabilidade do equilíbrio corporal / In this study we evaluated the effects of biomechanical constraints and load on the adaptation of automatic postural responses (APRs) to external perturbations of different magnitudes. The objective of Experiment 1 was to evaluate the effect of feet orientation angle in APRs caused by perturbations of different magnitudes. The perturbation was generated through unexpected load release attached to the participant\'s trunk, leading to forward body sway. APRs were evaluated for loads corresponding to 5% and 10% of participant\'s body weight, comparing the following feet orientations: parallel, preferred (M = 10.46°), 15° and 30° for each foot regarding the body midline. Results showed that APRs were sensitive to perturbation magnitude, with 10% load leading to higher center of pressure displacement and amplitude of leg joints rotation, in addition to stronger and faster muscle responses. Feet oriented at 30° led to higher center of pressure displacement compared to other angles. The 5% load led to similar responses for both the hip and ankle joints in the different orientations, while for the 10% load amplitude of legs joints rotation was higher for the feet oriented at 30° in comparison with the other orientation angles. In Experiment 2, we evaluate the effects of previous responses to a different perturbation load, and adaptation to the same load over repeated perturbations, on APRs to unanticipated perturbations. Three perturbation loads were employed: 6%, 8% and 10% of participant\'s body weight. The experiment was performed by comparing two groups: high-low sequence, with decreasing sequence of loads; and low-high sequence, with increasing sequence of loads. Results showed that postural responses were scaled according to load magnitude. The decreasing loads sequence led to higher amplitudes of center of pressure displacement in comparison to the increasing sequence. Analysis of center of mass indicated intertrials adaptation, with progressive reduction of amplitude displacement between the first and last trial in the 10% load. These results suggest that reactive postural responses are produced taking into consideration not only sensory feedback but also previous postural responses. Overall, results from this study reveal the sensitivity of the postural control system to contextual factors, including biomechanical constraints and responses to previous perturbations, in the generation of automatic postural responses to an unanticipated perturbation of balance stability.
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Experience with the association of volatiles with food does not affect response in three insect predators / Experiência com voláteis associados ao alimento não afeta a resposta de três insetos predadores

Pedrosa, Aline Rodrigues Pôrto 30 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:30:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 927098 bytes, checksum: ca6d839df131489e23cfb1c3565608ce (MD5) Previous issue date: 2012-07-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Predadores e parasitóides de artrópodes herbívoros utilizam vários odores durante a busca por presas, tal como feromônios sexuais e de agregação de suas vítimas, assim como voláteis de plantas cuja produção é induzida pela herbivoria. Insetos são capazes de detectar uma vasta gama de compostos orgânicos voláteis e as misturas são percebidas diferentemente da compilação dos compostos individuais. Predadores têm que lidar com uma variedade de misturas de voláteis associados as suas presas, pois as misturas de voláteis variam em sua composição dentre as espécies de plantas hospedeiras e de herbívoros. Como predadores generalistas enfrentam uma grande variação nas pistas voláteis associadas à presença de presa e a disponibilidade de presas pode variar durante a vida dos predadores, é improvável que predadores possuam uma resposta inata para todas as misturas de voláteis. Aprender a associar diferentes misturas de odores com a ocorrência de presas pode reduzir o tempo e a energia despendidos na busca por presas adequadas. Esse trabalho teve como objetivo estudar a capacidade de aprendizado olfativo de predadores. Foi investigado se a resposta de Podisus nigrispinus, Cycloneda sanguinea e larvas de Ceraeochrysa cubana; a uma mistura de voláteis, inicialmente desconhecida por eles, aumentava após a experiência prévia com essa mistura de voláteis associada à disponibilidade de alimento. O estímulo condicionado (mistura de voláteis) e o estímulo não-condicionado (alimento) foram pareados ou diariamente ou continuamente. A resposta dos predadores aos voláteis do óleo de menta ou do ar limpo foi testada em um olfatômetro de tubo-Y. Ceraeochrysa cubana foi repelido pelos voláteis do óleo de menta quando entrou em contato com essa mistura previamente. No entanto, os odores do óleo de menta não foram nem atrativos nem repelentes para C. cubana, C. sanguinea e P. nigrispinus após treinamentos contínuos. Escolhas sequenciais, com reforços após cada teste, não modificaram a resposta dos predadores. Os resultados sugerem que nenhum dos predadores testados mudou sua resposta a voláteis do óleo de menta após experiência com essa mistura e ovos de Diatraea saccharalis durante os três dias de treinamento seqüencial. Experimentos mais extensos são necessários para concluir se P. nigrispinus, C. sanguinea e C. cubana são capazes de aprender associações. / Predators and parasitoids of herbivorous arthropods use various odours when searching for prey, such as the sex and aggregation pheromones of their victims, as well as the plant volatiles, which production is induced upon herbivory. Insects can detect a wide range of volatile organic compounds, and blends are perceived differently than a compilation of individual compounds. Predators have to deal with a variety of volatile blends associated with their prey since volatile blends vary in their composition among host plant and herbivore species. Because generalist predators face a large variation in volatile cues associated with the presence of prey and prey availability can vary during the lifetime of predators, it is unlike that predators have an innate response to all volatile mixtures. Learning to associate different odour blends with the occurrence of prey could decrease the amount of energy and time spent in searching for a suitable prey. This work aimed to study the olfactory learning ability of predators. I studied whether the response of Ceraeochrysa cubana larvae, Podisus nigrispinus and Cycloneda sanguinea adults to a volatile blend with which they were unfamiliar increased after previous experience in which this blend was associated with food availability.The conditioned stimulus (volatile blends) and unconditioned stimulus (food) were paired either daily or continuously. The response of predators to volatiles of mint oil or clean air was tested using an Y-tube olfactometer. Ceraeochrysa cubana were repelled by mint oil volatiles after previous experience with this blend. However, mint oil odours were nor attractive neither repellent for C. cubana, C. sanguinea and P. nigrispinus after continuous experience. Sequential choices, with reinforcements after each test, did not change the response of the predators. My results suggest that none of these predators change their response to mint oil volatiles after experience with this blend and Diatraea saccharalis eggs within three days of sequential training. More extensive experiments are needed to conclude if P. nigrispinus, C. sanguinea and C. cubana are capable of associative learning.
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Efeito do butirato de sódio na memória, modulação das histonas deacetilases e dano ao DNA em ratos com 2, 6 ou 16 meses submetidos ao modelo animal de envelhecimento induzido por D-Galactose

Carvalho, Carlos Alberto de January 2017 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / O envelhecimento é um processo biológico complexo, e o conhecimento deste ainda é limitado. Tem sido proposto que alterações epigenéticas podem estar relacionadas ao envelhecimento e ao declínio de memória. Dentre essas alterações está a acetilação de histonas que podem desempenhar um papel crucial no envelhecimento. Com isso, o presente estudo teve como objetivo padronizar o modelo animal de D-gal e avaliar o efeito do butirato de sódio (BS), um inibidor das histonas deacetilases, na memória, modulação das histonas deacetilases (HDAC) e dano ao DNA em ratos Wistar com 2, 6 ou 16 meses submetidos à administração de D-galactose (D-gal). Foram utilizados ratos Wistar machos com 2, 6 ou 16 meses de idade. Para estabelecer a melhor dose de D-gal para indução do modelo de envelhecimento foi realizada uma curva dose-resposta (100, 200 ou 300 mg/kg) em que a D-gal foi administrada durante 30 dias por via oral em ratos com 2 meses de idade. Após, ratos de diferentes idades (2, 6 e 16 meses) foram administrados com D-gal (200 mg/kg) ou água, durante 30 dias. No 24º dia iniciou-se, juntamente com a D-Gal, o tratamento com BS (600 mg/kg) por via intraperitoneal durante 7 dias. 24 horas após a última administração de D-gal ou BS foi realizado o teste de habituação ao campo aberto, Y-maze e esquiva inibitória. O BS foi capaz de reverter o dano de memória de habituação causado pela D-gal em animais com 2 e 6 meses, mas não com 16 meses. BS também foi capaz de reverter o dano causado pelo envelhecimento natural em animais com 16 meses. No teste de esquiva inibitória o BS melhorou a memória imediata, de curta e de longa duração de animais com 2 meses; a memória imediata de animais com 6 meses e a memória de curta e de longa duração de animais com 16 meses. Adicionalmente, o BS reverteu o dano na memória imediata e de curta duração causado pelo envelhecimento natural em animais com 16 meses. O dano na memória espacial causado pelo envelhecimento natural e pela D-gal não foi revertido pelo BS. Além disso, a D-gal causou aumento na atividade das HDACs em animais com 16 meses e o BS conseguiu reverter parcialmente esse efeito no córtex frontal e hipocampo. Quando avaliado os danos ao DNA no sangue periférico, utilizando o ensaio cometa, foi observado que o envelhecimento natural (animais com 16 meses) causou aumento da frequência de danos ao DNA, e o BS foi capaz de reverter parcialmente este dano. Além disso, a D-gal causou aumento do índice e frequência de danos ao DNA nos animais de 2 e 6 meses de idade, e o tratamento com BS foi capaz de reverter este dano, mas não o dano na frequência em animais com 6 meses. Assim, o presente estudo mostrou o efeito protetor do BS na memória de ratos envelhecidos naturalmente ou induzidos pela administração oral de D-gal. A melhora da memória aversiva causada pelo BS nos animais de 16 meses tratados com D-gal pode ser explicada em parte pela redução da atividade das HDACs. A proteção do BS contra o dano na memória de habituação e aversiva induzida pelo envelhecimento natural pode ser explicado, parcialmente, pela redução da frequência de dano ao DNA. A reversão dos danos nas memórias de habituação e aversiva em animais com 2 e 6 meses tratados com D-gal pode ser explicado pela redução da frequência e índice de dano ao DNA nos animais de 2 meses e pela redução do índice de dano ao DNA nos animais de 6 meses. Portanto, o presente estudo fez novos achados que abrem caminho para a utilização do BS no envelhecimento.
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Papel da via ß-Amilóide-Rage na disfunção cognitiva tardia na meningite bacteriana

Moreira, Ana Paula January 2017 (has links)
Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / A meningite ocasionada por Klebsiella pneumoniae tornou-se recentemente uma causa cada vez mais comum de infecção no sistema nervoso central, sendo esta caracterizada por uma intensa reação inflamatória. As doenças neurodegenerativas compartilham mecanismos comuns diretamente associados à agregação patológica de proteínas, como depósitos de fibras de amiloide em regiões vulneráveis do SNC, causando morte neuronal. O peptídeo amilóide induz a geração de EROs, prejudicando os sistemas antioxidantes celulares e é capaz de desencadear a ativação RAGE, o qual medeia uma série de eventos, incluindo a inflamação e dano oxidativo. A interação do receptor RAGE com seu ligante (β-amilóide, por exemplo) é capaz de estimular múltiplas vias de sinalização intracelular, incluindo a ativação e a translocação para o núcleo do fator de transcrição NF-B, que leva à produção de citocinas, quimiocinas, moléculas pró-inflamatórias, moléculas de adesão e estresse oxidativo, causando inflamação. Este estudo traz a hipótese de que durante a meningite bacteriana ocorre a ativação do eixo -amilóide-RAGE, causando assim, dano cognitivo a longo prazo e que o uso do inibidor de RAGE pode prevenir o dano cognitivo a longo prazo. Após a indução da meningite, os animais foram divididos em grupo sham e meningite, e foram eutanasiados em 1, 3 e 10 dias para avaliar o peptídeo β-amilóide, a expressão de RAGE e os níveis de HMGB-1 nas estruturas cerebrais. Os animais pertencentes ao grupo 10 dias, receberam antibioticoterapia, foram divididos em 3 grupos experimentais, sham, meningite e meningite+Ac-RAGE, e foram submetidos aos testes comportamentais. Em 1 dia após a indução, não foi encontrado diferença na expressão de -amilóide, RAGE e níveis de HMGB1. Em 3 dias, foi observado um aumento na expressão de RAGE no hipocampo e córtex pré-frontal no grupo meningite. Em 10 dias, foi observado que a expressão de -amilóide, RAGE e níveis de HMGB1 estavam aumentados em todas as estruturas do grupo meningite em comparação ao grupo sham, e que nos animais que receberam o tratamento com Ac-RAGE, esses estavam diminuídos ao comparar com o grupo meningite. Nos testes comportamentais os animais do grupo meningite demonstraram dano a memória de habituação e reconhecimento, estretanto, os animais pertencentes ao grupo que recebeu tratamento com Ac-RAGE, não apresentaram danos a essas memórias. Neste estudo, demonstrou-se que a infecção por K. pneumoniae desencadeia a ativação do eixo -amilóide-RAGE, aumentando os níveis de -amilóide, RAGE e HMGB1, causando assim, dano cognitivo a longo prazo. Contudo, mais estudos precisam ser realizados para elucidar melhor cada fase dessa ativação e compreender melhor o papel da via -amilóde-RAGE em doenças infeciosas, bem como o papel das doenças infecciosas nas doenças neurodegenerativas.
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Liraglutida em um modelo animal de demência do tipo Alzheimer induzido pela administração de βA1-42 em camundongo: efeito na memória, neuroinflamação, diferença entre sexos e idade

Mina, Francielle Gonçalves January 2017 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde. / A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa, caracterizada por uma perda progressiva de neurônios, levando a uma perda acentuada de memória. A principal fisiopatologia da DA é o acúmulo do peptídeo β-amilóide (βA) e a formação dos emaranhados neurofibrilares, causado pela hiperfosforilação da tau. Atualmente, estudos indicam que a Diabetes mellitus 2 (DM2) e DA apresentam mecanismos biológicos semelhantes, tais como, disfunção na sinalização da insulina, neuroinflamação e perda de memória. Até o momento, sabe-se que o tratamento para a DA é apenas paliativo, não interrompe a progressão da doença. Além disso, sabe-se que mulheres apresentam maiores riscos para o desenvolvimento de DA. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da liraglutida, um agonista do peptídeo semelhante ao glucagon tipo 1, sobre a memória espacial, memória de habituação ao campo aberto e neuroinflamação em camundongos Black C57/BL6 machos ou fêmeas, com 3 ou 12 meses de idade. Para isso, o experimento foi dividido em duas etapas: etapa 1 corresponde aos animais com 3 meses de idade e etapa 2, aos animais com 12 meses de idade. Primeiramente foi realizado uma curva dose-resposta na Etapa 1. Os animais foram submetidos à administração de oligômeros βA1-42 (OβA1-42 - 400pmol) intracerebroventricular (i.c.v.). Decorridas 24 horas da administração de OβA1-42 foi iniciado o tratamento via subcutânea (s.c) com liraglutida (0,001 mg/kg, 0,01 mg/kg ou 0,1 mg/kg) durante 17 dias. Foi avaliada a memória espacial pelos testes de labirinto octogonal e labirinto em Y e a memória de habituação no campo aberto, e no 18º dia, 24 horas após a última administração de liraglutida, os animais foram mortos e o hipocampo foi dissecado para análises dos níveis de citocinas (fator de necrose tumoral α -TNFα-, Interleucina 1β - IL-1β-, IL-4 e IL-10). Os animais machos com 3 meses que receberam administração i.c.v de OβA1-42 mostraram dano na memória espacial tanto no labirinto octogonal quanto no labirinto em Y e na memória de habituação ao campo aberto. O tratamento com liraglutida (0,001 e 0,01 mg/kg) reverteu o dano da memória espacial. Na memória de habituação ao campo aberto, o tratamento com liraglutida (0,01 e 0,1 mg/kg), reverteu o dano induzido pelo OβA1-42. Já nas fêmeas, os animais que receberam OβA1-42 tiveram dano somente no tempo, mas não nos erros totais para encontrar a recompensa, indicando dano na memória espacial, e também apresentaram dano na memória de habituação ao campo aberto e liraglutida (0,01 e 0,1 mg/kg) foi capaz de reverter esse dano. Nos parâmetros inflamatórios, nos machos, liraglutida (0,01 mg/kg) sozinha e OβA1-42, induziram aumento dos níveis de TNF-α e liraglutida (0,001 e 0,01 mg/kg) reverteu o efeito induzido pelo OβA1-42. Já nas fêmeas, o OβA1-42 induziu aumento dos níveis de TNFα, IL-1β, IL-4 e IL-10, e o tratamento com liraglutida (0,01 e 0,1mg/kg) reverteu este efeito. Nos animais com 12 meses de idade, foi realizado o tratamento com liraglutida (0,01 mg/kg), dose com melhor resposta em animais com 3 meses. Foi possível observar que nos machos, a liraglutida reverteu o dano na memória espacial (tempo para encontrar a comida) causado pelo envelhecimento e pelo OβA1-42 no último dia do teste do labirinto octagonal. A liraglutida também reverteu o dano na memória espacial, avaliada no labirinto em Y, causado pelo OβA1-42. Na memória de habituação, a liraglutida reverteu o dano do envelhecimento (somente no parâmetro cruzamentos). Quanto às citocinas, o tratamento com 0,01 mg/kg de liraglutida, diminuiu os níveis de IL-4 e IL-10 nos animais que receberam injeção i.c.v de OβA1-42. Já nas fêmeas com 12 meses de idade, no labirinto octagonal e em Y, não houve diferença entre os grupos. Porém na habituação ao campo aberto, o tratamento com liraglutida conseguiu melhorar a memória de habituação. Já nos níveis de citocinas, o tratamento com 0,01 mg/kg de liraglutida, diminuiu os níveis de TNF-α, IL-4 e IL-10 causados pelos OβA1-42. Os resultados apresentados mostram que a liraglutida apresenta efeito protetor, em machos e fêmeas com 3 ou 12 meses submetidos ao modelo animal de demência induzido pelos OβA1-42. Este estudo é pioneiro em mostrar o efeito do tratamento com liraglutida em 7 machos e fêmeas. Neste sentido, este estudo mostra a importância dos estudos sobre as diferenças comportamentais entre os sexos nas doenças e em seus tratamentos.
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Meningite bacteriana induzida pela Escherichia Coli K1 no período neonatal leva a alterações cognitivas, em parâmetros de estresse oxidativo, do metabolismo energético e imunoquímicos em ratos wistar sobreviventes

Dagostin, Valdemira Santina January 2017 (has links)
Tese de Doutorado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do titulo de Doutor em Ciências da Saúde. / Apesar dos avanços na terapia antimicrobiana e nos cuidados intensivos avançados, a meningite bacteriana neonatal tem uma taxa de mortalidade superior a 10% e induz sequela neurológica em 20 a 50% dos casos. Escherichia coli K1 (E. coli K1) é o organismo gram-negativo mais comum que causa meningite neonatal. O objetivo desse estudo foi avaliar as alterações imunoquímicas e bioquímicas, integridade da barreira hematoencefálica no período neonatal e parâmetros comportamentais na vida adulta de ratos Wistar submetidos à meningite por E. coli K1. Para os experimentos foram utilizados ratos Wistar que tinham 3 e 4 dias de vida e que receberam líquido cefalorraquidiano (LCR) artificial ou 10 μL de suspensão bacteriana contendo E. coli K1 na concentração de 1 x 106 UFCol/ml, na cisterna magna, nos animais pertencentes ao grupo meningite. Após 6, 12, 24, 48 e 96 h, da indução, os animais foram mortos. Os resultados apontam que no hipocampo, a interleucina (IL)-4 aumentou em 96 h, IL-6 em 12, 48 e 96 h, IL-10 em 96 h e a citocina quimiotática indutora de neutrófilos (CINC-1) em 6, 12, 24, 48, 72 e 96 h, e fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em 48 e 96 h. No LCR, os níveis de fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) aumentaram em 6, 12, 24, 48 e 96 h. Os parametros de estresse oxidativo, incluindo os equivalentes de malondialdeído (MDA), formação de carbonilação de proteínas, atividade mieloperoxidase (MPO), superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) em 6, 12, 24, 48, 72 e 96 h após a infecção. Além disso, os grupos sulfidrila, os níveis de nitrito e nitrato e as atividades das enzimas mitocondriais da cadeia respiratória (complexo I, II, III e IV) também foram avaliados no córtex frontal e no hipocampo. Os resultados deste estudo demonstraram o aumento significativo da carbonilação de proteína em 24, 48 e 72 h, MDA em 12, 24, 48, 72 e 96 h, MPO em 24, 48 e 72 h, e diminuição na atividade da SOD em 12, 24, 48 e 72 h no hipocampo de animais neonatos sobreviventes à meningite. Atividade da CAT não apresentou diferança significativa. Além disso, observou-se também o aumento significativo da atividade do complexo IV no hipocampo em 24 e 72 h e no córtex frontal em 24 e 96 h de ratos sobreviventes à meningite. A quebra da BHE ocorreu às 12 h no hipocampo e iniciou as 6 h no córtex cerebral. Assim, os resultados deste estudo reafirmam o papel do estresse oxidativo, óxido nítrico e seus compostos relacionados na fisiopatologia da meningite induzida por E. coli K1. Nos resultados dos parâmetros comportamentais na idade adulta os animais foram avaliados quanto à memória de habituação, aversiva e de reconhecimento de objeto e comportamentos do tipo depressivo. Os animais mostraram comprometimento da memória de habituação e aversiva. Desta forma este modelo animal de meningite é uma importante ferramenta para estudar as sequelas cognitivas e comportamentais em longo prazo induzida pela meningite no período neonatal.

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