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Semana Ilustrada, o Moleque e o Dr. Semana : imprensa, cidade e humor no Rio de Janeiro do 2º Reinado /Pereira, Renan Rivaben. January 2015 (has links)
Orientador: Tania Regina de Luca / Banca: Silvia Maria Azevedo / Banca: Laura Moutinho Nery / Resumo: A partir de 1860, dois personagens tornaram-se familiares aos leitores da imprensa fluminense: o Moleque e o Dr. Semana, figuras que se transformaram em sinônimo da publicação que lhes deu vida, a Semana Ilustrada. Nas edições semanais, o cenário urbano da corte ganhava traços caricaturais e o jovem escravo alfabetizado e seu senhor branco circulavam livremente pelas ruas, abordavam os rumos da política imperial, as apresentações artísticas dos teatros e denunciavam as condições precárias dos serviços públicos. Dentro de uma grande comédia dos cidadãos, os mendigos, ratoneiros, pretos tigres, leões do norte, políticos e sinhás namoradeiras estavam sujeitos a esbarrar no esperto menino de libré e seu ioiô de cabeça avantajada e cabeleira volumosa. Para compor um heterogêneo mapa citadino, a sociedade fluminense, suas relações sociais e seus hábitos públicos e privados eram expostos pelas crônicas e caricaturas que não deixavam de cultuar a fumaça industrial, as artes civilizadoras, os estudiosos da ciência e o tempo do progresso. Tendo em conta a longevidade da revista, que atravessou diversas conjunturas que particularizaram o Segundo Reinado, a Semana Ilustrada apresenta-se ao historiador como uma fonte instigante, que se entrelaçou à imprensa ilustrada oitocentista, à escravidão urbana do Rio de Janeiro, aos aspectos anatômicos, afetivos e morais dos habitantes e à lógica do riso e do humor da época / Abstract: From 1860, two characters became familiar to the readers of the Fluminense Press: the Moleque and Dr. Semana, figures that have become synonymous with the publication that gave them life, the Semana Ilustrada. Weekly editions, the urban setting of the Court wincaricature traces and the young literate slave and his white Lord freely circulated in the streets, talked about the imperial politics directions, the artistic presentations of theatres and denounced the precarious conditions of public services. Inside of large citizens of comedy, the beggars, lurchers, black tigers, lions of North, politicians and flirt ladies were subjects to bump the smart boy of liveryand your yo-yo, of a big head and voluminous hair. To compose a heterogeneous map city, the Fluminense society, their social relations and their publicand private habits were exposed by the chronics and caricatures that did not fail to worship the industrial smoke, civilizing arts, the scholars of science and the time of progress.Having regard to the longevity of the magazine, that crossed several times in the Second Reign, the Semana Ilustrada presents itself to the historian as an exciting source, that intertwined to illustrated press of 19th Century, to urban slavery of Rio de Janeiro, to anatomic, emotional and moral aspects of the inhabitants and to logic oflaughter and humor of the time / Mestre
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Semana Ilustrada, o Moleque e o Dr. Semana: imprensa, cidade e humor no Rio de Janeiro do 2º ReinadoPereira, Renan Rivaben [UNESP] 28 January 2015 (has links) (PDF)
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000847388.pdf: 11210049 bytes, checksum: 853346e779ec5f9a7cc4ffd4e2d909a6 (MD5) / A partir de 1860, dois personagens tornaram-se familiares aos leitores da imprensa fluminense: o Moleque e o Dr. Semana, figuras que se transformaram em sinônimo da publicação que lhes deu vida, a Semana Ilustrada. Nas edições semanais, o cenário urbano da corte ganhava traços caricaturais e o jovem escravo alfabetizado e seu senhor branco circulavam livremente pelas ruas, abordavam os rumos da política imperial, as apresentações artísticas dos teatros e denunciavam as condições precárias dos serviços públicos. Dentro de uma grande comédia dos cidadãos, os mendigos, ratoneiros, pretos tigres, leões do norte, políticos e sinhás namoradeiras estavam sujeitos a esbarrar no esperto menino de libré e seu ioiô de cabeça avantajada e cabeleira volumosa. Para compor um heterogêneo mapa citadino, a sociedade fluminense, suas relações sociais e seus hábitos públicos e privados eram expostos pelas crônicas e caricaturas que não deixavam de cultuar a fumaça industrial, as artes civilizadoras, os estudiosos da ciência e o tempo do progresso. Tendo em conta a longevidade da revista, que atravessou diversas conjunturas que particularizaram o Segundo Reinado, a Semana Ilustrada apresenta-se ao historiador como uma fonte instigante, que se entrelaçou à imprensa ilustrada oitocentista, à escravidão urbana do Rio de Janeiro, aos aspectos anatômicos, afetivos e morais dos habitantes e à lógica do riso e do humor da época / From 1860, two characters became familiar to the readers of the Fluminense Press: the Moleque and Dr. Semana, figures that have become synonymous with the publication that gave them life, the Semana Ilustrada. Weekly editions, the urban setting of the Court wincaricature traces and the young literate slave and his white Lord freely circulated in the streets, talked about the imperial politics directions, the artistic presentations of theatres and denounced the precarious conditions of public services. Inside of large citizens of comedy, the beggars, lurchers, black tigers, lions of North, politicians and flirt ladies were subjects to bump the smart boy of liveryand your yo-yo, of a big head and voluminous hair. To compose a heterogeneous map city, the Fluminense society, their social relations and their publicand private habits were exposed by the chronics and caricatures that did not fail to worship the industrial smoke, civilizing arts, the scholars of science and the time of progress.Having regard to the longevity of the magazine, that crossed several times in the Second Reign, the Semana Ilustrada presents itself to the historian as an exciting source, that intertwined to illustrated press of 19th Century, to urban slavery of Rio de Janeiro, to anatomic, emotional and moral aspects of the inhabitants and to logic oflaughter and humor of the time
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O desenho que provoca o riso : o desenho de humor nas aulas de arte como incentivo à prática do desenho /Mathias, Elisângela de Freitas, 1973- January 2018 (has links)
Orientador(a): Rejane Galvão Coutinho / Banca: Rosa Iavelberg / Banca: Valéria de Alencar Peixoto / Resumo: Este artigo propõe a observação de como o desenho de humor pode ser trabalhado em sala de aula com crianças e adolescentes visando o desenvolvimento simbólico e do desenho em si. O estudo tem como hipótese a incorporação da linguagem do humor gráfico ao ensino-aprendizagem do desenho a partir de propostas para pensar, elaborar e criar a partir de referências experimentadas através da apropriação do alfabeto gráfico por parte do aluno. A intenção é provocar a reflexão sobre o quanto o incentivo ao desenho, por meio de uma abordagem interacionista, possibilita e fomenta a prática desenhista numa fase de possível bloqueio do desenvolvimento gráfico do sujeito / Abstract: This article proposes the observation of how the humor drawing can be worked in the classroom with children and adolescents aiming at the symbolic development and the drawing itself. The study's hypothesis is the incorporation of the language of graphic humor into the teaching-learning of the drawing from proposals to think, elaborate and create from references experienced through the appropriation of the graphic alphabet by the student. The intention is to provoke reflection on how much the incentive to draw, through an interactionist approach, enables and encourages the designer practice in a phase of possible blocking of the person's graphic development / Mestre
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Guerrilha de pincéis: humor gráfico no jornal O Pasquim como resistência política e cultural à ditadura militar (1969 - 1970) / Guerrilla of paintbrushes: graphic humor in the newspaper O Pasquim as cultural and political resistence to military dictatorship (1969-1970)Vieira, Átila Bezerra Fernandes January 2010 (has links)
VIEIRA, Átila. Bezerra Fernandes; CARVALHO, Francisco Gilmar Cavalcante. Guerrilha de pincéis: humor gráfico no jornal O Pasquim como resistência política e cultural à ditadura militar (1969 - 1970). 2010. 285f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Instituto de Cultura e Arte, Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2011-08-29T16:54:22Z
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Previous issue date: 2010 / The purpose of this dissertation is to analyze the mood chart in Rio tabloid‟s Pasquim. First, the intention is to tell the story of the first two years of the journal (1969-1970), in its political and cultural resistance to military dictatorship, contextualizing it from the analysis of some of his humorous images. The second proposal is - in a direct relationship with the first - to raise some of the topics covered by the newspaper during this period, starting from the various genres of humor employed by the weekly chart. The Pasquim was one of the main representatives, for over 20 years, of the Alternative Press in Brazil, through its editorial posture of reaction, political, cultural and ideological deployed with the military regime in 1964. Weekly cartoon humor that was in one of their languages the caricature, the Pasquim has made during this period of two decades, a critical political ally to another, cultural, which is devoted to call criticism of customs, within the context of the exception regime hardened in 1968. / A proposta desta dissertação é analisar o humor gráfico no tablóide carioca Pasquim. Primeiramente, a intenção é contar a história dos dois primeiros anos do jornal (1969-1970), em sua resistência política e cultural à ditadura militar, contextualizando-a a partir da análise de algumas de suas imagens humorísticas. A segunda proposta é - em uma relação direta com a primeira - levantar alguns dos temas abordados pelo jornal neste período, partindo-se dos diversos gêneros de humor gráfico empregados pelo semanário. O Pasquim foi um dos principais representantes, durante mais de 20 anos, da imprensa alternativa no Brasil, através de sua postura de reação editorial, política, cultural e ideológica ao regime militar implantado em 1964. Semanário de humor que tinha na caricatura uma de suas linguagens, o Pasquim fez durante este período de duas décadas uma crítica política aliada a uma outra, cultural, que se consagrou chamar de crítica de costumes, dentro do contexto do regime de exceção endurecido em 1968.
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Quem ri por último, ri melhorCrescêncio, Cíntia Lima January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:50:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / O presente trabalho tem como objetivo analisar o uso do humor gráfico feminista produzido, publicado e divulgado em periódicos também feministas dos países do Cone Sul, especialmente, Brasil, Bolívia, Uruguai e Argentina, como ferramenta subversora entre os anos 1975 e 1988, momento de ditaduras civis e militares e de emergência dos movimentos feministas. A partir de charges e tirinhas ? entendidas como discursos ? que integram os jornais Brasil Mulher, Nós Mulheres e Mulherio, do Brasil; Persona, da Argentina; Cotidiano Mujer e La Cacerola, do Uruguai; La Escoba, da Bolívia; e de depoimentos de três mulheres leitoras destes jornais, procuro compreender de que modo o humor com perspectiva feminista foi explorado. Para isso, ao longo do trabalho, procuro identificar, através da descrição e análise do humor gráfico feminista, indícios que demonstrem a potencialidade das mulheres feministas na produção do humor e do riso. O humor gráfico feminista e, consequentemente, o riso feminista, caracteriza-se por uma abordagem particular no tratamento de elementos culturais, sociais, políticos e econômicos, evitando, assim, a perpetuação de estereótipos comuns ao humor hegemônico. Tal modalidade de humor, contudo, na medida em que não faz uso da violência simbólica e da ridicularização do outro, estabelece uma relação complexa com a memória, o que fica evidenciado por depoimentos que apontam lembranças muito sutis sobre esta vasta produção. Ao mesmo tempo, o humor hegemônico, pautado na agressividade do riso do opressor, deixou marcas nas memórias feministas. Com tais reflexões pretendo problematizar a produção gráfica humorística feminista de autoria de mulheres ? mas também de homens ?, conteúdos que apontam um esforço feminista de afirmar as mulheres como sujeitos do humor. Por meio de tais reflexões foi possível reconhecer que, ao contrário do que os cânones indicam, as mulheres são responsáveis pela criação de extenso conteúdo humorístico com perspectiva feminista. Em contextos autoritários, a imprensa feminista, através da produção, publicação e divulgação do humor gráfico com teor feminista, contribuiu para a construção de uma cultura do humor e do riso baseada em modelos alternativos de comicidade. As feministas do Cone Sul, entre as décadas de 1970 e 1980, exploraram charges e tirinhas de modo a questionar uma cultura que as colocava como objeto de humor, nunca como seu sujeito. Contrariando visões que ignoram a existência de mulheres, principalmente as feministas, como produtoras de humor, este trabalho demonstra não apenas a habilidadefeminista em fazer rir, como também sua capacidade em construir uma modalidade de humor que pode revolucionar estruturas.<br> / Abstract : This study aims to analyse the use of feminist graphic humour produced, published and released in feminist newspapers in the Southern Cone countries, mainly, Brazil, Bolivia, Uruguay and Argentina, as a subversive device between 1974 and 1988, during civil and military dictatorships and the emergence of the feminist movement. Through cartoons and comic strips ? understood as discourses ? integrated in the newspapers Brasil Mulher, Nós Mulheres and Mulherio, from Brazil; Persona, from Argentina; Cotidiano Mujer and La Cacerola, from Uruguay; La Escoba, from Bolivia; and through three testimonies of women readersof these same newspapers, I seek to understand how humour, with a feminist perspective, was explored. For that, throughout the study, I identify, describing and analysingfeminist graphic humour, evidence that show women?s potential in the production of humour and laughter. Feminist graphic humour and, accordingly, feminist laughter, features a special approach in terms of understanding cultural, social, political and economic elements, avoiding, therefore, the perpetuation of stereotypes that are common in hegemonic humour. This sort ofhumour, however, doe snot explore symbolic violence and is not used to mock others, while setting a complex relationship with memory, as can be noted in the testimonies noting subtle remembrances about this extensive production. At the same time, hegemonic humour, based on the aggressive laughter of the persecutor, left scars in feminist memories. From these reflections I intend to recount feminist graphic humour production authored by women ? but also men ?, containing elements that suggest a feminist effort of claiming women as a subject of humour. By means of these reflections it was possible to recognise that women are responsible for the creation of a large humour content with feminist perspective, although the canon insists in ignoring them. In authoritarian contexts, the feminist press, through its production, publication and disclosure of feminist graphic humour, contributed to making a culture of humour and laugh based on alternative comic patterns. The feminists from the Southern Cone, between the decades of 1970 and 1980, explored cartoons and comic strips as a way to interrogate a culture that placed them as objects of humour, never as the subjects. Contrary to points of view that ignore women?s existence, especially feminists, as humour producers, this study argues that the feminists did not just have a skill for creating laughter, but also the ability to create a type of humour that can revolutionise structures.
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"Qua comando mi" : a estereotipação do colono italiano no universo de Radicci, do cartunista Iotti / a estereotipação do colono italiano no universo de Radicci, do cartunista IottiMenegotto, Roberto Rossi 22 August 2017 (has links)
A presente dissertação investiga a construção do estereótipo do colono italiano nos quadrinhos de Radicci, de Carlos Henrique Iotti, com vistas a contribuir para os estudos sobre a identidade regional da Serra Gaúcha. A análise é feita a partir da seleção de três categorias na série de histórias em quadrinhos: a construção dos personagens, a representação dos espaços em que se situam as narrativas e o conflito identitário existente entre os protagonistas. Para tanto, busca-se estabelecer relações com o contexto histórico, social e cultural da Região de Colonização Italiana no Rio Grande do Sul, a fim de averiguar a forma como é feita a estereotipação dos traços culturais do imigrante italiano. O aporte teórico é multidisciplinar, contemplando Estudos Literários, História, Sociologia, Comunicação Social e Artes Visuais. Os resultados obtidos permitem considerar que a estereotipação de dados históricos é capaz de (re)criar identidades, conservar e dar novos significados a práticas e usos culturais. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2017-10-02T16:53:53Z
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Previous issue date: 2017-10-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES. / The present dissertation investigates the stereotyped construction of the Italian colonists in Radicci comics series, by Carlos Henrique Iotti, with the intention to contribute to the studies about the regional identity of Serra Gaúcha. The analysis starts with the selection of three categories in the comics series: character development, description of spaces in which the narrative takes place, and the identity conflict existing among characters. For this purpose, connections are established with the historical, social, and cultural context of the Italian Colonization Region in Rio Grande do Sul, in order to verify how the stereotyping of the Italian immigrant cultural features happens. The theoretical basis is multidisciplinary, including: Literary Studies, History, Sociology, Social Communication and Visual Arts. From the results, one can consider that stereotyping historical data can (re)create identities while preserving and providing new meanings for cultural habits and manners.
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"Qua comando mi" : a estereotipação do colono italiano no universo de Radicci, do cartunista Iotti / a estereotipação do colono italiano no universo de Radicci, do cartunista IottiMenegotto, Roberto Rossi 22 August 2017 (has links)
A presente dissertação investiga a construção do estereótipo do colono italiano nos quadrinhos de Radicci, de Carlos Henrique Iotti, com vistas a contribuir para os estudos sobre a identidade regional da Serra Gaúcha. A análise é feita a partir da seleção de três categorias na série de histórias em quadrinhos: a construção dos personagens, a representação dos espaços em que se situam as narrativas e o conflito identitário existente entre os protagonistas. Para tanto, busca-se estabelecer relações com o contexto histórico, social e cultural da Região de Colonização Italiana no Rio Grande do Sul, a fim de averiguar a forma como é feita a estereotipação dos traços culturais do imigrante italiano. O aporte teórico é multidisciplinar, contemplando Estudos Literários, História, Sociologia, Comunicação Social e Artes Visuais. Os resultados obtidos permitem considerar que a estereotipação de dados históricos é capaz de (re)criar identidades, conservar e dar novos significados a práticas e usos culturais. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES. / The present dissertation investigates the stereotyped construction of the Italian colonists in Radicci comics series, by Carlos Henrique Iotti, with the intention to contribute to the studies about the regional identity of Serra Gaúcha. The analysis starts with the selection of three categories in the comics series: character development, description of spaces in which the narrative takes place, and the identity conflict existing among characters. For this purpose, connections are established with the historical, social, and cultural context of the Italian Colonization Region in Rio Grande do Sul, in order to verify how the stereotyping of the Italian immigrant cultural features happens. The theoretical basis is multidisciplinary, including: Literary Studies, History, Sociology, Social Communication and Visual Arts. From the results, one can consider that stereotyping historical data can (re)create identities while preserving and providing new meanings for cultural habits and manners.
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Entre a épica e a paródia = a (des) mistificação do gaucho nos quadrinhos de Inodoro Pereyra, el renegau / Between the epic and the parody : the (de) mystification of the gaucho in the comics of Inodoro Pereyra, el renegauPereira, Priscila, 1983- 17 August 2018 (has links)
Orientador: José Alves de Freitas Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-17T20:23:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Esta pesquisa analisa as representações do gaucho nos quadrinhos de Inodoro Pereyra, personagem criada pelo humorista argentino Roberto Fontanarrosa na década de 70 do século XX. Nascido como uma paródia da literatura gauchesca, do radioteatro e do folclore argentino, a trajetória do renegau retoma a metáfora sarmientina civilização e barbárie, que atravessa não só a história deste país, mas se inscreve na tradição política de toda a América Latina. Neste sentido, através dos quadrinhos deste gaucho é possível rediscutir importantes questões que marcaram a história da República Argentina, tais como as oposições entre pampa e litoral, unitários e federais, nacionalismo e cosmopolitismo, e que compõem a imagem de uma nação dividida. Além disso, a epopéia vivida pela personagem permite que redimensionemos o tema "as duas Argentinas", tendo em vista que este quadrinho está transpassado por imagens relacionadas ao imaginário social desta nação / Abstract: This research analyzes the representations of the gaucho in the comics of Inodoro Pereyra, a character created by the Argentine comedian Roberto Fontanarrosa, in the 70s of the twentieth century. Born as a parody of Gauchesca literature, of radiotheater and of Argentine folklore, the renegau's trajectory retakes the sarmientina metaphor of civilization and barbarism, which crosses not only the History of this country, but also inscribes itself in all Latin America's political tradition. In this sense, through the comic of this gaucho, it is possible to rediscuss important issues that have marked the history of the Argentine Republic such as the oppositions between pampa and coast, unitary and federal, nationalism and cosmopolitanism, which composes the image of a divided nation. Moreover, the epopee experienced by the character allows us to resize the theme "two Argentinas". Considering that, this comic is transfixed by images related to the social imagination of this nation / Mestrado / Politica, Memoria e Cidade / Mestre em História
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