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A herança do mundo: história, etnicidade e conectividade entre jovens XokóSouza, Natelson Oliveira de January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / FAPESB / Este texto é resultado de uma investigação acerca das “conectividades”
(relatedness) locais que incentivam a manutenção duradoura do estado de
socialidade entre os índios Xokó, pequeno povo situado na Ilha de São Pedro, Baixo
Rio São Francisco, estado de Sergipe. Para tanto, privilegiou-se, neste trabalho, um
recorte específico de informantes, a saber, aqueles vistos como “jovens Xokó” diante
da história local de longa duração – “longue durée". O intuito, com isso, foi analisar e
compreender como os jovens contemporâneos discursam sobre eles mesmos, suas
aspirações diante do mundo vivido e sua memória herdada do lugar em que vivem.
E o resultado disso foi verificado no modo como eles discursam sobre algumas de
suas próprias práticas cotidianas. Aquelas coletadas aqui apontam para as maneiras
de agenciar, no dia a dia, formas de conectividades positivas na rede local de
parentes, a fim de manter a terra onde vivem em permanente processo de
territorialização. E um dos meios para conseguirem isso, segundo a análise que
apresento, é aquele que busca sustentar a socialidade do grupo na Ilha de São
Pedro tanto quanto for possível.
This text is the result of an investigation about the local "connectivities" (relatedness)
that encourage the maintenance of lasting state of sociality among the Xokó Indians,
a small indigenous people living on the island of São Pedro, located in the lower San
Francisco river and the state of Sergipe. To this end, the study specifically focuses
upon one group of informants, namely, those seen as "Xokó youth", in the context of
an analysis of local history seen in the long-term - "longue durée". The purpose, with
this, was to analyze and understand how contemporary youth talk about themselves
and their aspirations, discourse that is framed within their lived world and in the face
of the memory they have inherited of the place where they live. Discourse on some of
their own daily practices is revealing. Those collected here point to the day-to-day
ways of lending agency to forms of positive connectivities in the local network of kin,
in order to keep the land they live in a permanent process of territorialization. And
one way to achieve this, according to the present analysis, is that which seeks
ardently to sustain the sociality of the group on São Pedro Island as much as
possible. / Salvador
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"Dois elos da mesma corrente: uma etnografia da Corrida do Imbu e da Penitência entre os Pankararu" / TWO LINKS IN THE CHAIN An ethnology of the Imbu Run and the Repentance rituals amongst Pankaruru peopleMatta, Priscila 10 March 2006 (has links)
Este estudo apresenta uma etnografia da Corrida do Imbu e da Penitência entre os Pankararu, rituais realizados em um mesmo período temporal, os meses de força" do imbu, isto é, a época de sua frutificação, fevereiro e março, e também, o período da Quaresma, no calendário da Igreja Católica. Os Pankararu encontram-se na região do submédio São Francisco, Estado de Pernambuco, e na Grande São Paulo, e estão em processo de migração, desde a década de 1950. A pesquisa foi direcionada à compreensão da relação entre os homens e os espíritos vivos" e mortos, através da Corrida do Imbu e da Penitência. Os mecanismos de comunicação e os vínculos estabelecidos com o mundo sobrenatural, baseados no sistema de promessas e pedidos, relativos principalmente à cura de doenças, são os elementos cotidianos de mediação dessa relação. Esta etnografia pretende contribuir para o entendimento do sistema ritual de um povo que recebe a qualificação de aculturado e que passou por imperativas relações de contato, intercasamentos com outros grupos e perda da língua materna. / This study is a Pankararus Corrida do Imbu and Penitência" ethnography. Corrida do Imbu" and Penitência" are rituals that occur at the same period, during February and March, which are the Imbu harvest months and also during the catholic Lent. The Pankararu are located in the São Francisco river region of Pernambuco in the northeast of Brazil and in the great São Paulo area in the southeast of the country. They have been migrating since the 1950s. This research explores the relationship between man and spirit through the Corrida do Imbu" and Penitência," based on the promise and request system, as the most important elements of this supernatural relationship. Through interracial marriage and loss of their maternal language, the Pankararu are seen as a tribe without a culture. This ethnography intends to contribute to the understanding of this societys ritual system.
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"Dois elos da mesma corrente: uma etnografia da Corrida do Imbu e da Penitência entre os Pankararu" / TWO LINKS IN THE CHAIN An ethnology of the Imbu Run and the Repentance rituals amongst Pankaruru peoplePriscila Matta 10 March 2006 (has links)
Este estudo apresenta uma etnografia da Corrida do Imbu e da Penitência entre os Pankararu, rituais realizados em um mesmo período temporal, os meses de força do imbu, isto é, a época de sua frutificação, fevereiro e março, e também, o período da Quaresma, no calendário da Igreja Católica. Os Pankararu encontram-se na região do submédio São Francisco, Estado de Pernambuco, e na Grande São Paulo, e estão em processo de migração, desde a década de 1950. A pesquisa foi direcionada à compreensão da relação entre os homens e os espíritos vivos e mortos, através da Corrida do Imbu e da Penitência. Os mecanismos de comunicação e os vínculos estabelecidos com o mundo sobrenatural, baseados no sistema de promessas e pedidos, relativos principalmente à cura de doenças, são os elementos cotidianos de mediação dessa relação. Esta etnografia pretende contribuir para o entendimento do sistema ritual de um povo que recebe a qualificação de aculturado e que passou por imperativas relações de contato, intercasamentos com outros grupos e perda da língua materna. / This study is a Pankararus Corrida do Imbu and Penitência ethnography. Corrida do Imbu and Penitência are rituals that occur at the same period, during February and March, which are the Imbu harvest months and also during the catholic Lent. The Pankararu are located in the São Francisco river region of Pernambuco in the northeast of Brazil and in the great São Paulo area in the southeast of the country. They have been migrating since the 1950s. This research explores the relationship between man and spirit through the Corrida do Imbu and Penitência, based on the promise and request system, as the most important elements of this supernatural relationship. Through interracial marriage and loss of their maternal language, the Pankararu are seen as a tribe without a culture. This ethnography intends to contribute to the understanding of this societys ritual system.
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Arqueologia e conformação de identidades das comunidades indígenas do Nordeste: um estudo de caso dos Xucuru-KaririPinto, Karina Lima de Miranda 26 March 2013 (has links)
The category "Indians of the Northeast," widely studied in anthropology since the late 1940s, has as its main concern the process of ethnic reclaiming and restructuring of indigenous peoples in this region. This category - classified by the "non-Indian world" includes the Xucuru-Kariri of Palmeira dos Índios / AL, who since the 1950s have been gaining ground in the fight for recognition and free exercise of their ethnic identity. In order to affirm their identity, the Xucuru-Kariri have attributed symbolic value to the city‟s pre-colonial archaeological sites, which correspond to their ancestry in the region. Thus, throughout the process of group restructuring, the sites have always been present in works produced by anthropologists, historians, and archaeologists. However, during their archaeological production, the sites were classified according to a cultural-historical perspective which, within academia, removed the possibility of a dialogue between the Xucuru-Kariri and the researchers. This paper, guided by a public archaeological bias, as well as theoretical and methodological multivocal precepts, examines the place that material culture and archaeology occupies for the Xucuru-Kariri, as well as what this field has done for them. I conducted a participatory mapping that promoted a horizontal dialogue between me as a researcher, and the community; and through the current perspective of reflexive archaeology, I attempted to break the hegemonic view that often results in epistemic violence as determined by modernity in regards to the dichotomous processes among different societies. The results obtained carry the vision of local materiality from the perspective of the Xucuru-Kariri, how it is manipulated by the group, and how it is signified within their cosmological universe and (re)signified in the "non-Indian world. / A categoria índios do Nordeste , amplamente estudada na Antropologia desde o final da década de 1940, traz como ponto central o processo de reivindicação e reestruturação étnica dos povos indígenas desta região. Dentro dessa categoria, classificada pelo mundo não-índio , se encaixam os Xucuru-Kariri de Palmeira dos Índios/AL que, desde a década de 1950 vêm conquistando espaço na luta pelo direito ao reconhecimento e livre exercício de sua identidade étnica. Entretanto, entre os Xucuru-Kariri existe, além dos sinais diacríticos comumente utilizados para afirmação de sua identidade, a atribuição de valor simbólico aos sítios arqueológicos pré-coloniais do município que, para eles, corresponde à sua ancestralidade na região. Ao longo do processo de reestruturação do grupo, os sítios arqueológicos sempre estiveram presentes aos trabalhos produzidos por antropólogos, historiadores e arqueólogos. Porém, no que tange à produção arqueológica, os sítios foram classificados a partir de uma perspectiva histórico-cultural, desconectando dentro da academia qualquer possibilidade de diálogo entre a visão Xucuru-Kariri e a visão dos pesquisadores. Através do viés da Arqueologia Pública, orientada pelo preceito teórico-metodológico multivocal, a pesquisa buscou analisar o lugar que a cultura material e a Arqueologia ocupam para o grupo e o que esta ciência tem feito por ele. Foi realizado na área um mapeamento participativo que promoveu o diálogo horizontal entre pesquisadora e comunidade. Aliado à perspectiva atual da Arqueologia Relacional, tentou-se buscar a quebra da visão hegemônica que muitas vezes reproduz a violência epistêmica determinada pela modernidade no que se refere aos processos dicotômicos entre sociedades distintas. Os resultados obtidos trouxeram a visão da materialidade local a partir da ótica Xucuru-Kariri, como é manipulada pelo grupo e significada dentro do seu universo cosmológico e (re)significada no mundo não-índio .
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