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Arte e coletividade: reflexões sobre identidades culturais / Arte y colectividad: lecturas sobre identidades culturales.

Rodrigues, Ana Carolina 10 September 2018 (has links)
Esta dissertação investigou algumas experiências artísticas em projetos coletivos, envolvendo pessoas com diferentes formações, artistas e não-artistas. A pesquisa foi desenvolvida com o método de estudo de casos, aplicado a duas coletividades: o coletivo de mulheres bolivianas Mujeres Creando, com projetos de performance e intervenção urbana, pintura, vídeo e instalação; e o Movimento Mães de Maio, de São Paulo, a partir do projeto realizado entre Clara Ianni e Débora Maria da Silva, representante do movimento, para a elaboração do vídeo Apelo (2014). A pesquisa objetivou compreender as motivações para a atuação coletiva nos dois casos escolhidos, bem como explorar os elementos culturais que emergem em algumas de suas propostas, que apresentam perspectivas de resistência em relação ao contexto social, cultural e político em que estão inseridos. A análise sobre cada caso foi pautada no método de leitura cultural, com a exploração do contexto em que se inserem, e a perspectiva de protagonismo anônimo, que se refere à exploração de múltiplos pontos de vista e à possibilidade de criar relações e produzir ressonâncias para outros sujeitos e grupos. Também foi utilizado o método de observação experiência e a realização de entrevistas semi-estruturadas com sujeitos relacionados aos estudos de caso. A partir do uso da metodologia, a pesquisa concluiu que as práticas dos coletivos definidos para estudo de caso inserem perspectivas de resistência no cotidiano social, e elaboram imagéticas e problemáticas que podem produzir ressonâncias em outros contextos e culturas. / La investigación examinó algunas experiencias artísticas en proyectos colectivos, involucrando a personas con diferentes formaciones, artistas y no-artistas. La investigación fue desarrollada con el método de estudio de casos, aplicado a dos colectividades: el colectivo de mujeres bolivianas Mujeres Creando, con proyectos de performance e intervención urbana, pintura, video e instalación; y el Movimiento Mães de Maio, de São Paulo, Brasil, a partir del proyecto realizado entre Clara Ianni y Débora Maria da Silva, representante del movimiento, para la elaboración del video Apelo (2014). La investigación pretendió comprender las motivaciones para la actuación colectiva en los casos escogidos, así como explorar los elementos culturales que emergen en algunas de sus propuestas, que presentan perspectivas de resistencia en relación al contexto social, cultural y político en que están insertos. El análisis sobre cada caso fue pautado en el método de lectura cultural, con la exploración del contexto en que se insertan, y la perspectiva de protagonismo anónimo, que se refiere a la exploración de múltiples puntos de vista y a la posibilidad de crear relaciones y producir resonancias para otros sujetos y grupos. También se utilizó el método de observación experiencia y la realización de entrevistas semiestructuradas con sujetos involucrados a los casos. A partir del uso de la metodología, la investigación concluyó que las prácticas de los colectivos definidos para estudio de caso inserta perspectivas de resistencia en el cotidiano social, y elaboran imágenes y problemáticas que pueden producir resonancias en otros contextos y culturas.
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Representações sobre a politica linguística para as escolas de fronteira entre Brasil e Uruguai: integrar para quê?

Cañete, Greici Lenir Reginatto 15 March 2013 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-28T22:28:33Z No. of bitstreams: 1 35d.pdf: 2013730 bytes, checksum: 70c3f7cc7a2909b57857bdd62468c0db (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-28T22:28:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 35d.pdf: 2013730 bytes, checksum: 70c3f7cc7a2909b57857bdd62468c0db (MD5) Previous issue date: 2013-03-15 / Nenhuma / O Programa Escolas Interculturais de Fronteira (PEIF) nasceu da política linguística do governo brasileiro estendido aos países vizinhos como forma de consolidar a integração do MERCOSUL, prevendo as zonas de fronteira como espaço de uma cultura passível de intercâmbio, cooperação e integração constantes, estreitando, dessa maneira, os laços com os países vizinhos. Essa ideia chegou às escolas e às salas de aula dos anos iniciais do Chuí/Chuy, em 2009, pelo trabalho de intercâmbio docente, por meio do qual se pretende propiciar aos alunos o aprendizado das línguas de contato desse contexto geográfico, e da cultura do outro, dentro de uma proposta de referência linguística docente - um professor uruguaio e um professor brasileiro para cada turma envolvida no PEIF. O intercâmbio docente, entretanto, passa por dificuldades de implantação, as quais se evidenciam na mudança da gestão do programa e nas representações dos participantes. Para captar essas questões importantes relativas à implementação de uma política in vitro, este trabalho tem como objetivo geral discutir as representações de professores, gestores, pais e alunos sobre a aplicação do Programa Escolas Interculturais de Fronteira e se elas podem interferir na implementação do Programa. Para tanto, esta pesquisa tem como referencial teórico as representações sociais (MOSCOVICI, 1978), as representações e a ação da linguagem (BRONCKART, 1999, 2006), questões de política linguística (CALVET, 2007) e identidades culturais (HALL, 2005). A pesquisa é de natureza qualitativa e de cunho etnográfico, tendo como instrumentos de coleta de dados a entrevista semiestruturada, o diário de campo e o levantamento documental que regulamenta o PEIF. A metodologia dessa pesquisa baseou-se na interpretação do agir (BULEA, 2010), e a análise dos dados nos Segmentos de Tratamento Temático evidenciados nas falas relevantes das entrevistas semiestruturadas a docentes, gestores, pais e alunos das escolas envolvidas nessa pesquisa. Os Segmentos de Tratamento Temático foram detectados e agrupados por conteúdos temáticos (BRONCKART, 2006; BULEA, 2010). Além das falas, a pesquisa buscou a triangulação de dados com o Marco Referencial del Desarrollo Curricular (MERCOSUR, [2010?]), a Portaria nº 798 (BRASIL, 2012), que tratam do Programa citado e com o diário de campo da pesquisadora. Os resultados mostram que muitas das expectativas da comunidade escolar não condizem com as reais intenções do PEIF enquanto política linguística in vitro. Em especial, as representações dos pais colidem com as do texto do Marco Referencial del Desarrollo Curricular (MERCOSUR, [2010?]). Além disso, boa parte das representações dos participantes, em especial dos docentes e gestores, são decorrentes do desconhecimento prévio da cultura escolar do país vizinho, e, após vivenciar o PEIF, tais representações se apresentam sobre a resistência da aceitação das diferentes formas de trabalho no fazer pedagógico. Também se destacam as dúvidas quanto à proposta de trabalho do PEIF, em especial quanto aos projetos de aprendizagem e sobre o que deve ser ensinado no cruze. Essas incertezas resultam na descrença do sucesso na implementação do Programa. / El Programa Escuelas Interculturales de Frontera (PEIF) ha nacido de la política lingüística del gobierno brasileño extendido a los países vecinos como forma de consolidar la integración del MERCOSUR, previendo las zonas de frontera como espacio de una cultura pasible de intercambio, cooperación e integración constantes, estrechando, de esa manera, los lazos con los países vecinos. Esa idea ha llegado a las escuelas y a los salones de clase de los primeros años de Primaria del Chuí/Chuy, en 2009, por el trabajo de intercambio docente, por el cual se pretende propiciar a los alumnos el aprendizaje de las lenguas de contacto de ese contexto geográfico, y de la cultura del otro, dentro de una propuesta de referencia lingüística docente - un maestro uruguayo y un maestro brasileño para cada clase involucrada en el PEIF. El intercambio docente, sin embargo, pasa por dificultades de implantación, las cuales se evidencian en el cambio de gestión del programa y en las representaciones de los participantes. Para captar esas cuestiones importantes relativas a la implementación de una política in vitro, este trabajo tiene como objetivo general discutir las representaciones de maestros, directores, padres y alumnos sobre la aplicación del Programa Escuelas Interculturales de Frontera y si ellas pueden interferir en la implementación del Programa. Para tanto, esta investigación tiene como referencial teórico las representaciones sociales (MOSCOVICI, 1978; 2003), las representaciones y la acción del lenguaje (BRONCKART, 1999, 2006), política lingüística (CALVET, 2007) e identidades culturales (HALL, 2005). La investigación es de naturaleza cualitativa y de carácter etnográfico, teniendo como instrumentos de recolección de datos la entrevista semiestructurada, el diario de notas y el análisis documental de los documentos oficiales que reglan el PEIF. La metodología de esta investigación se basa en la interpretación del accionar comunicacional (BULEA, 2010), y el análisis de los datos en Segmentos de Tratamiento Temático evidenciados en declaraciones relevantes de las entrevistas semiestruturadas a docentes, gestores, padres y alumnos de las escuelas involucradas en esta investigación. Los Segmentos de Tratamiento Temático fueron detectados y agrupados por contenidos temáticos (BRONCKART, 2006; BULEA, 2010). Además de las entrevistas, la investigación ha buscado la triangulación de datos con el Marco Referencial del Desarrollo Curricular (MERCOSUR, [2010?]), el Decreto n. º 798 (BRASIL, 2012), que tratan del Programa citado y con el diario de notas de la investigadora. Los resultados muestran que muchas de las expectativas de la comunidad escolar no condicen con las reales intenciones del PEIF como política lingüística in vitro. En especial, las representaciones de los padres coliden con las del texto del Marco Referencial del Desarrollo Curricular (MERCOSUR, [2010?]). Además, buena parte de las representaciones de los participantes, en especial de los docentes y gestores, son decurrentes del desconocimiento previo de la cultura escolar del país vecino, y tras la vivencia con el PEIF, tales representaciones se presentan sobre la resistencia con la aceptación de las diferentes formas de trabajo en el labor pedagógico. También se destacan las dudas cuanto a la propuesta de trabajo con el PEIF, en especial cuanto a los proyectos de aprendizaje incluso sobre lo que se debe enseñar en el cruce. Esa incertidumbre resulta en la falta de creencia del éxito en la implementación del Programa.
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Monde funéraire de l'âge du Bronze ancien et moyen de la façade nord de l'Espagne jusqu'au sud-ouest de la France : identités et espaces / Funerary world at the early and middle Bronze Age of the north front of Spain up to the southwest of France : identities and spaces / Mundo funerario de la Edad del Bronce antiguo y medio de la fachada norte de España hasta el suroeste de Francia : identidades y espacios

Nonat, Laure 15 December 2017 (has links)
Ce travail de doctorat vise à valoriser la pertinence du concept du - complexe culturel atlantique -, pour les périodes du Bronze ancien et du Bronze moyen, à partir de l'analyse des manifestations funéraires documentées de la façade nord de l'Espagne jusqu'au sud-ouest de la France. Nous avons, effectivement, choisi pour cette réflexion, d'étudier les régions les moins visibles de la documentation du domaine atlantique afin, d'une part, de les valoriser individuellement, et d'autre part, de comprendre les relations qu'elles ont entretenues entre elles, mais aussi avec celles du domaine continental Ibérique. Sur cet espace méridional atlantique, les données ont été considérablement renouvelées ces trente dernières années, grâce au développement de l'activité archéologique préventive, et permettent ainsi de contextualiser celles issues des anciennes explorations. Notre objectif consiste à caractériser les solutions funéraires ainsi que les mobiliers qui ont été adoptés sur cet espace afin de définir et de délimiter les groupes culturels en présence. Pour cela, nous avons mis en place une double échelle d'analyse : - une micro-échelle centrée sur la Galice et le bassin de l'Adour, et - une macro-échelle, sur les régions centres et orientales de la façade atlantique Ibérique. La première échelle nous permet d'analyser la documentation de façon exhaustive, en intégrant des données inédites, tandis qu'avec la seconde, globale et synthétique, nous dressons un panorama général et critique sur celle des régions cantabriques et du Pays Basque espagnol. La conjugaison de ces deux approches nous permet d'effectuer des comparaisons variées sur la documentation de ces espaces et d'identifier de nombreuses convergences, en particulier à partir d'aspects de la culture matérielle qui n'avaient pas été abordés lorsque le concept du Bronze Atlantique a été bâti. Elles concernent, notamment, des mobiliers céramiques, mais aussi la réponse unanime de ces régions atlantiques face aux cultures de la Meseta : celle de l'immobilisme. Ces éléments ainsi que les changements funéraires qui se sont opérés entre le Bronze ancien et le Bronze moyen nous permettent de caractériser ce qu'il convient de considérer comme des dynamiques atlantiques communes. Enfin, notre base documentaire, constituée de plus de 260 sites, nous amène, également, à aborder la question des facteurs qui ont été à l'origine de la constitution des groupes culturels, multiples, de cet espace, en valorisant la place des influences extérieures, des substrats locaux ainsi que des obstacles topographiques dominants du paysage. / This doctoral work to highlight the relevance of the - atlantic cultural complex - concept, spanning the ancient and middle Bronze age, based on the analysis of funeral manifestations documented throughout Northern Spain and South-Western France. The choice to study regions which remain less visible with respect to the available documentation on the atlantic domain, as a point of reference for this research, was done in order to acknowledge their individual value and to understand the relationships between these regions and with those of the continental iberian domain. Data for the meridional atlantic zone has considerably expanded over the past thirty years, thanks to the development of preventive archaeological activities, thus enabling the contextualisation of data from past explorations. The main objective of this research is to characterise the funeral finalities and furniture used by people in this area, in order to define and delimit different cultural groups. In order to do this we used a double-scale for analysis : a micro-scale centered on Galicia and the Adour basin, and a macro-scale encompassing the central and east-central front of atlantic Iberia. The first scale allowed us to analyse the data in a very exhaustive manner, integrating brand-new data, whereas with the second scale, which is much more global and synthetic, we established a general and critical panorama of the data for the cantabrian and Basque regions of Spain. The combination of these two approaches allows us to establish a variety of comparisons on the documentation about these areas, and to identify many convergences, especially with regards to material culture that had not been addressed when constructing the Atlantic Bronze concept. This includes pottery items, as well as a certain immobilism on behalf of the atlantic regions in response to the Meseta cultures. These elements, along with funeral changes that occurred between the ancient and middle Bronze age allow us to characterise what can be considered as the common atlantic dynamics. Lastly, our database of over 260 sites, raises the question of what factors might have caused the composition of the various different cultural groups in the area, emphasizing the role played by exterior influences, local substrates and topographical obstacles. / Ese trabajo de doctorado pretende valorar la pertinencia del concepto del - complejo cultural atlántico -, para los periodos del Bronce antiguo y medio, mediante el análisis de las manifestaciones funerarias documentadas de la fachada norte de España hasta el suroeste de Francia. Hemos elegido para esta reflexión el estudio de las regiones menos visibles de la documentación del ámbito atlántico con el fin, por una parte, de valorar cada una de ellas individualmente, y por otra, de comprender los tipos de relaciones que mantenían entre ellas, pero también, con las del ámbito continental Ibérico. Sobre ese espacio meridional atlántico, los datos se incrementaron de forma significativa estos últimos treinta años, gracias al desarrollo de la actividad arqueológica preventiva, y permiten, por lo tanto, contextualizar las que provienen de las antiguas exploraciones. Nuestro objetivo consiste en caracterizar las soluciones funerarias así como los mobiliarios que han sido adoptados, para definir y delimitar los grupos culturales presentes en ese espacio. Para eso, hemos procesado a una doble escala de análisis: - una micro-escala centrada sobre Galicia y la cuenca del Adour, y una macro-escala, sobre las regiones centrales y orientales de la fachada atlántica Ibérica. La primera escala nos permite analizar la documentación de forma exhaustiva, integrando datos inéditos a nuestro discurso, mientras que, con la segunda, global y sintética, establecemos un panorama general y crítico de Asturias, Cantabria y del País Vasco. La combinación de estos dos tipos de enfoques nos permite efectuar unas variadas comparaciones sobre la documentación de esos espacios e identificar numerosas convergencias, en particular en relación con aspectos de la cultura material que no habían sido tratados cuando el concepto del Bronce Atlántico nació. Estas implican, especialmente, los recipientes cerámicos, pero también la respuesta unánime de las regiones atlánticas hacia las culturas de la Meseta: la del inmovilismo. Esos elementos, así como los cambios funerarios que se operan entre el Bronce antiguo y el Bronce medio, nos permite caracterizar lo que conviene considerar como una dinámica atlántica común. Por fin, nuestra base documental, constituida por más de 260 yacimientos, nos lleva a abordar la cuestión de los factores que han estado en el origen de la constitución de los grupos culturales, múltiples, de este espacio, valorizando el papel de las influencias exteriores, de los substratos locales, así como de los obstáculos topográficos dominantes del paisaje.

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