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Avaliação da resposta imunológica de uma formulação vacinal contra leishmaniose visceral constituída de peptídeos sintéticos da gp63 de leishmania major com predição para MHC-I/MHC-IIPaciello, Maurício Oviedo 27 April 2017 (has links)
A leishmaniose é considerada como uma das seis endemias prioritárias no mundo. Sua gravidade vai depender da espécie contaminante, podendo variar de uma lesão cutânea relativamente branda a uma infecção visceral que pode ser fatal na ausência de tratamento. Atualmente, um dos grandes desafios encontrados nos estudos acerca da crescente urbanização da leishmaniose visceral (LV), é o desenvolvimento de vacinas com elevada eficácia para induzir proteção contra infecção por Leishmania. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta imune humoral e celular de uma nova formulação vacinal contra a leishmaniose visceral (VL) usando hamster (Mesocricetus auratus) como modelo experimental. A formulação vacinal foi constituída por dois peptídeos sintéticos da protease gp63 na Leishmania major com alta predição de MHC-I e II. A preparação dos peptídeos teve início com a sua predição, utilizando o software SYFPEITHI, seguida da sintetize química destes, usando a metodologia de fase sólida, segundo o protocolo padrão de Merrifield (1963). A purificação e identificação dos peptídeos foi realizada por meio de cromatografia liquida sob condições de baixa pressão. Nove animais com idade de 4-8 semanas foram selecionados de forma aleatória e dividos em três grupos experimentais: o grupo controle, o grupo imunizado com o adjuvante montanide (ISA) e o grupo imunizado com a associação dos peptideos + ajuvante Montanide (Pep+ISA), cada grupo contendo três animais. Os inóculos dos diferentes grupos experimentais foram administrados via subcutânea em três doses vacinais em intervalos de 14 dias. O grupo controle recebeu 100 μL de solução salina estéril a 0,85%, o grupo ISA recebeu 30 μL do adjuvante oleoso Montanide ISA-61VG diluído em 70 μL de solução salina 0,85% e o grupo Pep+ISA recebeu 30 μL do peptídeo MHC-I + 30 μL do peptídeo MHC-II, emulsionados em 30 μL do adjuvante Montanide ISA-61VG e diluídos em 10 μL de solução salina 0,85%. Seis dias após a última dose da vacina, os animais foram sedados com Clortamina® (50 mg/mL) por via intraperitoneal e o sangue coletado para prosseguir com as análises hematológicas, bioquímicas e sorológica. Após 205 dias da última dose vacinal, os animais foram eutanasiados e seus baços coletados para avaliação da resposta linfoproliferativa. Os resultados bioquímicos demostraram que a composição vacinal não teve ação tóxica, apresentando níveis séricos de ureia, creatinina e das enzimas hepatocelulares dentro das taxas normalidade do funcionamento renal e hepático. A formulação vacinal também exibiu níveis significativos de anticorpos e a existência de memória imunológica, evidenciada pelo aumento da atividade linfoproliferativa nas culturas de esplenócitos, quando comparado o grupo que recebeu a vacina com os demais grupos experimentais. / Leishmaniasis is considered one of the six endemics priority in the world. Its severity will depend on the contaminating species, and may range from a relatively mild cutaneous lesion to a visceral infection that can be fatal in the absence of treatment. Now a days, one of the major challenges encountered in studies of the increasing urbanization of visceral leishmaniasis (VL) is the development of highly effective vaccines to induce protection against Leishmania infection. In this context, the present study aimed to evaluate the humoral and cellular immune response of a new vaccine formulation against visceral leishmaniasis (VL) using hamster (Mesocricetus auratus) as an experimental model. The vaccine formulation consists of two synthetic peptides of the gp63 protease in Leishmania major with high prediction of MHC-I and II. The preparation of the peptides started with their prediction, using SYFPEITHI software, followed by their chemical synthesis, using the solid phase methodology, according to the standard protocol of Merrifield (1963). The peptides’ purification and identification of th was performed by liquid chromatography under low pressure conditions. Nine animals aged 4-8 weeks were randomly selected and divided into three experimental groups: the control group, the group immunized with the adjuvant montanide (ISA) and the group immunized with peptide + adjuvant montanide association (Pep + ISA), each group containing three animals. Inoculations of the different experimental groups were administered subcutaneously at three vaccine doses at 14 day intervals. The control group received 100 μL of 0.85% sterile saline, the ISA group received 30 μL of the Montanide ISA-61VG oily adjuvant diluted in 70 μL of 0.85% saline and the Pep + ISA group received 30 μL of the MHC-I peptide + 30 μL of the MHC-II peptide, emulsified in 30 μL of the Montanide ISA-61VG adjuvant and diluted in 10 μL of 0.85% saline solution. Six days after the last vaccine dose, the animals were sedated with Chlortamine® (50 mg / mL) intraperitoneally and the blood collected to proceed with hematological, biochemical and serological analyzes. After 205 days of the last vaccine dose, the animals were euthanized and their spleens collected for evaluation of the lymphoproliferative response. The biochemical results showed that the vaccine composition had no toxic action, presenting serum levels of urea, creatinine and hepatocellular enzymes within the normal range for renal and hepatic functioning. The vaccine formulation also showed significant levels of antibodies and the existence of immunological memory evidenced by the increase in lymphoproliferative activity in splenocyte cultures, when compared to the group that received the vaccine with the other experimental groups.
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Ensaio imunoenzimático para o diagnóstico da hepatite A utilizando IgY anti-HAVSilva, Alexandre dos Santos da January 2010 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-05-21T19:40:25Z
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Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A hepatite A é uma doença endêmica no Brasil e na América Latina. A
prevalência da infecção tem correlação com precárias condições de higiene e
saneamento. Em países em desenvolvimento, um saneamento inadequado
resulta em maior transmissão desta doença, principalmente entre crianças e
jovens. Atualmente, devido às melhorias das condições sanitárias, o perfil
epidemiológico da doença está se deslocando para idades mais avançadas, o
que facilita a ocorrência de surtos epidemiológicos. Os kits comerciais para
detecção de anti-HAV total normalmente utilizam imunoglobulina G (IgG) de
mamíferos no período convalescente da doença para a produção dos
anticorpos de captura e do conjugado. Uma alternativa à aplicação dos
anticorpos de mamíferos no diagnóstico é o uso da imunoglobulina Y (IgY),
encontrada no soro e gema dos ovos de aves e répteis. Essas proteínas têm
varias vantagens quando comparadas com IgG: alta resposta contra antígenos
de mamíferos, redução da cor de fundo em ensaios imunoenzimáticos e de
serem obtidas por um método não-invasivo (coleta da gema dos ovos). O
objetivo deste trabalho foi a obtenção de anticorpos IgY anti-HAV produzidos
em galinhas imunizadas contra o vírus da Hepatite A (HAV) e o
desenvolvimento de um ensaio imunoenzimático para detecção de anti-HAV
total utilizando IgY anti-HAV como imunoglobulinas de captura e conjugado.
Cinco grupos de galinhas foram imunizadas com diferentes inóculos contendo:
vacina com e sem o adjuvante CpG-ODN, HAV com adjuvante incompleto de
Freund (IFA) com e sem o adjuvante CpG-ODN e um grupo controle com IFA.
Os ovos foram coletados e a gema foi purificada pela precipitação com
polietileno glicol. A solução purificada contendo IgY anti-HAV foi avaliada para
determinação da concentração da IgY anti-HAV por espectrofotometria e sua
especificidade e título foram determinados à partir de um teste
imunoenzimático. Os anticorpos foram conjugados com a peroxidase e foi
estabelecida a diluição ideal para os anticorpos de captura e conjugado. Para
avaliar o ensaio imunoenzimático “in-house” com IgY anti-HAV, foi avaliado um
painel composto de 100 amostras positivas e 100 amostras negativas para anti-
HAV-total. A presença da IgY anti-HAV nas gemas dos ovos foi confirmada por
SDS-PAGE e Western Blotting, e após a purificação, a média da concentração
de proteínas nas gemas dos ovos foi de 8,7406 mg /mL. O grupo imunizado
com HAV, IFA e CPG-ODN apresentou os maiores títulos de anticorpo. O
ensaio “in-house” apresentou sensibilidade de 84%, especificidade de 79% e
eficiência de 81,5%. Os métodos utilizados para a produção de IgY anti-HAV e
sua conjugação com peroxidase foram eficientes e o ensaio imunoenzimático
“in-house” IgY anti-HAV demonstrou uma boa sensibilidade e especificidade. A
produção de anti-HAV IgY apresenta vantagens quando comparado com
obtenção da IgG anti-HAV. O teste imunoenzimático “in house” com IgY anti-
HAV pode ser uma alternativa a utilização da IgG nos ensaios
imunoenzimáticos. / Hepatitis A is an endemic disease in Brazil and Latin America.
Prevalence of this infection is related to the low degree of hygiene and
sanitation. In developing countries, inadequate sanitation results in larger
transmission of the disease mostly in children and young people. Nowadays,
due to better sanitation conditions, the epidemiological profile of disease is
changing to older ages resulting in the occurrence of outbreaks. Diagnostic kits
for detection of total anti-HAV generally use mammals immunoglobulin G (IgG)
in the convalescent period of disease for production of capture and conjugated
antibodies. One alternative to the application of mammals antibodies in the
diagnosis is the use of immunoglobulin Y (IgY), encountered in birds and
reptiles. These proteins have several advantages when compared to IgG: high
response against mammals antigens, reduction of the background in
imunoenzymatic assays and it is obtained by a non-invasive method (harvest of
the egg yolks). The objective of this work was the acquisition of anti-HAV IgY
antibodies produced in immunized chickens against Hepatitis A virus and the
development of an immunoenzymatic assay for total anti-HAV detection using
IgY anti-HAV as capture and conjugated immunoglobulins. Five groups of
chickens were immunized with different inocula containing: vaccine with and
without CpG-ODN adjuvant, HAV with incomplete Freund adjuvant (IFA) with
and without CpG-ODN and one control group with IFA. The eggs were
harvested and the yolk was purified by precipitation with polyethylene glycol.
The purified solution containing anti-HAV IgY was evaluated by
espectrofotometry and their specificity and title were determined by an
immunoenzymatic assay. These antibodies were conjugated with peroxidase
and was estabilized the ideal dilution for capture and conjugated antibodies. For
evaluation of the immunoenzymatic “in-house” assay with IgY anti-HAV, a panel
composed of 100 positive samples and 100 negative samples for total anti-HAV
was assessed. The presence of IgY anti-HAV in egg yolks was established by
SDS-PAGE and Western Blotting, and after the purification, the average of the
proteins concentrations in the egg yolks was of 8,7406 mg/mL. The group
immunized with HAV, IFA and CpG-ODN demonstrate the higher titer of
antibodies. The “in-house” assay showed sensibility of 84%, specificity of 79%
and efficiency of 81,5%. The methods used for anti-HAV IgY production and
conjugation with peroxidase were efficient and the “in-house” immunoenzymatic
assay IgY anti-HAV demonstrated a good sensitivity and specificity. The
production of IgY anti-HAV showed advantages when compared to the
acquisition of IgG anti-HAV. The immunoenzymatic “in-house” assay IgY anti-
HAV can be an alternative to the utilization of IgG in immunoenzymatic assays.
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