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Obtenção e uso de mutantes com alterações no balanço auxina/citocinina no estudo da competência organogênica em micro-tomateiro (Lycopersicon esculentum cv Micro-Tom). / Generation and utilization of mutants with altered auxin/cytokinin ratio in the study of organogenic competence in micro-tomato (Lycopersicon esculentum CV Micro-Tom).

Pino-Nunes, Lilian Ellen 14 April 2005 (has links)
Uma das abordagens mais utilizadas atualmente para se estudar o metabolismo e a transdução de sinais hormonais é o uso de mutantes com alterações nos genes que codificam os principais componentes desses processos. A cultivar miniatura de tomateiro (Lycopersicon esculentum) denominada Micro-Tom (MT) possui porte reduzido (8 cm) e ciclo de apenas 75 dias, constituindo-se em um excelente modelo para uma abordagem genética de estudos fisiológicos. Mutantes com alterações no balanço auxina/citocinina, ou na capacidade de resposta a esse balanço, podem ser utilizados para desvendar o papel da interação entre esses hormônios no controle do desenvolvimento, inclusive no que se refere à capacidade de regeneração in vitro. O presente trabalho teve como objetivo criar um modelo para se estudar o papel do balanço auxina/citocinina endógeno na competência para regeneração in vitro, através da incorporação das mutações dgt, brt, gf, lutescent, ls e bu, as quais sugerem alterações no metabolismo e/ou sensibilidade hormonal, na cultivar MT. Essas mutações foram caracterizadas quanto à sensibilidade à auxina e citocinina através da obtenção de curvas de dose-resposta, utilizando-se diferentes concentrações de AIA (0; 0.1; 1; 10 e 100 µM) e TDZ (0; 0.01; 0.1; 1; 10 e 100 µM), em segmentos de pecíolo e plântulas germinadas em gerbox, respectivamente. As mutações caracterizadas para auxina e citocinina, bem como o controle MT, foram testadas in vitro, quanto à sua capacidade de regeneração, em meio de cultura MS, suplementado com 5µM de BAP (explantes cotiledonares e segmentos de hipocótilo) e 4,5 µM de Zeatina (segmentos de raiz). Os mutantes lutescent, gf e bu, apesar de possuírem fenótipo bastante interessante, não parecem ser relacionados à sensibilidade à auxina e citocinina, bem como ao etileno. Já os mutantes dgt e brt apresentaram respostas típicas de mutantes com pouca sensibilidade à auxina e citocinina, respectivamente. Dessa forma, a resposta ao balanço AIA/Cks é alterado nesses mutantes, afetando o processo de regeneração. Nos segmentos de hipocótilo, houve formação de calos em todos os explantes, entretanto, poucos explantes formaram gemas adventícias, sendo que o mutante dgt foi o que apresentou menor taxa de regeneração. Nos explantes cotiledonares, a taxa de regeneração foi menor ainda no MT e no mutante dgt, e ausente no mutante brt. Não houve regeneração em nenhum dos genótipos em segmentos de raiz. Esses resultados sugerem que, embora a competência para regeneração in vitro possa ser dependente do balanço AIA/Cks, ou da resposta a esse balanço, existem interações mais complexas entre esses hormônios e seus efeitos na regeneração. A exemplo disso, era de se esperar uma maior formação de gemas caulinares em dgt, já que sua capacidade de resposta ao balanço está voltada para Cks. Um estudo mais aprofundado para a correta interpretação dessa interação deve levar em conta que a sensibilidade à auxina é necessária também no processo de desdiferenciação. Além disso, auxinas e citocininas não só atuam na diferenciação, mas também podem interferir na regeneração, independente do balanço AIA/Cks, já que são necessárias para a expansão e divisão celular. / To date, one of approaches more used to study the metabolism and transduction of hormone signals are the mutants with alterations in genes which encode the principal components of this process. The miniature cultivar of tomato (Lycopersicon esculentum) named Micro-Tom (MT) possesses reduced size (8 cm) and a life cycle of just 75 days, constituting an excellent model for a genetic approach of physiology studies. Mutants with altered auxin/cytokinin ratio, or in the response capacity to this ratio, can be used to clear up the role of interactions between these hormones in the control of development, including those concerning the in vitro regeneration capacity. The current work aimed to produce a model to study the role of endogenous auxin/cytokinins ratio in the competence for in vitro regeneration, through incorporation of the dgt, brt, gf, lutescent, ls and bu mutations, which concern altered hormone metabolism and/or sensibility, in the MT cultivar. These mutations were tested for the hypothesis of being related to auxin and cytokinin sensibility by means of dose-response curves, using different concentrations of IAA (0; 0.1; 1; 10 e 100 µM) and TDZ (0; 0.01; 0.1; 1; 10 e 100 µM), in petiole segments and gerbox-germinated seedlings, respectively. The mutations confirmed to be auxin and cytokinin related, as well the MT control, were tested in vitro for regeneration capacity, in MS culture media, with either 5µM de BAP (cotyledon explants and hypocotyl segments) or 4,5 µM Zeatin (root segments). The luescent, gf and bu mutants, despite showing an interesting phenotype, do not seem to be related to auxin and cytokinin sensibility, as well as to ethylene. However, the dgt and brt mutants showed typical responses of reduced auxin and cytokinin sensibility, respectively. Thus, the response to auxin/cytokinin is altered in these mutants, affecting the regeneration process. Calli were observed in all hypocotyl segments, however few explants formed adventitious buds, with the dgt mutant presenting the least regeneration ratio. In the cotyledon explants, the regeneration ratio was even less than in MT and in dgt, and absent in the brt mutant. There was no regeneration whatsoever from root segments in any genotype. These results suggest that, although the competence for in vitro regeneration might be dependent on the IAA/Cks ratio, or the response to this ratio, interactions far more complex exist between these hormones and their effects on regeneration. For instance, a greater adventitious buds formation was expected in dgt, because its response ability is biased toward Cks. A deeper study for the correct interpretation of these data should consider that the sensibility to auxin is also necessary in the process of undifferentiation. Besides, both auxins and cytokinins have roles not only in differentiation, but also can interfere with regeneration independent of the IAA/Cks ratio, as they are required for cell division and expansion.
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Efeito da aplicação de 1-metilciclopropeno e etileno na fisiologia e no amadurecimento de mamões `Golden´ / Effect of 1-methylcyclopropene and ethylene on the physiology and ripening of Golden papaya

Marcos José Trevisan 03 July 2012 (has links)
O mamão é um fruto climatérico, cujas transformações resultantes do amadurecimento ocorrem rapidamente após a colheita. O tratamento com 1- metilciclopropeno (1-MCP) tem sido testado para ampliar sua vida útil, entretanto, com resultados até então pouco consistentes. Pesquisas com peras, bananas e ameixas foram realizadas utilizando conjuntamente 1-MCP e etileno, com resultados relevantes. Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar a fisiologia e a conservação pós-colheita do mamão Golden, submetido a diferentes combinações de 1-MCP e etileno, aplicados simultaneamente. Os frutos foram colhidos em pomares comerciais no estádio 1 de maturação, tratados e armazenados em câmaras frias a 11 e a 22ºC. O projeto foi dividido em três etapas. Na primeira etapa, observou-se que doses de 100 e 200 nL.L-1 de etileno combinados com iguais concentrações de 1-MCP, apresentaram resultados semelhantes aos do 1-MCP aplicado isoladamente. Na segunda etapa, o etileno nas concentrações entre 0 e 10 SL.L-1 foi combinado com 100 nL.L-1 de 1-MCP. Esse aumento na concentração de etileno diminuiu ou até mesmo anulou a ação do 1-MCP, nas concentrações mais elevadas. A mudança de cor e a perda da firmeza foram mais lentas nos tratamentos com 1-MCP na dose de 100 nL.L-1, aplicado sozinho ou associado a menor dose de etileno (2,5 SL.L-1). Estes mesmos tratamentos apresentaram atividade respiratória e produção de etileno menores que o controle. Na terceira etapa, os frutos tratados apenas com 1-MCP e 1-MCP mais etileno nas doses de 1 e 2,5 SL.L-1, mostraram maior retenção da firmeza externa, firmeza interna e cor da casca. A aparência também foi melhor nestes tratamentos, com menor porcentagem de frutos podres. O teor de sólidos solúveis foi semelhante em todos os tratamentos e o de ácido ascórbico foi mais elevado nos frutos tratados apenas com 1-MCP. A produção de etileno e a concentração de etileno endógeno foram maiores nos frutos que receberam apenas 1-MCP. A atividade respiratória e a concentração de CO2 endógeno mostraram pouca variação entre os tratamentos, durante o armazenamento. O teor de carotenóides foi menor nos tratamentos que receberam as maiores doses de etileno. O teor de clorofila foi maior no tratamento que recebeu apenas 1-MCP o qual levou mais tempo para tornar-se amarelo. A atividade da enzima pectinametilesterase (PME) foi menor nos tratamentos com 1-MCP e 1-MCP mais etileno na dose de 1 SL.L-1. A atividade das enzimas 1-aminociclopropano-1- carboxílico sintase (ACS) e oxidase (ACO) alternaram períodos de elevada e de baixa atividade em todos os tratamentos, durante o armazenamento. A aplicação simultânea de 1-MCP e do etileno mostrou resultados promissores no controle do amadurecimento do mamão Golden. / Papaya is a climacteric fruit which ripening resulting transformations occur rapidly after harvest. Treatment with 1-methylcyclopropene (1-MCP) has been tested to extend its shelf life, however, with inconsistent results so far. Researches with pears, bananas and plums were carried out using 1-MCP and ethylene with relevant results. Therefore, the aim was to study the physiology and postharvest storage of \'Golden\' papaya subjected to different combinations of 1-MCP and ethylene applied in the same time. The fruits were harvested from commercial orchards in stage 1 of ripening, they were treated and stored in cold chambers. The study was divided into three stages. In the first step it was observed that doses of 100 and 200 nL.L-1 of ethylene combined with equal concentrations of 1-MCP showed similar results to the 1-MCP applied alone. In the second step, ethylene concentrations between 0 and 10 L.L-1 were combined with 100 nL.L-1 of 1-MCP. This increase in ethylene concentrations, decreased or even nullified the action of 1-MCP. The change in color and the firmness loss were slower in the treatments using 100 nL.L-1 of 1-MCP applied alone or associated with a lower dose (2.5 L.L-1) of ethylene. These same treatments showed less respiratory activity and ethylene production than the control. In the third step, the fruits treated only with 1-MCP and 1-MCP more ethylene at the doses of 1 and 2.5 L.L-1, showed higher retention of external and internal firmness and the green color of peel. The appearance was also better in these treatments, with a lower percentage of rotten fruit. The soluble solids content was similar for all treatments and the ascorbic acid was higher in the fruits treated only with 1-MCP. The ethylene production and endogenous ethylene concentration was higher in fruits treated only with 1-MCP. Respiratory activity and endogenous CO2 concentration showed few variation among the treatments during the storage. The carotenoid content was lower in the treatments that received the highest doses of ethylene. The chlorophyll content was higher in treatments with only 1-MCP, which took longer to become yellow. The pectinmethylesterase (PME) enzyme activity was lower in treatments only with 1-MCP and 1-MCP more ethylene at a dose of 1 L.L-1. The 1- aminocyclopropane-1-carboxylic acid synthase (ACS) and oxidase (ACO) enzyme activity, alternate periods of high and low activity in all treatments during storage. Simultaneous application of 1-MCP and ethylene showed promising results in the ripening of papaya \'Golden\'.
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Auxinas e tipos de estacas no enraizamento de Camellia sinensis / Auxins and types of cuttings on rootings of Camellia sinensis

Luigi Tancredi Campo Dall'Orto 26 August 2011 (has links)
Com o objetivo de avaliar a influência de cultivares, tipos de estacas de Camellia sinensis e doses de ácido indolbutírico no enraizamento de estacas, dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, no delineamento experimental em blocos ao acaso com 16 tratamentos, no esquema fatorial 2 x 2 x 4, ou seja, tipos de estaca (herbácea e lenhosa), cultivares (Camellia sinensis IAC 259 e Yabukita) e quatro doses de ácido indolbutírico (AIB) (0, 30, 60 e 90 mg L-1), com quatro repetições. Cada repetição foi composta por 20 estacas da porção mediana dos ramos das plantas matrizes, coletadas em duas épocas do ano (verão e inverno). As estacas foram cortadas em bisel e mantidas com uma gema e uma folha inteira, com 5 a 7 cm de comprimento. A região basal das estacas recebeu ou não tratamento com ácido indolbutírico (AIB), através da imersão de 2,5 cm da base em solução aquosa do produto por 24 horas. Posteriormente, elas foram colocadas em bandejas de isopor de 72 células contendo vermiculita de grânulos médios. As estacas herbáceas apresentaram maior porcentagem de enraizamento com a aplicação de AIB comparada às estacas lenhosas, sendo que as estacas coletadas no período do verão apresentaram maior porcentagem de enraizamento em menor espaço de tempo, quando comparadas com as estacas coletadas no período do inverno. Estacas da cultivar Yabukita apresentaram maior potencial de enraizamento em relação às estacas da cultivar IAC 259. As concentrações recomendadas de AIB para o enraizamento de estacas de Camellia sinensis variaram de 56 a 83 mg L-1 em função da cultivar. / Aiming to evaluate the influence of Camellia sinensis cultivars, types of cuttings and doses of IBA on rooting, two experiments have been conducted in a green house in the experimental design in blocks randomized with 16 treatments, arranged in a 2 x 2 x 4, that is, cutting types (herbaceous and woody), cultivars (Camellia sinensis \'IAC 259\' and \'Yabukita\') and four doses of butyric acid (IBA) (0, 30, 60 and 90 mg L -1) with four replications. Each replication consisted of 20 cuttings from the middle portion of the branches from the mother plants, collected in two seasons (summer and winter). The cuttings were cut in bevel and maintained with a bud and a leaf, with 5-7 cm long. The basal cuttings have received or not treatment with indol butyric acid (IBA) by immersion of 2.5 cm from the base in an aqueous solution of the product for 24 hours. Later, they have been placed in trays with 72 cells containing medium granules of vermiculite. Herbaceous cuttings have presented higher percentages of rooting with IBA application compared to hardwood cuttings, and cuttings collected in summer have showed the highest percentage of rooting in the shortest time compared with the cuttings collected in winter. Yabukita cultivars cuttings had higher rooting potential in relation to the IAC 259 cuttings. IBA level to the rooting of Camellia sinensis varied from 56 to 83 mg L-1 according to cultivars
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Fisiologia do amadurecimento de maracujá-amarelo e goiaba \'Pedro Sato\' ligados ou não às plantas / Ripening physiology of yellow passion fruit and \'Pedro Sato\' guava attached or not to the plant

Ana Elisa de Godoy Beltrame 01 March 2013 (has links)
Os frutos são classificados em climatéricos e não climatéricos de acordo com o padrão da atividade respiratória e produção de etileno. No entanto, estudos apontam que alguns frutos não se enquadram nessa classificação e, a goiaba, tem sido considerada um deles. Uma vez que há divergências quanto à classificação de alguns frutos em climatéricos e não climatéricos, esse trabalho apresenta hipóteses de estudo para goiaba, pois dados sobre sua fisiologia pós-colheita ainda são contraditórios e para maracujá-amarelo, pois são poucos os dados sobre a sua fisiologia pós-colheita. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a fisiologia do amadurecimento de maracujá-amarelo e goiaba \'Pedro Sato\' ligados ou não às plantas, bem como, avaliar as respostas desses frutos à aplicação de reguladores do amadurecimento como o etileno e 1-metilciclopropeno (1-MCP). O trabalho foi conduzido em duas etapas. Na etapa 1, foi estimada a concentração endógena de CO2 e etileno de maracujás e goiabas ligados às plantas e em frutos colhidos em diferentes estádios de maturação. Foi fixado um tudo de silicone no epicarpo dos frutos ligados às plantas e coletadas amostras para CO2 e etileno desde o início do desenvolvimento até o completo amadurecimento dos mesmos e em frutos colhidos nos respectivos estádios de maturação para cada espécie frutífera, os quais foram analisados da mesma forma na pós-colheita. Na etapa 2, maracujás e goiabas foram submetidos à aplicação de 1-MCP e etileno e armazenados em câmara à 22ºC e 85% UR durante 9 dias e analisados a cada 3 dias quanto a acidez titulável, teor de sólidos solúveis e ácido ascórbico, rendimento de suco, firmeza, cor da casca, atividade respiratória, produção de etileno e atividade enzimática ACC oxidase. Não foi observado climatério para CO2 durante o amadurecimento de maracujás e goiabas ligados às plantas. O aumento da concentração endógena de CO2 foi observado apenas após a colheita dos frutos. A concentração endógena de etileno foi baixa enquanto os frutos estavam ligados às plantas. Maracujás que amadureceram na planta e sofreram abscisão natural mostraram aumento da concentração endógena de etileno dias antes da abscisão dos frutos. Para goiabas, houve aumento da concentração endógena de etileno somente após a colheita. Maracujás predominantemente verdes e verdes-amarelos responderam positivamente à aplicação de 1-MCP como retardador do amadurecimento, com manutenção da qualidade dos frutos, redução da atividade respiratória e diminuição da atividade da ACC oxidase. A diminuição da produção de etileno foi observada em frutos predominantemente verdes. Maracujás responderam ao etileno exógeno pela influência na qualidade física e química e apresentaram maior atividade enzimática principalmente em frutos predominantemente verdes. O etileno em goiabas verdeescuro promoveu o aumento da atividade respiratória, da produção de etileno e da atividade da ACC oxidase, podendo ser um dos fatores responsáveis pelo amadurecimento mais rápido dos frutos. Goiabas responderam positivamente ao 1- MCP, como retardador do amadurecimento, e na redução da atividade da ACC oxidase. / Fruit have been classified as climacteric and non-climacteric based on their pattern of respiration and ethylene production. However, studies indicate that some fruit are not frame into this classification and, guava has been considered one of them. Since there are differences in the classification of some fruit into climacteric and non-climacteric, this work presents hypotheses for guava, because the postharvest physiology data is still contradictory and for passion fruit, because there are few data considering its postharvest physiology. This study aimed to characterize the ripening physiology of yellow passion fruit and \'Pedro Sato\' guava attached or not to the plant, as well as evaluating the responses of these fruits subjected to exogenous ethylene and 1-methylcyclopropene (1-MCP), since the use of these regulators can help in characterize them. The study was carried out in two steps. The step 1, endogenous CO2 and ethylene concentrations were estimated in passion fruit and guava attached to the plant and in fruit harvested at different ripening stages. A silicone tube was fixed to the epicarp of the fruit and gas samples were collected since the beginning of fruit development to full ripening and for fruit harvested at different ripening stages which were analyzed in postharvest. The step 2, passion fruit and guava were subjected to 1-MCP and ethylene application and then stored at 22ºC and 85% RH for 9 days and analyzed every 3 days for titratable acidity, soluble solids and ascorbic acid, juice yield, firmness, skin color, respiration rate, ethylene production and ACC oxidase activity. It was not observed climacteric for CO2 during ripening of passion fruit and guava attached to the plant. Endogenous CO2 concentration increased only after fruit harvest. Endogenous ethylene concentration was low while the fruit were attached to the plant. For passion fruit that ripened on the plant and had natural abscised the endogenous ethylene concentration increased days before fruit abscission. For guavas, an increase in endogenous ethylene concentration was observed only after harvest. Passion fruit at predominantly green and yellowish-green ripening stages responded positively to 1-MCP application with delayed fruit ripening, maintaining fruit quality, decreased in respiratory activity and reduced ACC oxidase activity. The decrease in ethylene production was observed only in predominantly green fruits. Passion fruit responded to exogenous ethylene by the influence on the physical and chemical quality and showed higher enzyme activity mainly in predominantly green fruits. Guavas at dark green ripening stage subjected to exogenous ethylene showed an increase in respiration rate, ethylene production and ACC oxidase activity, which may be one of the factors responsible to the faster rate of ripening of these fruit. Guavas responded positively to 1-MCP application with delayed ripening and reduced the ACC oxidase activity.
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Estudo da interação entre fitocromo e hormônios vegetais no controle do desenvolvimento / Analysis of the interactions between phytochrome and plant hormones in plant development

Carvalho, Rogério Falleiros 24 January 2008 (has links)
Muitas respostas moduladas pela luz durante o desenvolvimento das plantas também são reguladas por hormônios vegetais, levando à hipótese da interação entre ambos os fatores. Uma ferramenta valiosa para testar tal interação seria o uso de mutantes fotomorfogenéticos e hormonais, bem como duplos mutantes combinando ambos. Em tomateiro, embora sejam disponíveis mutantes com alterações na biossíntese de fotorreceptores e/ou na transdução do sinal da luz, bem como mutantes no metabolismo e/ou sensibilidade hormonal, esses estão presentes em cultivares diferentes, o que pode limitar seu uso de modo integrado e a construção de duplos mutantes. No presente trabalho, foram introgredidas em uma única cultivar de tomateiro, Micro-Tom (cv. MT), dezenove mutações afetando a biossíntese ou a resposta a fitocromo, bem como aos hormônios auxina (AUX), citocinina (CK), giberelina (GA), ácido abscísico (ABA), etileno (ET) e brassinoesteróides (BR). Tomando-se vantagem de tal coleção, duas respostas notadamente controladas tanto pela luz quanto por hormônios foram estudadas: alongamento e acúmulo de antocianinas em hipocótilos. Para tal, foram utilizadas as seguintes abordagens: i) tratamentos exógenos de diferentes classes hormonais em mutantes fotomorfogenéticos, ii) observação de hipocótilos de mutantes hormonais crescidos na luz e no escuro, iii) observação de duplos mutantes combinando mutações hormonais e fotomorfogenéticas. Assim, o acúmulo de antocianinas foi promovido pela CK e ABA e inibido pela GA, concordando com a redução no mutante deficiente em ABA (notabilis ou not) e no mutante hipersensível à GA (procera ou pro). Apesar do mutante com baixa sensibilidade à AUX (diageotropica ou dgt) acumular exageradamente antocianinas, a aplicação exógena não evidenciou o papel da AUX, sendo, porém, coerente com a sugestão de que esse mutante possui um balanço AUX/CK voltado para CK. Tanto a aplicação exógena quanto a avaliação nos mutantes epinastic (epi), super produção de ET, e Never ripe (Nr), baixa sensibilidade ao ET, sugerem uma função limitada desse hormônio na biossíntese de antocianinas. Na luz e no escuro, AUX, CK, ABA e ET exógenos resultaram na inibição do alongamento do hipocótilo, sendo coerente com a promoção em dgt (luz), promoção em sit (luz), inibição em epi (luz e escuro). Por outro lado, GA promoveu o alongamento corroborando a promoção em pro. Contrariando o efeito exógeno da CK, brt reduziu o alongamento na luz e no escuro. No escuro, o único mutante que apresentou alongamento do hipocótilo superior a MT foi o mutante deficiente na biossíntese do phy (aurea ou au). A utilização de duplos mutantes combinando phy- e alterações hormonais mostrou uma interação aditiva (au epi, au Nr, au dgt e au sit), sinergística (au pro) e epinástica (au brt) no acúmulo de antocianinas e alongamento do hipocótilo na luz, porém nessa última resposta, au dgt e au sit indicaram uma interação sinergística. Juntos, esses resultados indicam que, embora phy possui vias distintas da AUX, ET, ABA e GA no controle do acúmulo de antocianinas e alongamento do hipocótilo, parece que esse fotorreceptor partilha vias comuns com CK em ambas as respostas. / Many responses regulated by light during plant development are also regulated by plant hormones, suggesting an interaction between these factors. One important approach to test this hypothesis is the use of photomorphogenic and hormonal mutants and double mutant analysis. Mutants with altered photoreceptor biosynthesis, light signal transduction, hormonal metabolism and hormonal sensitivity are available in tomato. However, since they are in different cultivars, this can be a limitation for their use in a comprehensive study, as well as, for the construction of double mutants. In this work we performed the introgression of nineteen mutations in a single cultivar of tomato, Micro- Tom (cv. MT). These mutations affect biosynthesis or response to phytochrome (phy), auxin (AUX), cytokinin (CK), gibberellin (GA), abscisic acid (ABA), ethylene (ET) and brassinosteroid (BR). Using this collection of hormone mutants, we studied two responses which are controlled by light and hormones: elongation and anthocyanin accumulation in hypocotyls. For this purpose, we used three approaches: i) hormonal treatment in the photomorphogenic mutants, ii) measurement of hypocotyl lengths from hormonal mutants grown under light and dark conditions and iii) double mutant (photomorphogenic-hormonal) analysis. Anthocyanin accumulation was promoted by CK and ABA and inhibited by GA. This is in accordance with the reduction of anthocyanin accumulation in the ABA deficient mutant (not) and in the GA hypersensitive mutant (pro). Although the diageotropica (dgt), auxin-insensitive mutant, showed a high anthocyanin accumulation, the addition of auxin did not supported a role for this hormone in anthocyanin accumulation. On the other hand, this could be due to a low auxin-tocytokinin ratio presented by dgt. Data from mutants with altered metabolism and sensitivity of ethylene, epinastic (epi) and Never ripe (Nr) respectively, and from plants treated with this hormone suggest a limited role of ethylene in the anthocyanin biosynthesis. Exogenous AUX, CK, ABA and ET inhibited the hypocotyl elongation. This is coherent with the promotion of hypocotyl elongation in dgt and sit mutants under light conditions and inhibition of hypocotyl elongation in the epi mutant in the light and dark. On the other hand, GA promoted the hypocotyl elongation corroborating the same effect seen in pro. The brt mutant showed a reduced hypocotyl elongation in light and dark conditions, which contradicts the effect of exogenous cytokinin. The phytochromedeficient aurea (au) mutant was the only one to show an enhanced hypocotyl elongation in the dark compared to the wild type (MT). The combination between photomorphogenic and hormonal mutants (double mutants) showed additive (au epi, au Nr, au dgt e au sit), synergistic (au pro) and epistatic (au brt) interactions considering the anthocyanin accumulation and hypocotyl elongation. Synergistic interaction was observed in the elongation hypocotyl of the au dgt and au sit double mutants. These results indicate that phy and CK may share some signaling/metabolic pathways in the control of anthocyanin accumulation and hypocotyl elongation. On the other hand, our data do not support an interaction between phy and the hormones AUX, ET, ABA and GA in the control of hypocotyls elongation or anthocyanin accumulation.
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Auxinas e tipos de estacas no enraizamento de Camellia sinensis / Auxins and types of cuttings on rootings of Camellia sinensis

Dall'Orto, Luigi Tancredi Campo 26 August 2011 (has links)
Com o objetivo de avaliar a influência de cultivares, tipos de estacas de Camellia sinensis e doses de ácido indolbutírico no enraizamento de estacas, dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, no delineamento experimental em blocos ao acaso com 16 tratamentos, no esquema fatorial 2 x 2 x 4, ou seja, tipos de estaca (herbácea e lenhosa), cultivares (Camellia sinensis IAC 259 e Yabukita) e quatro doses de ácido indolbutírico (AIB) (0, 30, 60 e 90 mg L-1), com quatro repetições. Cada repetição foi composta por 20 estacas da porção mediana dos ramos das plantas matrizes, coletadas em duas épocas do ano (verão e inverno). As estacas foram cortadas em bisel e mantidas com uma gema e uma folha inteira, com 5 a 7 cm de comprimento. A região basal das estacas recebeu ou não tratamento com ácido indolbutírico (AIB), através da imersão de 2,5 cm da base em solução aquosa do produto por 24 horas. Posteriormente, elas foram colocadas em bandejas de isopor de 72 células contendo vermiculita de grânulos médios. As estacas herbáceas apresentaram maior porcentagem de enraizamento com a aplicação de AIB comparada às estacas lenhosas, sendo que as estacas coletadas no período do verão apresentaram maior porcentagem de enraizamento em menor espaço de tempo, quando comparadas com as estacas coletadas no período do inverno. Estacas da cultivar Yabukita apresentaram maior potencial de enraizamento em relação às estacas da cultivar IAC 259. As concentrações recomendadas de AIB para o enraizamento de estacas de Camellia sinensis variaram de 56 a 83 mg L-1 em função da cultivar. / Aiming to evaluate the influence of Camellia sinensis cultivars, types of cuttings and doses of IBA on rooting, two experiments have been conducted in a green house in the experimental design in blocks randomized with 16 treatments, arranged in a 2 x 2 x 4, that is, cutting types (herbaceous and woody), cultivars (Camellia sinensis \'IAC 259\' and \'Yabukita\') and four doses of butyric acid (IBA) (0, 30, 60 and 90 mg L -1) with four replications. Each replication consisted of 20 cuttings from the middle portion of the branches from the mother plants, collected in two seasons (summer and winter). The cuttings were cut in bevel and maintained with a bud and a leaf, with 5-7 cm long. The basal cuttings have received or not treatment with indol butyric acid (IBA) by immersion of 2.5 cm from the base in an aqueous solution of the product for 24 hours. Later, they have been placed in trays with 72 cells containing medium granules of vermiculite. Herbaceous cuttings have presented higher percentages of rooting with IBA application compared to hardwood cuttings, and cuttings collected in summer have showed the highest percentage of rooting in the shortest time compared with the cuttings collected in winter. Yabukita cultivars cuttings had higher rooting potential in relation to the IAC 259 cuttings. IBA level to the rooting of Camellia sinensis varied from 56 to 83 mg L-1 according to cultivars
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Estudo da interação entre fitocromo e hormônios vegetais no controle do desenvolvimento / Analysis of the interactions between phytochrome and plant hormones in plant development

Rogério Falleiros Carvalho 24 January 2008 (has links)
Muitas respostas moduladas pela luz durante o desenvolvimento das plantas também são reguladas por hormônios vegetais, levando à hipótese da interação entre ambos os fatores. Uma ferramenta valiosa para testar tal interação seria o uso de mutantes fotomorfogenéticos e hormonais, bem como duplos mutantes combinando ambos. Em tomateiro, embora sejam disponíveis mutantes com alterações na biossíntese de fotorreceptores e/ou na transdução do sinal da luz, bem como mutantes no metabolismo e/ou sensibilidade hormonal, esses estão presentes em cultivares diferentes, o que pode limitar seu uso de modo integrado e a construção de duplos mutantes. No presente trabalho, foram introgredidas em uma única cultivar de tomateiro, Micro-Tom (cv. MT), dezenove mutações afetando a biossíntese ou a resposta a fitocromo, bem como aos hormônios auxina (AUX), citocinina (CK), giberelina (GA), ácido abscísico (ABA), etileno (ET) e brassinoesteróides (BR). Tomando-se vantagem de tal coleção, duas respostas notadamente controladas tanto pela luz quanto por hormônios foram estudadas: alongamento e acúmulo de antocianinas em hipocótilos. Para tal, foram utilizadas as seguintes abordagens: i) tratamentos exógenos de diferentes classes hormonais em mutantes fotomorfogenéticos, ii) observação de hipocótilos de mutantes hormonais crescidos na luz e no escuro, iii) observação de duplos mutantes combinando mutações hormonais e fotomorfogenéticas. Assim, o acúmulo de antocianinas foi promovido pela CK e ABA e inibido pela GA, concordando com a redução no mutante deficiente em ABA (notabilis ou not) e no mutante hipersensível à GA (procera ou pro). Apesar do mutante com baixa sensibilidade à AUX (diageotropica ou dgt) acumular exageradamente antocianinas, a aplicação exógena não evidenciou o papel da AUX, sendo, porém, coerente com a sugestão de que esse mutante possui um balanço AUX/CK voltado para CK. Tanto a aplicação exógena quanto a avaliação nos mutantes epinastic (epi), super produção de ET, e Never ripe (Nr), baixa sensibilidade ao ET, sugerem uma função limitada desse hormônio na biossíntese de antocianinas. Na luz e no escuro, AUX, CK, ABA e ET exógenos resultaram na inibição do alongamento do hipocótilo, sendo coerente com a promoção em dgt (luz), promoção em sit (luz), inibição em epi (luz e escuro). Por outro lado, GA promoveu o alongamento corroborando a promoção em pro. Contrariando o efeito exógeno da CK, brt reduziu o alongamento na luz e no escuro. No escuro, o único mutante que apresentou alongamento do hipocótilo superior a MT foi o mutante deficiente na biossíntese do phy (aurea ou au). A utilização de duplos mutantes combinando phy- e alterações hormonais mostrou uma interação aditiva (au epi, au Nr, au dgt e au sit), sinergística (au pro) e epinástica (au brt) no acúmulo de antocianinas e alongamento do hipocótilo na luz, porém nessa última resposta, au dgt e au sit indicaram uma interação sinergística. Juntos, esses resultados indicam que, embora phy possui vias distintas da AUX, ET, ABA e GA no controle do acúmulo de antocianinas e alongamento do hipocótilo, parece que esse fotorreceptor partilha vias comuns com CK em ambas as respostas. / Many responses regulated by light during plant development are also regulated by plant hormones, suggesting an interaction between these factors. One important approach to test this hypothesis is the use of photomorphogenic and hormonal mutants and double mutant analysis. Mutants with altered photoreceptor biosynthesis, light signal transduction, hormonal metabolism and hormonal sensitivity are available in tomato. However, since they are in different cultivars, this can be a limitation for their use in a comprehensive study, as well as, for the construction of double mutants. In this work we performed the introgression of nineteen mutations in a single cultivar of tomato, Micro- Tom (cv. MT). These mutations affect biosynthesis or response to phytochrome (phy), auxin (AUX), cytokinin (CK), gibberellin (GA), abscisic acid (ABA), ethylene (ET) and brassinosteroid (BR). Using this collection of hormone mutants, we studied two responses which are controlled by light and hormones: elongation and anthocyanin accumulation in hypocotyls. For this purpose, we used three approaches: i) hormonal treatment in the photomorphogenic mutants, ii) measurement of hypocotyl lengths from hormonal mutants grown under light and dark conditions and iii) double mutant (photomorphogenic-hormonal) analysis. Anthocyanin accumulation was promoted by CK and ABA and inhibited by GA. This is in accordance with the reduction of anthocyanin accumulation in the ABA deficient mutant (not) and in the GA hypersensitive mutant (pro). Although the diageotropica (dgt), auxin-insensitive mutant, showed a high anthocyanin accumulation, the addition of auxin did not supported a role for this hormone in anthocyanin accumulation. On the other hand, this could be due to a low auxin-tocytokinin ratio presented by dgt. Data from mutants with altered metabolism and sensitivity of ethylene, epinastic (epi) and Never ripe (Nr) respectively, and from plants treated with this hormone suggest a limited role of ethylene in the anthocyanin biosynthesis. Exogenous AUX, CK, ABA and ET inhibited the hypocotyl elongation. This is coherent with the promotion of hypocotyl elongation in dgt and sit mutants under light conditions and inhibition of hypocotyl elongation in the epi mutant in the light and dark. On the other hand, GA promoted the hypocotyl elongation corroborating the same effect seen in pro. The brt mutant showed a reduced hypocotyl elongation in light and dark conditions, which contradicts the effect of exogenous cytokinin. The phytochromedeficient aurea (au) mutant was the only one to show an enhanced hypocotyl elongation in the dark compared to the wild type (MT). The combination between photomorphogenic and hormonal mutants (double mutants) showed additive (au epi, au Nr, au dgt e au sit), synergistic (au pro) and epistatic (au brt) interactions considering the anthocyanin accumulation and hypocotyl elongation. Synergistic interaction was observed in the elongation hypocotyl of the au dgt and au sit double mutants. These results indicate that phy and CK may share some signaling/metabolic pathways in the control of anthocyanin accumulation and hypocotyl elongation. On the other hand, our data do not support an interaction between phy and the hormones AUX, ET, ABA and GA in the control of hypocotyls elongation or anthocyanin accumulation.
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Obtenção e uso de mutantes com alterações no balanço auxina/citocinina no estudo da competência organogênica em micro-tomateiro (Lycopersicon esculentum cv Micro-Tom). / Generation and utilization of mutants with altered auxin/cytokinin ratio in the study of organogenic competence in micro-tomato (Lycopersicon esculentum CV Micro-Tom).

Lilian Ellen Pino-Nunes 14 April 2005 (has links)
Uma das abordagens mais utilizadas atualmente para se estudar o metabolismo e a transdução de sinais hormonais é o uso de mutantes com alterações nos genes que codificam os principais componentes desses processos. A cultivar miniatura de tomateiro (Lycopersicon esculentum) denominada Micro-Tom (MT) possui porte reduzido (8 cm) e ciclo de apenas 75 dias, constituindo-se em um excelente modelo para uma abordagem genética de estudos fisiológicos. Mutantes com alterações no balanço auxina/citocinina, ou na capacidade de resposta a esse balanço, podem ser utilizados para desvendar o papel da interação entre esses hormônios no controle do desenvolvimento, inclusive no que se refere à capacidade de regeneração in vitro. O presente trabalho teve como objetivo criar um modelo para se estudar o papel do balanço auxina/citocinina endógeno na competência para regeneração in vitro, através da incorporação das mutações dgt, brt, gf, lutescent, ls e bu, as quais sugerem alterações no metabolismo e/ou sensibilidade hormonal, na cultivar MT. Essas mutações foram caracterizadas quanto à sensibilidade à auxina e citocinina através da obtenção de curvas de dose-resposta, utilizando-se diferentes concentrações de AIA (0; 0.1; 1; 10 e 100 µM) e TDZ (0; 0.01; 0.1; 1; 10 e 100 µM), em segmentos de pecíolo e plântulas germinadas em gerbox, respectivamente. As mutações caracterizadas para auxina e citocinina, bem como o controle MT, foram testadas in vitro, quanto à sua capacidade de regeneração, em meio de cultura MS, suplementado com 5µM de BAP (explantes cotiledonares e segmentos de hipocótilo) e 4,5 µM de Zeatina (segmentos de raiz). Os mutantes lutescent, gf e bu, apesar de possuírem fenótipo bastante interessante, não parecem ser relacionados à sensibilidade à auxina e citocinina, bem como ao etileno. Já os mutantes dgt e brt apresentaram respostas típicas de mutantes com pouca sensibilidade à auxina e citocinina, respectivamente. Dessa forma, a resposta ao balanço AIA/Cks é alterado nesses mutantes, afetando o processo de regeneração. Nos segmentos de hipocótilo, houve formação de calos em todos os explantes, entretanto, poucos explantes formaram gemas adventícias, sendo que o mutante dgt foi o que apresentou menor taxa de regeneração. Nos explantes cotiledonares, a taxa de regeneração foi menor ainda no MT e no mutante dgt, e ausente no mutante brt. Não houve regeneração em nenhum dos genótipos em segmentos de raiz. Esses resultados sugerem que, embora a competência para regeneração in vitro possa ser dependente do balanço AIA/Cks, ou da resposta a esse balanço, existem interações mais complexas entre esses hormônios e seus efeitos na regeneração. A exemplo disso, era de se esperar uma maior formação de gemas caulinares em dgt, já que sua capacidade de resposta ao balanço está voltada para Cks. Um estudo mais aprofundado para a correta interpretação dessa interação deve levar em conta que a sensibilidade à auxina é necessária também no processo de desdiferenciação. Além disso, auxinas e citocininas não só atuam na diferenciação, mas também podem interferir na regeneração, independente do balanço AIA/Cks, já que são necessárias para a expansão e divisão celular. / To date, one of approaches more used to study the metabolism and transduction of hormone signals are the mutants with alterations in genes which encode the principal components of this process. The miniature cultivar of tomato (Lycopersicon esculentum) named Micro-Tom (MT) possesses reduced size (8 cm) and a life cycle of just 75 days, constituting an excellent model for a genetic approach of physiology studies. Mutants with altered auxin/cytokinin ratio, or in the response capacity to this ratio, can be used to clear up the role of interactions between these hormones in the control of development, including those concerning the in vitro regeneration capacity. The current work aimed to produce a model to study the role of endogenous auxin/cytokinins ratio in the competence for in vitro regeneration, through incorporation of the dgt, brt, gf, lutescent, ls and bu mutations, which concern altered hormone metabolism and/or sensibility, in the MT cultivar. These mutations were tested for the hypothesis of being related to auxin and cytokinin sensibility by means of dose-response curves, using different concentrations of IAA (0; 0.1; 1; 10 e 100 µM) and TDZ (0; 0.01; 0.1; 1; 10 e 100 µM), in petiole segments and gerbox-germinated seedlings, respectively. The mutations confirmed to be auxin and cytokinin related, as well the MT control, were tested in vitro for regeneration capacity, in MS culture media, with either 5µM de BAP (cotyledon explants and hypocotyl segments) or 4,5 µM Zeatin (root segments). The luescent, gf and bu mutants, despite showing an interesting phenotype, do not seem to be related to auxin and cytokinin sensibility, as well as to ethylene. However, the dgt and brt mutants showed typical responses of reduced auxin and cytokinin sensibility, respectively. Thus, the response to auxin/cytokinin is altered in these mutants, affecting the regeneration process. Calli were observed in all hypocotyl segments, however few explants formed adventitious buds, with the dgt mutant presenting the least regeneration ratio. In the cotyledon explants, the regeneration ratio was even less than in MT and in dgt, and absent in the brt mutant. There was no regeneration whatsoever from root segments in any genotype. These results suggest that, although the competence for in vitro regeneration might be dependent on the IAA/Cks ratio, or the response to this ratio, interactions far more complex exist between these hormones and their effects on regeneration. For instance, a greater adventitious buds formation was expected in dgt, because its response ability is biased toward Cks. A deeper study for the correct interpretation of these data should consider that the sensibility to auxin is also necessary in the process of undifferentiation. Besides, both auxins and cytokinins have roles not only in differentiation, but also can interfere with regeneration independent of the IAA/Cks ratio, as they are required for cell division and expansion.
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Efeitos de ethephon e giberelina no desenvolvimento inicial e em alguns parâmetros tecnológicos da cana-de-açúcar / Effects of gibberellin and ethephon on the initial development and on some technological parameters of sugarcane.

Luciane de Siqueira Mendes 13 December 2010 (has links)
A cana-de-açúcar é uma das principais e dos mais antigos cultivos do Brasil, ocupando lugar de destaque na economia do país devido à produção de açúcar e etanol. Atualmente, São Paulo é o principal estado produtor, impulsionando a economia brasileira devido as suas grandes áreas plantadas. O uso de reguladores vegetais vem se tornando uma prática rotineira, objetivando maximizar o potencial produtivo das culturas, promovendo melhorias na qualidade, otimizando os resultados agroindustriais e econômicos. Giberelina é um hormônio conhecido como promotor de crescimento e alongamento das plantas. O ethephon é um maturador vegetal muito utilizado na cultura da cana, promovendo a liberação de etileno quando em contato com o tecido vegetal. O objetivo do trabalho foi estudar a eficácia dos reguladores vegetais giberelina (GA) e ethephon (CEPA) aplicados em diferentes fases do desenvolvimento inicial, na morfologia e aspectos tecnológicos da cana-de-açúcar. Para isso foram efetuados quatro experimentos. As concentrações aplicadas de GA (0; 10; 25; 50 e 75 mg L-1) e CEPA (0; 225; 450; 900 e 1000 mg L-1), foram iguais nos dois primeiros experimentos. O primeiro experimento foi realizado no Horto Experimental do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/USP, com a pulverização dos toletes, com dez repetições e o segundo foi realizado na Estação Experimental da Syngenta em Holambra com a pulverização de plantas jovens (na soqueira), com quatro repetições, sendo que os parâmetros biométricos foram avaliados quinzenalmente até aos 90 dias após o plantio (DAP). O terceiro experimento foi efetuado em casa de vegetação no Horto Experimental do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/USP, sendo que para a avaliação dos parâmetros tecnológicos no início do desenvolvimento, pulverizaram-se toletes com GA 50 mg L-1 e CEPA 900 mg L-1 além do controle, utilizando-se de cinco repetições. As amostras foram coletadas e congeladas, para posteriores análises tecnológicas. No quarto experimento, avaliou-se a aplicação dos reguladores vegetais in vitro, onde se aplicou GA (0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10 mg L-1) e CEPA (0; 25; 50; 100; 200 mg L-1), com 5 repetições. Os resultados foram submetidos a análise de variância pelo teste F, e comparados pelo teste de Tukey à 5% de probabilidade. No primeiro experimento, a aplicação de GA nos toletes reduziu de forma geral o desenvovimento inicial das plantas, enquanto os tratamentos com CEPA apresentaram resultados promissores ao desenvolvimento inicial, quando os parâmetros avaliados foram os perfilhos. No segundo experimento, a aplicação de GA em soqueira aumentou a altura da planta, sendo que CEPA retardou a altura das plantas e incrementou o número de perfilhos. No terceiro experimento, nas avaliações tecnológicas, GA e CEPA afetaram temporariamente os teores de açúcares totais produzidos nas folhas. No colmo, CEPA e GA afetaram de forma geral os parâmetros tecnológicos, reduzindo as atividades das invertases e os açúcares redutores e totais e No quarto experimento, a aplicação in vitro de GA, reduziu o número de perfilhos, enquanto aplicação de CEPA incrementou o número de perfilhos e reduziu a altura das plantas. / Sugarcane is one of the major and oldest crops in Brazil, taking a prominent place in the economy because of the production of sugar and ethanol. Currently, Sao Paulo is the main producing state, boosting the Brazilian economy due to its large planted areas. The use of plant regulators has become a routine practice, aiming to maximize the yield potential of crops, improving quality, optimizing results for the agroindustry and economy. Gibberellin is a plant hormone known as a regulator of plant growth and elongation. Ethephon is a growth regulator widely used in maturing sugarcane cultivation, allowing the release of ethylene when in contact with the plant tissue. This work aimed to evaluate the effectiveness of plant regulators gibberellin (GA) and ethephon (CEPA), applied at different stages of early development, on the morphology and technological aspects of sugarcane. To that end, four experiments were performed. The concentrations of GA (0; 10; 25; 50 and 75 mg L-1) and CEPA (0; 225; 450; 900 and 1000 mg L-1), were equal in the first two experiments. The first experiment was conducted in the Experimental Garden of the Department of Biological Sciences, ESALQ / USP, by spraying of cuttings, with ten repetitions. The second was conducted at Syngenta\'s experimental station in Holambra, by spraying the young plants (at stumps) with four replicates, and biometric parameters were measured fortnightly until 90 days after planting (DAP). The third experiment was conducted in a greenhouse at the Experimental Garden of the Department of Biological Sciences, ESALQ / USP, and for the evaluation of technological parameters in early development, cuttings were sprayed with GA 50 mg L-1 and CEPA 900 mg L-1 besides the control, using five replicates. Samples were collected and frozen for later technological analysis. In the fourth experiment, the application of plant regulators in vitro was evaluated, where GA (0; 2.5; 5.0; 7.5 and 10 mg L-1) and CEPA (0; 25; 50; 100; 200 mg L-1) were applied with five replicates. The results were submitted to variance analysis by F test and compared by Tukey test at 5% probability. In the first experiment, the application of GA reduced, in general terms, the initial development of plants whereas treatments with CEPA had promising results in early development, regarding the tillering. In the second experiment, the application of GA increased plant height, while the CEPA retarded plant height and increased the number of tillers. In the third experiment in technological assessments, GA and CEPA temporarily affected the contents of total sugars in the leaves. In the stem, GA and CEPA affected, in general, technological parameters, reducing the activities of invertase as well as those of the reducing and total sugars. In the fourth experiment, the application of GA in vitro decreased the number of tillers, while the treatment with CEPA increased the number of tillers and delayed the plant height.
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Estudo de variações genéticas naturais de Solanum galapagense possivelmente relacionadas com alterações no hormônio giberelina / Study of natural genetic variations of Solanum galapagense possibly related to changes in the hormone gibberellin

Clarissa dos Santos Goldenberg 17 September 2009 (has links)
As espécies selvagens relacionadas ao tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill. Syn. Solanum lycopersicum L) em latitudes do Sul do Equador ao norte do Chile. Estas condições ambientais contrastantes possibilitaram o aparecimento de grande diversidade genética dentre estas espécies. Lycopersicon cheesmanii f .minor (Hook.f.) C. H. Hill. Syn. Solanum galapagense S. Darwin & Peralta é endêmica das Ilhas Galápagos e possui características peculiares, como porte reduzido, dormência de sementes e folhas bastante recortadas. Estas características também estão presentes em mutantes de tomateiro com deficiência no hormônio giberelina (GA). Mutações em GA como gib1, gib2, gib3 (deficientes) e procera (resposta constitutiva) são amplamente conhecidas em tomateiro. Já os alelos Sp (Self Pruning) e Pts (Petroselinum), presentes em S. galapagense, alteram altura e recorte foliar, respectivamente. Visando entender a natureza destas variações genéticas naturais, foram feitos cruzamentos e retrocruzamentos sucessivos de S. galapagense com a cultivar miniatura de tomateiro Micro-Tom (MT), onde tentou se isolar plantas segregando para características presentes no parental selvagem (dormência, nanismo e maior recorte foliar). Na geração BC1F2 foram selecionados indivíduos com porte menor que MT e folhas com bordos muito recortados. Sementes BC1F3 apresentaram taxa de germinação de 47,6 %, contrastando com o valor 94,5 % apresentado por MT. Entretanto, após aplicação de 100 µM de GA3 a taxa de germinação de BC1F3 foi elevada para 72 %. Em análise de curvas de dose-resposta a GA, as plantas BC1F3 apresentaram menor porte que MT, sendo que este nanismo não foi completamente revertido aplicando-se GA. Em gerações avançadas de retrocruzamentos, constatou-se que a dormência de sementes foi perdida durante as introgressões. Tal constatação leva a crer que o principal componente da dormência de S. galapagense não está ligado ou é efeito pleiotrópico dos genes que respondem pelo seu nanismo ou recorte foliar. A análise de segregação de 278 plantas BC4F2 mostrou que o principal componente do nanismo de S. galapagense segrega na proporção 3:1, sendo a mutação recessiva presente em S. galapagense denominada galapagos dwarf (gdw). Plantas quase isogênicas a MT (geração BC6Fn) foram obtidas carregando os alelos Pts, Sp e gdw. Experimentos comparando-as com MT confirmaram que o alelo Pts aumenta pronunciadamente o recorte foliar de tomateiro e diminui ligeiramente a germinação e o porte das plantas. Tal observação está de acordo com a descoberta recente de que PTS codifica para um gene da classe KNOX, que podem estar envolvidos com GA. Em cominação com Pts, esse alelo parece ter efeito discreto no recorte foliar, mas somente em combinação com Pts. Surpreendentemente, sementes Sp tiveram germinação precoce, comparadas com MT (sp). Já o alelo gdw não mostrou ter efeito na germinação, mas confirmou afetar a altura e o recorte foliar. Esses resultados evidenciam que porte reduzido e folhas bastante recortadas de S. galapagense podem ser atribuídos principalmente a gdw e Pts. A dormência parece ser controlada por outro(s) gene(s) ainda desconhecido(s). Como o novo gene descoberto, GDW, não afeta a germinação, é pouco provável que esteja ligado a GA, podendo ser uma nova classe de genes controlando nanismo. / The tomato (Lycopersicon esculentum Mill. Syn. Solanum lycopersicum L) related wild species evolved into a wide range of latitudes, from the southern of Ecuador to the northern of Chile. These contrasting environment conditions allowed the emergence of great genetic diversity among these species. Lycopersicon cheesmanii f. minor (Hook.f.) C. H. Hill. Syn. Solanum galapagense S. Darwin & Peralta is endemic in the Galapagos Islands and has characteristics such as small plant size, dormant seeds and profusely divided leaves, being these characteristics also common in tomato gibberellin (GA) mutants. GA mutants such as gib1, gib2, gib3 (deficient), and procera (constitutive) are widely known in tomato. In addition to the afore mentioned mutations, the alleles Sp (Self Pruning) and Pts (Petroselinum), present S. galapagense, lead to changes in plant height and leaf architecture, respectively. Aiming at the understanding of such natural genetic variations, successive crosses and backcrosses of S.galapagense with the miniature tomato cultivar Micro-Tom (MT) were made, attempting to isolate plants segregating characteristics of the parental wild species (dormancy, dwarfism, and increased leaf indentation). In the BC1F2 generation were selected individuals shorter than MT, and with more serrated leaf margins or with more leaflets when compared to MT. BC1F3 seeds showed germination rates of only 46.7 %, contrasting with the 94.5% of MTs germination. However, after the application of 100 µM GA, the rate of germination of BC1F3 was increased to 72 %. Analysis GA dose-responses showed that the BC1F3 plants displayed smaller sizes than the MT plants, and this dwarfism was not completely reversed by GA applications. In advanced backcross generations, it was found that the dormancy of seeds was lost during the process of introgression, since the selection was not for this trait, but only for plant with small size and/or more divided leaves. This finding suggests that the main component of dormancy of S.galapagense is not connected to or is not a pleiotropic effect of the genes for dwarfism and leaf shape. The analyzes of the segregation of 278 BC4F2 plants, already harboring the alleles sp and pts from MT, showed that the main component of the dwarfism of S. galapagense segregates in the proportion 3:1, and then, the recessive mutation present in this specie was named galapagos dwarf (gdw). Plants nearly isogenic to MT (BC6Fn generation) were obtained carrying the alleles Pts, Sp and gdw. Experiments comparing these plants with MT confirmed that the allele Pts produces more divided leaf and leaflets, and showed that this allele has a slight effect in reducing seed germination and plant size. This observation is consistent with the recent discovery that Pts codes for a gene from the KNOX class, which may be involved with the GA hormone. The Sp allele had no direct effect on plant height, but only indirectly due to its indeterminate growth. This allele seems to have a slight effect on leaf shape, but only in combination with Pts. Surprisingly, Sp seeds had an early germination when compared to MT (sp). On the other hand, the allele gdw did not show any effect on germination, but confirmed to affect plant height and leaf architecture. Taken together, these results showed that the reduced plant size and the profusely divided leaves of S. galapagense can be attributed mainly to the effect of Pts and gdw alleles. Regarding seed dormancy, this trait appears to be controlled by other(s) gene(s), yet unknown, although Pts also contributes to this characteristic. Since the new gene that we discovered, GDW, does not affect the germination, it is unlikely that it can be linked the GA hormone, but it may represent a new class of genes controlling an important agronomic trait, the dwarfism.

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