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Subjetividade e ontologia materialista: articulações teóricas entre psicologia e marxismo / Subjectivity and materialist ontology: theoretical joints between psychology and marxismMorais, Amom Rodrigues de 23 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-23 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The purpose of this text is to study the relationship between psychology and Marxism in relation to the concept of subjectivity. It intends to explore the materialist ontology of the social being developed by György Lukács, seeking grounds for a materialist historical approach to subjectivity. Thus, in a first moment, aspects of the development of the subjective experience in the modernity, related to the historical constitution of the scientific psychology, are approached. Next, we present contributions from Marxism to the study of subjectivity, in addition to the summary of some psychological theories that have articulated with Marxism. It addresses, in addition, Marxist currents that worked with the subjectivity category. This discussion points out that in the sociability of capitalism, categories of absorption of the sensitive experience undergo transformations which, in turn, require adjustments of scientific knowledge. The impasse lies in identifying if this epistemic matrix, on which Psychology is based, is sufficient to apprehend the totality of the complex of subjectivity and to point out the margin of its transformation. With this, we pass to a second moment, in the interpretation of a systematic part of the Ontology of the social being. In his first chapter, an overview of the work and time of Lukács, the roots and main motivations that preceded the elaboration of his Ontology, is presented. Next, we present an analysis of the relation between subjectivity and the ontological centrality of the work, which indicates to a theory of materialist ontogenesis of the subject. In this sense, subjectivity is this new ontological sphere that exerts force in the categorial unfolding of social reality. Finally, we analyze the chapter of social reproduction, which represents the amplified reproduction of subjectivity at a more complex, more mediated and richer level. In this way, the main contribution of the social ontology of being is to offer a philosophy of the immanence of subjectivity that manifests itself in the history of the transformation of the world of men. / O presente texto tem como propósito geral estudar a relação entre Psicologia e Marxismo no que tange ao conceito de subjetividade. Pretende explorar a ontologia materialista do ser social desenvolvida por György Lukács, buscando fundamentos para uma abordagem histórico materialista da subjetividade. Dessa forma, num primeiro momento, aborda-se aspectos do desenvolvimento da experiência subjetiva na modernidade, relacionada com a constituição histórica da Psicologia científica. Em seguida, apresenta-se contribuições do Marxismo para o estudo da subjetividade, além do resumo de algumas teorias psicológicas que se articularam com o Marxismo. Aborda, ademais, correntes marxistas que trabalharam com a categoria subjetividade. Essa discussão aponta que na sociabilidade do capitalismo, categorias de absorção da experiência sensível sofrem transformações que, por sua vez, exigem adequações do conhecimento científico. O impasse se encontra em identificar se essa matriz epistêmica, na qual a Psicologia está assentada, é suficiente para apreender a totalidade do complexo da subjetividade e apontar margem de sua transformação. Com isso, passa-se a um segundo momento, na interpretação de uma parte sistemática da Ontologia do ser social. Em seu primeiro capítulo, apresenta-se um panorama geral sobre a obra e o tempo de Lukács, as raízes e as motivações principais que precederam a elaboração da sua Ontologia. A partir daí apresentamos uma análise da relação entre subjetividade e a centralidade ontológica do trabalho, a qual indica para uma teoria da ontogênese materialista do sujeito. Nesse sentido, a subjetividade é essa nova esfera ontológica que exerce força no desdobramento categorial da realidade social. Por fim, analisamos o capítulo da reprodução social, a qual representa a reprodução ampliada da subjetividade em um patamar mais complexo, mais mediado e rico. Dessa forma, a principal contribuição da Ontologia dos ser social é oferecer uma filosofia da imanência da subjetividade que se manifesta na história da transformação do mundo dos homens.
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