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Efeito polinizador de Apis mellifera em flores de Brassica napus L. (Hyola 432) e potencial produtor de sementes, no sul do Brasil

Rosa, Annelise de Souza January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000411902-Texto+Completo-0.pdf: 1844382 bytes, checksum: 931e1914fb940d53059306226fa0e0ea (MD5) Previous issue date: 2009 / Brassica napus L. is considered self-fertile, although, studies indicate that the foraging from Apis mellifera L. increase its productivity. Considering the importance of the culture in Rio Grande do Sul, it was evaluated the pollinator potential of A. mellifera L. in B. napus flowers according to the anthesis phenophases and the increase in production through the pollination induction. The phases of anthesis were characterized and related to the stigma receptivity and the pollen grains viability. In parallel, the behavior of bees on flowers was followed considering the touched structures, the resources colleted, the number of flowers visited by plant, the time of permanence on flowers and the floral fidelity. The frequency of insects visits to the flowers was registered and related to the development of the culture. From the pollination tests (autogamy; insects visits: handly pollination among flowers from the same plant: handly pollination among flowers from distinct plants) it was compared the productivity of siliquas and seeds. Including the visitors insects registered the Hymenoptera (92,35%) stood out among the most frequent insects, from which 99,83% were A. mellifera. During foraging the bees touched anthers and stigmas, visited among 1-7 flowers/plant, remained on the flowers for 1-43 seconds and carried only B. napus pollen grains. The period with potential of pollination by A. mellifera happened during the second and third phases of anthesis and the relation among the frequency of these bees and the flowering progress was significantly positive. The productivity of seeds/plant increased from 28,36% to 55,12% with pollination induction. Bees foraging increased the productivity of B. napus and this production could still be increased with the rise and management of bees in the culture during the flowering period. / Brassica napus L. é considerada autofértil, entretanto, estudos indicam que o forrageio de Apis mellifera L. eleva sua produtividade. Considerando-se a crescente importância da cultura no Rio Grande do Sul, avaliou-se o potencial polinizador de A. mellifera L. em flores de B. napus de acordo com as fenofases da antese e o incremento na produção através da indução de polinização. Os estágios da antese foram caracterizados e relacionados à receptividade do estigma e à viabilidade dos grãos de pólen. Paralelamente, o comportamento das abelhas nas flores foi acompanhado considerando-se as estruturas tocadas, os recursos coletados, o número de flores visitadas por planta, o tempo de permanência nas flores e a fidelidade floral. A freqüência de visitas de insetos às flores foi registrada e relacionada ao desenvolvimento da cultura. A partir de testes de polinização (autogamia; visitação de insetos; polinização manual entre flores da mesma planta; polinização manual entre flores de plantas distintas) comparou-se a produtividade de síliquas e sementes. Dentre os insetos antófilos registrados Os Hymenoptera (92,35%) destacaram-se entre os insetos mais freqüentes, dos quais 99,83% eram A. mellifera. Durante o forrageio as abelhas tocaram anteras e estigmas, visitaram entre 1-7 flores/ planta, permaneceram nas flores de 1-43 segundos e carregaram exclusivamente grãos de pólen de B. napus. O período com potencial de polinização por A. mellifera ocorreu durante o segundo e terceiro estágios da antese e a relação entre a freqüência dessas abelhas e o curso da floração foi significativamente positiva.A produtividade de sementes/planta elevou-se de 23,63% para 61,87% com indução de polinização. O forrageio das abelhas elevou a produtividade de B. napus e essa produção ainda poderia ser aumentada com o adensamento e manejo dirigido de abelhas na cultura durante o período de floração.
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Efeito polinizador de Apis mellifera em flores de Brassica napus L. (Hyola 432) e potencial produtor de sementes, no sul do Brasil

Rosa, Annelise de Souza 26 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 411902.pdf: 1844382 bytes, checksum: 931e1914fb940d53059306226fa0e0ea (MD5) Previous issue date: 2009-03-26 / Brassica napus L. ? considerada autof?rtil, entretanto, estudos indicam que o forrageio de Apis mellifera L. eleva sua produtividade. Considerando-se a crescente import?ncia da cultura no Rio Grande do Sul, avaliou-se o potencial polinizador de A. mellifera L. em flores de B. napus de acordo com as fenofases da antese e o incremento na produ??o atrav?s da indu??o de poliniza??o. Os est?gios da antese foram caracterizados e relacionados ? receptividade do estigma e ? viabilidade dos gr?os de p?len. Paralelamente, o comportamento das abelhas nas flores foi acompanhado considerando-se as estruturas tocadas, os recursos coletados, o n?mero de flores visitadas por planta, o tempo de perman?ncia nas flores e a fidelidade floral. A freq??ncia de visitas de insetos ?s flores foi registrada e relacionada ao desenvolvimento da cultura. A partir de testes de poliniza??o (autogamia; visita??o de insetos; poliniza??o manual entre flores da mesma planta; poliniza??o manual entre flores de plantas distintas) comparou-se a produtividade de s?liquas e sementes. Dentre os insetos ant?filos registrados Os Hymenoptera (92,35%) destacaram-se entre os insetos mais freq?entes, dos quais 99,83% eram A. mellifera. Durante o forrageio as abelhas tocaram anteras e estigmas, visitaram entre 1-7 flores/ planta, permaneceram nas flores de 1-43 segundos e carregaram exclusivamente gr?os de p?len de B. napus. O per?odo com potencial de poliniza??o por A. mellifera ocorreu durante o segundo e terceiro est?gios da antese e a rela??o entre a freq??ncia dessas abelhas e o curso da flora??o foi significativamente positiva. A produtividade de sementes/planta elevou-se de 23,63% para 61,87% com indu??o de poliniza??o. O forrageio das abelhas elevou a produtividade de B. napus e essa produ??o ainda poderia ser aumentada com o adensamento e manejo dirigido de abelhas na cultura durante o per?odo de flora??o.
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Interações entre Cupania vernalis Camb. (Sapindaceae) e insetos antófilos em fragmentos florestais no sul do Brasil

Ferreira, Daniela Loose January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000424185-Texto+Completo-0.pdf: 4765990 bytes, checksum: bd7d5aa7e486c987f5fd5bbe243ad178 (MD5) Previous issue date: 2009 / As the anthropogenic pressure increases on our planet so do threats to the ecosystems, mainly to tropical ones. Together with habitat changes and deforestation a decrease in insects' diversity also occurs. It is in this context that the Cupania vernalis Cambes. (Sapindaceae) is inserted, a plant with ecological interest as it is used for recovering degraded areas and serving as a support for its associated fauna. Considering the positive interactions between bees and melittophilous plants an investigation of the anthophilous insects' diversity and pollinating potential, associated with C. vernalis florescence and its importance as a food resource was sought. The study was performed on two fragments from the Atlantic Forest, in the Três Coroas and Igrejinha municipalities, Rio Grande do Sul State, Brazil. In each of the study areas C. vernalis trees, found on the forest fragment's limits, were selected and studied for its florescence phenology. The floral biology was studied characterizing anthesis stages, stigmatic receptivity, pollen viability, as well as the presence of nectar and osmophores. Flower visiting insects were captured directly from the selected tree-tops during the florescence period, adding up 32 hours of sampling efforts. The frequency of the insects' visits to the flowers was registered and related to the florescence development. The Scaptotrigona bipunctata L. and Apis mellifera L. pollinating potential was evaluated following-up the bees' behavior in relation to contact with the stigmas and anthers, resources collected, number of flowers visited, time spent on flowers, and floral fidelity. From pollination tests (spontaneous visits/insect-isolation) the enthomophilous pollinating efficiency was evaluated. C. vernalis florescence was abundant and asynchronous, having occurred from March to July. In each inflorescence, time differences in the pistillate and staminate phases incurred a greater heterogeneous characteristic in respect to nectar and pollen availability. The need for visits to the receptive pistillate flowers (phases 2 and 3) and staminate flowers having viable pollens (phases 3 and 4) was evidenced. Six hundred and eighty individuals were registered, distributed among 142 species. Within the Hymenoptera Order, the Apidae family was the one with the most species sampled, 94. 80%. The number of insects gathered varied significantly according to the amount of flowers on C. vernalis tree-tops, the gathering hours, and the temperature. The diversity indexes indicated that the Três Coroas (H’= 3. 243; Z= 0. 8633) fragment presents a greater species wealth and a smaller relative abundance compared to the Igrejinha (H’= 2. 651; Z= 0. 7909) fragment. In Três Coroas, S. bipunctata showed a greater frequency (60%), while A. mellifera showed a greater representativeness in Igrejinha (65. 9%). The relationship between these social bees' frequency and the florescence process was significantly positive. Individuals from these species carried high indexes of pollen from the target-plant (97-99%). However, comparatively to Apis mellifera, S. bipunctata has a smaller body size and during its landing on the flowers the individuals had more contact with anthers and stigmas, placing larger loads of pollen in their pollen baskets. The pollination indexes having insect action were higher than the control in both areas, even though the number of the ovule/seed ratio in Três Coroas (2. 28:1) was lower than that of Igrejinha (8. 4:1).The results show that the flower visitors' diversity is related to the fragments' conservation. C. vernalis florescence offers food resources for anthophilous insects, predominantly social bees, during the autumn-winter period; these individuals elevate significantly the seed production chances of the plants. / À medida que aumenta a pressão antrópica no planeta, aumentam as ameaças aos ecossistemas, principalmente os tropicais. Com as alterações de habitats e os desmatamentos ocorre também a redução da diversidade de insetos. Neste contexto, insere-se Cupania vernalis Cambes. (Sapindaceae), uma planta de interesse ecológico por ser utilizada na recuperação de áreas degradadas e por servir de suporte para a fauna associada. Considerando a interação positiva entre as abelhas e planta melitófilas objetivou-se investigar a diversidade de insetos antófilos e o potencial polinizador destes organismos associados à floração de C. vernalis e sua importância como fonte alimentar. O estudo foi conduzido em dois fragmentos de Mata Atlântica, nos municípios de Três Coroas e Igrejinha, no Rio Grande do Sul, Brasil. Em cada área de estudo árvores de C. vernalis, presentes nas bordas dos fragmentos florestais, foram selecionadas e estudadas quanto à fenologia da floração. A biologia floral foi analisada caracterizando-se os estágios da antese, a receptividade estigmática, a disponibilidade e viabilidade polínica bem como a presença de néctar e de osmóforos. Insetos visitantes florais foram capturados diretamente nas copas de árvores selecionadas, ao longo do período de floração, totalizando um esforço amostral de 32 horas. A freqüência de visitas de insetos às flores foi registrada e relacionada ao desenvolvimento da floração. O potencial polinizador de Scaptotrigona bipunctata L. e Apis mellifera L. foi avaliado acompanhando-se o comportamento de abelhas quanto ao contato com estigmas e anteras, recursos coletados, número de flores visitadas, tempo de permanência nas flores e a fidelidade floral. A partir de testes de polinização (livre visita de insetos/exclusão de insetos) avaliou-se a eficiência da polinização entomófila.A floração de C. vernalis foi abundante e assincrônica e estendeu-se de março a julho. Em cada inflorescência diferenças temporais nas fases pistiladas e estaminadas levaram à maior heterogeneidade na disponibilidade de néctar e pólen. Evidenciou-se a necessidade de visitas às flores pistiladas receptivas (fases 2 e 3) e estaminadas que detém polens viáveis (fases 3 e 4). Foram registrados 680 indivíduos, distribuídos em 142 espécies. Dentre a ordem Hymenoptera, a família Apidae foi a mais amostrada com 94,08% das espécies. O número de insetos coletados variou significativamente de acordo com a quantidade de flores das copas de C. vernalis, os horários de coleta e a temperatura. Os índices de diversidade indicaram que o fragmento de Três Coroas (H’= 3,243; Z= 0,8633), possui maior riqueza de espécies e menor abundância relativa em relação ao fragmento de Igrejinha (H’= 2,651; Z= 0,7909). Em Três Coroas, S. bipunctata foi a mais freqüente (60%), enquanto que A. mellifera foi mais representativa em Igrejinha (65,9%). A relação entre a freqüência destas abelhas sociais e o curso da floração foi significativamente positiva. Indivíduos destas espécies carregavam elevados índices de pólen da planta-alvo (97-99%). Entretanto, comparativamente à Apis mellifera, S. bipunctata possui menor tamanho corporal e durante os pousos nas flores os indivíduos estabeleceram maior contato com anteras e estigmas, obtendo maiores cargas de pólen nas corbículas. Nas duas áreas os índices de polinização com a ação de insetos foram superiores ao controle, embora o número de óvulos/semente em Três Coroas (2,28:1) tenha sido menor que em Igrejinha (8,40:1). Os resultados apontam que a diversidade dos visitantes florais está relacionada à conservação dos fragmentos. As floradas de C. vernalis oferecem recursos alimentares para insetos antófilos, predominantemente abelhas sociais, durante o outono-inverno, os quais elevam significativamente seu sucesso na produção de sementes.
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Interações de insetos antófilos em pessegueiros (Prunus persica CV. Premier L. Batsch - Rosaceae) e efeito na produção de frutos no sul do Brasil

Vilanova, Cíntia Simeão January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000433672-Texto+Completo-0.pdf: 558026 bytes, checksum: 53b65e42a6624bc3ffd89ba1fe74eba5 (MD5) Previous issue date: 2011 / Prunus persica L. , popularly known as peach, is a self-fertile species; however, studies demonstrate that entomophilous pollination increases the productivity and quality of its fruits. Due to the importance of this species in the Rio Grande do Sul State fruit industry, this study evaluated the Apis mellifera L. pollination potential for Prunus persica cv. Premier flowers, as well as the increases in fruit quality and production. The anthesis stages were characterized and associated to morphological aspects of the corolla, stigma receptivity, and pollen viability. Bee behaviors were observed in parallel, focusing on visited flower structures, gathered resources, number of visited flowers per plant, and the period of time on each visited flower. Pollination tests (autogamy and insect visitation) were carried out in order to compare the fructification rate and fruit quality aspects, such as soluble solids content (SSC) and titratable total acidity (TTA). The insects’ flower visitation frequency was recorded and correlated to culture development. Visiting insects were captured directly from the flowers during full bloom. During their foraging, the africanized bees touched anthers and stigma, visited around 1-21 flowers per plant, and remained on the flowers for 1-52 seconds. Concerning resource gathering, the average visit time was 11. 8s for nectar and 8. 8s for pollen.The fructification rate under insect visitations presented an increase of 15% in comparison to the autogamy rate. Fruits obtained through insect visitation treatments weighed 5. 6% more than in autogamy treatments. The SSC and TTA rates were statistically lower for insect visitation tests. These results indicate higher durability and less acidity in fruits that are pollinated by insects. Both areas of study presented synchronic blooming, which lasted for seven weeks. We observed 20 visiting insect species, being A. mellifera the most abundant in both areas of study. The insect frequency was directly correlated to flowering, and the highest visiting rate occurred at 12 PM, which is also within the time period that presented the highest daily temperatures. Although insect visitations increased the productivity of P. persica fruits, we can infer that it could be even higher if bee visitations were managed during the flowering period. / Prunus persica L. , popularmente conhecida como pêssego, é considerada auto-fértil, entretanto, estudos indicam que a polinização entomófila eleva a produtividade e qualidade dos frutos obtidos. Considerando-se a importância da espécie na fruticultura no Rio Grande do Sul, avaliou-se o potencial polinizador de Apis mellifera L. em flores de Prunus persica cv. Premier e o incremento na produção e na qualidade dos frutos obtidos. Os estágios da antese foram caracterizados e relacionados a aspectos morfológicos da corola, receptividade do estigma, e à viabilidade dos grãos de pólen. Paralelamente, o comportamento das abelhas nas flores foi acompanhado considerando-se as estruturas tocadas, os recursos coletados, o número de flores visitadas por planta e o tempo de permanência nas flores. A partir de testes de polinização (autogamia e livre visita de insetos) comparou-se a taxa de frutificação e aspectos da qualidade dos frutos como taxa de sólidos solúveis totais (SST) e a acidez total titulável (ATT). A frequência de visitas de insetos às flores foi registrada e relacionada ao desenvolvimento da cultura. Insetos visitantes florais foram capturados diretamente nas flores, ao longo do período de plena floração. Durante o forrageio as abelhas africanizadas tocaram anteras e estigmas, visitaram entre 1-21 flores/planta e permaneceram nas flores de 1-52 segundos. Para a coleta de recursos, a média de duração das visitas de coleta de néctar foi de 11,8s e de pólen 8,8s.A taxa de frutificação elevou-se em 15% com a livre visitação de insetos comparativamente às parcelas de autogamia. O peso dos frutos obtidos no tratamento de livre visita de insetos foi em média 5,6% maior que a média dos frutos com autogamia. As taxas de SST e ATT e o foram estatisticamente menores no tratamento de livre visita do que no de autogamia. Estes resultados indicam maior durabilidade e menor acidez nos frutos polinizados por insetos. A floração nas duas áreas de estudo foi sincrônica e prolongou-se por sete semanas. Foi registrada a ocorrência de 20 espécies de visitantes florais, dentre os quais A. mellifera apresentou-se como a mais abundante nas duas áreas estudadas. A frequência de insetos esteve diretamente correlacionada com a floração e o maior índice de visitas foi registrado no horário das 12h, quando foram observadas as temperaturas diárias mais elevadas. Embora as visitas de insetos tenham elevado a produtividade de frutos de P. persica sugere-se que o incremento ainda poderia ser aumentado com o manejo dirigido de abelhas na cultura durante o período de floração.
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Intera??es entre Cupania vernalis Camb. (Sapindaceae) e insetos ant?filos em fragmentos florestais no sul do Brasil

Ferreira, Daniela Loose 22 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 424185.pdf: 4765990 bytes, checksum: bd7d5aa7e486c987f5fd5bbe243ad178 (MD5) Previous issue date: 2010-02-22 / ? medida que aumenta a press?o antr?pica no planeta, aumentam as amea?as aos ecossistemas, principalmente os tropicais. Com as altera??es de habitats e os desmatamentos ocorre tamb?m a redu??o da diversidade de insetos. Neste contexto, insere-se Cupania vernalis Cambes. (Sapindaceae), uma planta de interesse ecol?gico por ser utilizada na recupera??o de ?reas degradadas e por servir de suporte para a fauna associada. Considerando a intera??o positiva entre as abelhas e planta melit?filas objetivou-se investigar a diversidade de insetos ant?filos e o potencial polinizador destes organismos associados ? flora??o de C. vernalis e sua import?ncia como fonte alimentar. O estudo foi conduzido em dois fragmentos de Mata Atl?ntica, nos munic?pios de Tr?s Coroas e Igrejinha, no Rio Grande do Sul, Brasil. Em cada ?rea de estudo ?rvores de C. vernalis, presentes nas bordas dos fragmentos florestais, foram selecionadas e estudadas quanto ? fenologia da flora??o. A biologia floral foi analisada caracterizando-se os est?gios da antese, a receptividade estigm?tica, a disponibilidade e viabilidade pol?nica bem como a presen?a de n?ctar e de osm?foros. Insetos visitantes florais foram capturados diretamente nas copas de ?rvores selecionadas, ao longo do per?odo de flora??o, totalizando um esfor?o amostral de 32 horas. A freq??ncia de visitas de insetos ?s flores foi registrada e relacionada ao desenvolvimento da flora??o. O potencial polinizador de Scaptotrigona bipunctata L. e Apis mellifera L. foi avaliado acompanhando-se o comportamento de abelhas quanto ao contato com estigmas e anteras, recursos coletados, n?mero de flores visitadas, tempo de perman?ncia nas flores e a fidelidade floral. A partir de testes de poliniza??o (livre visita de insetos/exclus?o de insetos) avaliou-se a efici?ncia da poliniza??o entom?fila. A flora??o de C. vernalis foi abundante e assincr?nica e estendeu-se de mar?o a julho. Em cada infloresc?ncia diferen?as temporais nas fases pistiladas e estaminadas levaram ? maior heterogeneidade na disponibilidade de n?ctar e p?len. Evidenciou-se a necessidade de visitas ?s flores pistiladas receptivas (fases 2 e 3) e estaminadas que det?m polens vi?veis (fases 3 e 4). Foram registrados 680 indiv?duos, distribu?dos em 142 esp?cies. Dentre a ordem Hymenoptera, a fam?lia Apidae foi a mais amostrada com 94,08% das esp?cies. O n?mero de insetos coletados variou significativamente de acordo com a quantidade de flores das copas de C. vernalis, os hor?rios de coleta e a temperatura. Os ?ndices de diversidade indicaram que o fragmento de Tr?s Coroas (H = 3,243; Z= 0,8633), possui maior riqueza de esp?cies e menor abund?ncia relativa em rela??o ao fragmento de Igrejinha (H = 2,651; Z= 0,7909). Em Tr?s Coroas, S. bipunctata foi a mais freq?ente (60%), enquanto que A. mellifera foi mais representativa em Igrejinha (65,9%). A rela??o entre a freq??ncia destas abelhas sociais e o curso da flora??o foi significativamente positiva. Indiv?duos destas esp?cies carregavam elevados ?ndices de p?len da planta-alvo (97-99%). Entretanto, comparativamente ? Apis mellifera, S. bipunctata possui menor tamanho corporal e durante os pousos nas flores os indiv?duos estabeleceram maior contato com anteras e estigmas, obtendo maiores cargas de p?len nas corb?culas. Nas duas ?reas os ?ndices de poliniza??o com a a??o de insetos foram superiores ao controle, embora o n?mero de ?vulos/semente em Tr?s Coroas (2,28:1) tenha sido menor que em Igrejinha (8,40:1). Os resultados apontam que a diversidade dos visitantes florais est? relacionada ? conserva??o dos fragmentos. As floradas de C. vernalis oferecem recursos alimentares para insetos ant?filos, predominantemente abelhas sociais, durante o outono-inverno, os quais elevam significativamente seu sucesso na produ??o de sementes.
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Intera??es de insetos ant?filos em pessegueiros (Prunus persica CV. Premier L. Batsch - Rosaceae) e efeito na produ??o de frutos no sul do Brasil

Vilanova, C?ntia Sime?o 04 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 433672.pdf: 558026 bytes, checksum: 53b65e42a6624bc3ffd89ba1fe74eba5 (MD5) Previous issue date: 2011-07-04 / Prunus persica L., popularmente conhecida como p?ssego, ? considerada auto-f?rtil, entretanto, estudos indicam que a poliniza??o entom?fila eleva a produtividade e qualidade dos frutos obtidos. Considerando-se a import?ncia da esp?cie na fruticultura no Rio Grande do Sul, avaliou-se o potencial polinizador de Apis mellifera L. em flores de Prunus persica cv. Premier e o incremento na produ??o e na qualidade dos frutos obtidos. Os est?gios da antese foram caracterizados e relacionados a aspectos morfol?gicos da corola, receptividade do estigma, e ? viabilidade dos gr?os de p?len. Paralelamente, o comportamento das abelhas nas flores foi acompanhado considerando-se as estruturas tocadas, os recursos coletados, o n?mero de flores visitadas por planta e o tempo de perman?ncia nas flores. A partir de testes de poliniza??o (autogamia e livre visita de insetos) comparou-se a taxa de frutifica??o e aspectos da qualidade dos frutos como taxa de s?lidos sol?veis totais (SST) e a acidez total titul?vel (ATT). A frequ?ncia de visitas de insetos ?s flores foi registrada e relacionada ao desenvolvimento da cultura. Insetos visitantes florais foram capturados diretamente nas flores, ao longo do per?odo de plena flora??o. Durante o forrageio as abelhas africanizadas tocaram anteras e estigmas, visitaram entre 1-21 flores/planta e permaneceram nas flores de 1-52 segundos. Para a coleta de recursos, a m?dia de dura??o das visitas de coleta de n?ctar foi de 11,8s e de p?len 8,8s. A taxa de frutifica??o elevou-se em 15% com a livre visita??o de insetos comparativamente ?s parcelas de autogamia. O peso dos frutos obtidos no tratamento de livre visita de insetos foi em m?dia 5,6% maior que a m?dia dos frutos com autogamia. As taxas de SST e ATT e o foram estatisticamente menores no tratamento de livre visita do que no de autogamia. Estes resultados indicam maior durabilidade e menor acidez nos frutos polinizados por insetos. A flora??o nas duas ?reas de estudo foi sincr?nica e prolongou-se por sete semanas. Foi registrada a ocorr?ncia de 20 esp?cies de visitantes florais, dentre os quais A. mellifera apresentou-se como a mais abundante nas duas ?reas estudadas. A frequ?ncia de insetos esteve diretamente correlacionada com a flora??o e o maior ?ndice de visitas foi registrado no hor?rio das 12h, quando foram observadas as temperaturas di?rias mais elevadas. Embora as visitas de insetos tenham elevado a produtividade de frutos de P. persica sugere-se que o incremento ainda poderia ser aumentado com o manejo dirigido de abelhas na cultura durante o per?odo de flora??o
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Recursos polínicos utilizados por Melipona obscurior Moure e Apis mellifera Linnaeus na Mata Atlântica no sul do Brasil: subsídios para o manejo de polinizadores e a conservação da biodiversidade

Hilgert-Moreira, Suzane Both January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000443848-Texto+Completo-0.pdf: 2283350 bytes, checksum: 7338583841980be045a273368e39341c (MD5) Previous issue date: 2012 / Commonly called stingless bee, species belonging to the tribe Meliponini are found in Brazil, predominantly in woods of Atlantic Forest. The growing degradation of this ecosystem results in risks to the conservation of these species. In this context is inserted Melipona obscurior Moure which is, nowadays, considered vulnerable to extinction in Rio Grande do Sul. Cohabiting in this same ecosystem one can be found Apis mellifera Linnaeus, whose rusticity allowed its spreading and fitness to different environments. Both species present perennial colonies with a big number of individuals that need food during all year. As is characteristic to social bees, they have generalist foraging behavior, making use of different flower sources to obtain pollen and nectar. Foraging activities are directly related to abiotic factors that interfere on fenology, on resources availability and on flight conditions for bees. With this, the floral resources are explored by both in a different way, in foraging strategies characteristics to each one. To identify the plants species whose pollinic resources compose the trophic niche of M. obscurior and A. mellifera, in southern Brazil, as well as the dynamic in the use of these resources, during one year of sampling, was the goal of this survey. For this study, two areas inserted into Atlantic Forest Biome, northeast Rio Grande do Sul, were used. Colonies of two species were maintained in standard hives and the pollinic resources used by them were collected, identified and analyzed. So, the number of pollinic sources used by A. mellifera was bigger in relation to M. obscurior, with representativeness in the samples that resulted in different trophic niche breadth indices, along the year. Some of these sources were explored more intensely or, yet, exclusively by one of bee species, as an indicative of temporal specialization behavior, mainly related to M. obscurior. The overlap in the use of some of these resources occurred in the most samples, but, in a diferente way. The most intense pollen sharing was related to plant species whose massive flowerings allowed concomitant use of their pollen. Here one emphasizes Eucalyptus spp. whose use in the pollinic diet was similar for both species, regardless of landscape characteristics of each area. The pollinic resources that compose the actual trophic niche of M. obscurior and A. mellifera and the dynamic of these resource partioning have, until now, allowed the coexistence of both in the two study sites. / Denominadas popularmente de abelhas sem ferrão, as espécies pertencentes à tribo Meliponini, são encontradas no Brasil predominantemente em florestas de Mata Atlântica. A crescente degradação deste ecossistema acarreta riscos à conservação destas espécies. Neste contexto insere-se Melipona obscurior Moure a qual é atualmente considerada como espécie vulnerável à extinção no Rio Grande do Sul. Coabitando neste mesmo ecossistema, pode ser encontrada Apis mellifera Linnaeus, cuja rusticidade possibilitou sua dispersão e adaptação aos mais diversos ambientes. Ambas as espécies apresentam colônias perenes com grande número de indivíduos, necessitando de alimento durante o ano todo. Como é característico a abelhas sociais, possuem hábito alimentar generalista, fazendo uso de diferentes fontes florais para obtenção de pólen e néctar. As atividades de forrageio estão diretamente relacionadas aos fatores abióticos que interferem na fenologia, na disponibilidade dos recursos e nas condições de voo das abelhas. Com isso, os recursos florais são explorados de modo diferenciado por ambas, em estratégias de forrageio características a cada uma delas. Identificar as espécies vegetais cujos recursos polínicos compõem o nicho trófico de M. obscurior e A. mellifera, no sul do Brasil, bem como a dinâmica na utilização destes recursos, ao longo de um ano de amostragens, foi o objetivo central deste trabalho. Para tal, utilizou-se como local de estudo duas áreas inseridas no Bioma Mata Atlântica, na região nordeste do estado do Rio Grande do Sul. Colônias das duas espécies de abelhas foram mantidas em colmeias padronizadas e os recursos polínicos utilizados por elas foram coletados, identificados e analisados. xAssim, o número de fontes polínicas utilizadas por A. mellifera foi maior em relação à M. obscurior, com representatividades nas amostras que resultaram em diferentes índices de amplitude de nicho trófico ao longo do ano. Algumas destas fontes foram exploradas mais intensamente ou, ainda, exclusivamente por apenas uma das espécies de abelhas, indicativo de um comportamento de especialização temporal principalmente em relação à M. obscurior. A sobreposição no uso de alguns destes recursos ocorreu na maioria das amostras, mas, de modo diferenciado. O compartilhamento mais intenso de pólen foi relacionado às espécies vegetais cujas florações maciças permitiram o uso concomitante de seu pólen. Aqui se destaca Eucalyptus spp., cujo aproveitamento na dieta polínica foi semelhante para ambas as espécies, independente das características da paisagem de cada área. Os recursos polínicos que compõem o atual nicho trófico de M. obscurior e A. mellifera e a dinâmica na partição destes recursos têm, até então, permitido a coexistência de ambas nos dois locais de estudo.
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Recursos pol?nicos utilizados por Melipona obscurior Moure e Apis mellifera Linnaeus na Mata Atl?ntica no sul do Brasil : subs?dios para o manejo de polinizadores e a conserva??o da biodiversidade

Hilgert-moreira, Suzane Both 21 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 443848.pdf: 2283350 bytes, checksum: 7338583841980be045a273368e39341c (MD5) Previous issue date: 2012-08-21 / Commonly called stingless bee, species belonging to the tribe Meliponini are found in Brazil, predominantly in woods of Atlantic Forest. The growing degradation of this ecosystem results in risks to the conservation of these species. In this context is inserted Melipona obscurior Moure which is, nowadays, considered vulnerable to extinction in Rio Grande do Sul. Cohabiting in this same ecosystem one can be found Apis mellifera Linnaeus, whose rusticity allowed its spreading and fitness to different environments. Both species present perennial colonies with a big number of individuals that need food during all year. As is characteristic to social bees, they have generalist foraging behavior, making use of different flower sources to obtain pollen and nectar. Foraging activities are directly related to abiotic factors that interfere on fenology, on resources availability and on flight conditions for bees. With this, the floral resources are explored by both in a different way, in foraging strategies characteristics to each one. To identify the plants species whose pollinic resources compose the trophic niche of M. obscurior and A. mellifera, in southern Brazil, as well as the dynamic in the use of these resources, during one year of sampling, was the goal of this survey. For this study, two areas inserted into Atlantic Forest Biome, northeast Rio Grande do Sul, were used. Colonies of two species were maintained in standard hives and the pollinic resources used by them were collected, identified and analyzed. So, the number of pollinic sources used by A. mellifera was bigger in relation to M. obscurior, with representativeness in the samples that resulted in different trophic niche breadth indices, along the year. Some of these sources were explored more intensely or, yet, exclusively by one of bee species, as an indicative of temporal specialization behavior, mainly related to M. obscurior. The overlap in the use of some of these resources occurred in the most samples, but, in a diferente way. The most intense pollen sharing was related to plant species whose massive flowerings allowed concomitant use of their pollen. Here one emphasizes Eucalyptus spp. whose use in the pollinic diet was similar for both species, regardless of landscape characteristics of each area.The pollinic resources that compose the actual trophic niche of M. obscurior and A. mellifera and the dynamic of these resource partioning have, until now, allowed the coexistence of both in the two study sites. / Denominadas popularmente de abelhas sem ferr?o, as esp?cies pertencentes ? tribo Meliponini, s?o encontradas no Brasil predominantemente em florestas de Mata Atl?ntica. A crescente degrada??o deste ecossistema acarreta riscos ? conserva??o destas esp?cies. Neste contexto insere-se Melipona obscurior Moure a qual ? atualmente considerada como esp?cie vulner?vel ? extin??o no Rio Grande do Sul. Coabitando neste mesmo ecossistema, pode ser encontrada Apis mellifera Linnaeus, cuja rusticidade possibilitou sua dispers?o e adapta??o aos mais diversos ambientes. Ambas as esp?cies apresentam col?nias perenes com grande n?mero de indiv?duos, necessitando de alimento durante o ano todo. Como ? caracter?stico a abelhas sociais, possuem h?bito alimentar generalista, fazendo uso de diferentes fontes florais para obten??o de p?len e n?ctar. As atividades de forrageio est?o diretamente relacionadas aos fatores abi?ticos que interferem na fenologia, na disponibilidade dos recursos e nas condi??es de voo das abelhas. Com isso, os recursos florais s?o explorados de modo diferenciado por ambas, em estrat?gias de forrageio caracter?sticas a cada uma delas. Identificar as esp?cies vegetais cujos recursos pol?nicos comp?em o nicho tr?fico de M. obscurior e A. mellifera, no sul do Brasil, bem como a din?mica na utiliza??o destes recursos, ao longo de um ano de amostragens, foi o objetivo central deste trabalho. Para tal, utilizou-se como local de estudo duas ?reas inseridas no Bioma Mata Atl?ntica, na regi?o nordeste do estado do Rio Grande do Sul. Col?nias das duas esp?cies de abelhas foram mantidas em colmeias padronizadas e os recursos pol?nicos utilizados por elas foram coletados, identificados e analisados. Assim, o n?mero de fontes pol?nicas utilizadas por A. mellifera foi maior em rela??o ? M. obscurior, com representatividades nas amostras que resultaram em diferentes ?ndices de amplitude de nicho tr?fico ao longo do ano. Algumas destas fontes foram exploradas mais intensamente ou, ainda, exclusivamente por apenas uma das esp?cies de abelhas, indicativo de um comportamento de especializa??o temporal principalmente em rela??o ? M. obscurior. A sobreposi??o no uso de alguns destes recursos ocorreu na maioria das amostras, mas, de modo diferenciado. O compartilhamento mais intenso de p?len foi relacionado ?s esp?cies vegetais cujas flora??es maci?as permitiram o uso concomitante de seu p?len. Aqui se destaca Eucalyptus spp., cujo aproveitamento na dieta pol?nica foi semelhante para ambas as esp?cies, independente das caracter?sticas da paisagem de cada ?rea. Os recursos pol?nicos que comp?em o atual nicho tr?fico de M. obscurior e A. mellifera e a din?mica na parti??o destes recursos t?m, at? ent?o, permitido a coexist?ncia de ambas nos dois locais de estudo.

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