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Marcadores de risco cardiovascular em indivíduos com infarto do miocárdio precoce e em seus familiares de primeiro grau / Cardiovascular risk factors in patients with premature myocardial infarction and in their first-degree relatives[Gurgel, Maria Helane Costa 01 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O Infarto agudo do miocárdio (IAM) é infrequente em indivíduos jovens (<45 anos) e está associado à história familiar precoce de doença cardiovascular.OBJETIVO: O presente estudo descreveu o perfil sócio-demográfico e os fatores de risco cardiovascular de indivíduos com diagnóstico de IAM < 45 anos de idade e seus familiares de primeiro grau. Avaliou-se também a relação de parâmetros clínico-laboratoriais de acordo com a extensão angiográfica da doença arterial coronária (DAC) dos casos índices (doença uniarterial vs. multiarterial) e dos seus respectivos familiares.MÉTODOS: Estudo transversal realizado de novembro de 2010 a janeiro de 2015 em hospital terciário em Fortaleza, Ceará. Foram incluídos 103 casos índices e 166 familiares de primeiro grau que não apresentavam suspeita de hipercolesterolemia familiar. Estes foram comparados com 111 indivíduos assintomáticos e sem história familiar de DAC pareados para sexo e idade. Foram avaliados os parâmetros clínicos e laboratoriais dos 3 grupos. Os dados foram estudados por análises uni e multivariadas. RESULTADOS:O grupo casos apresentou maior prevalência de tabagismo (57,3 vs. 28,6%, p < 0,001), diabete melito tipo 2 - DM2 (43,4 vs. 19,5%, p < 0,001) e hipertensão arterial sistêmica - HAS (42,7 vs. 19%, p < 0,001) quando comparado aos familiares pareados para sexo e idade. Da mesma forma, os casos, quando comparados ao grupo controle, apresentaram, além destes fatores, concentrações mais elevadas de triglicerídeos (192 ± 75 vs. 140±74mg/dL, p < 0,001), menores concentrações de HDL-c (36 ± 12 vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0,001) e uma maior prevalência de síndrome metabólica -SM (82,2 vs. 36%, p<0,001). Observou-se que 50,5% dos casos tinham acometimento multiarterial. Após análise multivariada, a HAS (p=0,030) e o DM2 (p=0,028) associaram-se de forma independente à DAC multiarterial. Quando comparados ao grupo controle, os familiares apresentaram maior prevalência de tabagismo (29,5 vs. 6,3%, p < 0,001), DM2 (19,9 vs. 1,8%, p < 0,001), pré-diabetes (40,4 vs. 27%, p < 0,024) e SM (64,7 vs. 36% p < 0,001). Foram observadas aindaconcentrações mais baixas de HDL-c (39±10 vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0,001), valores mais elevados de triglicerídeos (179 ± 71 vs. 140 ± 74mg/dL, p = 0,002), LDL-c (122±37 vs. 113±36mg/dL, p = 0,031) e colesterol não-HDL (157 ± 43 vs. 141 ± 41mg/dL, p = 0,004) nos familiares. Não houve diferenças entre familiares e controles quanto ao IMC (p=0,051). Os familiares também apresentaram maior prevalência do risco calculado como alto/intermediário de acordo com o escore de Framingham (82,7 vs. 2,6%, p < 0,001) em relação aos controles. Os valores de TSH foram maiores, mesmo dentro do valor de referência do método, no grupo de casos (2,6 ± 1,6 vs. 1,9 ± 1,0 mUI/L, p < 0,001) e familiare (2,4±1,6 vs. 1,9 ± 1,0 mUI/L, p=0,002) em relação aos controles. CONCLUSÃO: Evidenciou-seelevada prevalência de fatores de risco cardiovascular, principalmente a SM, dislipidemia aterogênica, DM2, HAS e tabagismo em casos e familiares de primeiro grau de indivíduos com IAM < 45 anos. A HAS e o DM2 associaram-se à maior extensão angiográfica da DAC / BACKGROUND: The acute myocardial infarction (AMI) is uncommon in young individuals ( < 45 years), and is associated with premature family history of cardiovascular disease. OBJECTIVE: This study described the socio-demographic and cardiovascular risk factors of both subjects with AMI < 45 years of age and their first-degree relatives. The association of clinical and laboratory parameters with the angiographic extension of coronary artery disease (CAD) of index cases (single-vessel vs. multivessel disease) and in their respective relatives was also evaluated. METHODS: Cross-sectional study conducted from November 2010 to January 2015 in a tertiary hospital in Fortaleza, Ceara. One hundred and three index cases and 166 first-degree relatives without suspicion of familial hypercholesterolemia were included. These were compared with 111 asymptomatic individuals without family history of CAD matched for sex and age. Clinical and laboratory parameters of the 3 groups were evaluated. Associations were tested by univariate and multivariate analysis. RESULTS: AMI cases presented a higher prevalence of smoking (57.3% vs. 28.6%, p < 0.001), type 2 diabetes mellitus -DM2 (43.4 vs. 19.5%, p < 0.001), and hypertension (42.7 vs. 19%, p < 0.001) when compared to relatives matched for sex and age. Likewise cases, when compared to controls showed in addition higher triglycerides (192 ± 75mg/dL vs. 140 ± 74mg/dL, p < 0.001), lower HDL-C (36 ± 12mg/dL vs. 48±14mg/dL, p < 0.001), and a greater prevalence of the metabolic syndrome-MS (82.2% vs. 36%, p < 0.001). Multivessel disease was found in 50.5% of cases. After multivariate analysis, hypertension (p=0.030), and DM2 (p=0.028) were independently associated with multivessel disease. First-degree relatives showed a greater prevalence of smoking (29.5% vs. 6.3%, p < 0.001), DM2 (19.9% vs. 1.8%, p < 0.001), pre-diabetes (40.4 % vs. 27%, p < 0.024) and MS (64.7% vs. 36%, p < 0.001), when compared to controls. Lower HDL-c (39±10mg/dL vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0.001), higher triglycerides (179±71mg/dL vs. 140±74mg/dL, p=0.002), higher LDL-C (122 ± 37mg/dL vs. 113 ± 36mg/dL, p=0.031) and non-HDL cholesterol (157 ± 43 vs. 141±41mg/dL, p=0.004) were found in relatives than controls. There was no difference in BMI (p=0.051) between the groups. Relatives also showed a higher prevalence of high/intermediate calculated coronary heart disease risk according to the Framingham risk score (82.7% vs. 2.6%, p < 0.001). TSH levels even within the reference value method were higher in AMI patients (2.6 ± 1.6mUI/mL, p < 0.001) and relatives (2.4 ± 1.6mUI/mL, p=0.002) in comparison with controls 1.9±1.0mUI/mL). CONCLUSION: A high prevalence of risk factors mainly MS, atherogenic dyslipidemia, type 2 DM, hypertension and smoking were encountered in cases and first-degree relatives of individuals with AMI < 45 years. Hypertension and DM2 were associated with greater angiographic extent of coronary artery disease
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Marcadores de risco cardiovascular em indivíduos com infarto do miocárdio precoce e em seus familiares de primeiro grau / Cardiovascular risk factors in patients with premature myocardial infarction and in their first-degree relatives[Maria Helane Costa Gurgel 01 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O Infarto agudo do miocárdio (IAM) é infrequente em indivíduos jovens (<45 anos) e está associado à história familiar precoce de doença cardiovascular.OBJETIVO: O presente estudo descreveu o perfil sócio-demográfico e os fatores de risco cardiovascular de indivíduos com diagnóstico de IAM < 45 anos de idade e seus familiares de primeiro grau. Avaliou-se também a relação de parâmetros clínico-laboratoriais de acordo com a extensão angiográfica da doença arterial coronária (DAC) dos casos índices (doença uniarterial vs. multiarterial) e dos seus respectivos familiares.MÉTODOS: Estudo transversal realizado de novembro de 2010 a janeiro de 2015 em hospital terciário em Fortaleza, Ceará. Foram incluídos 103 casos índices e 166 familiares de primeiro grau que não apresentavam suspeita de hipercolesterolemia familiar. Estes foram comparados com 111 indivíduos assintomáticos e sem história familiar de DAC pareados para sexo e idade. Foram avaliados os parâmetros clínicos e laboratoriais dos 3 grupos. Os dados foram estudados por análises uni e multivariadas. RESULTADOS:O grupo casos apresentou maior prevalência de tabagismo (57,3 vs. 28,6%, p < 0,001), diabete melito tipo 2 - DM2 (43,4 vs. 19,5%, p < 0,001) e hipertensão arterial sistêmica - HAS (42,7 vs. 19%, p < 0,001) quando comparado aos familiares pareados para sexo e idade. Da mesma forma, os casos, quando comparados ao grupo controle, apresentaram, além destes fatores, concentrações mais elevadas de triglicerídeos (192 ± 75 vs. 140±74mg/dL, p < 0,001), menores concentrações de HDL-c (36 ± 12 vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0,001) e uma maior prevalência de síndrome metabólica -SM (82,2 vs. 36%, p<0,001). Observou-se que 50,5% dos casos tinham acometimento multiarterial. Após análise multivariada, a HAS (p=0,030) e o DM2 (p=0,028) associaram-se de forma independente à DAC multiarterial. Quando comparados ao grupo controle, os familiares apresentaram maior prevalência de tabagismo (29,5 vs. 6,3%, p < 0,001), DM2 (19,9 vs. 1,8%, p < 0,001), pré-diabetes (40,4 vs. 27%, p < 0,024) e SM (64,7 vs. 36% p < 0,001). Foram observadas aindaconcentrações mais baixas de HDL-c (39±10 vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0,001), valores mais elevados de triglicerídeos (179 ± 71 vs. 140 ± 74mg/dL, p = 0,002), LDL-c (122±37 vs. 113±36mg/dL, p = 0,031) e colesterol não-HDL (157 ± 43 vs. 141 ± 41mg/dL, p = 0,004) nos familiares. Não houve diferenças entre familiares e controles quanto ao IMC (p=0,051). Os familiares também apresentaram maior prevalência do risco calculado como alto/intermediário de acordo com o escore de Framingham (82,7 vs. 2,6%, p < 0,001) em relação aos controles. Os valores de TSH foram maiores, mesmo dentro do valor de referência do método, no grupo de casos (2,6 ± 1,6 vs. 1,9 ± 1,0 mUI/L, p < 0,001) e familiare (2,4±1,6 vs. 1,9 ± 1,0 mUI/L, p=0,002) em relação aos controles. CONCLUSÃO: Evidenciou-seelevada prevalência de fatores de risco cardiovascular, principalmente a SM, dislipidemia aterogênica, DM2, HAS e tabagismo em casos e familiares de primeiro grau de indivíduos com IAM < 45 anos. A HAS e o DM2 associaram-se à maior extensão angiográfica da DAC / BACKGROUND: The acute myocardial infarction (AMI) is uncommon in young individuals ( < 45 years), and is associated with premature family history of cardiovascular disease. OBJECTIVE: This study described the socio-demographic and cardiovascular risk factors of both subjects with AMI < 45 years of age and their first-degree relatives. The association of clinical and laboratory parameters with the angiographic extension of coronary artery disease (CAD) of index cases (single-vessel vs. multivessel disease) and in their respective relatives was also evaluated. METHODS: Cross-sectional study conducted from November 2010 to January 2015 in a tertiary hospital in Fortaleza, Ceara. One hundred and three index cases and 166 first-degree relatives without suspicion of familial hypercholesterolemia were included. These were compared with 111 asymptomatic individuals without family history of CAD matched for sex and age. Clinical and laboratory parameters of the 3 groups were evaluated. Associations were tested by univariate and multivariate analysis. RESULTS: AMI cases presented a higher prevalence of smoking (57.3% vs. 28.6%, p < 0.001), type 2 diabetes mellitus -DM2 (43.4 vs. 19.5%, p < 0.001), and hypertension (42.7 vs. 19%, p < 0.001) when compared to relatives matched for sex and age. Likewise cases, when compared to controls showed in addition higher triglycerides (192 ± 75mg/dL vs. 140 ± 74mg/dL, p < 0.001), lower HDL-C (36 ± 12mg/dL vs. 48±14mg/dL, p < 0.001), and a greater prevalence of the metabolic syndrome-MS (82.2% vs. 36%, p < 0.001). Multivessel disease was found in 50.5% of cases. After multivariate analysis, hypertension (p=0.030), and DM2 (p=0.028) were independently associated with multivessel disease. First-degree relatives showed a greater prevalence of smoking (29.5% vs. 6.3%, p < 0.001), DM2 (19.9% vs. 1.8%, p < 0.001), pre-diabetes (40.4 % vs. 27%, p < 0.024) and MS (64.7% vs. 36%, p < 0.001), when compared to controls. Lower HDL-c (39±10mg/dL vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0.001), higher triglycerides (179±71mg/dL vs. 140±74mg/dL, p=0.002), higher LDL-C (122 ± 37mg/dL vs. 113 ± 36mg/dL, p=0.031) and non-HDL cholesterol (157 ± 43 vs. 141±41mg/dL, p=0.004) were found in relatives than controls. There was no difference in BMI (p=0.051) between the groups. Relatives also showed a higher prevalence of high/intermediate calculated coronary heart disease risk according to the Framingham risk score (82.7% vs. 2.6%, p < 0.001). TSH levels even within the reference value method were higher in AMI patients (2.6 ± 1.6mUI/mL, p < 0.001) and relatives (2.4 ± 1.6mUI/mL, p=0.002) in comparison with controls 1.9±1.0mUI/mL). CONCLUSION: A high prevalence of risk factors mainly MS, atherogenic dyslipidemia, type 2 DM, hypertension and smoking were encountered in cases and first-degree relatives of individuals with AMI < 45 years. Hypertension and DM2 were associated with greater angiographic extent of coronary artery disease
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