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Estudo das fricativas coronais da língua portuguesa : da fonética à ortografia e da ortografia à fonética /

Ribeiro, Luciana Mercês. January 2011 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Cagliari / Banca: Maria Mercedes Saraiva Hackerott / Banca: Rosane de Andrade Berlinck / Resumo: Este trabalho buscou estudar as fricativas coronais da língua portuguesa e sua relação com a ortografia. Procurou ainda depreender o que essa relação pode dizer sobre a constituição e funcionamento da ortografia da língua portuguesa, e, por outro lado, apresentou e discutiu aspectos do desenvolvimento histórico desses sons. O estudo envolveu historicamente fricativas coronais e palatais como [s], [ ], [z], [ ] [ ], [ ], [S], entre outras realizações históricas. Na escrita, os grafemas <s>, <z>, <ss>, <c>, <ç>, <sc>, <xc> representam fricativas coronais e os grafemas <x>, <ch> representam fricativas palatais. A pesquisa investigou a proveniência desses sons fricativos no português e como eles têm sido descritos, representados e estudados nas gramáticas, ortografias, tratados de ortografia e trabalhos mais antigos (do século XV até XX). Verificou ainda determinadas considerações de dialetólogos, filólogos e demais pesquisadores da língua portuguesa sobre o assunto em questão. A perspectiva teórica aqui adotada partiu da obra Aspectos Teóricos Linguísticos da Ortografia (2004) de Luiz Carlos Cagliari, que traz discussões fundamentais sobre ortografia e a relação entre a oralidade e a sua representação gráfica. Esta obra representa ainda um novo olhar sobre os estudos metaortográficos da língua portuguesa. A presente pesquisa trouxe um conjunto de gravações feitas em 2008 e 2010 com falantes portugueses da Região de Entre Douro e Minho e da Região Trás-os-Montes e do Alto Douro para comparar tais realizações com as análises históricas. Esse material testemunha pronúncias conservadoras que foram descritas nos primeiros trabalhos normativos em língua portuguesa por terem ajudado a interferir na sistematização da ortografia. As gravações foram analisadas por meio do programa PRAAT para investigação acústica. A partir do presente estudo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Résumé: Ce travail a cherché étudier les fricatives coronales de la langue portugaise et sa relation avec l'orthographe. Il y a eu encore l'intérêt de déduire ce que cette relation peut dire à propos de la constitution et du fonctionnement de l'orthographe portugaise et, en outre, de présenter et discuter des aspects du développement historique de cette catégorie de sons. L'étude a compris historiquement les consonnes fricatives coronales et palataux comme [s], [ ], [z], [ ] [ ], [ ], [S], entre autres réalisations historiques. À l'écrit, les graphèmes <s>, <z>, <ss>, <c>, <ç>, <sc>, <xc> représentent les fricatives coronales et les graphèmes <x> et <ch>, les palataux. Cette recherche a étudié l'origine des sons fricatives dans le portugais et comment ils ont été décrit, représentés et évalués dans les grammaires, dans les orthographes, dans les traités de l'orthographe ainsi que dans les travaux plus anciens (du XVème et XVIème siècles). Nous avons vérifié aussi quelques considérations de dialectologues, philologues et d'autre investigateurs de la langue portugaise sur le sujet en question. La perspective théorique ici adoptée s'est basée sur l'oeuvre Aspectos Teóricos Linguísticos da Ortografia (2004), de Luiz Carlos Cagliari, qui comprend des discussions fondamentaux sur l'orthographe et la relation entre l'oralité et sa représentation graphique, elle représente encore un nouveau regard sur les études « métaortographiques » de la langue portugaise. Cette recherche a apporté un ensemble d'enregistrements réalisées en 2008 et 2010 avec des portugais des régions d'Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes et Alto Douro pour comparer ces réalisations phonétiques avec les analyses historiques. Ce matériel est témoin des prononciations conservatrices qui ont été décrites dans les premiers travaux normatifs dans la langue... (Résumé complet accès életronique ci-dessous) / Mestre
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Estudo das fricativas coronais da língua portuguesa: da fonética à ortografia e da ortografia à fonética

Ribeiro, Luciana Mercês [UNESP] 16 May 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-05-16Bitstream added on 2014-06-13T19:55:14Z : No. of bitstreams: 1 ribeiro_lm_me_arafcl.pdf: 3265050 bytes, checksum: e921a246d40a619c6c4b33df59033902 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Ce travail a cherché étudier les fricatives coronales de la langue portugaise et sa relation avec l’orthographe. Il y a eu encore l’intérêt de déduire ce que cette relation peut dire à propos de la constitution et du fonctionnement de l’orthographe portugaise et, en outre, de présenter et discuter des aspects du développement historique de cette catégorie de sons. L’étude a compris historiquement les consonnes fricatives coronales et palataux comme [s], [ ], [z], [ ] [ ], [ ], [S], entre autres réalisations historiques. À l’écrit, les graphèmes <s>, <z>, <ss>, <c>, <ç>, <sc>, <xc> représentent les fricatives coronales et les graphèmes <x> et <ch>, les palataux. Cette recherche a étudié l’origine des sons fricatives dans le portugais et comment ils ont été décrit, représentés et évalués dans les grammaires, dans les orthographes, dans les traités de l’orthographe ainsi que dans les travaux plus anciens (du XVème et XVIème siècles). Nous avons vérifié aussi quelques considérations de dialectologues, philologues et d’autre investigateurs de la langue portugaise sur le sujet en question. La perspective théorique ici adoptée s’est basée sur l’oeuvre Aspectos Teóricos Linguísticos da Ortografia (2004), de Luiz Carlos Cagliari, qui comprend des discussions fondamentaux sur l’orthographe et la relation entre l’oralité et sa représentation graphique, elle représente encore un nouveau regard sur les études « métaortographiques » de la langue portugaise. Cette recherche a apporté un ensemble d’enregistrements réalisées en 2008 et 2010 avec des portugais des régions d’Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes et Alto Douro pour comparer ces réalisations phonétiques avec les analyses historiques. Ce matériel est témoin des prononciations conservatrices qui ont été décrites dans les premiers travaux normatifs dans la langue... (Résumé complet accès életronique ci-dessous) / Este trabalho buscou estudar as fricativas coronais da língua portuguesa e sua relação com a ortografia. Procurou ainda depreender o que essa relação pode dizer sobre a constituição e funcionamento da ortografia da língua portuguesa, e, por outro lado, apresentou e discutiu aspectos do desenvolvimento histórico desses sons. O estudo envolveu historicamente fricativas coronais e palatais como [s], [ ], [z], [ ] [ ], [ ], [S], entre outras realizações históricas. Na escrita, os grafemas <s>, <z>, <ss>, <c>, <ç>, <sc>, <xc> representam fricativas coronais e os grafemas <x>, <ch> representam fricativas palatais. A pesquisa investigou a proveniência desses sons fricativos no português e como eles têm sido descritos, representados e estudados nas gramáticas, ortografias, tratados de ortografia e trabalhos mais antigos (do século XV até XX). Verificou ainda determinadas considerações de dialetólogos, filólogos e demais pesquisadores da língua portuguesa sobre o assunto em questão. A perspectiva teórica aqui adotada partiu da obra Aspectos Teóricos Linguísticos da Ortografia (2004) de Luiz Carlos Cagliari, que traz discussões fundamentais sobre ortografia e a relação entre a oralidade e a sua representação gráfica. Esta obra representa ainda um novo olhar sobre os estudos metaortográficos da língua portuguesa. A presente pesquisa trouxe um conjunto de gravações feitas em 2008 e 2010 com falantes portugueses da Região de Entre Douro e Minho e da Região Trás-os-Montes e do Alto Douro para comparar tais realizações com as análises históricas. Esse material testemunha pronúncias conservadoras que foram descritas nos primeiros trabalhos normativos em língua portuguesa por terem ajudado a interferir na sistematização da ortografia. As gravações foram analisadas por meio do programa PRAAT para investigação acústica. A partir do presente estudo...
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Da ortografia para a fonética e a fonologia nos Sermões do Padre Antônio Vieira /

Romanatto, Cristiane Jussara. January 2011 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Cagliari / Banca: Lourenço Chacon Jurado Filho / Banca: Cristina Martins Fargetti / Resumo: Este trabalho procurou estudar e descrever a ortografia utilizada pelo Padre Antônio Vieira, nos sermões "Sermão da Sexagésima" (1679) e "Sermão da Rainha Santa Isabel" (1682). Partindo da ideia de que ortografia está intimamente associada aos sistemas de escrita e que, em decorrência disso, ela possui uma função neutralizadora (ou seja, barra, na escrita, a transposição das variações linguísticas), não sendo, então, sinônimo apenas de um conjunto de formas gráficas empregado em um determinado período (caso das periodizações), ou apenas um conjunto de preceitos para a escrita correta das palavras, procuramos mostrar que a ortografia dos sermões representa um sistema ortográfico próprio e coerente. As flutuações ortográficas registradas não são, necessariamente, erros, mas tentativas de adequações da fala pela escrita e acabam revelando marcas fonéticas e fonológicas da língua. Então, a partir das palavras com flutuações ortográficas, estabelecemos os contextos de ocorrência das letras nas palavras e fizemos hipóteses fonético-fonológicas sobre elas. Para legitimar as hipóteses, consultamos, sempre, os comentários dos ortógrafos Duarte Nunes de Leão (1576), Bento Pereira (1666), Franco Barreto (1671) e Madureira Feijó (1734), importantes autores preocupados com a sistematização da Língua Portuguesa e que, em suas ortografias, fazem observações sobre a pronúncia do Português de épocas próximas à de Vieira. Através da comparação entre dados coletados e preceitos dos ortógrafos, evidenciamos que as flutuações eram comuns, já que não havia consenso entre as pessoas, inclusive entre os doutos da época, sobre a melhor forma de se representar a escrita portuguesa. Desta forma, as flutuações, nos sermões, são justificáveis. Além do estabelecimento das preferências ortográficas nestes dois sermões do século XVII... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Résumé: Ce travail a cherché étudier et décrire l'orthographe employée par le Père Antônio Vieira, dans les sermons "Sermão da Sexagésima" (1679) et "Sermão da Rainha Santa Isabel" (1682). En partant de l'idée que l'orthographe est étroitement associée aux systèmes d'écriture et que, à cause de ça, elle a une fonction de neutralisation (c'est à dire, elle barre la transposition des variations linguistiques dans l'écrit), de manière que l'orthographe, alors, n'est pas synonyme d'un ensemble de formes graphiques employé dans une période déterminée (cas des périodisations) ou tout simplement un ensemble de préceptes pour l'écrit correcte des mots, nous avons essayé montrer que l'orthographe des sermons constitue un système orthographique prope et cohérent. Les fluctuations orthographiques enregistrées ne sont pas, nécessairement, des erreurs, mais elles sont tentatives d'adéquation de la parole par l'écriture et elles finissent par révéler des marques phonétiques et phonologiques de la langue. Alors, à partir des mots qui ont des fluctuations orthographiques, nous avons établi les contextes d'apparition des lettres dans les mots et nous avons fait des hypothèses phonétiquephonologiques à propos d'elles. Pour légitimer les hypothèses, nous avons consulté, toujours, les commentaires des orthographes Duarte Nunes de Leão (1576), Bento Pereira (1666), Franco Barreto (1671) et Madureira Feijó (1734), auteurs importants préoccupés avec la systématisation de la Langue Portugaise et qu'ils font, dans leurs orthographes, des observations sur la prononciation du Portugais de l'époque prochaine à de Vieira. En comparant les données recueillis et les préceptes des orthographes, nous avons constaté que les fluctuations étaient communes, car il n'y avait pas de consensus parmi les gens, même parmi les savants de l'époque, sur la meilleure forme... (Résumé complet accès électronique ci-dessous) / Mestre
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Da ortografia para a fonética e a fonologia nos Sermões do Padre Antônio Vieira

Romanatto, Cristiane Jussara [UNESP] 22 March 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-03-22Bitstream added on 2014-06-13T20:34:54Z : No. of bitstreams: 1 romanatto_cj_me_arafcl.pdf: 11456455 bytes, checksum: 568b083640c7096621a47f31e26529b5 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Ce travail a cherché étudier et décrire l'orthographe employée par le Père Antônio Vieira, dans les sermons Sermão da Sexagésima (1679) et Sermão da Rainha Santa Isabel (1682). En partant de l'idée que l'orthographe est étroitement associée aux systèmes d'écriture et que, à cause de ça, elle a une fonction de neutralisation (c'est à dire, elle barre la transposition des variations linguistiques dans l'écrit), de manière que l'orthographe, alors, n'est pas synonyme d'un ensemble de formes graphiques employé dans une période déterminée (cas des périodisations) ou tout simplement un ensemble de préceptes pour l'écrit correcte des mots, nous avons essayé montrer que l'orthographe des sermons constitue un système orthographique prope et cohérent. Les fluctuations orthographiques enregistrées ne sont pas, nécessairement, des erreurs, mais elles sont tentatives d'adéquation de la parole par l'écriture et elles finissent par révéler des marques phonétiques et phonologiques de la langue. Alors, à partir des mots qui ont des fluctuations orthographiques, nous avons établi les contextes d'apparition des lettres dans les mots et nous avons fait des hypothèses phonétiquephonologiques à propos d’elles. Pour légitimer les hypothèses, nous avons consulté, toujours, les commentaires des orthographes Duarte Nunes de Leão (1576), Bento Pereira (1666), Franco Barreto (1671) et Madureira Feijó (1734), auteurs importants préoccupés avec la systématisation de la Langue Portugaise et qu'ils font, dans leurs orthographes, des observations sur la prononciation du Portugais de l'époque prochaine à de Vieira. En comparant les données recueillis et les préceptes des orthographes, nous avons constaté que les fluctuations étaient communes, car il n'y avait pas de consensus parmi les gens, même parmi les savants de l'époque, sur la meilleure forme... (Résumé complet accès électronique ci-dessous) / Este trabalho procurou estudar e descrever a ortografia utilizada pelo Padre Antônio Vieira, nos sermões Sermão da Sexagésima (1679) e Sermão da Rainha Santa Isabel (1682). Partindo da ideia de que ortografia está intimamente associada aos sistemas de escrita e que, em decorrência disso, ela possui uma função neutralizadora (ou seja, barra, na escrita, a transposição das variações linguísticas), não sendo, então, sinônimo apenas de um conjunto de formas gráficas empregado em um determinado período (caso das periodizações), ou apenas um conjunto de preceitos para a escrita correta das palavras, procuramos mostrar que a ortografia dos sermões representa um sistema ortográfico próprio e coerente. As flutuações ortográficas registradas não são, necessariamente, erros, mas tentativas de adequações da fala pela escrita e acabam revelando marcas fonéticas e fonológicas da língua. Então, a partir das palavras com flutuações ortográficas, estabelecemos os contextos de ocorrência das letras nas palavras e fizemos hipóteses fonético-fonológicas sobre elas. Para legitimar as hipóteses, consultamos, sempre, os comentários dos ortógrafos Duarte Nunes de Leão (1576), Bento Pereira (1666), Franco Barreto (1671) e Madureira Feijó (1734), importantes autores preocupados com a sistematização da Língua Portuguesa e que, em suas ortografias, fazem observações sobre a pronúncia do Português de épocas próximas à de Vieira. Através da comparação entre dados coletados e preceitos dos ortógrafos, evidenciamos que as flutuações eram comuns, já que não havia consenso entre as pessoas, inclusive entre os doutos da época, sobre a melhor forma de se representar a escrita portuguesa. Desta forma, as flutuações, nos sermões, são justificáveis. Além do estabelecimento das preferências ortográficas nestes dois sermões do século XVII...

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