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I libri degli altri: panorama literário italiano no pós-guerra nas cartas de Italo Calvino / I libri degli altri: Italian literary perspective in postwar in the letters of Italo Calvino / I libri degli altri: panorama letterario italiano nel dopoguerra nelle lettere di Italo Calvino

Camargo, Juliane Luzia 31 January 2018 (has links)
Submitted by Juliane Luzia Camargo null (julianel.camargo@hotmail.com) on 2018-03-23T00:34:53Z No. of bitstreams: 1 Dissertação final.pdf: 14775152 bytes, checksum: c30c87c08b575a7422a970fdba621563 (MD5) / Approved for entry into archive by Laura Akie Saito Inafuko (linafuko@assis.unesp.br) on 2018-03-23T12:45:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 camargo_jl_me_assis.pdf: 14775152 bytes, checksum: c30c87c08b575a7422a970fdba621563 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-23T12:45:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 camargo_jl_me_assis.pdf: 14775152 bytes, checksum: c30c87c08b575a7422a970fdba621563 (MD5) Previous issue date: 2018-01-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / La dissertazione è dedicata allo studio delle missive dello scrittore italiano Italo Calvino (1923-1985) contenute nel libro I libri degli altri (1991), a cura di Giovanni Tesio. Analizzate dalle loro caratteristiche, le lettere costituiscono un’importante testimonianza della letteratura italiana del XX secolo, specialmente tra gli anni 1947 e 1969. Considerata come un genere letterario, la corrispondenza – la prima manifestazione di sé – ci permette di penetrare nello spazio culturare, sociale e storico dello scrittore e ci assicura di osservare le azioni che sono inerenti alla sua personalità non solo come redattore e critico letterario, ma come individuo attivo nella politica del suo paese. La lettura delle lettere dello scrittore italiano rivela l’atmosfera delle sue attività critico-letterarie, così come i suoi pensieri acquisiti dalle sue esperienze personali e preofessionali dalla Seconda Guerra Mondiale. Il primo capitolo affronterà quindi il contesto storico che precede la prima lettera del libro datata 26 novembre 1947, e lo scenario descritto include la partecipazione dell'Italia alla Seconda Grande Guerra, le ripercussioni del disastro sulla politica, l'economia e nella vita della popolazione, oltre al movimento della Resistenza: la lotta armata dell'opposizione al fascismo. Il resoconto è importante per la comprensione delle future manifestazioni letterarie di Italo Calvino, soprattutto nel suo ruolo come critico nella editora Einaudi. Famosa per le sue discussioni letterarie e politiche, la casa editrice è stata una delle scene principali della discussione artistica e antifascista di questo periodo, considerata un grande laboratorio intellettuale e responsabile della promozione di un significativo sviluppo culturale in Italia nell'immediato dopoguerra. Il secondo capitolo si concentra sullo studio delle missive e l'inserimento di queste narrative intime nella letteratura. Per l'esplorazione del genere epistolare, comprendiamo l'importanza di considerare, tra le altre, le analisi del filosofo Michel Foucault (1926-1984) e dello esperto in autobiografie Philippe Lejeune (1938), che favoriscono uno sguardo più attento al ruolo stabilito dalle lettere sin dalle sue prime apparizioni. Il panorama e la produzione letteraria degli anni '40 e '60 sono ritratti nel terzo capitolo con il supporto della corrispondenza dello scrittore italiano e, di conseguenza, il contesto storico e sociale di quel tempo. Come parte del suo ufficio editoriale, Italo Calvino ha stabilito dialoghi attraverso lettere con i principali intellettuali del suo tempo, discutendo, correggendo manoscritti e commentando le novità nel campo letterario. Giulio Einaudi, Carlo Salinari, Elio Vittorini, Elémire Zolla e Natalia Ginzburg sono alcuni dei loro corrispondenti principali. / A dissertação é dedicada ao estudo das missivas do escritor italiano Italo Calvino (1923-1985) contidas no livro I libri degli altri (1991), de organização de Giovanni Tesio. Analisadas a partir de suas características próprias, as cartas configuram um importante testemunho sobre a literatura italiana do século XX, neste caso, especialmente, entre os anos de 1947 e 1969. Considerada como gênero literário, a correspondência – primeira manifestação das escritas de si – ao permitir adentrarmos o espaço cultural, social e histórico do missivista, nos garante observar ações que são inerentes à sua personalidade não só como editor e crítico literário, mas como indivíduo atuante na política de seu país. A leitura das cartas do escritor italiano revela o ambiente de suas atividades crítico-literárias, bem como seus pensamentos adquiridos a partir de suas vivências pessoais e profissionais a partir da Segunda Guerra Mundial. O primeiro capítulo, então, tratará do contexto histórico que precede à primeira carta do livro datada de 1947, e o cenário descrito inclui a participação da Itália na Segunda Grande Guerra, os reflexos do desastre na política, na economia e na vida da população, além do movimento de Resistência: a luta armada de oposição ao fascismo. O relato é importante para o entendimento das futuras manifestações literárias de Italo Calvino, em especial no seu ofício como crítico na editora Einaudi. Famosa por suas discussões literárias e políticas, a editora foi um dos principais palcos de discussão artística e antifascista deste período, tida como um grande laboratório intelectual e responsável pela promoção de um significativo desenvolvimento cultural na Itália no imediato pós-guerra. O segundo capítulo é centrado no estudo das missivas e a inserção destas narrativas íntimas na Literatura. Para a exploração do gênero epistolar, entendemos a importância de considerar, dentre outras, as análises do filósofo Michel Foucault (1926-1984) e do especialista em autobiografias Philippe Lejeune (1938), que favorecem um olhar mais atento sobre o papel estabelecido pelas cartas desde suas primeiras aparições. O panorama e o fazer literário das décadas de 1940 e 1960 são retratados no terceiro capítulo com o apoio das correspondências do escritor italiano e, por consequência, o contexto histórico e social da época. Como parte de seu ofício editorial, Italo Calvino estabeleceu diálogos por meio de cartas com os principais intelectuais de seu tempo, discutindo, corrigindo manuscritos e opinando sobre as novidades no campo literário. Giulio Einaudi, Carlo Salinari, Elio Vittorini, Elémire Zolla e Natalia Ginzburg são alguns de seus principais correspondentes. / The dissertation is dedicated to the study of the missives of the Italian writer Italo Calvino (1923-1985) contained in the book I libri degli altri (1991), organized by Giovanni Tesio. Analyzed by their own characteristics, the letters constitute an important testimony on Italian literature of the twentieth century, in this case, especially between the years of 1947 and 1969. Considered as a literary genre, correspondence - the first manifestation of the self-writing - allowing us to penetrate the cultural, social and historical space of the writer, assures us to observe actions that are inherent to his personality not only as an editor and literary critic, but as an active individual in the politics of his country. The reading of the letters of the Italian writer reveals the atmosphere of his critical-literary activities, as well as his thoughts acquired from his personal and professional experiences from the World War II. The first chapter will discuss the historical context that precedes the first letter of the book dating from 1947, and the scenario described includes Italy's participation in World War II, the repercussions of the disaster on politics, economy and the life of the population, in addition to the Resistance movement: the armed struggle of opposition to fascism. The account is important for the understanding of the future literary manifestations of Italo Calvino, especially in his occupation as a critic in the publisher Einaudi. Famous for its literary and political discussions, the publisher was one of the main ambiences of artistic and antifascist discussion of this period, considered as a great intellectual laboratory and responsible for promoting a significant cultural development in Italy in the immediate postwar period. The second chapter focuses on the study of missives and the insertion of these intimate narratives in Literature. For the exploration of the epistolary genre, we understand the importance of considering, among others, the analyzes of the philosopher Michel Foucault (1926-1984) and the specialist in autobiographies Philippe Lejeune (1938), that favor a closer look to the role established by the letters since their first appearances. The panorama and the literary making of the 1940s and 1960s are portrayed in the third chapter with the support of the Italian writer's correspondences and, consequently the historical and social context of the time. As part of his editorial occupation, Italo Calvino established dialogues through letters with the main intellectuals of his time, discussing, correcting manuscripts, and commenting on news in the literary field. Giulio Einaudi, Carlo Salinari, Elio Vittorini, Elémire Zolla and Natalia Ginzburg are some of his main correspondents.

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