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Parâmetros reprodutivos de fêmeas caprinas tratadas com os hormônios hCG, progesterona, eCG e cloprostenol / Induction and synchronization of estrus and the gestation rate in does treated with hCG, progesterone, eCG and cloprostenolProsperi, Claudio Pories 26 March 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-03-26 / Este trabalho foi realizado com os seguintes objetivos: A) Estudar a eficiência reprodutiva das cabras das raças Alpina e Saanen tratadas com hormônios. Neste trabalho, cabras em lactação, das raças Alpina (83) e Saanen (60), na estação de acasalamento, induzidas pelo programa de fotoperíodo artificial, foram distribuídas em dois tratamentos, após a cobrição. As cabras do tratamento 1 (controle ou T1) receberam solução salina (1 mL) e as do tratamento 2 (tratadas ou T2) receberam 250 UI de hCG, via intramuscular (1 mL), no terceiro dia no pós-estro. A taxa de gestação, detectada por exame ultra-sonográfico realizado no 35 o dia após a cobrição, das cabras das raças Alpina e Saanen, controles e tratadas, foi de 80,35 e 70,27%, e 72,73 e 81,48%, respectivamente. O hCG não afetou a taxa de gestação dos animais dentro de tratamentos nem entre raças, e a taxa média de gestação foi de 77,2 e 75,0 % para os controles e tratados, respectivamente. Também a duração média das gestações nas cabras não foi afetada pelo tratamento (P>0,05), sendo 151 ± 3 dias (34) para os animais do T1 e 151 ± 2 dias (47) para os de T2. As amostras de sangue para análise da concentração plasmática de progesterona (P4) foram coletadas de cinco cabras Alpinas por tratamento, no dia do estro (dia 0), no dia de aplicação do hCG ( dia 3), e nos dias 8, viii15, 21, 42 e 60 após o estro. Não houve diferença na concentração plasmática média de P4 entre os tratamentos (P>0,05), sendo 5,84 ng/mL nos animais-controle e de 5,76 ng/mL nos animais tratados, porém houve diferença em relação aos dias de coleta (P<0,05); B) Verificar a efetividade da redução do tempo de permanência da esponja intravaginal impregnada com acetato de medroxiprogesterona (60 mg de MAP) sobre a indução e sincronização do estro. Foram utilizadas 28 fêmeas Saanen nulíparas, 17 não- lactantes e 46 em lactação (91 animais), fora da estação de acasalamento, distribuídas aleatoriamente em dois tratamentos (T1: 14 nulíparas, 8 não-lactantes e, 21 lactantes, e T2: 14 nulíparas, 9 não-lactantes e 25 lactantes). Nestes tratamentos, as esponjas intravaginais foram mantidas por seis e nove dias, respectivamente. Independentemente do tratamento, 24 horas antes da retirada das esponjas, os animais receberam 200 UI de gonadotrofina coriônica eqüina (eCG) e 25 μg de análogo de prostaglandina F 2á , (cloprostenol = PGF). Não se verificou diferença em relação à taxa de manifestação de estro entre as cabras dos tratamentos dentro das categorias (P>0,05), sendo nulíparas 78,57 e 85,71%, não-lactantes 87,50 e 66,67%, e lactantes 85,71 e 88,00% no T1 e T2, respectivamente. O início do estro e sua duração não variaram com o tratamento (P>0,05), apenas apresentando diferença de acordo com a categoria animal, visto que, as cabras nulíparas entraram em estro mais cedo que as não-lactantes e as lactantes (P<0,05), com valores de 25,36; 49,21; e 42,77 horas após a retirada da esponja, respectivamente. A duração do estro foi maior nas cabras nulíparas que nas lactantes, 35,0 vs 23,7 horas (P<0,05), mas não diferiu das não-lactantes (28,2 horas) e as duas últimas não diferiram entre si (P>0,05). A percentagem de cabras gestantes não diferiu entre os tratamentos (P>0,05), sendo de 72,97% no T1 e de 73,68% no T2. O número de crias ao parto não diferiu entre as cabras dos tratamentos (P>0,05), sendo de 1,82±0,13 e de 1,58±0,16 no T1 e T2, respectivamente; C) 1 - Verificar, a eficácia da PGF em provocar o retorno ao estro das cabras (13), quando aplicado no terceiro dia no pós- estro. A taxa de retorno ao estro foi de 66,00 e 70,00% para as cabras Saanen e Alpina, respectivamente (P>0,05), com taxa média geral de 69,23%, durante a estação de acasalamento induzida por fotoperíodo artificial. A taxa de gestação avaliada no 35 o dia após a cobrição por ultra-sonografia foi de 87,5%; C) 2 - Comparar o protocolo padrão (T1), que emprega duas aplicações de 125 μg PGF intervaladas de dez dias, com o protocolo de tempo reduzido (T2), cujas aplicações são intervaladas de sete dias, durante a estação reprodutiva natural. No sétimo dia, aplicaram-se nos animais duas doses intervaladas de 10 horas, totalizando 250 μg de PGF. A taxa de indução de estro foi similar para as cabras do T1 e T2, sendo de 87,50 e 75,00%, respectivamente, após a primeira aplicação, porém, após a segunda aplicação verificou-se uma taxa de 66,6% e 100,0% para as de T1 e de T2, respectivamente. O intervalo tratamento-início do segundo estro foi menor para o protocolo reduzido, em relação ao padrão (28,86±5,40 x 46,50±7,55 horas, P<0,05). Não houve diferenças entre a duração do estro (36,00±27,28 e 34,29±12,83 horas) e o tempo decorrido do início do estro à ovulação (31,50±27,44 e 27,43±7,63 horas) e nem para o número de ovulações (1,25±0,50 e 1,86±0,69) entre as cabras do T1 e o T2, respectivamente (P>0,05); C) 3 - Comparar a taxa de indução, o intervalo e a duração do estro em cabras das raças Saanen e Alpina, utilizando-se dois protocolos com intervalos de aplicações de PGF de sete dias, sendo T1 com duas aplicações de 125 μg de PGF no sétimo dia, intervaladas de 10 horas e o T2 com uma única aplicação de 125 μg de PGF no sétimo dia, durante o período de transição entre a estação de reprodução natural e a de anestro estacional . As cabras apresentaram taxa de retorno ao estro inferior aos experimentos anteriores, sendo 55,56 e 44,44% de estros no T1 e T2, respectivamente, mas a taxa de resposta à segunda aplicação de PGF foi de 80,00 e 100,00% de estros no T1 e T2, respectivamente, com média geral de 88,89%. Não houve diferenças do intervalo tratamento-início de estro e duração do estro, tanto após a primeira quanto após a segunda aplicação (dia sete), com observação de menor duração média de estro (27,00±11,86 horas) nas cabras dos dois tratamentos, quando comparado aos outros experimentos. Concluiu-se que o hCG aplicado no terceiro dia após o estro não altera a concentração plasmática de P4 e não melhora a taxa de gestação das cabras. A redução da duração do tempo de tratamento com MAP em cabras da raça Saanen foi eficiente em induzir e sincronizar o estro. O corpo lúteo de cabras das raças Alpina e Saanen é sensível à ação da PGF no terceiro dia de sua formação, e o protocolo de tempo reduzido (sete dias) é igualmente eficaz em induzir e sincronizar o estro. / This work was realized with the following objectives: A) To study the reproductive efficiency of the Alpine and Saanen breed goats, treated with hormones. In the first experiment were used 83 Alpine and 60 Saanen dairy goats, during the artificial photoperiod induced breeding season program. The animals were allocated in two treatments, after mating, treatment 1 (T1): the goats received identical volume of saline solution intramuscularly (1 mL), and in treatment 2 (T2): the animals received 250 IU of hCG (1 mL) in the third day after estrus. The gestation rate detected by ultrasound equipment in the thirty fifth day after mating, for the Alpine and Saanen goats in T1 and T2 treatments were: 80.35 and 70.27, 72.73 and 81.48%, respectively, and did not differ among themselves (P>0.05). The gestation rate means were: 77.20 and 75.00% for the controls and treated animals, respectively. The goats gestation length were not affected by the hCG treatment compared to the control animals (151±2 x 151±3 days). Blood samples from 5 Alpine does per treatment were collected at the estrus time (day 0) and on days 3, 8, 15, 21, 42 and 60 after estrus, for progesterone plasma determination. The progesterone concentration means were 5.84 and 5.76 ng/mL for the control and treated does, respectively, and was not affected by the treatment (P>0.05). A xisignificant differences in relation to the days of collections (P<0.05) were observed; B) To check the efficacy of reducing the insertion time of the intravaginal sponge impregnated with 60 mg of medroxiprogesterone acetate (MAP) on the induction and synchronization of estrus. Ninety one animals whose estrus were induced by the use of intravaginal sponges, were allocated randomly into two treatments. In the treatment one (T1, n = 43), 14 nuliparous, 8 non-lactating and 21 lactating, and in T2 (n = 43) 14 nuliparous, 9 non-lactating, and 25 lactating goats, the intravaginal sponges were left in situ for six and nine days, respectively. Besides, animals from both treatments received 200 IU of equine chorionic gonadotropin (eCG) 24 hours before sponge withdrawal and 25 μg of prostaglandin F 2á analogue (cloprostenol). The percentage of animals showing estrus between the treatments did not differ, being 78.57, 85.71 and 87.50 and 66.67, 85.71 and 88.00% for the nuliparous, non-lactating and lactating ones, for T1 and T2, respectively. The onset of estrus and its duration did not vary among animals in the treatments, but the nulíparous does started estrus earlier than non-lactating and lactating ones 25.36, 49.21 and 42.77 hours (P<0.05) after the sponge withdrawal. The estrus duration was greater for nulíparous goats 35.09 hours comparing to the lactating ones 23.65 (P<0.05), but did not differ from non-lactating 28.21 hours and the last two ones did not differ between themselves (P>0.05). The gestation rate and litters size means were: 72.97 and 73.68% and 1.82±0.13 and 1.58±0.16 kids for T1 and T2 animals, respectively and were not affected by the treatment (P>0.05); C) 1 – To check the efficacy of PGF to induce the estrus in the goats, when applied in the third day after estrus, during breeding season induced by the photoperiod. The estrus rate was 66.00 and 70.00%, for Alpine and Saanen does, respectively (P>0.05), with a general mean of 69.23%. The gestation rate, by ultrasonography, in the 35 th day after mate was 87.50%; C) 2 - To compare the standard protocol (T1 ; two doses of 125 μg at 10 days interval day 0 and day 10), with the short time protocol (three doses of 125 μg of PGF) at 7 days interval (day 0, day 7 with two doses with 10 hours interval) during the normal breeding season. After the first application, the estrus return rate was similar among the does in the two protocols (87.50 and 75.00%), respectively, and after the second application the return rate was 66.67% for the standard protocol and 100.00% for the short time protocol. The interval PGF injection to the onset of the second estrus was shorter for the short time protocol than the standard one, (28.86±5.40 x 46.50±7.55 hours, P<0.05). The estrus duration, the interval from estrus-ovulation and the numbers of ovulation did not xiidiffer among the animals from the reduced and standard protocol (36.00±27.28 and 34.29±12.83 hours, 31.50±27.44 and 27.43±7.63 hours and 1.25±0.50 and 1.86±0.69, respectively, P>0.05); C) 3 – To compare two reduced protocols (T) of seven days for the Saanen and Alpine breed goats for the induction and synchronization of estrus, during the transition period, between the normal breeding season and the anestrous season. In the first one (T1) the animals received two injections of 125 μg of PGF at seven days interval (day 0 and day 7), and in the second one (T2) the animals received three injections of 125 μg PGF (day 0 and two doses at day 7 with 10 hours interval). The does, in this experiment, showed a smaller estrus rate than in the two previous experiments, with 44.44 and 55.56 % for the T1 and T2, respectively, but the estrus rate after the 7 th day application was 100.00 and 80.00 % for T1 and T2 does, with a general mean of 88.89%. The does interval treatment-estrus and the duration of estrus did not differ between the first and the second applications of PGF, but the mean estrus duration of 27.00±11.86 hours in this experiment, was smaller than in the previous two ones. It is concluded that the corpora lutea of the does after the third day of life span is sensitive to the action of the PGF, and the short time protocol for 7 days is effective to induce and synchronize the estrus.
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