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Otimização da soroneutralização com diferentes tipos e subtipos de herpesvírus bovino e sua aplicação à epidemiologia. / Serum neutralization optimization with different bovine herpesviruses types and subtypes and its epidemiology application

Holz, Carine Lidiane January 2008 (has links)
No presente estudo, buscou-se avaliar quais seriam as cepas de herpesvírus bovinos tipos 1 (BoHV-1) e 5 (BoHV-5) seriam mais adequadas para uso como vírus de confrontação em testes de soroneurtralização (SN). Oitocentas e dez amostras de soros de duas regiões geograficamente distintas foram avaliadas à SN frente a seis diferentes cepas virais, incluindo tipos e subtipos diversos (BoHV-1.1: EVI123/98 e Los Angeles; BoHV-1.2a: SV265/96; BoHV-5a: EVI88/95; BoHV-5b: A663 e BoHV-5c: ISO95/97). A maior sensibilidade foi revelada pelo somatório de soropositivos identificados com as seis cepas utilizadas no estudo. Uma combinação de quatro vírus (BoHV-1.1: LA e EVI123/98, BoHV-5a: EVI88/95 e BoHV-5b: A663) foi capaz de detectar 99,1% das amostras soropositivas. Estes quatro vírus foram selecionados para serem utilizados em um levantamento soroepidemiológico com o intuito de estimar a prevalência das infecções causadas pelos BoHV-1 e BoHV-5 no Estado do Rio Grande do Sul. Para tanto, soros de 2200 fêmeas bovinas adultas (>24 meses), representativos da população bovina do Rio Grande do Sul, foram submetidos à SN frente às quatro cepas virais escolhidas. om esta combinação, a soroprevalência média das infecções por BoHV-1 e BoHV-5 encontrada foi de 29,2%. Além disso, analisando outros fatores que pudessem influenciar a prevalência das infecções, foram considerados fatores de risco o tipo de exploração corte, a ausência da prática de ordenha, o contato dos bovinos com ovinos/caprinos e animais silvestres, a venda de animais de reprodução, o uso de piquetes de parto/pós-parto, o uso de assistência veterinária privada e a criação de animais de raças européias de corte. Os resultados obtidos no presente trabalho demonstraram que, para que a SN seja capaz de detectar animais soropositivos ao BoHV-1 e BoHV-5 com a máxima sensibilidade, o teste deve ser realizado com várias amostras de BoHV-1 e BoHV-5, não necessariamente de tipos ou subtipos diferentes, pois amostras do mesmo tipo de vírus apresentarrm diferentes sensibilidades. Além disso, as amostras de confrontação podem variar de acordo com a região geográfica de origem dos soros. Os resultados obtidos nesse levantamento revelam que anticorpos anti-BoHV-1 e anti-BoHV-5 encontram-se amplamente distribuidos nos rebanhos gaúchos. No entanto, não foi possível determinar a prevalência tipo-específica destas infecções com os testes realizados. Assim, a proporção de animais que estão infectados com o BoHV-1 ou com o BoHV-5 (ou ambos) na região examinada permanece desconhecida. / In this study a search was carried out to determine which of a number of available strains/isolates of bovine herpesviruses types 1 (BoHV-1) and 5 (BoHV-5) would be more suitable for use as challenge virus in serum neutralization (SN) tests. Eight hundred and ten bovine serum samples collected from two geographically distinct regions were evaluated in SN tests against six BoHVs of different types and subtypes (BoHV-1.1: EVI123/98 and Los Angeles; BoHV-1.2a: SV265/96; BoHV-5a: EVI88/95; BoHV-5b: A663 and BoHV-5c: ISO95/97). The highest sensitivity was achieved when the SN-positive sera obtained with the six different viruses were added. A combination of four viruses (BoHV-1.1 LA, and EVI123/98, BoHV-5a EVI88/95 and BoHV-5b A663), was able to detect 99.1% of the seropositive samples. These four viruses were selected to carry out a seroepidemiological survey to estimate BoHV-1 and BoHV-5 prevalence in the state of Rio Grande do Sul. In order to achieve that, sera from 2,200 bovine female cows (>24 months-old), representative of the bovine population of Rio Grande do Sul state were tested on SN tests against the four selected viruses. With such combination, seroprevalence of BoHV-1 and BoHV-5 infections was 29.2%. After examining potential factors that might affect the prevalence of such infections, the following were considered as significant risk factors: the type of exploitation (beef cattle > dairy), use of milking procedures, concomitant presence of sheep, goats or wild animals in farm; sale of animals for reproductive purposes; use of pre and postparturition paddocks; use of private veterinary assistance and farming of European beef breeds. The results obtained here indicate that for the SN test to provide the highest sensitivity in detecting BoHV-1 and BoHV-5 seroposivive animals, it must be performed against a number of BoHV-1 and BoHV-5 strains, though not necessarily of different types and subtypes as viruses within a same subtype may display different sensitivities. Besides, challenge viruses may vary for geographically distinct areas. The serological survey performed with four distinct bovine herpesviruses reveal that antibodies to BoHV-1 and BoHV-5 are widely distributed among cattle flocks in Rio Grande do Sul. However, it was not possible to determine type-specific prevalence with the tests performed. Thus, the proportion of cattle actually infected with either BoHV-1 or BoHV-5 (or both) in the examined region remains undetermined.
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Vacinologia e patogenicidade de amostras recombinantes de herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) / Vaccinology and pathogenicity of recombinants strains of the bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1)

Silva, Alessandra D'Avila da January 2007 (has links)
O herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) é um dos principais agentes causadores de prejuízos econômicos em criações de bovinos. A vacinação tem sido amplamente utilizada para minimizar as perdas causadas por infecções pelo BoHV-1. Dentre as vacinas disponíveis, as vacinas desenvolvidas a partir de amostras virais recombinantes apresentam a vantagem de permitirem a diferenciação entre animais infectados e imunizados. Anteriormente, foi desenvolvida uma vacina recombinante diferencial com uma amostra de BoHV-1 brasileira baseada na deleção do gene que codifica a glicoproteína E (gE). No primeiro capítulo do presente trabalho, a segurança e imunogenicidade desta vacina recombinante inativada foi avaliada. Os experimentos de imunização, desafio e reativação da vacina diferencial em animais experimentalmente inoculados demonstraram que a vacina recombinante foi segura e eficiente ao minimizar ou mesmo prevenir os efeitos da infecção pelo BoHV-1. No segundo capítulo, a segurança da vacina gE- foi avaliada, através da imunização intramuscular (IM) de 22 vacas (14 BoHV-1 soronegativas e 8 soropositivas) prenhes. Foi observada soroconverão, mas não abortos e nem anormalidades fetais nos animais imunizados. Na segunda parte do mesmo estudo foi analizada a capacidade do vírus recombinante difundir-se em um rebanho bovino. Quatro terneiros foram inoculados pela rota intranasal (IN) com a amostra recombinante gE- e, posteriormente, adicionados a outros 16 animais com mesma idade e semelhante condição corporal durante 180 dias. Todos os animais foram monitorados diariamente em busca de sintomatologia clínica. Foi observada soroconversão apenas nos animais imunizados. Estes resultados indicam que, nas condições deste estudo, a amostra recombinante não causou nenhum dano nas vacas prenhes ou em seus terneiros e não foi capaz de difundir-se horizontalmente no rebanho. No terceiro capítulo foi avaliada a patogenicidade de uma amostra recombinante de BoHV-1 com deleção no gene Us9, utilizando coelhos como modelo experimental. Coelhos com quatro semanas de idade foram divididos em quatro grupos (A, B, C, D). Dois grupos (A e B) foram infectados via intranasal (IN) e dois (C e D) infectados via intraocular (IO). Em cada via de infecção, um grupo foi infectado com o vírus recombinante e o outro com o vírus selvagem (wt). Após a infecção IO, todos os animais, de ambos os grupos, desenvolveram intensa conjuntivite entre os dias 3 a 10 pós-inoculação (pi). Vírus infeccioso foi consistentemente isolado a partir dos suabes oculares entre os dias 1 a 10 pi chegando a um título máximo de 103,05 TCID50/mL. Nos grupos infectados pela via IN com BoHV-1 wt, 4/4 coelhos apresentaram sintomatologia característica da doença, tais como: pirexia, apatia, anorexia, tosse, secreção nasal severa (entre os dias 2 e 8 pi). Animais inoculados com o recombinante apresentaram apatia, anorexia e descarga nasal (entre os dias 3 e 7 pi). Vírus infeccioso foi isolado em diversos tecidos tanto nos animais inoculados com o vírus wt como recombinante. Ambos os vírus foram capazes de replicar nas mucosas. Análises histológicas dos tecidos dos animais demonstraram lesões em ambos os grupos. Este estudo apresentou que a proteína Us9 não tem um papel significante na patogenicidade in vivo. / Bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) is an the major cause of losses in cattle. Vaccination has been widely applied to minimize losses induced by BoHV-1 infections. Vacines developed from recombinant strains have the advantage of allow the differentiation between immunized and infected animals. Previously, a recombinant differential BoHV-1 vaccine based on a glycoprotein E deleted (gE) virus was developed. In the first chapter of the present work, the safety and immunogenicity of such recombinant, as a inactivate vaccine, was evaluated. The experiments showed that the DIVA vaccinne was safe and efficient in order to minimize or even prevent the clinical signs of the infection by BoHV- 1. In the second chapter of the present study, the safety of the gE- vaccine during pregnancy was evaluated by the intramuscular inoculation into 22 pregnant dams (14 BoHV-1 seronegative; 8 seropositive). Seroconversion was detected but no abortions, stillbirths or fetal abnormalities were seen after vaccination. In the second part of the same study, the potential of the gE- vaccine virus to spread among beef cattle under field conditions was examined. Four heifers were inoculated intranasally (IN) with the gE- vaccine and mixed with other 16 animals at the same age and body conditions, for 180 days. All animals were daily monitored for clinical signs.. Seroconversion was observed only in vaccinated heifers. These results indicate that, under the conditions of the present study, the gE vaccine virus did not cause any noticeable harmful effect on pregnant dams and on its offspring and did not spread horizontally among cattle. In the third chapter the pathogenicity of a US9 negative recombinant strain BoHV-1 using rabbits as an experimental model was avaluated. Rabbits four weeks old were divided in four groups (A, B, C, D) within four rabbits per group. Two groups were infected IN route and two via intraocular (IO). In each route, one group was infected by recombinant virus and the other infected by wild type (wt) virus. After IO infection, all rabbits developed intense conjunctivitis between days 3 to 10 pos infection (pi). Infective virus was consistently isolated from ocular swabs on days 1 to 10, reaching a maximum of 103.05 TCID50/mL. Animals infected in the IN rote with BoHV-1 wt, 4/4 rabbits showed characteristic signs of disease, which included pyrexia, apathy, anorexia, cough, severe nasal secretion between days 2 to 8. Rabbits inoculated with recombinant virus showed apathy, anorexia, nasal secretion (between days 3 and 7pi). Infectious virus was isolated in differents tissues as much as animals inoculated with wt and recombinant virus. Both virus were capable of replication in the mucosa nasal and ocular of the inoculated rabbits. Histopatological lesions were evident in both groups. In the present study showed which the US9 protein have not significantly in the pathogenicity in vivo.
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Avaliação da ocorrência do calicivírus felino e do herpesvírus felino tipo 1 em gatos com gengivite-estomatite crônicas naturalmente infectados pelo vírus da imunodeficiência felina / Occurrence of feline calicivirus and feline herpesvirus type 1 in cats with chronic gingivitis-stomatitis and naturally infected with feline immunodeficiency virus

Carlos Alberto Geraldo Júnior 26 July 2010 (has links)
As alterações inflamatórias que afetam a cavidade oral e a gengiva dos felinos são frequentemente observadas na rotina médica e constituem verdadeiro desafio diagnóstico e terapêutico ao clínico. Denomina-se complexo gengivite-estomatitefaringite felina (CGEF) como sendo uma síndrome onde a apresentação clínica comum é a inflamação grave da gengiva e mucosa oral. A etiopatogênese desta doença não está totalmente elucidada mas acredita-se que seja multifatorial. As viroses têm sido implicadas como agentes etiológicos na patogenia da gengivite-estomatite crônica felina, entretanto, o mecanismo pelo qual as infecções virais participam no desenvolvimento da doença gengival nos animais afetados permanece indeterminado. A hipótese do presente estudo é de que a depleção imunológica induzida pelo lentivírus felino (FIV) aumenta o risco de ocorrência do FCV e do FHV-1 e da estomatite-gengivite em gatos. Para tanto, foram realizados 2 experimentos: o primeiro (A) foi delineado para avaliar a ocorrência do FCV e do FHV-1 na cavidade oral de 58 gatos naturalmente infectados pelo FIV ou não, com e sem gengivite, por meio da reação de polimerização em cadeia (PCR), assim como correlacionar esses achados com as subpopulações de linfócitos T CD4+, CD8+ e da razão CD4+:CD8+ e o segundo (B) foi desenvolvido para avaliar a correlação do FCV e das subpopulações de linfócitos T CD4+ com os diferentes graus de estomatite-gengivite em 35 gatos naturalmente infectados pelo FIV ou não, divididos em 2 grupos. No experimento A, pôde-se determinar que apenas o FCV está relacionado à inflamação gengival, sendo detectado em 88,9% dos gatos com gengivite. Além disso, a infecção pelo FIV promoveu aumento significativo do número de linfócitos T CD8+ (p=0,004) e diminuição da razão CD4+:CD8+ (p<0,001). No experimento B, identificou-se que a infecção pelo FIV está associada à ocorrência da infecção pelo FCV (p=0,011), à presença de gengivite (p=0,022) e ao grau de gengivite (p<0,001), sendo que os gatos infectados pelo FIV foram os que apresentaram graus mais graves de gengivite. Portanto, no grupo dos animais infectados pelo FIV pôde-se observar maior ocorrência do FCV e presença de gengivite. Adicionalmente, o grau de gengivite está diretamente associado à infecção pelo FCV (p<0,001), onde os animais positivos para este vírus apresentaram graus mais graves de gengivite. Pelo presente estudo, pôde-se concluir que a ocorrência da infecção pelo FCV está diretamente associada ao CGEF em felinos e que a ocorrência do FCV foi significativa em animais que apresentaram graus mais graves de gengivite. Além disso, os gatos que apresentaram graus mais graves de gengivite, foram os que apresentaram menores valores de linfócitos T CD4+ e maior ocorrência de infecção pelo FCV. Contudo, não é possível saber se a co-infecção pelo FIV e FCV foi responsável pelo agravamento da gengivite e da condição imunológica dos gatos ou se a disfunção do sistema imune causada pelo FIV predispôs a infecção pelo FCV, levando a piora das lesões orais. / The inflammation that affects the oral cavity and the gingiva of felines are frequently observed in the medical practice and constitute a true diagnosis and therapy challenge to the physician. This condition is referred to as feline gingivitis-stomatitis-pharyngitis complex (FGSC) and it is a syndrome in which the common clinical profile is a severe gingival and oral mucosa inflammation. The etiopathogenesis of this disease is not completely elucidated but it is believed to be multifactorial. The viruses have been involved as etiologic agents in the feline chronic gingivitis-stomatitis pathogeny, however, the mechanism through which the viral infections participate in the development of the gingival disease of the infected animals remains undetermined. The present studys hypothesis is that the immunedepletion induced by the feline lentivirus (FIV) increases the risk of development of FCV and FHV-1, and stomatitis-gingivitis in cats. In order to do so, two experiments were conducted: the first one (A) was designed to evaluate the occurrence of FCV and FHV-1 in the oral cavity of 58 cats naturally infected by FIV or not, with and without gingivitis, through polymerase chain reaction (PCR), and to correlate this findings with the subpopulations of lymphocytes T CD4+, CD8+ and the ratio of CD4+:CD8+; the second one (B) was developed to evaluate the correlation of the FCV and of the subpopulations of lymphocytes T CD4+ with the different degrees of stomatitis-gingivitis in 35 cats naturally infected by the FIV or not, divided into two groups. In the experiment A, it was possible to determine that only the FCV is related to gingivitis, being detected in 88.9% of the cats with gingivitis. Moreover, the FIV infection promoted a significant increase in the number of lymphocytes T CD8+ (p=0.004) and a decrease of the ratio CD4+:CD8+ (p<0.001). In the experiment B, the FIV infection is associated to the occurrence of gingivitis due to the FCV (p=0.011), to the presence of gingivitis (p=0.022), and to the degree of gingivitis (p<0.001), being that the FIV infected cats were the ones that presented the more severe degrees of gingivitis. Therefore, in the group of animals infected by the FIV it was possible to observe a greater occurrence of FCV and the presence of gingivitis. Additionally, the degree of gingivitis is directly related to the FCV infection (p<0.001), where the animals that tested positive for this virus presented more severe degree of gingivitis. From the present study, it was possible to conclude that the occurrence of infection due to the FCV is directly related to FGSC in felines and that the occurrence of FCV was significant in animals that presented more severe degrees of gingivitis. Moreover, the cats that presented more severe degrees of gingivitis were the ones that presented lower values of lymphocytes T CD4+ and greater occurrence of FCV infection. However, it is not possible to know whether the co-infection due to the FIV and the FCV was responsible for the worsening of the gingivitis and of the immune condition of the cats, or if the immune system dysfunction caused by the FIV predisposed the FCV infection, leading to the aggravation of the oral lesions.
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DEVELOPMENT OF A NEW ALLELIC DISCRIMINATION REAL-TIME PCR ASSAY FOR THE DIAGNOSIS OF EQUINE HERPESVIRUS-1 AND CHARACTERIZATION OF THE VIRULENCE DETERMINANTS OF THE VIRUS

Smith, Kathryn L 01 January 2013 (has links)
Equine herpesvirus-1 (EHV-1) can cause acute upper respiratory tract disease, abortion, neonatal death and neurological disease in horses. Rapid, accurate and timely diagnosis of EHV-1 infection in horses is important to curtail the spread of this pathogen. It has been reported that the neuropathogenic phenotype of EHV-1 can result from a single non-synonymous nucleotide substitution at position 2254 (A→G2254) in open reading frame 30 (ORF30). This was the basis for the development of an allelic discrimination, real-time PCR assay to distinguish between potential neuropathogenic and non-neuropathogenic EHV-1 strains. However, PCR analysis of a panel of EHV-1 abortion isolates revealed that other point mutations within ORF30 could produce false negative results with this previously described assay. Therefore, one of the objectives of this dissertation project was to develop a more sensitive and specific allelic discrimination real-time PCR assay for the detection of EHV-1. This was achieved by redesigning the primers and probes targeting ORF30. The new assay was ten times more sensitive than the original assay, with a lower detection limit of 10 infectious virus particles. While mutations within EHV-1’s genome can hinder diagnosis, they can also impact the virulence of the virus. Objective two, therefore, was to determine if sequential cell passage of T953 would induce sufficient attenuation of the EHV-1 genome to produce a low virulence phenotype. Two separate groups of 28 BALB/c mice were inoculated with either the parental strain or passage 135 (T953 P135) of EHV-1 strain T953. The animals were observed for fourteen days, euthanized and their tissues analyzed for the presence of EHV-1. At the conclusion of the fourteen day observation period, all of the mice infected with T953 P135 survived and regained their pre-inoculation body condition. Furthermore, there were significant differences in virus titer and viral DNA concentrations between T953 P135 and the parental strain, further confirming the attenuated phenotype of the virus. Taken together, data from this study clearly demonstrates that sequential cell culture passage of the neuropathogenic T953 strain of EHV-1 results in attenuation for young adult BALB/C mice.
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Susceptibilidade de hamsters frente à infecção pelo herpesvirus equino tipo 1 causando encefalite e doença respiratória / Susceptibility of hamsters to equine herpesvirus type 1 infection causing encephalitis and respiratory disease

Arévalo, Andressa Ferrari 28 July 2015 (has links)
Este trabalho teve por objetivo avaliar as alterações respiratórias e neurológicas resultantes da infecção por via intranasal das diferentes estirpes nacionais do herpesvírus equino tipo 1 (EHV-1) em hamsters comparando sua susceptibilidade com estudos sobre infecção do EHV-1 em camundongos e equinos. Para isso, hamsters sírios machos, três semanas de idade, foram infectados por via intranasal com as estirpes do EHV-1 obtidas a partir de fetos abortados e potro neonato infectados (A4/72, A9/92, A3/97 e Iso/72). Os animais foram pesados e examinados diariamente em busca de sinais clínicos e neurológicos. Conforme os sintomas neurológicos apareceram, grupos de cinco hamsters foram eutanasiados por overdose de isoflurano na primeira etapa do projeto, e, de cetamina/xilazina por via intraperitoneal na segunda etapa. Na necropsia, sistema nervoso central (SNC), pulmão, fígado, baço e timo foram coletados para isolamento viral em cultura de células E-dermal e para análise histopatológica. Na segunda etapa do projeto, a lavagem broncoalveolar (LBA) com 3 ml de PBS por hamsters foi realizada para determinar a resposta inflamatória pulmonar através da contagem total e diferencial de leucócitos. Similar aos experimentos com camundongos, hamsters desafiados com as estirpes virais A4/72 e A9/92 apresentaram manifestações clínicas severas no terceiro dia pós-inoculação (dpi), tais como perda de peso aguda, dispnéia, desidratação, decúbito e morte. Observou-se também sinais neurológicos como hiperexcitabilidade, paralisia, espasmos, perda de propriocepção, andar em círculos e convulsões. Ao contrário dos camundongos, que não desenvolveram a doença; hamsters inoculados com as estirpes virais A3/97 e Iso/72 manifestaram sintomas respiratórios e neurológicos agudos entre quarto e quinto dpi, sendo as alterações respiratórias as mais evidentes, principalmente hemoptise e conjuntivite. O isolamento do vírus a partir do SNC foi positivo em todos os animais infectados; no entanto, todas as amostras de pulmões foram positivas apenas nos grupos infectado pelas estirpes virais A9/92 e A4/72. Todas as estirpes do EHV-1 foram isoladas a partir do baço, no entanto, a partir do timo foram isoladas apenas as estirpes A9/92 e A4/72, e, de fígado somente a estirpe viral Iso/72 não foi isolada. No LBA, a contagem total de leucócitos não demonstrou diferenças de valores significativas entre os grupos experimentais, sendo apenas evidente a presença de eritrócitos, macrófagos e neutrófilos na maioria dos esfregaços dos hamsters infectados. Porém, na contagem diferencial de leucócitos observou-se um aumento significativo de neutrófilo com consequente diminuição significativa de macrófagos nos hamsters infectados pelas estirpes virais A3/97, Iso/72 e A4/72 quando comparados ao grupo controle. Os hamsters infectados pela estirpe viral A9/92 mantiveram valores próximos aos do grupo controle. Ao avaliar microscopicamente o SNC, fígado e pulmão dos hamsters infectados foi observado infiltrado inflamatório, necrose e manguito perivascular em SNC; leucocitose e necrose no parênquima hepático com discreta pericolangite e proliferação de ducto biliar; e em pulmão observou inflamação, necrose, edema e hemorragia em bronquíolos e alvéolos. Concluindo, os resultados apontaram o hamster como a espécie mais susceptível à infecção pelo EHV-1 servindo como um modelo experimental complementar para estudos de doenças respiratória e neurológica provocadas por este agente em equinos / This study aimed to evaluate the respiratory and neurological disorders resulting from intranasal infection with different national strains of equine herpesvirus type 1 (EHV-1) in hamsters comparing their susceptibility to studies about EHV-1 infection in mice and horses. Therefore, male Syrian hamsters, three weeks of age, were infected via intransal with EHV-1 strains obtained from aborted fetuses and neonatal foal infected (A4/72, A9/92, A3/97 and Iso/72). The animals were weighed and examined daily for clinical search and neurological signs. As neurological symptoms appeared five hamsters groups were euthanized by isoflurane overdose in the first stage of the project, and ketamine/xylazine via intraperitoneal in the second stage. At necropsy, central nervous system (CNS), lung, liver, spleen and thymus were collected for virus isolation in E-dermal cell culture and histopathological analysis. In the second stage of the project, bronchoalveolar lavage (BAL) with 3 ml of PBS per hamsters was performed to determine the pulmonary inflammatory response through the total and differential leukocyte count. Similar to the experiments with mice, hamsters challenged with viral strains A4/72 and A9/92 had severe clinical manifestations in the third day post-inoculation (dpi), such as acute weight loss, dyspnea, dehydration, recumbency, and death. It was also observed neurological signs such as hyperexcitability, paralysis, spasms, loss of proprioception, circling and convulsions. Unlike mice, which did not develop disease; hamsters inoculated with viral strains A3/97 and Iso/72 showed acute respiratory and neurological symptoms between fourth and fifth dpi, and the most evident respiratory distress was hemoptysis and conjunctivitis. The virus isolation from CNS was positive in all infected animals; however, all lung samples were positive only in groups infected by A9/92 and A4/72 viral strains. All EHV-1 strains were recovered from spleen, however, only A9/92 and A4/72 viral strains were recovered from thymus, but only Iso/72 viral strain was not recovered from liver. BAL total leukocyte count showed no significant differences in values between the experimental groups but the presence of erythrocytes, macrophages and neutrophils were evident in most smears of infected hamsters. However, in the leukocyte differential count it was observed a significant increase in neutrophils with consequent significant reduction of macrophages in hamsters infected by viral strains A3/97, Iso/72 and A9/92 when compared with the control group. Hamsters infected with the A9/92 viral strain maintained values similar to the control group. When evaluating microscopically the CNS, liver and lungs of infected hamsters it was observed inflammatory infiltrate, necrosis and perivascular cuff in CNS; leukocytosis and necrosis in the liver parenchyma with discrete pericholangitis and bile duct proliferation; and inflammation, necrosis, edema and hemorrhage in the bronchioles and alveoli. Concluding, the results showed the hamster as the most susceptible species to EHV-1 infection serving as a complementary experimental model for studies of respiratory and neurological diseases caused by this agent in horses
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Ocorrência de Chlamydophila felis e do plasmídeo críptico em gatis nas cidades de São Paulo e Osasco / Occurrence of Chlamydophila felis and cryptic plasmid in catteries in the cities of São Paulo and Osasco

Gonsales, Fernanda Fidelis 06 December 2013 (has links)
A infecção de trato respiratório superior em gatos é uma afecção muito frequente em indivíduos que vivem em abrigos, com elevada morbidade e em alguns casos, fatal. O herpesvírus felino tipo1 (FHV-1) e a Chlamydophila felis estão entre os principais causadores. O FHV-1 ocasiona quadros de espirros, secreção nasal e alterações oculares como conjuntivite. A C. felis é responsável pelos piores casos de conjuntivite e apresenta um plasmídeo críptico como possível fator de virulência. A presença dos retrovírus da leucemia felina (FeLV) e/ou imunodeficiência dos felinos (FIV) debilita a função do sistema imunológico, causando imunossupressão e consequentemente aumento no índice de morbidade e mortalidade. Neste trabalho foram avaliados quatro abrigos, três gatis particulares não-comercias (um localizado em Osasco/SP e outros dois São Paulo/SP). Os gatis possuiam alta densidade populacional e a procedência dos gatos alojados era desconhecida. A detecção de FHV-1, como de C. felis e de três genes do plasmídeo criptico foram realizadas por PCR em amostras de mucosa oral e de conjuntiva ocular de ambos os olhos obtidas com swabs de algodão, secos e estéreis. Amostras de sangue foram coletadas para a detecção do FIV e FeLV por meio de teste imunoenzimático. O sintomas clínicos dos animais foram classificados de 1 a 4, sendo 4 atribuído àqueles que apresentavam pior sintomatologia. A ocorrência de FIV e FeLV no 1° gatil foi de 4,63% e 3,70%, no 2° gatil foi de 0% e 6,45%, enquanto que no 3° gatil foi 75% e 0% respectivamente, estes vírus não foram detectados no 4° gatil. FHV-1 foi observado em 61,11% dos gatos no 1° gatil; 90,32% no 2° gatil, 100% no 3° gatil e em 89,74% dos animais do 4° gatil. No 1° gatil, 7,41% das amostras apresentavam C. felis, no 2° gatil, 58,06%; no 4° gatil, 23,08%; enquanto que no 3° gatil o agente não foi detectado. Dentre as amostras positivas para C. felis, os genes do plasmídeo críptico foram detectados; no 1o gatil o gene 1 estava presente em 62,50% das amostras, o gene 2 e 3 em 75%, para o 2° gatil obteve-se 61,11% de positividade para os genes 1 e 2 e 55,56% para o gene 3; no 4° gatil o gene 1 e 3 estavam presentes em 77,78% das amostras, o gene 2 em 55,56%. Os óbitos relatados no período do estudo foram de animais classificados com sintomas 3 ou 4 e positivos para C. felis e para o plasmídeo críptico. No presente trabalho foi observada uma elevada ocorrência de C. felis e de seu plasmídeo críptico, apesar da baixa ocorrência de FIV e FeLV nos gatis. / The infection of upper respiratory disease in cats is very common in individuals that living in shelters, with high morbidity, and in some cases, fatal. The feline herpesvirus type 1 (FHV- 1) and Chlamydophila felis are agents the main causes. The FHV- 1 causes sneezing, nasal discharge and ocular abnormalities such as conjunctivitis. The C. felis is responsible for the worst cases of conjunctivitis and features a cryptic plasmid as a possible virulence factor. The presence of the feline leukemia virus (FeLV) and/or vírus of feline immunodeficiency (FIV) weaken the function of the immune system, causing immunosuppression and therefore increased morbidity and mortality. This study evaluated four shelters, three catteries private non-commercial (one located in Osasco/SP and two in São Paulo/SP). Catteries possessed high population density and cats housed origin was unknown. The detection of FHV- 1 as three genes of the C. felis and cryptic plasmid was performed by PCR in oral mucosa and the ocular conjunctiva of both eyes obtained with cotton swabs, dried and sterile. Blood samples were collected for the detection of FeLV and FIV by enzyme immunoassay. The clinical symptoms of animals were classified from 1 to 4 , with 4 assigned to worst symptoms. The presence of the FIV and FeLV was in the first cattery 4.63% and 3.70%, in the second cattery was 0% and 6.45%, while in the third cattery was 75% and 0%, respectively, these viruses do not were detected in the 4th cattery. FHV- 1 was observed in 61.11 % of the cats in the first cattery; 90.32 % in the second cattery 100 % in the third and 89.74% of the animals of the fourth cattery. In the first cattery, 7.41% of the samples had C. felis, the second cattery, 58.06 %, in the fourth cattery, 23.08%, while the third cattery the agent was not detected. Among the samples positive for C. felis genes were detected cryptic plasmid; in the first cattery, the first gene was present in 62.50%, gene 2 and 3 in 75% of the samples; for the second cattery was obtained 61.11 % positive for 1 and 2 genes and 55.56 % to the third gene; in fourth cattery the first and the third genes were present at 77.78% of the samples in the second gene was in 55.56%. The deaths reported during the study period were classified in animals with symptoms 3 or 4 and positive for C. felis and the cryptic plasmid. In this study we observed a high incidence of C. felis and the cryptic plasmid, despite the low occurrence of FIV and FeLV in catteries.
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Monitoração da ocorrência do Vírus Respiratório Sincicial Bovino (BRSV) em plantéis leiteiros infectados pelo Herpesvírus Bovino Tipo 1 (BoHV-1) /

Affonso, Ingrid Bortolin. January 2010 (has links)
Orientador: Samir Issa Samara / Banca: Sandra Possebon Gatti / Banca: Edvirges Maristela Pituco / Resumo: O Vírus Respiratório Sincicial Bovino (BRSV) é um dos patógenos pertencentes ao complexo respiratório bovino. Apesar de não provocar enfermidade severa na maioria dos casos, há evidências de que este vírus possa facilitar o estabelecimento de outros patógenos. Assim, o presente estudo buscou estabelecer a possibilidade de relação entre o BRSV e o Herpesvírus Bovino Tipo 1 (BoHV-1), em três propriedades leiteiras, localizadas em três municípios do noroeste do Estado de São Paulo. Além disso, visou também monitorar ao longo do tempo os títulos de anticorpos contra o BRSV em bezerros desde o nascimento. Com base em dados previamente estabelecidos, essas propriedades foram categorizadas como tendo alta, média e baixa prevalência de BoHV-1, respectivamente, propriedade A, no município de Viradouro, (78,6%); propriedade B, no município de Altinópolis, (40%); e, propriedade C, no município de Jaboticabal, (1,6%). Com relação à prevalência de BRSV, a propriedade B apresentou maior prevalência sorológica (82,4%), possivelmente por possuir fatores de risco facilitadores para o desenvolvimento da infecção, enquanto que as propriedades A e C mostraram prevalências estatisticamente equivalentes (45,6% e 59,1%, respectivamente), sem qualquer correlação entre as prevalências de BRSV e BoHV-1. A curva dos títulos de anticorpos contra o BRSV em bezerros nas propriedades A e B monitorados ao longo de um ano foi semelhante, pois ambas apresentaram redução dos títulos a partir do sexto até o oitavo mês de idade dos animais, com seguida retomada de títulos cada vez mais elevados, fato característico de infecção natural. A propriedade C apresentou uma dinâmica semelhante, porém, a maior parte dos bezerros manteve-se positiva durante todo o período, com títulos que decresceram e voltaram a aumentar. / Abstract: The Bovine Respiratory Syncytial Vírus (BRSV) is one of the Bovine Respiratory Complex pathogens. The disease caused by this virus is often mild, but there are evidences that this pathogen may ease the establishment of other pathogens. Data on the epidemiology of BRSV are still scarce. Based on that, this study aimed to determine the prevalence and evaluate antibody titers in calves from three farms. Moreover, the relationship between BRSV and the Bovine Herpesvirus Type 1 (BHV-1) was investigated, based on epidemiological data previously determined in these farms. The three farms were categorized as A, in Viradouro municipality, with high prevalence of BHV-1 (78.6%); B, in Altinópolis municipaltity, with intermediate prevalence for this agent (40%); and C, in Jaboticabal municipality, with low prevalence of BHV-1 (1.6%). Farm B showed higher BRSV prevalence (82.4%), maybe due to larger herd and colder climate than farms A and C, which showed equivalent prevalences for BRSV (45.6% and 59.1%, respectively). The curve of antibody titers against BRSV in calves from farms A and B over one year were similar, as both showed lower titers by 6 to 8 months of age, rising up again due to antigenic induction. Farm C showed equivalent dynamics, but calves remained positive all over the year. In disagree to literature data, this experiment did not showed correlation between BRSV and BHV-1 prevalences, maybe due to lack of circulation of the latter. / Mestre
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Ocorrência de anticorpos contra o EHV dos tipos 1 e 4 em animais vacinados e não vacinados do Estado de São Paulo / Occurrence of antibodies against EHV types 1 and 4 in vaccinated and unvaccinated animals of the State of São Paulo.

Torelli, Camila Souza 30 September 2011 (has links)
Os herpesvírus equinos do tipo 1 (EHV-1) e do tipo 4 (EHV-4) são considerados os principais agentes infecciosos para a espécie equina. Dentre as doenças causadas por estes agentes, destacam-se a rinopneumonite em animais jovens, o abortamento em fêmeas no terço final da gestação, a mortalidade perinatal em potros e a mieloencefalopatia. Estudos anteriores relatam ampla disseminação do EHV-1 na população eqüina no Estado de São Paulo, entretanto a ocorrência de infecção pelo EHV-4 não possui registro. Devido à similaridade antigênica entre os dois tipos virais, a diferenciação pelos métodos de sorodiagnóstico tradicionais, como a Soroneutralização e a Reação de Fixação de Complemento, não é possível. Assim, este trabalho avaliou, pela primeira vez no Estado de São Paulo, através de um teste de ELISA indireto que emprega uma região da glicoproteína G para diferenciar o EHV-1 do EHV-4 (iELISAgG),a presença de anticorpos específicos para os dois tipos de herpesvírus equino em 512 animais de 20 municípios de 8 mesoregiões do Estado de São Paulo, dentre equinos, muares e asininos, de ambos os sexos, diferentes faixas etárias, vacinados e não vacinados. As mesmas amostras foram testadas para o EHV através do teste de soroneutralização, tradicionalmente empregado para a pesquisa de anticorpos contra o vírus. Os resultados obtidos com a soroneutralização revelam 205/512 (40,03%) animais soropositivos. Através do teste de ELISA obteve-se 3/512 (0,59%) animais positivos para o EHV-1, 347/512 (67,77%) animais positivos para o EHV-4 e 108/512 (21,09%) animais positivos para ambos. O grupo de animais não vacinados apresentou 127/352 (36,07%) soropositivos pelo teste de soroneutralização; enquanto 4/352 (1,14%) foram positivos para o EHV-1, 237/352 (67,33%) foram positivos para o EHV-4 e 69/352 (19,6%) foram positivos para ambos, pelo teste de ELISA. O grupo de animais vacinados apresentou 78/160 (48,75%) soropositivos pelo teste de soroneutralização; enquanto 1/160 (0,63%) foram positivos para o EHV-1, 112/160 (70%) foram positivos para o EHV-4 e 37/160 (23,13%) foram positivos para ambos, pelo teste de ELISA. Os resultados sugerem baixa circulação de EHV-1 e alta circulação de EHV-4, de acordo com os resultados encontrados nos animais não vacinados. A análise de correlação entre os dois testes empregados mostrou baixa concordância. / The equine herpesvirus type 1 (EHV-1) and type 4 (EHV-4) are considered the major infectious agents for the equine species. Among the diseases caused by these agents, we highlight the rinopneumonite in young animals, abortion in females in the final third of pregnancy, perinatal mortality in foals and encefalopathy. Previous studies have reported wide spread of EHV-1 equine population in the State of São Paulo, however the occurrence of infection with EHV-4 is not registered. Due to the antigenic similarity between the two virus types, the differential serodiagnosis by traditional methods such as neutralization and complement fixation reaction, it is not possible. Thus, this study evaluated the first time in São Paulo, through an indirect ELISA employing a region of glycoprotein G to differentiate EHV-1 EHV-4 (iELISAgG), the presence of specific antibodies to the two types of equine herpesvirus in 512 animals from 20 municipalities in 8 regions the State of São Paulo, among horses, mules and donkeys of both sexes, different age groups, vaccinated and unvaccinated. The same samples were tested for EHV through the neutralization test, traditionally used for the detection of antibodies against the virus. The results obtained with the neutralization revealed 205/512 (40.03%) seropositive animals. By ELISA we obtained 3/512 (0.59%) animals positive for EHV-1, 347/512 (67.77%) animals positive for EHV-4 and 108/512 (21.09% ) animals positive for both. The group of unvaccinated animals showed 127/352 (36.07%) HIV-positive by serum neutralization test, while 4/352 (1.14%) were positive for EHV-1, 237/352 (67.33%) were positive for EHV-4 and 69/352 (19.6%) were positive for both ELISA. The group of vaccinated animals showed 78/160 (48.75%) seropositive by neutralization test, while 1 / 160 (0.63%) were positive for EHV-1, 112/160 (70%) were positive for EHV-4 and 37/160 (23.13%) were positive for both ELISA. The results suggest low circulation of EHV-1 and high circulation of EHV-4 according to the results found in unvaccinated animals. The correlation analysis between the two tests employed showed poor agreement
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Susceptibilidade de hamsters frente à infecção pelo herpesvirus equino tipo 1 causando encefalite e doença respiratória / Susceptibility of hamsters to equine herpesvirus type 1 infection causing encephalitis and respiratory disease

Andressa Ferrari Arévalo 28 July 2015 (has links)
Este trabalho teve por objetivo avaliar as alterações respiratórias e neurológicas resultantes da infecção por via intranasal das diferentes estirpes nacionais do herpesvírus equino tipo 1 (EHV-1) em hamsters comparando sua susceptibilidade com estudos sobre infecção do EHV-1 em camundongos e equinos. Para isso, hamsters sírios machos, três semanas de idade, foram infectados por via intranasal com as estirpes do EHV-1 obtidas a partir de fetos abortados e potro neonato infectados (A4/72, A9/92, A3/97 e Iso/72). Os animais foram pesados e examinados diariamente em busca de sinais clínicos e neurológicos. Conforme os sintomas neurológicos apareceram, grupos de cinco hamsters foram eutanasiados por overdose de isoflurano na primeira etapa do projeto, e, de cetamina/xilazina por via intraperitoneal na segunda etapa. Na necropsia, sistema nervoso central (SNC), pulmão, fígado, baço e timo foram coletados para isolamento viral em cultura de células E-dermal e para análise histopatológica. Na segunda etapa do projeto, a lavagem broncoalveolar (LBA) com 3 ml de PBS por hamsters foi realizada para determinar a resposta inflamatória pulmonar através da contagem total e diferencial de leucócitos. Similar aos experimentos com camundongos, hamsters desafiados com as estirpes virais A4/72 e A9/92 apresentaram manifestações clínicas severas no terceiro dia pós-inoculação (dpi), tais como perda de peso aguda, dispnéia, desidratação, decúbito e morte. Observou-se também sinais neurológicos como hiperexcitabilidade, paralisia, espasmos, perda de propriocepção, andar em círculos e convulsões. Ao contrário dos camundongos, que não desenvolveram a doença; hamsters inoculados com as estirpes virais A3/97 e Iso/72 manifestaram sintomas respiratórios e neurológicos agudos entre quarto e quinto dpi, sendo as alterações respiratórias as mais evidentes, principalmente hemoptise e conjuntivite. O isolamento do vírus a partir do SNC foi positivo em todos os animais infectados; no entanto, todas as amostras de pulmões foram positivas apenas nos grupos infectado pelas estirpes virais A9/92 e A4/72. Todas as estirpes do EHV-1 foram isoladas a partir do baço, no entanto, a partir do timo foram isoladas apenas as estirpes A9/92 e A4/72, e, de fígado somente a estirpe viral Iso/72 não foi isolada. No LBA, a contagem total de leucócitos não demonstrou diferenças de valores significativas entre os grupos experimentais, sendo apenas evidente a presença de eritrócitos, macrófagos e neutrófilos na maioria dos esfregaços dos hamsters infectados. Porém, na contagem diferencial de leucócitos observou-se um aumento significativo de neutrófilo com consequente diminuição significativa de macrófagos nos hamsters infectados pelas estirpes virais A3/97, Iso/72 e A4/72 quando comparados ao grupo controle. Os hamsters infectados pela estirpe viral A9/92 mantiveram valores próximos aos do grupo controle. Ao avaliar microscopicamente o SNC, fígado e pulmão dos hamsters infectados foi observado infiltrado inflamatório, necrose e manguito perivascular em SNC; leucocitose e necrose no parênquima hepático com discreta pericolangite e proliferação de ducto biliar; e em pulmão observou inflamação, necrose, edema e hemorragia em bronquíolos e alvéolos. Concluindo, os resultados apontaram o hamster como a espécie mais susceptível à infecção pelo EHV-1 servindo como um modelo experimental complementar para estudos de doenças respiratória e neurológica provocadas por este agente em equinos / This study aimed to evaluate the respiratory and neurological disorders resulting from intranasal infection with different national strains of equine herpesvirus type 1 (EHV-1) in hamsters comparing their susceptibility to studies about EHV-1 infection in mice and horses. Therefore, male Syrian hamsters, three weeks of age, were infected via intransal with EHV-1 strains obtained from aborted fetuses and neonatal foal infected (A4/72, A9/92, A3/97 and Iso/72). The animals were weighed and examined daily for clinical search and neurological signs. As neurological symptoms appeared five hamsters groups were euthanized by isoflurane overdose in the first stage of the project, and ketamine/xylazine via intraperitoneal in the second stage. At necropsy, central nervous system (CNS), lung, liver, spleen and thymus were collected for virus isolation in E-dermal cell culture and histopathological analysis. In the second stage of the project, bronchoalveolar lavage (BAL) with 3 ml of PBS per hamsters was performed to determine the pulmonary inflammatory response through the total and differential leukocyte count. Similar to the experiments with mice, hamsters challenged with viral strains A4/72 and A9/92 had severe clinical manifestations in the third day post-inoculation (dpi), such as acute weight loss, dyspnea, dehydration, recumbency, and death. It was also observed neurological signs such as hyperexcitability, paralysis, spasms, loss of proprioception, circling and convulsions. Unlike mice, which did not develop disease; hamsters inoculated with viral strains A3/97 and Iso/72 showed acute respiratory and neurological symptoms between fourth and fifth dpi, and the most evident respiratory distress was hemoptysis and conjunctivitis. The virus isolation from CNS was positive in all infected animals; however, all lung samples were positive only in groups infected by A9/92 and A4/72 viral strains. All EHV-1 strains were recovered from spleen, however, only A9/92 and A4/72 viral strains were recovered from thymus, but only Iso/72 viral strain was not recovered from liver. BAL total leukocyte count showed no significant differences in values between the experimental groups but the presence of erythrocytes, macrophages and neutrophils were evident in most smears of infected hamsters. However, in the leukocyte differential count it was observed a significant increase in neutrophils with consequent significant reduction of macrophages in hamsters infected by viral strains A3/97, Iso/72 and A9/92 when compared with the control group. Hamsters infected with the A9/92 viral strain maintained values similar to the control group. When evaluating microscopically the CNS, liver and lungs of infected hamsters it was observed inflammatory infiltrate, necrosis and perivascular cuff in CNS; leukocytosis and necrosis in the liver parenchyma with discrete pericholangitis and bile duct proliferation; and inflammation, necrosis, edema and hemorrhage in the bronchioles and alveoli. Concluding, the results showed the hamster as the most susceptible species to EHV-1 infection serving as a complementary experimental model for studies of respiratory and neurological diseases caused by this agent in horses
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TRACING THE ORIGIN OF THE RECENT RISE IN NEUROPATHOGENIC EHV-1

Smith, Kathryn Laura 01 January 2007 (has links)
Equine herpesvirus type-1(EHV-1) is a complex virus known for inducing various forms of disease in horses. In recent years, the number of cases of neurological disease caused by this virus has increased. While there are a number of possible sources for this recent surge, this project set out to determine if a genotypic shift in the latent population of the virus in favor of the neuropathogenic form of EHV-1 is the basis for the recent increase in frequency of EHV-1 neurologic disease. To ascertain if such a shift has in fact occurred, 450 EHV-1 isolates were obtained from fetal tissues resulting from single, sporadic cases of abortion in Thoroughbred broodmares in central Kentucky. Furthermore, the isolates utilized were from different decades (1951-2006) to determine if the genotypic shift was time-related. The isolates were propagated in cell culture, purified and the viral DNA isolated. Real-time allelic discrimination PCR analysis was performed on the DNA samples to identify the genotype of EHV-1. Statistical analysis of the PCR data indicates that the latent mutant population does appear to be increasing. Therefore, the recent increase in the number of outbreaks of EHV-1 neurological disease will most likely continue unless measures are devised to curtail further spread of the pathogen.

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