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A teia de Simão Roiz : inquisição e sociabilidades na capitania da BahiaMattos, Andreza Silva 05 August 2014 (has links)
On Tuesday January 19, 1593, after the concluded case of his inquisitorial process, the soldier frontiersman Simon Roiz was imprisoned in the jail of the city of Salvador. Years before, he had left his home in the land of ingenuity Sergipe do Conde (Recôncavo baiano) and he was to the hinterland of the Bahia Province to rescue Gentiles space where found freedom, the loophole that allowed him to take actions that were against Catholic dogmas - Christian was on the coast and in the hinterland gentle, a man with hybrid cultural behaviors. From the sociability of Simon Roiz group, we take as the object of this research the socio-cultural relations between frontiersmen soldiers, Jesuits and Indians in the occupation of northern hinterland Captaincy of Bahia, in the late sixteenth century process. The time frame covers the period between 1590 and 1595, moments in which, respectively, Roiz Simon joined the hinterland and the General Council of the Inquisition was positioned about the sentence he implied. Taking as sources inquisitorial procedures, work from the perspective of cultural history, situating the analysis in the thematic field of |history of beliefs: roundness and cultural hybridity.| In this direction, we use the resources of the Italian micro-history, understood here as an approach that will enable us
to know the past through various signs, signals and possibilities. / Na terça-feira de 19 de janeiro de 1593, após os autos conclusos de seu processo inquisitorial, o soldado sertanista Simão Roiz foi preso no cárcere da cidade de Salvador. Anos antes, ele deixara sua morada nas terras do engenho Sergipe do Conde (Recôncavo baiano) e foi para o sertão da Capitania da Bahia para resgatar gentios, espaço no qual encontrou a liberdade, a brecha que lhe permitiu praticar ações que foram de encontro aos dogmas católicos - era cristão no litoral e gentil no sertão, um homem com comportamentos híbrido-culturais. A partir da rede de sociabilidades de Simão Roiz,
tomamos como objeto dessa pesquisa as relações socioculturais entre soldados sertanistas, jesuítas e indígenas no processo de ocupação do sertão norte da Capitania da Bahia, no final do século XVI. O recorte temporal compreende o período entre 1590 e 1595, momentos em que, respectivamente, Simão Roiz ingressou no sertão e o Conselho Geral da Inquisição posicionou-se acerca da sentença a ele implicada. Tomando como fontes os processos inquisitoriais, trabalhamos na perspectiva da História Cultural, situando a análise no campo temático da história das crenças: circularidades e hibridismos culturais . Neste direcionamento, fizemos uso de recursos da micro-história italiana, entendida aqui como uma abordagem que nos possibilitará conhecer o passado, através de vários indícios, sinais e possibilidades.
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