Spelling suggestions: "subject:"heroine.the"" "subject:"heroines’self""
1 |
PENÉLOPE E EMMA VOANDO NO TEMPO.Pimenta, Allyne Alves Marques 01 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T11:07:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Allyne Alves Marques Pimenta.pdf: 632366 bytes, checksum: 87dfc304d0c6139f4be0ea48dbe76efd (MD5)
Previous issue date: 2012-02-01 / This work is mainly aimed to develop a study of evolution of the feminine being, his
voice, his sexuality, swaying and precepts that make up your identity, engaging in the
rich history of characters Penelope and Emma Bovary, analyzing the dimensions of
the heroin Penelope as initial prototype and Emma Bovary as her frontal negation
passing by Lisístrata, as an element of disruption and destabilization as many female
archetypes of Western literature throughout the ages. The analysis is extended to the
study of the role of women in societies where the heroines are inserted studied here,
in communion with the theory that art is the representation of an entire history of a
people at a given time. The counterpoints are located, at first, in Emma Bovary,
seeking the fulfillment of their wishes, unlike Penelope, submissive just waiting for
her husband. Concomitantly, Ulysses is the negation of Charles Bovary, even with
their treachery, it is still a great man and praised her husband, Charles contrary to
the bland, which is not able to arouse and maintain the feeling of passion in his wife,
who was looking unhappy marriage love so desired. It happens to break with the
bourgeois and sexist society, which always spread that the wife should be restricted
to the heart of the home. Therefore, this study goes through several literary
characters, and also makes a brief analysis of the various types of love present in
marital relations, confronted the figures of the submissive woman who passively
accept their fate and woman fighter who seeks fulfillment in all their spheres. / Este trabalho tem como objetivo central desenvolver um estudo da evolução do ser
feminino, de sua voz, de sua sexualidade, dos meneios e preceitos que compõem
sua identidade, ocupando-se da rica trajetória das personagens Penélope e Emma
Bovary, analisando as dimensões da heroína que tem em Penélope o seu protótipo
inicial e Ema Bovary como sua negação frontal, passando por Lisístrata, como
elemento de ruptura e desestabilização tal como vários arquétipos femininos da
literatura ocidental ao longo dos tempos culminado no estudo de personagens
contemporâneas. A análise se estenderá ao estudo do papel feminino nas
sociedades em que estão inseridas as heroínas aqui estudadas, em comunhão com
a teoria que a arte é a representação de toda uma história de um determinado povo
em determinada época. Os contrapontos situam-se, a priori, em Emma Bovary, que
busca pela realização de seus desejos, ao contrário de Penélope, submissa que
apenas espera por seu esposo. Concomitante, Ulisses é a negação de Charles
Bovary, mesmo com suas traições, ainda é um louvado homem e grandioso esposo,
contrário ao insípido Charles, que não é capaz de despertar e manter o sentimento
de paixão na esposa, que, infeliz, procura fora do casamento o amor tão sonhado.
Acontece a ruptura com a sociedade machista e burguesa, que sempre disseminou
que a esposa deveria ficar restrita apenas ao seio do lar. Ruptura que se verifica
solidificada no atual século. Para tanto, este estudo perpassa várias personagens
literárias e, ainda, realiza uma breve análise dos tipos vários de amor presentes nas
relações conjugais, confrontando as figuras da mulher submissa, que aceita
passivamente o seu destino, e da mulher lutadora, que busca a sua realização em
todas as suas esferas.
|
Page generated in 0.0353 seconds