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Estudo dos efeitos comportamentais, neuroquímicos e tóxicos do óleo essencial de Zingiber officinale Roscoe / Study of the behavioral, neurochemical and toxic effects from the essential oil of Zingiber officinale RoscoeFelipe, Cícero Francisco Bezerra January 2004 (has links)
FELIPE, Cícero Francisco Bezerra. Estudo dos efeitos comportamentais, neuroquímicos e tóxicos do óleo essencial de Zingiber officinale Roscoe. 2004. 167 f. : Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Fedaral do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-09T12:14:37Z
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Previous issue date: 2004 / Ginger (Zingiber officinale Roscoe) is a plant largely used around the world, not just as a spice, but also for its medicinal properties. The behavioral and neurochemical effects were studied in mice daily administered with the essential oil of Ginger (EOG 25, 50 e 100 mg/Kg, i.p. and p.o.). In the 7th day of treatment, it was assessed the elevated-plus maze (EPM), open field (OF) rota rod (RR), passive avoidance (PA) and oxotremorine-induce tremor tests, to evaluate the behavioral effects of the drug. In the 8th day of the protocol, mice that received EOG (100 mg/Kg, i.p.) were killed to study the neurochemical effects of EOG on hipoccampus and striatum. Toxic effects of EOG were studied in mice (that received a single administration of EOG 200, 400 e 800 mg/Kg, i.p.), and rats (with hepatic injury induced by CCl4, and treated with EOG 50, 100 e 200 mg/Kg, i.p. in a single administration). Results showed that OEG does not have anxiolytic effects on EPM test; in OF test, EOG (50 e 100 mg/Kg, i.p.) showed a sedative effect, decreasing the number of crossings, grooming and rearing in 37%, 28% and 75%, respectively, with OEG 100 mg/Kg. It was also observed a dose-dependent effect of the drug, which maximum effect observed with 100 mg/Kg (i.p.) of the drug. The oral administration of EOG also induced a sedative effect, occuring only in the group treated with the highest dose of the essential oil. In RR test, EOG did not induce any significant alteration on motor coordination of the animals. In PA test, EOG produced a cognitive impairment in animals treated with EOG100 mg/Kg, i.p. and p.o. Even 24h after the drug administration, the cognitive impairment was still evident. When associated with scopolamine, EOG (50 e 100 mg/Kg, i.p. and p.o.) potentiated the amnesic effect of scopolamine. The anticholinergic effect of EOG (100 mg/Kg, i.p.) was proved to reverse the tremors induced by oxotremorine in mice. EOG, in striatum decreased DA and increased the concentrations of DOPAC, NE and 5HT in 40%, 15%, 22% and 81%, respectively. In hippocampus, OEG decreased DA, DOPAC and increased 5HT in 75%, 64% e 81%, respectively. The decrease of DA in striatum justifies the sedative effect of the drug and the aterations observed on hipoccampus seem to contribute to the amnesic effect of EOG. The study of toxic effects of EOG showed that the drug is relatively safe and it does not have any toxic effects, according to the protocols established in the present work. The acute administration of the essential oil (200, 400 and 800 mg/Kg, i.p.) did not induce any other toxic effect besides sedation. The daily administration of EOG did not produce any toxic effect, besides the diarrhea, observed in animals that received EOG 50 and 100 mg/Kg, i.p. and p.o. EOG (200 mg/Kg, i.p.) was effective in reversing the hepatic injury induced by CCl4 in rats. The treatment with the essential oil (200 mg/Kg, i.p.) reduced in 35% and 23% the activity of the enzymes ALT and AST, respectively. EOG seems to exert its hepatoprotective action by decreasing lipid peroxidation generated by the hepatic metabolism of CCl4, wich produces extremely danous free radicals. / O Gengibre (Zingiber officinale Roscoe) é uma planta bastante apreciada em todo o mundo, não apenas como um condimento, mas também por suas importantes propriedades medicinais. Os efeitos comportamentais e neuroquímicos do óleo essencial do gengibre - OEG foram estudados em camundongos tratados diariamente com o óleo essencial de gengibre (OEG 25, 50 e 100 mg/Kg, i.p. e v.o.). No sétimo dia de tratamento foram realizados os testes do labirinto em cruz elevado (LCE), campo aberto (CA), rota rod (RR), esquiva-passiva (EP) e teste dos tremores induzidos por oxotremorina. No oitavo dia do protocolo, os animais que receberam OEG (100 mg/Kg, i.p.) foram sacrificados para o estudo dos efeitos neuroquímicos do OEG em hipocampo e corpo estriado. Os efeitos tóxicos do OEG foram estudados em camundongos (tratados com única administração de OEG 200, 400 e 800 mg/Kg, i.p.) e ratos (nos quais foi induzida lesão hepática por CCl4, e tratados com OEG 50, 100 e 200 mg/Kg, i.p. em única administração). Os resultados mostraram que o OEG não possui efeito ansiolítico de acordo com o modelo do LCE; no CA, o OEG (50 e 100 mg/Kg, i.p.) apresentou efeito sedativo ao reduzir o NC, o NG e NR em 37%, 28% e 75%, respectivamente. Foi observada, também, a ocorrência de efeito dose-dependente da droga, cujo efeito máximo parece ser obtido com a dose de 100 mg/Kg (i.p.). A administração oral do OEG também produziu sedação, porém o efeito só foi observado no grupo tratado com a dose maior do óleo essencial. No modelo do RR, o OEG não produziu alteração significativa na coordenação motora dos animais tratados. No modelo da EP, o OEG produziu um dano cognitivo nos animais tratados com a dose de 100 mg/Kg, i.p. e v.o. Mesmo após 24 horas da administração da droga, o dano ainda era evidente. Quando associado à escopolamina, o OEG (50 e 100 mg/Kg, i.p. e v.o.) potencializou o efeito amnésico da droga. O efeito anticolinérgico do OEG (100 mg/Kg, i.p.) foi comprovado ao reverter os tremores induzidos por oxotremorina em camundongos. Em relação aos efeitos neuroquímicos do OEG em corpo estriado, a droga diminuiu a concentração de DA, aumentou NE, DOPAC e 5HT em 40%, 22%, 15% e 81%, respectivamente. No hipocampo observou-se que houve uma diminuição de DA, DOPAC e um aumento de 5HT em 75%, 64% e 81%, respectivamente. A diminuição de DA no corpo estriado explicaria o efeito sedativo da droga, e o conjunto de alterações observadas no hipocampo parece contribuir também para o efeito amésico do OEG. O estudo dos efeitos tóxicos do OEG revelou que a droga é relativamente segura e destituída de efeitos tóxicos significativos nos protocolos utilizados no presente estudo. A administração aguda do óleo essencial (200, 400 e 800 mg/Kg, i.p.) não produziu outro efeito sobre os animais, a não ser a sedação, efeito já observado com doses menores do óleo essencial. A administração diária do OEG também não produziu efeitos tóxicos além de diarréia observada nos animais tratados com a droga nas doses de 50 e 100 mg/Kg, i.p. e v.o. O OEG (200 mg/Kg, i.p.) mostrou-se efetivo ao reverter a lesão hepática induzida por CCl4 em ratos. O tratamento com o óleo essencial na dose de 200 mg/Kg, i.p. reduziu em 35% e 23% a atividade das enzimas ALT e AST, respectivamente. O OEG parece exercer a ação hepatoprotetora ao combater a peroxidação lipídica gerada pelo metabolismo hepático do CCl4 que produz radicais livres, altamente lesivos.
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O envolvimento dos receptores de adenosina A1 e A2A na memória em camundongos machos adultosPagnussat, Natália January 2015 (has links)
A cafeína é o psicoestimulante mais consumido mundialmente. Sua ação farmacológica consiste em bloquear os receptores de adenosina A1 e A2A. A administração crônica de cafeína previne déficits cognitivos decorrentes da idade e em modelos experimentais da doença de Alzheimer. Esses efeitos preventivos são também observados pela administração do antagonista seletivo do receptor de adenosina A2A. Nesse trabalho investigou-se a participação dos receptores de adenosina A1 e A2A na prevenção dos déficits cognitivos induzidos por escopolamina. Também foi investigado se a manipulação dos receptores A2A teria algum impacto na memória em camundongos naive. Para isso, foram utilizadas três tarefas comportamentais que avaliaram três tipos de memória: a tarefa de reconhecimento de objetos (RO), a esquiva inibitória (EI) e o labirinto em Y. A administração intraperitoneal de escopolamina (1,0 mg/kg) prejudicou o desempenho da memória de curto prazo nas três tarefas utilizadas. O antagonista de receptores A1 (DPCPX, 1,0 mg / kg, i.p.) preveniu a amnésia induzida por escopolamina no RO e na EI, enquanto o antagonista de receptores A2A (SCH 58261, 0,5 mg / kg, i.p.) preveniu a amnésia em todos os testes. Além disso, ambos os antagonistas não apresentaram efeitos sobre a memória ou a locomoção em animais naive. Também foi observado que a ativação dos receptores A2A, a partir da administração de CGS 21680 (0,1 mg/kg, i.p.) antes da sessão de treino, foi suficiente para provocar prejuízos na memória em animais naive também nas três tarefas, e este efeito foi prevenido por meio da administração de SCH 58261 (0,5 mg/kg, i.p.). Por fim, a administração intracerebroventricular (i.c.v) de CGS 21680 (50 nmol) também prejudicou o desempenho dos animais na tarefa de RO. Em conjunto, estes resultados sugerem que a ativação dos receptores A2A é suficiente para provocar déficits de memória e ainda sugerem que os receptores A1 também participam de maneira seletiva no controle dos déficits de memória relacionados ao sistema colinérgico. / Caffeine, a non-selective adenosine receptor antagonist, prevents memory deficits, an effect mimicked by adenosine A2A receptor (A2AR), but not receptor A1 (A1R), antagonists upon aging and Alzheimer´s disease. We tested if A2AR were also necessary for the memory impairment upon direct perturbation of the cholinergic system with scopolamine and if A2AR activation was sufficient to trigger memory deficits in naive mice using 3 tests, to probe for short-term memory, namely the object recognition task, inhibitory avoidance and modified Y-maze. The intra-peritoneal (i.p.) administration of scopolamine (1.0 mg/kg) impaired short-term memory performance in 3 tests, namely the object recognition task, inhibitory avoidance and modified Y-maze. The scopolamine-induced amnesia was prevented by the A2AR (SCH 58261, 0.5 mg/kg, i.p.) as well as by A1R antagonist (DPCPX, 1 mg/kg, i.p.) in all tests, except for the modified Y-maze, and both antagonists were devoid of effects on memory or locomotion in naive rats. Notably, the activation of A2AR with CGS 21680 (0.1 mg/kg, i.p.) before the training session was sufficient to trigger memory impairment in the 3 tests in naive mice, and effect prevented by SCH 58261 (0.5 mg/kg, i.p.). Furthermore, the intracerebroventricular administration of CGS 21680 (50 nmol) also impaired recognition memory in the object recognition task. These results show that A2AR are necessary and sufficient to trigger memory impairment and they further suggest that A1R might also be selectively engaged to control the cholinergic driven memory impairment.
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O envolvimento dos receptores de adenosina A1 e A2A na memória em camundongos machos adultosPagnussat, Natália January 2015 (has links)
A cafeína é o psicoestimulante mais consumido mundialmente. Sua ação farmacológica consiste em bloquear os receptores de adenosina A1 e A2A. A administração crônica de cafeína previne déficits cognitivos decorrentes da idade e em modelos experimentais da doença de Alzheimer. Esses efeitos preventivos são também observados pela administração do antagonista seletivo do receptor de adenosina A2A. Nesse trabalho investigou-se a participação dos receptores de adenosina A1 e A2A na prevenção dos déficits cognitivos induzidos por escopolamina. Também foi investigado se a manipulação dos receptores A2A teria algum impacto na memória em camundongos naive. Para isso, foram utilizadas três tarefas comportamentais que avaliaram três tipos de memória: a tarefa de reconhecimento de objetos (RO), a esquiva inibitória (EI) e o labirinto em Y. A administração intraperitoneal de escopolamina (1,0 mg/kg) prejudicou o desempenho da memória de curto prazo nas três tarefas utilizadas. O antagonista de receptores A1 (DPCPX, 1,0 mg / kg, i.p.) preveniu a amnésia induzida por escopolamina no RO e na EI, enquanto o antagonista de receptores A2A (SCH 58261, 0,5 mg / kg, i.p.) preveniu a amnésia em todos os testes. Além disso, ambos os antagonistas não apresentaram efeitos sobre a memória ou a locomoção em animais naive. Também foi observado que a ativação dos receptores A2A, a partir da administração de CGS 21680 (0,1 mg/kg, i.p.) antes da sessão de treino, foi suficiente para provocar prejuízos na memória em animais naive também nas três tarefas, e este efeito foi prevenido por meio da administração de SCH 58261 (0,5 mg/kg, i.p.). Por fim, a administração intracerebroventricular (i.c.v) de CGS 21680 (50 nmol) também prejudicou o desempenho dos animais na tarefa de RO. Em conjunto, estes resultados sugerem que a ativação dos receptores A2A é suficiente para provocar déficits de memória e ainda sugerem que os receptores A1 também participam de maneira seletiva no controle dos déficits de memória relacionados ao sistema colinérgico. / Caffeine, a non-selective adenosine receptor antagonist, prevents memory deficits, an effect mimicked by adenosine A2A receptor (A2AR), but not receptor A1 (A1R), antagonists upon aging and Alzheimer´s disease. We tested if A2AR were also necessary for the memory impairment upon direct perturbation of the cholinergic system with scopolamine and if A2AR activation was sufficient to trigger memory deficits in naive mice using 3 tests, to probe for short-term memory, namely the object recognition task, inhibitory avoidance and modified Y-maze. The intra-peritoneal (i.p.) administration of scopolamine (1.0 mg/kg) impaired short-term memory performance in 3 tests, namely the object recognition task, inhibitory avoidance and modified Y-maze. The scopolamine-induced amnesia was prevented by the A2AR (SCH 58261, 0.5 mg/kg, i.p.) as well as by A1R antagonist (DPCPX, 1 mg/kg, i.p.) in all tests, except for the modified Y-maze, and both antagonists were devoid of effects on memory or locomotion in naive rats. Notably, the activation of A2AR with CGS 21680 (0.1 mg/kg, i.p.) before the training session was sufficient to trigger memory impairment in the 3 tests in naive mice, and effect prevented by SCH 58261 (0.5 mg/kg, i.p.). Furthermore, the intracerebroventricular administration of CGS 21680 (50 nmol) also impaired recognition memory in the object recognition task. These results show that A2AR are necessary and sufficient to trigger memory impairment and they further suggest that A1R might also be selectively engaged to control the cholinergic driven memory impairment.
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O envolvimento dos receptores de adenosina A1 e A2A na memória em camundongos machos adultosPagnussat, Natália January 2015 (has links)
A cafeína é o psicoestimulante mais consumido mundialmente. Sua ação farmacológica consiste em bloquear os receptores de adenosina A1 e A2A. A administração crônica de cafeína previne déficits cognitivos decorrentes da idade e em modelos experimentais da doença de Alzheimer. Esses efeitos preventivos são também observados pela administração do antagonista seletivo do receptor de adenosina A2A. Nesse trabalho investigou-se a participação dos receptores de adenosina A1 e A2A na prevenção dos déficits cognitivos induzidos por escopolamina. Também foi investigado se a manipulação dos receptores A2A teria algum impacto na memória em camundongos naive. Para isso, foram utilizadas três tarefas comportamentais que avaliaram três tipos de memória: a tarefa de reconhecimento de objetos (RO), a esquiva inibitória (EI) e o labirinto em Y. A administração intraperitoneal de escopolamina (1,0 mg/kg) prejudicou o desempenho da memória de curto prazo nas três tarefas utilizadas. O antagonista de receptores A1 (DPCPX, 1,0 mg / kg, i.p.) preveniu a amnésia induzida por escopolamina no RO e na EI, enquanto o antagonista de receptores A2A (SCH 58261, 0,5 mg / kg, i.p.) preveniu a amnésia em todos os testes. Além disso, ambos os antagonistas não apresentaram efeitos sobre a memória ou a locomoção em animais naive. Também foi observado que a ativação dos receptores A2A, a partir da administração de CGS 21680 (0,1 mg/kg, i.p.) antes da sessão de treino, foi suficiente para provocar prejuízos na memória em animais naive também nas três tarefas, e este efeito foi prevenido por meio da administração de SCH 58261 (0,5 mg/kg, i.p.). Por fim, a administração intracerebroventricular (i.c.v) de CGS 21680 (50 nmol) também prejudicou o desempenho dos animais na tarefa de RO. Em conjunto, estes resultados sugerem que a ativação dos receptores A2A é suficiente para provocar déficits de memória e ainda sugerem que os receptores A1 também participam de maneira seletiva no controle dos déficits de memória relacionados ao sistema colinérgico. / Caffeine, a non-selective adenosine receptor antagonist, prevents memory deficits, an effect mimicked by adenosine A2A receptor (A2AR), but not receptor A1 (A1R), antagonists upon aging and Alzheimer´s disease. We tested if A2AR were also necessary for the memory impairment upon direct perturbation of the cholinergic system with scopolamine and if A2AR activation was sufficient to trigger memory deficits in naive mice using 3 tests, to probe for short-term memory, namely the object recognition task, inhibitory avoidance and modified Y-maze. The intra-peritoneal (i.p.) administration of scopolamine (1.0 mg/kg) impaired short-term memory performance in 3 tests, namely the object recognition task, inhibitory avoidance and modified Y-maze. The scopolamine-induced amnesia was prevented by the A2AR (SCH 58261, 0.5 mg/kg, i.p.) as well as by A1R antagonist (DPCPX, 1 mg/kg, i.p.) in all tests, except for the modified Y-maze, and both antagonists were devoid of effects on memory or locomotion in naive rats. Notably, the activation of A2AR with CGS 21680 (0.1 mg/kg, i.p.) before the training session was sufficient to trigger memory impairment in the 3 tests in naive mice, and effect prevented by SCH 58261 (0.5 mg/kg, i.p.). Furthermore, the intracerebroventricular administration of CGS 21680 (50 nmol) also impaired recognition memory in the object recognition task. These results show that A2AR are necessary and sufficient to trigger memory impairment and they further suggest that A1R might also be selectively engaged to control the cholinergic driven memory impairment.
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Influência da aprendizagem e da manipulação do sistema colinérgico muscarínico na sensibilização ao efeito estimulante do etanol / Influence of learning and cholinergic muscarinic system manipulation on the sensitization to the stimulant effect of ethanolTakahashi, Shirley [UNIFESP] 21 February 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-02-21 / Diversos autores sugerem que a sensibilização comportamental, caracterizada pelo aumento da atividade psicomotora em resposta à administração repetida de drogas psicoativas, parece desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento de abuso e dependência, aumentando a propriedade reforçadora destas substâncias. Animais que desenvolvem sensibilização ao etanol apresentam diferenças na densidade de receptores de alguns neurotransmissores e também na resposta à administração de agonistas e antagonistas destes receptores. A sensibilização comportamental é um fenômeno complexo que envolve diferentes fatores, sendo afetada pelo ambiente, possuindo um componente de aprendizagem. Para avaliar a influência da capacidade de aprendizagem no processo de sensibilização ao efeito estimulante do etanol, no presente estudo comparamos o desempenho de dois grupos de animais com diferentes níveis de sensibilização (alta e baixa) em dois tipos de tarefas (apetitiva e aversiva). Também avaliamos a influência de uma droga amnésica (escopolamina) no desenvolvimento e expressão da sensibilização. Foi observado que animais com diferentes níveis de sensibilização não diferiram quanto à capacidade de aprendizagem após o tratamento crônico com etanol, independentemente do tipo de tarefa. A escopolamina quando administrada no hipocampo dorsal simultaneamente ao tratamento crônico com etanol não alterou o desenvolvimento da sensibilização. Porém, quando administrada por via subcutânea, provocou aumento mais acentuado nos níveis de atividade locomotora em animais que já haviam desenvolvido alta sensibilização do que nos animais que haviam desenvolvido baixa sensibilização ou no grupo controle. Este fenômeno não foi observado quando a administração de escopolamina foi realizada diretamente no núcleo accumbens, e quando administrada em combinação com etanol, foi capaz de bloquear a sensibilização. Estes dados sugerem que o sistema colinérgico atue como um neuromodulador do processo de sensibilização. Porém, parece agir de maneira diferente dependendo do nível de sensibilização desenvolvido pelo animal. / Several authors suggest that behavioral sensitization, characterized as psychomotor activity increase in response to psychoactive drugs repeated administration, seems to play a fundamental role in the development of abuse and dependence, increasing the reinforcement property of these substances. Animals that develop sensitization to ethanol differ regarding the binding to some neurotransmitter receptors and also differ regarding the response to the administration of agonists and antagonists of these receptors. Behavioral sensitization is a complex phenomenon that involves different factors, being affected by environment and learning. To evaluate the influence of learning capacity in the sensitization process, in the present study we compared the performance of two groups of mice that presented different levels of sensitization (high and low) in two different learning tasks (appetitive and aversive). We also evaluated the influence of an amnestic drug (scopolamine) in the development and expression of sensitization. It was observed that mice with different levels of sensitization did not differ regarding their learning capacity after chronic treatment with ethanol, in both tasks. Scopolamine, when administered in the dorsal hippocampus simultaneously with ethanol treatment, did not alter the sensitization development. However, when administered subcutaneously it induced higher levels of locomotor activity in those animals that had already developed high sensitization than in low sensitized mice or in the control group. This phenomenon was not observed when scopolamine was administered directly in the nucleus accumbens. When administered in combination with ethanol, it blocked the sensitization. These data suggest that the cholinergic system acts as a neuromodulator in the sensitization process. However, the cholinergic system seems to act in different ways depending on the level of sensitization developed by the animal. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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