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Associação entre estigma e funcionalidade em uma amostra de pacientes com transtorno bipolar

Thomé, Emi da Silva January 2010 (has links)
O Transtorno Bipolar (TB) é uma doença crônica, caracterizada pela alternância de episódios de mania ou de episódios de mania e depressão. Como transtorno psiquiátrico, o TB repercute na vida do indivíduo nos aspectos social, laboral e familiar e traz consigo uma gama de preconceitos que se tornam entraves para a vida e o tratamento. Ao longo da vida, o portador de TB está sujeito a graves perdas nos aspectos funcionais. Estudos sugerem que a preocupação com estigma prediz maiores dificuldades na interação social. A fim de evitar a discriminação e a rejeição, pessoas com doença mental reduzem sua interação social a pessoas também estigmatizadas ou que os conheçam e aceitem, como por exemplo, familiares. Este trabalho trata da avaliação da associação entre a percepção do estigma e a funcionalidade em uma amostra de pacientes bipolares. Foram coletados os dados de 60 pacientes bipolares do tipo I ou tipo II, em acompanhamento no programa de tratamento do transtorno de humor bipolar (PROTAHBI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre a fim de verificar a percepção do estigma por parte dos pacientes, corrigindo por escores de funcionalidade, sintomas depressivos e sintomas de euforia. Foram aplicadas quatro escalas de avaliação (inventário de avaliação do estigma e discriminação social, FAST-funcionalidade nos domínios de autonomia, laboral, cognição, finanças, interação social e lazer- Hamilton -para sintomas depressivos -e YMRS- para sintomas maníacos). O objetivo primordial da avaliação é prestar atenção mais individualizada aos pacientes com TB, considerando suas crenças e percepções e a forma como estas dificultam o retorno do paciente a um modo de vida mais saudável.
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Análise do impacto da correção cirúrgica na qualidade de vida de 26 pacientes com incontinência urodinâmica de esforço / Analysis of the impact of the surgical correction in the quality of life of 26 patients with effort incontinence urodinâmica

Pinheiro, Raimundo César January 2004 (has links)
PINHEIRO, Raimundo César. Análise do impacto da correção cirúrgica na qualidade de vida de 26 pacientes com incontinência urodinâmica de esforço. 2004. 134 f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-26T11:27:26Z No. of bitstreams: 1 2004_dis_rcpinheiro.pdf: 1028075 bytes, checksum: dcda4b38c43d271df2ac752ce930deda (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-12-26T11:28:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2004_dis_rcpinheiro.pdf: 1028075 bytes, checksum: dcda4b38c43d271df2ac752ce930deda (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-26T11:28:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2004_dis_rcpinheiro.pdf: 1028075 bytes, checksum: dcda4b38c43d271df2ac752ce930deda (MD5) Previous issue date: 2004 / The Stress Urinary Incontinence is a common problem with impact on the patient’s quality of life. OBJECTIVE- to evaluate the impact on the quality of life of 26 patients with stress urodynamic incontinence that realized vaginal sling and urethrocystopexia of Burch . Quality of life was assessed with the Questionnaire of Impact of Incontinence and the Inventory of Urogenital stress, short forms. METHODS -During the period of March of 2001 to December of 2002 14 patients (group 1) realized vaginal sling and 12 patients (group 2) realized urethrocystopexia of Burch.RESULTS- After a median follow up of nine months (variation of four to 22 months) it was observed an objective cure rate of 96,2% ,twenty five patients, a subjective cure rate of 65,4%, seventeen patients , twenty five patients related cure or improvement after the surgery . At the postoperative periodo it were observed three cases of de novo urgency , patients that realized surgery of Burch, two patients with obstructive urinary dysfunction that made sling and one patient that presented with worsening of incontinence.Some demographic characteristics of the patients : the median age of the patients were of 56 years (variation of 41 to 77 years), the median of the index of corporal mass was of 25 (variation of 20 the 34). The vaginal parity varied from zero to eight childbirths with a median of three childbirths.The hospital stay time varied from two to four days with a median of three days. At the moment of delivery twenty two patients (84,6%) presented with urinary residue equal or less than 100ml. Four patients presented with urinary residue greater than 100ml, one of them had done surgery of Burch and three had done vaginal sling. The median leak point pressure at the preoperative period was of 95 cmH20 (variation of 40 to 140). At the postoperative period it was of 150 cm H20 (variation of 60 the 213). The median score of the Questionnaire of impact of incontinence showed statistically significant difference (p=0,00) between the pre and postoperative period , median of 50 with variation of 10 the 95 and a median of zero with variation of zero to 81 respectively. The median score of the inventory of urogenital stress at the preoperative period was of 53 (variation of 17 the 94), after the surgery it was of six (variation of 16 the 35) wich was statistically significant (p=0,07). The coefficient of the questionnaire of impact of incontinence presented with excellent improvement in twenty-three patients (88,5%), moderate improvement in one patient (3,8%) and worsening in two patients (7,7%). The coefficient of the inventory of urogenital stress presented with excellent improvement in twenty-two patients (84,6%), moderate improvement in two patients (7,7%) and worsening in two patients (7,7%). CONCLUSIONS- The findings of this prospective nonrandomized study showed that objective results not always are correlated with the subjective findings and that the questionnaires of quality of life are valid and important instruments in the evaluation and decision making of patients with stress urodynamic incontinence. / A Incontinência Urodinâmica de Esforço é problema comum com impacto na qualidade de vida das pacientes. OBJETIVO:Comparar a qualidade de vida de 26 pacientes com incontinência urodinâmica de esforço antes e após a correção cirúrgica. A qualidade de vida foi avaliada com o Questionário de Impacto de Incontinência e o Inventário de Estresse Urogenital, formas reduzidas . CASUÍSTICA e MÉTODO:Durante o período de março de 2001 a dezembro de 2002 , quatorze pacientes foram submetidas à cirurgia de correção por técnica de sling vaginal e doze pacientes realizaram uretrocistopexia de Burch. RESULTADOS: Com um seguimento pós-operatório com mediana de nove meses (variação de quatro a 22 meses) observou-se uma taxa de cura objetiva em vinte e cinco pacientes (96,2%), taxa de cura subjetiva em dezessete pacientes (65,4%), tendo vinte e cinco pacientes (96,2%) relatado cura ou melhora.Observaram-se no pós-operatório três casos de urgência miccional , pacientes que realizaram cirurgia de Burch, duas pacientes com padrão miccional obstrutivo que haviam realizado cirurgia de sling e uma paciente que apresentou piora do quadro da incontinência. Quanto às características demográficas do grupo foram observadas:mediana de idade das pacientes de 56 anos (variação de 41 a 77 anos), índice de massa corpórea com mediana de 25 (variação de 20 a 34). A paridade variou de zero a oito partos vaginais com mediana de três partos. O tempo de internação variou de dois a quatro dias com mediana de três dias. No momento da alta hospitalar vinte e duas pacientes (84,6%) apresentaram resíduo urinário menor ou igual a 100ml. Quatro pacientes apresentaram volume residual urinário maior que 100ml, uma que realizou cirurgia de Burch e três que realizaram cirurgia de sling. A pressão de perda aos esforços no pré-operatório apresentou mediana de 95 cmH20 (variação de 40 a 140).No pós-operatório apresentou mediana de 150 cm H20 (variação de 60 a 213).O escore do Questionário de impacto de incontinência apresentou variação com significância estatística (p=0,00) entre o pré e pós-operatório (mediana de 50 com variação de 10 a 95 e mediana de zero com variação de zero a 81 respectivamente).O escore do inventário de estresse urogenital que no pré-operatório apresentou mediana de 53 (variação de 17 a 94), apresentou após a cirurgia mediana de seis (variação de 16 a 35), alteração com significância estatística (p=0,07).O coeficiente do escore do questionário de impacto de incontinência apresentou melhora excelente em vinte e três pacientes (88,5%), melhora moderada em uma paciente (3,8%) e piora em duas pacientes (7,7%). O coeficiente do escore do inventário de estresse urogenital apresentou melhora excelente em vinte e duas pacientes (84,6%), melhora moderada em duas pacientes (7,7%) e piora em duas pacientes (7,7%). CONCLUSÃO:Os resultados mostraram que os resultados objetivos nem sempre se correlacionam com os achados subjetivos e que os questionários de qualidade de vida são instrumentos válidos e importantes na avaliação e escolha terapêutica em pacientes com incontinência urodinâmica de esforço.
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Vivendo com Hanseníase: Representações Sociais e Impactos no Cotidiano

VIEIRA, M. C. A. 26 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3620_DISSERTAÇÃO - MICHELLE CHRISTINI ARAÚJO VIEIRA.pdf: 4886844 bytes, checksum: a29fb8f59a8be0439f9e294f8a838013 (MD5) Previous issue date: 2010-10-26 / Este trabalho teve por objetivo verificar as representações sociais da hanseníase e os impactos da doença no cotidiano dos pacientes que foram acometidos e estavam em alta da patologia. Foram entrevistados individualmente dez mulheres e oito homens. Utilizou-se roteiro de entrevista semi-estruturado, que abrangeu: aspecto sócio demográficos; Teste de Associação Livre de Palavras (TALP); imagens mentais; além de questões norteadoras que se fundamentavam na vivência do participante com a patologia, abordando aspectos familiares, sociais, sentimentos e percepções advindas da experiência. Os dados obtidos foram submetidos à Técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin, categorizados e analisados a partir da Teoria das Representações Sociais. Como resultado do TALP, foram obtidas categorias como Doença, Informação sobre a doença, Preconceito, Reações e Deformidades/incapacidades da doença, Sentimento e Tratamento. Relativo às imagens mentais, verificou-se que a imagem construída pelos participantes faz referência ao leproso, representado pelo corpo manchado, pessoa triste e corpo feio e ferido Durante o processo de analise das entrevistas, identificou-se unidades de significados divididas em sentimentos; família; amigos; trabalho e reações e deformidades/incapacidades da doença. Verificamos que o elemento predominante da representação social desta pesquisa ancora-se na Lepra, evidenciada pelos elementos expostos pelos entrevistados como preconceito, medo, sigilo e segredo, presentes em todas as entrevistas. O medo de ser descoberto portador da patologia significava perder sua identidade e assumir a identidade do leproso. Concluímos que, sob uma visão geral, praticamente todos os participantes simbolizaram a construção social negativa em torno da lepra. Observamos que as demandas de saúde mental foram reveladas em praticamente todas as evocações realizadas em torno da Hanseníase. Percebemos que tais necessidades passam despercebidas pelos profissionais. A referência a sentimentos negativos de tristeza, sofrimento, medo, depressão, além da presença de dores, deformidades no corpo e o preconceito foi marcante em todos os momentos da pesquisa e denota a necessidade de investigação e acompanhamento da condição do indivíduo para além dos aspectos específicos de remissão da doença.
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Associação entre estigma e funcionalidade em uma amostra de pacientes com transtorno bipolar

Thomé, Emi da Silva January 2010 (has links)
O Transtorno Bipolar (TB) é uma doença crônica, caracterizada pela alternância de episódios de mania ou de episódios de mania e depressão. Como transtorno psiquiátrico, o TB repercute na vida do indivíduo nos aspectos social, laboral e familiar e traz consigo uma gama de preconceitos que se tornam entraves para a vida e o tratamento. Ao longo da vida, o portador de TB está sujeito a graves perdas nos aspectos funcionais. Estudos sugerem que a preocupação com estigma prediz maiores dificuldades na interação social. A fim de evitar a discriminação e a rejeição, pessoas com doença mental reduzem sua interação social a pessoas também estigmatizadas ou que os conheçam e aceitem, como por exemplo, familiares. Este trabalho trata da avaliação da associação entre a percepção do estigma e a funcionalidade em uma amostra de pacientes bipolares. Foram coletados os dados de 60 pacientes bipolares do tipo I ou tipo II, em acompanhamento no programa de tratamento do transtorno de humor bipolar (PROTAHBI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre a fim de verificar a percepção do estigma por parte dos pacientes, corrigindo por escores de funcionalidade, sintomas depressivos e sintomas de euforia. Foram aplicadas quatro escalas de avaliação (inventário de avaliação do estigma e discriminação social, FAST-funcionalidade nos domínios de autonomia, laboral, cognição, finanças, interação social e lazer- Hamilton -para sintomas depressivos -e YMRS- para sintomas maníacos). O objetivo primordial da avaliação é prestar atenção mais individualizada aos pacientes com TB, considerando suas crenças e percepções e a forma como estas dificultam o retorno do paciente a um modo de vida mais saudável.
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Associação entre estigma e funcionalidade em uma amostra de pacientes com transtorno bipolar

Thomé, Emi da Silva January 2010 (has links)
O Transtorno Bipolar (TB) é uma doença crônica, caracterizada pela alternância de episódios de mania ou de episódios de mania e depressão. Como transtorno psiquiátrico, o TB repercute na vida do indivíduo nos aspectos social, laboral e familiar e traz consigo uma gama de preconceitos que se tornam entraves para a vida e o tratamento. Ao longo da vida, o portador de TB está sujeito a graves perdas nos aspectos funcionais. Estudos sugerem que a preocupação com estigma prediz maiores dificuldades na interação social. A fim de evitar a discriminação e a rejeição, pessoas com doença mental reduzem sua interação social a pessoas também estigmatizadas ou que os conheçam e aceitem, como por exemplo, familiares. Este trabalho trata da avaliação da associação entre a percepção do estigma e a funcionalidade em uma amostra de pacientes bipolares. Foram coletados os dados de 60 pacientes bipolares do tipo I ou tipo II, em acompanhamento no programa de tratamento do transtorno de humor bipolar (PROTAHBI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre a fim de verificar a percepção do estigma por parte dos pacientes, corrigindo por escores de funcionalidade, sintomas depressivos e sintomas de euforia. Foram aplicadas quatro escalas de avaliação (inventário de avaliação do estigma e discriminação social, FAST-funcionalidade nos domínios de autonomia, laboral, cognição, finanças, interação social e lazer- Hamilton -para sintomas depressivos -e YMRS- para sintomas maníacos). O objetivo primordial da avaliação é prestar atenção mais individualizada aos pacientes com TB, considerando suas crenças e percepções e a forma como estas dificultam o retorno do paciente a um modo de vida mais saudável.
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Estudo clínico dos efeitos da melatonina sobre a qualidade do sono e a função pulmonar obstrutiva crônica / Clinical study of melatonin effects about sleep quality and pulmonary function in chronic obstructive pulmonary disease

Nunes, Deuzilane Muniz January 2007 (has links)
NUNES, Deuzilane Muniz. Estudo clínico dos efeitos da melatonina sobre a qualidade do sono e a função pulmonar obstrutiva crônica. 2007. 124 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-17T13:35:48Z No. of bitstreams: 1 2007_dis_dmnunes.pdf: 568912 bytes, checksum: dce39f616f62dab1be65180adf6c1703 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2012-12-17T13:52:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dis_dmnunes.pdf: 568912 bytes, checksum: dce39f616f62dab1be65180adf6c1703 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-17T13:52:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dis_dmnunes.pdf: 568912 bytes, checksum: dce39f616f62dab1be65180adf6c1703 (MD5) Previous issue date: 2007 / Disturbed sleep is in common Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). Conventional hypnotics worsen nocturnal hypoxemia and can lead to respiratory failure in severe cases of this condition. Melatonin administration has been reported to ameliorate sleep problems in several clinical conditions and is generally considered to be safe. The aim of this study was to evaluate the effect of 21 days of melatonin administration on subjective sleep quality in ambulatory patients with clinically stable COPD. This was a randomized, double-blind, placebo-controlled study on the effects of melatonin on sleep in COPD. Twenty-five patients with moderate to very severe COPD were randomized to receive either melatonin 3 mg (n=12) or placebo (n=13) for 21 days. Sleep quality was assessed by the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI); daytime sleepiness was measured by the Epworth Sleepiness Scale (ESS); life quality was assessed by St. George’s Respiratory Questionnaire (SGRQ); pulmonary function and functional exercise level were assessed, respectively, by spirometry and the six-minute walk test. These tests were repeated at the end of the treatment for comparison. Sixteen patients (64%) presented poor-quality sleep on initial evaluation. Melatonin treatment significantly improved sleep (p= 0.012). No changes in daytime sleepiness, quality of life, lung function and functional exercise level were observed. We conclude that melatonin can improve subjective sleep quality in COPD. Further studies into the safety of long-term melatonin use are needed before it can be recommended for the management of sleep disturbances in these patients. / Alterações do sono são comuns na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Hipnóticos convencionais pioram a hipoxemia noturna e podem conduzir a insuficiência respiratória em pacientes com DPOC grave. Tem-se relatado que a administração de melatonina (MLT) melhora o sono em várias condições clínicas e é considerada segura. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração noturna de MLT por 21 dias sobre a qualidade subjetiva do sono, a sonolência diurna e a função pulmonar em pacientes com DPOC. O estudo foi randomizado, duplo-cego, controlado por placebo. Vinte e cinco portadores de DPOC clinicamente estável, em acompanhamento ambulatorial regular, foram avaliados quanto a qualidade de sono pelo Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQPS); sonolência diurna, pela Escala de Sonolência de Epworth (ESE); qualidade de vida, pelo Questionário Respiratório do Hospital Saint George; função pulmonar e nível funcional de exercício, respectivamente, por espirometria e teste de caminhada de seis minutos. Em seguida, os pacientes foram alocados para tratamento com MLT 3 mg/d (n=12) ou placebo (n=13). Ao final do tratamento, os testes foram repetidos para comparação. Na avaliação inicial, 16 pacientes (64%) apresentaram sono de má-qualidade (IQSP > 5). O uso de melatonina melhorou significantemente a qualidade subjetiva do sono (p= 0.012) particularmente, os aspectos latência do sono (p=0.008) e a duração do sono (p=0.046). Nenhuma mudança significante foi observada no grau de sonolência diurna, na qualidade de vida, na função pulmonar e no nível funcional de exercício. Em conclusão, a melatonina melhora a qualidade do sono em pacientes com DPOC. Estudos adicionais sobre a segurança da utilização a longo prazo de melatonina são necessários antes que esta substância possa ser recomendada com segurança nestes pacientes.
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Estudo da qualidade de vida nos pacientes com urticária crônica / Quality of life study in patients with chronic urticaria

Almeida, Ana Paula Ue Pereira de [UNIFESP] 30 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-30 / Introdução: A urticária é denominada crônica (UC) quando apresenta urticas diárias ou quase diárias por período maior do que seis semanas. Compromete o doente por interferir nas atividades diárias, prejudicar a autoestima e as relações interpessoais. Os profissionais de saúde subestimam o impacto da UC na qualidade de vida dos doentes. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida dos doentes com UC com questionário específico (DLQI) e genérico (SF-36). Comparar a qualidade de vida entre os tipos clínicos de UC e o resultado dos doentes deste estudo com a literatura. Avaliar se o angioedema piora a qualidade de vida. Doentes e métodos: Avaliou-se a qualidade de vida com a aplicação dos questionários em 62 doentes do Ambulatório de Urticária do Departamento de Dermatologia da UNIFESP, no período de maio/2007 a fevereiro/2009, que apresentaram sinais e sintomas da doença até sete dias da consulta. Estes foram divididos conforme o tipo clínico em urticária crônica comum (UCC), urticária crônica física (UCF) e urticária crônica mista (UCM). Resultados: Observou-se predominância de mulheres (72,6%) e idade média de 39,8 anos. Apresentaram nível superior de escolaridade 17,7% dos doentes. O tempo de doença variou entre 2 e 256 meses. Observou-se que 32,3% dos doentes apresentavam a doença entre um e cinco anos e 30,6% há mais de cinco anos. O tempo de acompanhamento no ambulatório variou desde primeira consulta como até 136 meses. O angioedema associou-se ao curso da UC em 75,8% dos doentes. Os doentes com UCC apresentaram mais angioedema do que os com UCF (p=0,011) e as mulheres apresentaram mais angioedema dos que os homens (p=0,024). Quanto aos tipos clínicos, 32,3% apresentaram UCC, 27,4% UCF e 40,3% UCM. O escore médio total do DLQI foi 10,4. Os domínios “Sintomas e sentimentos” e “Atividades diárias” foram os mais comprometidos. No SF-36, os domínios mais comprometidos foram “Aspectos físicos” e “Vitalidade”. As mulheres mostraram pior qualidade de vida nos dois questionários. Os doentes com até 30 anos de idade apresentaram comprometimento apenas no DLQI. Os doentes com menor escolaridade apresentaram melhor qualidade de vida nos dois questionários. Os doentes com até um ano de doença e os em primeira consulta apresentaram pior qualidade de vida nos dois questionários. Os doentes com UC e angioedema foram mais comprometidos do que os sem. O SF-36 e o DLQI mostraram comprometimento significante da qualidade de vida para os doentes com UC em relação aos com AR, psoríase, DA e LE sem lesões cutâneas ativas. No SF-36, os doentes com LE e lesões ativas apresentaram pior qualidade de vida do que os com UC. Conclusões: Os doentes com UC apresentaram um comprometimento da qualidade de vida medido pelos questionários DLQI e SF-36. Não houve diferença estatisticamente significante na qualidade de vida entre os tipos clínicos da UC. A presença do angioedema no curso da UC conferiu pior qualidade de vida aos doentes. O prejuízo à qualidade de vida dos doentes com UC foi consenso em todos os estudos da literatura, com diferenças estatisticamente significantes. Houve uma correlação estatisticamente significante entre os escores do DLQI e do SF-36, que demonstra a validação dos questionários, reforçando que estes são complementares. / Introduction: Chronic urticaria is characterized by occurrence of weals daily or almost daily for a period of at least 6 weeks. Like other skin conditions, chronic urticaria can adversely affect quality of life. Because urticaria is a largely non-life-threatening, and any disfigurement is temporary, its impact may be underestimated by medical staff. Thus, it is important to quantify the patient’s perspective of the severity of their disease. Objectives: Assess quality of life in patients with chronic urticaria with one generic (SF-36) and one disease-specific (DLQI) health-related quality of life instrument. Compare quality of life and disability in different types of urticaria. Compare our results to other similar studies. Assess if associated angioedema impairs quality of life. Patients and methods: Sixty two patients were recruited from the Urticaria Clinics of Department of Dermatology of UNIFESP from may/2007 to february/2009. Using the DLQI and SF-36, patients were asked how their lives have been affected by chronic urticaria over the preceding week. Results: Of the 62 patients, who completed the DLQI and SF-36 over the study period, 72.6% were female and the mean age of subjects was 39.8 years. Duration of disease range from 2 to 256 months. We observed that 32.3% of patients have active disease for 1-5 years and 30.6% for longer than 5 years. Angioedema was associated with chronic urticaria in 75.8% of the patients. Subjects with ordinary urticaria associated with angioedema had greater quality of life impairment compared with subjects with physical urticaria and angioedema. Women also presented more angioedema associated to chronic urticaria than men. Among the studied patients 32.3% presented ordinary chronic urticaria, 27.4% physical chronic urticaria and 40.3% both types. The mean DLQI total score was 10.4. For DLQI, the subdomains “Symptoms and feelings” and “Activities and clothing” were more disabled. For SF-36, the more disable subdomains were “Physical Role” and “Vitality”. Women were more disabled in both questionnaires. Patients aged below 30 years were more disable only in DLQI. Subjects with chronic urticaria associated with angioedema had greater quality of life impairment compared with subjects without concurrent angioedema. Patients attending at Urticaria Clinics for the first time were more disabled as well as patients suffering from chronic urticaria until one year. Chronic urticaria patients were more disable in quality of life in both questionnaires than patients with rheumatoid arthritis, psoriasis, lupus erythematosus without active cutaneous lesions, comparing data in literature. Conclusions: The present study confirms a remarkable decrease of quality of life in urticaria patients. Chronic urticaria can cause significant quality of life impairment. Both instruments confirmed that chronic urticaria have an adverse impact on patient’s health-related quality of life. The differences between the mean scores in the different clinical types of urticaria were not significant. Angioedema did impaired quality of life. The estimated correlations between the instruments were in the expected direction and mostly significant. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Eventos de vida em pacientes adultos com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade

Garcia, Christiane Ribas January 2007 (has links)
Os transtornos psiquiátricos estão associados a eventos de vida de várias maneiras, sendo que a ocorrência e gravidade destes transtornos e sua relação com os eventos de vida ainda não está completamente esclarecida. Muitos estudos associam os eventos de vida ao início ou desencadeamento de transtornos mentais, especialmente a depressão, enquanto outros colocam os eventos de vida como conseqüência dos transtornos mentais. O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é uma condição que inicia na infância e persiste em aproximadamente 50 a 75% dos casos, com uma prevalência de aproximadamente 4,4% na população adulta. A maioria dos adultos com TDAH apresenta desfechos negativos em diversas áreas da vida, como desempenho acadêmico e profissional, posição sócio-econômica e marital. Apesar das evidências de associação entre desfechos negativos e TDAH, não há relatos publicados de associação específica entre este transtorno e eventos de vida negativos no adulto. O objetivo do presente estudo é testar a hipótese de que eventos de vida negativos, ocorrendo vários anos após o início da doença, estão associados com a gravidade dos sintomas em ambas as dimensões do TDAH (desatenção e hiperatividade), e que esse efeito não é mediado por transtornos psiquiátricos comórbidos. Na revisão da literatura referente aos desfechos do TDAH encontramos evidências significativas da associação entre o transtorno e prejuízos importantes na vida das crianças, adolescentes e adultos. Em nosso estudo, vimos que existe uma forte associação entre ambas as dimensões do TDAH e eventos de vida negativos, mesmo após controle para o efeito de transtornos comórbidos associados. Nossos resultados com pacientes adultos foram consistentes com evidências prévias de que o TDAH é uma grande sobrecarga para pacientes, famílias e sociedade e, em nosso conhecimento, este foi o primeiro estudo a avaliar a associação da desatenção e da hiperatividade do TDAH e eventos de vida negativos em adultos. A evidência de que eventos de vida negativos estão 9 associados à gravidade do TDAH indica que a escala utilizada nesta pesquisa pode ser uma ferramenta adicional para avaliar desfechos e identificar pacientes com maior necessidade de atenção e tratamento psiquiátrico. O delineamento transversal não nos permite estabelecer relações de causa e efeito, mas o fato de estudarmos comorbidades ao longo da vida (além das atuais) e perguntarmos sobre eventos de vida recentes, ocorrendo muitos anos após o início do TDAH, nos dá alguma evidência de que os eventos de vida possam ter sido, neste caso, desfecho, ao invés de fator preditivo. Sabendo que a maioria dos adultos com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) não são reconhecidos e permanecem sem tratamento, nossos achados são de fundamental importância nas políticas de saúde, sendo os eventos de vida negativos mais uma evidência da morbidade deste transtorno na população de adultos. / Psychiatric disorders are associated with life events in several ways, but the occurrence and severity of psychiatric disorders and their association with life events is not completely understood. Several studies have shown that life events increase the risk of psychiatric disorders, especially depression, and others suggest that presence of mental disorders increase the chance for experiencing negative life events. Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is a lifelong condition that begins in childhood and persists in approximately 50% to 75% of affected children, with estimate prevalence around 4.4% in adult population. The majority of adults with ADHD continue to have problems resulting in negative outcomes in several areas of life, like academic and professional performance, socioeconomic and marital status. Despite of the evidences of association of several negative outcomes with ADHD, there is no published report of specific association between life events and ADHD in adults. The aim of the present study is to test the hypothesis that negative life events occurring several years after illness onset are associated with increased severity of symptoms in both ADHD dimensions (inattention and hyperactivity), and that this effect is not mediated by associated lifetime or current comorbid disorders. There are evidences of both association between negative outcomes and ADHD, and that ADHD has a large burden over patients, families and society. In our study we find a strong association between ADHD dimensions and negative life events even after controlling for the effect of associated comorbid disorders. Our findings with adult ADHD are also in line with the evidence that ADHD has a large burden over patients, families and society. To the best of our knowledge, the present study is the first to assess the association between ADHD inattention and hyperactivity and negative life events in adults. Our results suggest that the Life Experience Survey (LES) might be a useful tool to assess outcome and identify patients in greater need for psychiatric attention and treatment. The cross-sectional nature of our study raises the question whether negative life events are actually consequence or cause of higher SNAP-IV scores or comorbidities. However, the fact that we studied lifetime comorbidities (in addition to current) and the fact that we asked for recent life events occurring many years after ADHD onset provides preliminary evidence that life events may be an outcome instead of a predictive factor. Considering that most adults with attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) are not recognized and remain untreated, our findings are potentially important for health policies since negative life events are one more evidence of ADHD morbidity in adults.
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Eventos de vida em pacientes adultos com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade

Garcia, Christiane Ribas January 2007 (has links)
Os transtornos psiquiátricos estão associados a eventos de vida de várias maneiras, sendo que a ocorrência e gravidade destes transtornos e sua relação com os eventos de vida ainda não está completamente esclarecida. Muitos estudos associam os eventos de vida ao início ou desencadeamento de transtornos mentais, especialmente a depressão, enquanto outros colocam os eventos de vida como conseqüência dos transtornos mentais. O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é uma condição que inicia na infância e persiste em aproximadamente 50 a 75% dos casos, com uma prevalência de aproximadamente 4,4% na população adulta. A maioria dos adultos com TDAH apresenta desfechos negativos em diversas áreas da vida, como desempenho acadêmico e profissional, posição sócio-econômica e marital. Apesar das evidências de associação entre desfechos negativos e TDAH, não há relatos publicados de associação específica entre este transtorno e eventos de vida negativos no adulto. O objetivo do presente estudo é testar a hipótese de que eventos de vida negativos, ocorrendo vários anos após o início da doença, estão associados com a gravidade dos sintomas em ambas as dimensões do TDAH (desatenção e hiperatividade), e que esse efeito não é mediado por transtornos psiquiátricos comórbidos. Na revisão da literatura referente aos desfechos do TDAH encontramos evidências significativas da associação entre o transtorno e prejuízos importantes na vida das crianças, adolescentes e adultos. Em nosso estudo, vimos que existe uma forte associação entre ambas as dimensões do TDAH e eventos de vida negativos, mesmo após controle para o efeito de transtornos comórbidos associados. Nossos resultados com pacientes adultos foram consistentes com evidências prévias de que o TDAH é uma grande sobrecarga para pacientes, famílias e sociedade e, em nosso conhecimento, este foi o primeiro estudo a avaliar a associação da desatenção e da hiperatividade do TDAH e eventos de vida negativos em adultos. A evidência de que eventos de vida negativos estão 9 associados à gravidade do TDAH indica que a escala utilizada nesta pesquisa pode ser uma ferramenta adicional para avaliar desfechos e identificar pacientes com maior necessidade de atenção e tratamento psiquiátrico. O delineamento transversal não nos permite estabelecer relações de causa e efeito, mas o fato de estudarmos comorbidades ao longo da vida (além das atuais) e perguntarmos sobre eventos de vida recentes, ocorrendo muitos anos após o início do TDAH, nos dá alguma evidência de que os eventos de vida possam ter sido, neste caso, desfecho, ao invés de fator preditivo. Sabendo que a maioria dos adultos com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) não são reconhecidos e permanecem sem tratamento, nossos achados são de fundamental importância nas políticas de saúde, sendo os eventos de vida negativos mais uma evidência da morbidade deste transtorno na população de adultos. / Psychiatric disorders are associated with life events in several ways, but the occurrence and severity of psychiatric disorders and their association with life events is not completely understood. Several studies have shown that life events increase the risk of psychiatric disorders, especially depression, and others suggest that presence of mental disorders increase the chance for experiencing negative life events. Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is a lifelong condition that begins in childhood and persists in approximately 50% to 75% of affected children, with estimate prevalence around 4.4% in adult population. The majority of adults with ADHD continue to have problems resulting in negative outcomes in several areas of life, like academic and professional performance, socioeconomic and marital status. Despite of the evidences of association of several negative outcomes with ADHD, there is no published report of specific association between life events and ADHD in adults. The aim of the present study is to test the hypothesis that negative life events occurring several years after illness onset are associated with increased severity of symptoms in both ADHD dimensions (inattention and hyperactivity), and that this effect is not mediated by associated lifetime or current comorbid disorders. There are evidences of both association between negative outcomes and ADHD, and that ADHD has a large burden over patients, families and society. In our study we find a strong association between ADHD dimensions and negative life events even after controlling for the effect of associated comorbid disorders. Our findings with adult ADHD are also in line with the evidence that ADHD has a large burden over patients, families and society. To the best of our knowledge, the present study is the first to assess the association between ADHD inattention and hyperactivity and negative life events in adults. Our results suggest that the Life Experience Survey (LES) might be a useful tool to assess outcome and identify patients in greater need for psychiatric attention and treatment. The cross-sectional nature of our study raises the question whether negative life events are actually consequence or cause of higher SNAP-IV scores or comorbidities. However, the fact that we studied lifetime comorbidities (in addition to current) and the fact that we asked for recent life events occurring many years after ADHD onset provides preliminary evidence that life events may be an outcome instead of a predictive factor. Considering that most adults with attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) are not recognized and remain untreated, our findings are potentially important for health policies since negative life events are one more evidence of ADHD morbidity in adults.
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Eventos de vida em pacientes adultos com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade

Garcia, Christiane Ribas January 2007 (has links)
Os transtornos psiquiátricos estão associados a eventos de vida de várias maneiras, sendo que a ocorrência e gravidade destes transtornos e sua relação com os eventos de vida ainda não está completamente esclarecida. Muitos estudos associam os eventos de vida ao início ou desencadeamento de transtornos mentais, especialmente a depressão, enquanto outros colocam os eventos de vida como conseqüência dos transtornos mentais. O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é uma condição que inicia na infância e persiste em aproximadamente 50 a 75% dos casos, com uma prevalência de aproximadamente 4,4% na população adulta. A maioria dos adultos com TDAH apresenta desfechos negativos em diversas áreas da vida, como desempenho acadêmico e profissional, posição sócio-econômica e marital. Apesar das evidências de associação entre desfechos negativos e TDAH, não há relatos publicados de associação específica entre este transtorno e eventos de vida negativos no adulto. O objetivo do presente estudo é testar a hipótese de que eventos de vida negativos, ocorrendo vários anos após o início da doença, estão associados com a gravidade dos sintomas em ambas as dimensões do TDAH (desatenção e hiperatividade), e que esse efeito não é mediado por transtornos psiquiátricos comórbidos. Na revisão da literatura referente aos desfechos do TDAH encontramos evidências significativas da associação entre o transtorno e prejuízos importantes na vida das crianças, adolescentes e adultos. Em nosso estudo, vimos que existe uma forte associação entre ambas as dimensões do TDAH e eventos de vida negativos, mesmo após controle para o efeito de transtornos comórbidos associados. Nossos resultados com pacientes adultos foram consistentes com evidências prévias de que o TDAH é uma grande sobrecarga para pacientes, famílias e sociedade e, em nosso conhecimento, este foi o primeiro estudo a avaliar a associação da desatenção e da hiperatividade do TDAH e eventos de vida negativos em adultos. A evidência de que eventos de vida negativos estão 9 associados à gravidade do TDAH indica que a escala utilizada nesta pesquisa pode ser uma ferramenta adicional para avaliar desfechos e identificar pacientes com maior necessidade de atenção e tratamento psiquiátrico. O delineamento transversal não nos permite estabelecer relações de causa e efeito, mas o fato de estudarmos comorbidades ao longo da vida (além das atuais) e perguntarmos sobre eventos de vida recentes, ocorrendo muitos anos após o início do TDAH, nos dá alguma evidência de que os eventos de vida possam ter sido, neste caso, desfecho, ao invés de fator preditivo. Sabendo que a maioria dos adultos com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) não são reconhecidos e permanecem sem tratamento, nossos achados são de fundamental importância nas políticas de saúde, sendo os eventos de vida negativos mais uma evidência da morbidade deste transtorno na população de adultos. / Psychiatric disorders are associated with life events in several ways, but the occurrence and severity of psychiatric disorders and their association with life events is not completely understood. Several studies have shown that life events increase the risk of psychiatric disorders, especially depression, and others suggest that presence of mental disorders increase the chance for experiencing negative life events. Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is a lifelong condition that begins in childhood and persists in approximately 50% to 75% of affected children, with estimate prevalence around 4.4% in adult population. The majority of adults with ADHD continue to have problems resulting in negative outcomes in several areas of life, like academic and professional performance, socioeconomic and marital status. Despite of the evidences of association of several negative outcomes with ADHD, there is no published report of specific association between life events and ADHD in adults. The aim of the present study is to test the hypothesis that negative life events occurring several years after illness onset are associated with increased severity of symptoms in both ADHD dimensions (inattention and hyperactivity), and that this effect is not mediated by associated lifetime or current comorbid disorders. There are evidences of both association between negative outcomes and ADHD, and that ADHD has a large burden over patients, families and society. In our study we find a strong association between ADHD dimensions and negative life events even after controlling for the effect of associated comorbid disorders. Our findings with adult ADHD are also in line with the evidence that ADHD has a large burden over patients, families and society. To the best of our knowledge, the present study is the first to assess the association between ADHD inattention and hyperactivity and negative life events in adults. Our results suggest that the Life Experience Survey (LES) might be a useful tool to assess outcome and identify patients in greater need for psychiatric attention and treatment. The cross-sectional nature of our study raises the question whether negative life events are actually consequence or cause of higher SNAP-IV scores or comorbidities. However, the fact that we studied lifetime comorbidities (in addition to current) and the fact that we asked for recent life events occurring many years after ADHD onset provides preliminary evidence that life events may be an outcome instead of a predictive factor. Considering that most adults with attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) are not recognized and remain untreated, our findings are potentially important for health policies since negative life events are one more evidence of ADHD morbidity in adults.

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