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Tecnologia dos curativos no tratamento das feridas cirúrgicas infectadas: elementos essenciais no processo de escolha do(a) enfermeiro(a)Silva, Adriana Peixoto da January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-22 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória que pretende produzir conhecimentos que possam fundamentar e aperfeiçoar a escolha do(a) enfermeiro(a) frente ao tratamento de feridas cirúrgicas infectadas, isto é, a escolha por uma tecnologia de curativos apropriada ao tipo de ferida.
Os sujeitos do estudo são oito enfermeiras que desenvolvem atividades assistenciais no Departamento de Neonatologia do Instituto Fernandes Figueira, sendo cinco diaristas e três plantonistas diurnas.
O estudo identificou sete fases que o(a) enfermeiro(a) deve percorrer para sistematizar o processo de escolha da tecnologia apropriada aos curativos no tratamento de feridas cirúrgicas infectadas.
O estudo concluiu que, pelos menos, três fases deste processo devem ser necessariamente cumpridas: a identificação do problema, a análise das causas e dos fatores relacionados com o problema e a fase de decisão propriamente dita. Com o domínio destas três fases do processo, o(a) enfermeiro(a) deverá estar suficientemente capacitado(a) a desenvolver as demais fases.
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Duração da antibioticoterapia no abdômen agudo : ensaio clinico randomizadoGleisner, Ana Luiza Mandelli January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Duração da antibioticoterapia no abdômen agudo : ensaio clinico randomizadoGleisner, Ana Luiza Mandelli January 2003 (has links)
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Duração da antibioticoterapia no abdômen agudo : ensaio clinico randomizadoGleisner, Ana Luiza Mandelli January 2003 (has links)
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Concentração de cefazolina no tecido adiposo do mediastino de pacientes submetidos à cirurgia cardíacaTCHAICK, Rodrigo Mezzalira 22 February 2016 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-24T22:54:36Z
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Previous issue date: 2016-02-22 / Mediastinite define-se como uma grave complicação infecciosa encontrada no pós-operatório de cirurgia cardíaca. A antibioticoprofilaxia é uma das principais medidas de prevenção dessa complicação, porém a utilização de vários antibióticos, para este fim, indica, claramente, que não existe um consenso sobre a eficácia e a segurança de cada um deles. Objetiva-se avaliar a concentração de cefazolina no tecido adiposo do mediastino e, além disso, correlacionar o tempo decorrido entre a infusão da cefazolina e a coleta da amostra com a concentração de cefazolina. Foram coletados amostras de 1 grama de tecido adiposo de pacientes operados período de maio de 2014 a dezembro de 2015. A dosagem do antibiótico nas amostras foi realizada através de cromatografia a líquido de alta eficiência por fase reversa, no laboratório de Imunopatologia Keizo Asami. Dos 19 pacientes avaliados, 12(63,15%) eram mulheres e 7(36,84%) eram homens, com idade média de 60,3 ± 8,2 anos. Destes pacientes, 16 (84,21%) eram hipertensos; 9 (47,36%) diabéticos; 11 (57,8%) dislipidemicos; e 7 (36,8%) tabagistas. Em relação às cirurgias cardíacas realizadas, 14 (73,68%) foram de cirurgia de revascularização do miocárdio; 4 (21,05%) troca valvar e apenas 1 (5,26%) cirurgia de aneurisma de aorta. Encontramos 15 (79,84%)pacientes com IMC < 30, 3 (15,78%) pacientes com IMC entre 30-40 e apenas 1 (5.26%) maior que 40. O tempo médio, decorrido entre a infusão do antibiótico até a primeira coleta, foi de 26,5 minutos (19 – 35 min), o tempo médio da última coleta com relação a última dose feita de cefazolina foi de 180,0 minutos (60 – 210 min). A concentração de cefazolina aferida na primeira amostra foi de 6,01 μg/ml (4,45 – 10,86 μg/ml) já na amostra coletada ao final da cirurgia, a concentração média foi de 8,4 μg/ml (4,3 – 13,02μg/ml). Dessa forma, conclui-se que durante todas as cirurgias analisadas a concentração de cefazolina manteve-se dentro dos padrões de segurança estabelecidos por entidades internacionais, além de existir uma correlação entre o tempo decorrido entre a infusão e a coleta da amostra com a concentração de cefazolina no tecido. / Postoperative mediastinitis is a serious infectious complication of cardiovascular surgeries. Antibiotic prophylaxis is one of the main preventive measures that can be taken. However, the use of many, different antibiotics for this purpose clearly indicates that there is no consensus on their efficacy and safety. Our aim was to assess whether the/our cefazolin prophylaxis protocol provides concentration higher than the required/recommended minimum inhibitory concentration in the fatty tissues of the mediastinum [throughout the surgical procedure]. This was done by measuring the variation of the concentration of cefazolin in beginning and at the end of surgery. The analysis of the concentration of the antibiotic in the samples was done by High Performance Liquid Chromatography by reverse phase, in the Keizo Asami immunopathology laboratory, of the Federal University of Pernambuco. Of the 19 patients, evaluated 12(63,15%) were women and 7(36,84%) men with average age of 60.3 ± 8.2 years. Of these patients 16 (84.21%) were hypertensive; 9 (47.36%) were diabetic; 11 (57.8%) had dyslipidemia and 7 (36.8%) were smokers. The performed cardiovascular surgeries were: 14 (73.68%) coronary artery bypass graftings; 4 (21.05%) valve replacements and only 1 (5.26%) of aortic aneurysm correction. As for body mass index, only one patient (5.26%) had a BMI above 40 and 15 (79.84%) had BMI below 30. The average time between the [first] infusion of cefazolin and the first collection was 26m5s (19-35 min) and the average time between the last infusion of the antibiotics and the last collection was 180min (60-210 min). The [average] concentration of cefazolin measured in the first sample was 6.1 μg/ml (4.45-10.86 μg/ml) whilst the average concentration of the antibiotics in the samples taken at the end of surgery was 8,4 μg/ml (4.3-13.02 μg/ml). We conclude that, in this study, the concentration of cefazolin in the mediastinal fatty tissues during cardiovascular surgeries remained within the safety standards set by international organizations.
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Análise do custo da infecção do sítio cirúrgico após cirurgia cardíaca / Analysis of surgical site infection cost after cardiac surgeryBorges, Fermina Mendonça [UNIFESP] January 2005 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2005 / A questão do financiamento na prestação de serviços da saúde é uma das mais complexas, porque o
custo do atendimento hospitalar é extremamente oneroso para a fonte pagadora do tratamento,
principalmente quando ocorrem procedimentos de alta complexidade e complicações, em especial a
Infecção Associada à Assistência a Saúde. A cirurgia cardíaca é um procedimento cirúrgico de alta
complexidade, extremamente invasivo e envolve pacientes particularmente suscetíveis à infecção
devido aos próprios fatores predisponentes da doença cardíaca e do procedimento. A incidência da
infecção do sítio cirúrgico após a cirurgia de revascularização do miocárdio varia de 0.23 a 17.50%. Os
objetivos deste estudo são: conhecer as médias dos custos diretos variáveis, para a fonte pagadora da
conta hospitalar, da cirurgia de revascularização do miocárdio e do tratamento hospitalar da infecção
do sitio cirúrgico após esta cirurgia, de acordo com a classificação da infecção; analisar as variáveis de
custos mais utilizadas; e mensurar a média de custos extras, suas variáveis de custos mais utilizadas e
a média de tempo extra de hospitalização dos pacientes que desenvolveram infecção do sitio cirúrgico
após a cirurgia de revascularização do miocárdio. Para isto, foi feito um estudo de caso-controle com
54 pacientes casos e 108 controles, no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo no período de
1º Janeiro de 1999 a 31 de Dezembro de 2000, pareados de acordo com vários critérios de múltiplas
características. A média dos custos diretos da cirurgia de revascularização do miocárdio e do
tratamento hospitalar da infecção do sítio cirúrgico foi de US$ 5.765,08 nos pacientes controles e de
US$ 14.919,58 nos pacientes casos. A média de custo da infecção do sítio cirúrgico, de acordo com a
classificação desta infecção, foi de US$ 23.519,90 nas mediastinites, US$ 13.499,82 na infecção do
sítio cirúrgico profunda e de US$ 7.739,01e na infecção do sítio cirúrgico superficial. A média dos
custos extras dos pacientes com infecção do sítio cirúrgico foi de US$ 9.154,50; sendo que a média
dos pacientes com mediastinites foi de US$ 17.632,58, com infecção do sítio cirúrgico profunda de
US$ 7.780,18 e de US$ 2.050,77 para a infecção do sítio cirúrgico superficial. A média do tempo de
hospitalização extra dos pacientes casos foi de 29,34 dias. Houve uma diferença estatisticamente
importante na comparação dos resultados das médias dos custos dos pacientes casos, de acordo com
a classificação da infecção do sítio cirúrgico (p<0,05), enquanto que nos pacientes controles isso não
ocorreu (p=0,8033). E quando se comparou as médias dos custos dos pacientes casos com os seus
respectivos pacientes controles, a diferença foi estatisticamente significante para todos os tipos de
infecção (p<0,001 nas mediastinites e nas infecções do sitio cirúrgico superficial e de 0,016 nas
infecção do sítio cirúrgico profundas). Conclui-se que as variáveis de custos que mais contribuíram
para o aumento dos custos das infecções do sitio cirúrgico, após cirurgia de revascularização do
miocárdio foram: antimicrobianos, diária, medicamento e taxas hospitalares. / The question of the financing in the rendering of services of the health is one of most
complex, because the cost of the hospital attendance is extremely onerous for the
source payer of the treatment, mainly when occurs procedures of high complexity
and complications, in special the Infection Associated with the Assistance the
Health. The cardiac surgery is a surgical of high complexity, extremely invasive
procedure and involves particularly susceptible patients to the infection due to the
proper predisponent factors of the cardiac illness and it procedure. The incidence of
the infection of the surgical site infection following coronary bypass graft surgery
varies of 0.23 the 17.50%. The objectives of this study are: to assess the averages
of the direct cost, for the source payer of the hospital account, of the coronary
bypass graft surgery (CBGC) and the hospital treatment of the surgical site infection
(SSI) after this surgery; to analyze the used the variable of costs more used; and to
measure the average of extra cost, its variables of costs more used and the average
of excess lengh of hospitalization attributable to SSI following CBGC. A case-control
study was conducted in Beneficência Portuguesa of the Hospital, Sao Paulo in the
ranging January 1, 1999 to December 31, 2000. The 54 case-patients with SSI
following CBGC and 108 control-patients without SSI were matched in accordance
with some characteristic multiple criteria. The average of the direct costs of the
CBGC and the hospital treatment of the SSI was of US$ 5,765.08 in the controlpatients
and of US$ 14,919.58 in the case-patients. The average of direct cost of
the SSI, according wound classification, was of US$ 23,519.90 in the mediastinitis,
US$ 13,499.82 deep incisional SSI and US$ 7.739,01 superficial incisional SSI. The
average of direct extra cost was of US$ 9.154,50; being that the average of direct
extra cost of the patients with mediastinitis was of US$ 17,632.58, deep incisional
SSI was US$ 7,780.18 and US$ 2,050.77 superficial incisional SSI. The average of
excess lengh of hospitalization attributable to SSI following CBGC was of 29,34
days. It had a estatisticamente important difference in the comparison of the results
of the averages of the costs of the patient cases, in accordance with the
classification of the infection of the surgical small farm (p<0,05), while that in the
patient controls this did not occur (p=0,8033). E when one compared the averages
of the costs of the patient cases with its respective patients controls, the difference
was estatisticamente significant for all the types of infection (p<0,001 in the
mediastinitis and the infections of I besiege it surgical superficial and of 0,016 in the
deep infection of the surgical small farm). In this study, the variables of costs that
had more contributed for the increase of the costs of the infections of it I besiege
surgical, after had been: hospital antimicrobialses, daily, medicine and taxes. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Incidência e fatores de risco associados a infecção de sitio cirúrgico em pacientes submetidos a transplante hepático / Incidence and risk factors associated with surgical site infection in liver transplant recipientsSilva, Claudia Vallone [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / O transplante hepático é hoje preconizado como conduta de eleição na insuficiência hepática grave. A infecção pós-transplante de órgão sólido é descrita como importante fator para aumento da morbidade e mortalidade destes pacientes. Objetivo: Avaliar a incidência das infecções de sítio cirúrgico (ISC) após transplante hepático. Analisar os fatores de risco específicos associados à aquisição das ISC, além de avaliar o impacto desta infecção sobre a mortalidade e tempo de permanência. Métodos: Foi realizado um estudo coorte no período de 1º de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de 2005, sendo incluídos todos os pacientes que realizaram transplante hepático. Estes foram acompanhados por pelo menos 30 dias após a realização do procedimento cirúrgico, com o objetivo de identificar as infecções de sítio cirúrgico segundo os critérios diagnósticos do National Nosocomial Infection Surveillance (NNIS) System, Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Resultados: Foram acompanhados 368 transplantes hepáticos. A incidência de infecções de sítio cirúrgico foi de 19,8%, sendo encontradas 73 infecções nesta topografia. A taxa de mortalidade durante a hospitalização foi de 12,5%. Na análise univariada, a realização de outras cirurgias abdominais depois do transplante hepático (p < 0,0001) foi o único fator de risco associado à aquisição de ISC. Foram associados ao óbito destes pacientes a reinternação na UTI (p < 0,0001), a realização de retransplante (p = 0,0003) e de outras cirurgias abdominais (p= 0,0002). Conclusões: Os fatores classicamente associados à ISC como American Society of Anesthesiologists (ASA), duração da cirurgia e índice de risco cirúrgico (IRIC) não se mostraram bons preditores para ISC nesta população. A ISC não teve impacto na mortalidade, porém esta complicação esteve associada ao aumento do tempo de internação. / Actually, liver transplantation is well-established, definitive treatment for irreversible acute and chronic end-stage liver disease. Solid organ transplant recipients are at risk for infections, which increase the morbidity and the mortality in this population. Purpose: To evaluate the incidence and risk factors associated with surgical site infection (SSI) in liver transplant recipients. To determine the impact of SSI on duration of hospitalization and on mortality. Methods: A prospective cohort study was conducted between January 1, 2002 and December 31, 2005. Active surveillance was done for all patients undergoing liver transplantation during this period in order to identify SSI, according to National Nosocomial Infection Surveillance (NNIS) system, Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Results: A total of 368 patients underwent liver transplantation during the study period. The SSI incidence was 19.8% (a total of 73 SSI). The mortality rate during the hospitalization was 12.5%. Univariate analysis revealed only one risk factor associated with SSI: patients submitted to abdominal surgery after liver transplantation (p < 0.0001). High mortality rate was associated with return to the intensive care unit (p < 0.0001), retransplantation (p = 0.0003), and patients submitted to abdominal surgery (p = 0.0002). Conclusions: The classic risk factors associated with surgical site infection, as America Society of Anesthesiologists (ASA) score, duration of operation, and risk index categories according to the NNIS system were not good predictor of SSI in our patients. The SSI was not associated with increased mortality; however this infection was associated with prolonged hospital stay / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação do impacto da medicação pré-anestésica e da dose de morfina na infecção da ferida operatória de histerectomia abdominalLevandovski, Rosa Maria January 2007 (has links)
A infecção do sítio cirúrgico (ISC) tem se destacado como uma complicação do procedimento cirúrgico, associada a maior morbidade, prolongamento do tempo de internação e maiores custos de tratamento. A cirurgia constitui um procedimento de risco por si só, devido ao rompimento da barreira epitelial produzindo alterações imunológicas locais e sistêmicas no hospedeiro, desencadeando uma série de reações sistêmicas no organismo e facilitando a ocorrência do processo infeccioso. Alguns fatores têm sido associados a maior desenvolvimento de infecção pós-cirúrgica, podendo estar relacionados às características do paciente, com os cuidados do período perioperatório ou ao procedimento cirúrgico. Apesar do alívio da dor ser pré-requisito indispensável para acelerar a convalescença, a técnica analgésica pode influenciar outros fatores envolvidos na velocidade de recuperação pós-operatória, como a redução do estresse cirúrgico. Com essa finalidade, também é comum utilizar-se sedativos com propriedades ansiolíticas uma vez que a ansiedade está presente em 11% a 80% dos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. Considerando que ansiedade perioperatória aumentada e dor pós-operatória não controlada podem aumentar a resposta neuroendócrina ao estresse, é possível supor que uma resposta catabólica aumentada possa estar associada a um maior risco de infecções pós-operatórias.Nesse contexto, esse estudo de coorte prospectivo, composto por amostra homogênea, em que houve controle sistematizado e aferição prospectiva dos fatores de interesse em estudo e dos potenciais confundidores, avaliou a influência de ansiolíticos pré-operatórios e da dose de morfina intravenosa pósoperatória na incidência de infecção da ferida operatória. Foram avaliadas 165 pacientes do sexo feminino (ASA I-II, entre 18-65 anos de idade) submetidas à histerectomiaabdominal eletiva por miomatose que receberam medicação ansiolítica pré-operatória controlada com placebo, profilaxia antibiótica, anestesia epidural e morfina intravenosa por analgesia controlada pelo paciente (PCA). Nível de dor, consumo de morfina, estado psicológico e variáveis clínicas e cirúrgicas, foram aferidas. As infecções foram identificadas durante a hospitalização e após a alta, com seguimento de doze semanas. As infecções do sítio cirúrgico foram diagnosticadas segundo critérios do CDC. Das pacientes envolvidas, 25 (15.2%) desenvolveram ISC. A análise multivariada evidenciou que a administração de morfina, em dose superior a 57 mg, durante as primeiras 24 horas após a cirurgia, e a não utilização de ansiolítico no período pré-operatório associou-se a risco maior de ISC [odds ratio (OR) =10,00 e 5,08, respectivamente]. Como conclusão o presente estudo demonstrou que a exposição aguda e intensa de morfina no período pósoperatório imediato e o não uso de ansiolítico pré-operatório foram associados a uma incidência mais alta de ISC. / Surgical site infection (SSI), a complication of the surgical procedure, has been assiciated to high morbidity rates, longer hospital stay and increased medical expenses. The surgical procedure is a risk in itself due to the break of the epitelial barrier which produces local and sistemic immunological changes in the host, triggering a number of sistemic reactions in the organism and facilitating the ocurrence of an infectious process. Some of the factors which have been associated to a higher rate of post-surgical infection may be related to patients’ characteristics, to perioperative care and to the surgical procedure. Despite being a major requirement for recovery, analgesia techniques may influence other postoperative factors, such as the reduction of surgical stress. With that purpose, sedative medications with ansiolitic properties are used in 11 to 80% of patients who undergo surgery. Considering that increased perioperative anxiety and non controled postoperative pain may increase the neuroendocrinal response to stress, we can suppose that an increased catabolic response may be associated to a higher risk of post-surgical infections. Therefore, the present cohort study with data collected prospectively adjusted for potential confounding variables with the use of multivariate model, evaluated the influence of preoperative ansiolitic and the postoperative intravenous morphine dose on the incidence of surgical site infection.The study included one hundred sixty five female inpatients (ASA physical status I-II, age range 18-60 years old), who underwent elective abdominal hysterectomies for myomatosis. All received placebo controlled preoperative medication, antibiotic prophylaxis, epidural anesthesia and intravenous morphine by patient controlled analgesia (PCA). Level of pain, morphine consumption, psychological state, surgical and clinical variables have been assessed. Infections were identified duringeach patient’s hospital stay and after discharge with standard follow up to twelve weeks. SSI was diagnosed according to the criteria of the Centers for Disease Control and Prevention National Nosocomial Infections Surveillance System. SSI occurred in 25 patients (15.2%). The multivariate analysis indicated that a morphine dose above 57 mg during the first 24 hours after surgery and the non use of ansiolitic medication in the preoperatory period were associated with higher risk for SSI [odds ratio (OR) = 10 and 5,08, respectively]. This study has concluded that an acute and intense morphine exposition in the immediate postoperative period and the non use of ansiolitic medication in the preoperative were associated with a higher incidence of SSI.
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Proposta metodológica para comparar taxas de infecção de sítio cirúrgico entre cirurgiõesKuplich, Nádia Mora January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Lista de verificação de segurança cirúrgica e infecção do sítio cirúrgico em crianças e adolescentes: conhecimento dos profissionais envolvidos que atuam em centros cirúrgicos.Monteiro, Fátima Maria dos Santos 22 December 2014 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2015-07-17T19:16:46Z
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MONTEIRO, Fátima Maria dos Santos.pdf: 887348 bytes, checksum: 17bd9866e4d85e859707999c2a510fe4 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-17T19:16:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
MONTEIRO, Fátima Maria dos Santos.pdf: 887348 bytes, checksum: 17bd9866e4d85e859707999c2a510fe4 (MD5) / Introdução: As infecções do sítio cirúrgico estão entre os eventos adversos de maior
frequência em pacientes que realizam procedimentos cirúrgicos. A utilização da Lista de
verificação de segurança cirúrgica tem valorizado aspectos relacionados à segurança dos
pacientes e às características dos procedimentos, com resultados na diminuição da taxa de
infecção do sítio cirúrgico. Objetivo: Analisar o conhecimento dos profissionais que atuam
em centros cirúrgicos sobre a Lista de verificação de segurança cirúrgica e sobre as medidas
de prevenção da infecção do sítio cirúrgico em pacientes pediátricos. Métodos: Pesquisa do
tipo inquérito de opinião de caráter transversal, a partir de uma amostra aleatória, não
probabilística. As informações foram coletadas nos serviços, através de questionários, entre
profissionais que atuam nos centros cirúrgicos de três hospitais públicos em Salvador, durante
o período de três meses. A amostra contou com a participação de 52
profissionais. Resultados: Os dados coletados apresentaram predomínio da faixa etária de 30-
39 anos, referente a 28 (53,8%) respondentes, cuja maior participação foi da equipe de
enfermagem: Técnico de Enfermagem 15 (28,8%) e Enfermeiro 13 (25,00%), que considerou
importante os itens para evitar a ocorrência de eventos adversos. A identificação do paciente
foi sinalizada como sempre realizada por 48 (92,30%) participantes. Verificou-se que 31
(59,60%) dos participantes da pesquisa conhecem o Programa de cirurgia segura salvam
vidas; 49 (94,20%) consideraram que a lista pode auxiliar na prevenção da infecção do sítio
cirúrgico; 30 (57,70%) relacionaram o treinamento em equipe à maior dificuldade para uso da
lista; 24 (46,20%) informaram não utilizar a Lista de verificação de cirurgia segura e apenas
14 (26,90%) tinham conhecimento sobre a taxa de infecção do sítio cirúrgico em seus
hospitais. Conclusões: Nos três serviços participantes da pesquisa, os dados apresentados
revelaram que os profissionais ainda necessitam de informações adequadas para o tema.
Enfatiza-se a necessidade de ações educativas e gerenciais para promover a divulgação e
realizar a supervisão dessas ações de modo adequado. / Introduction: The surgical site infections are among the most frequent adverse events in
patients undergoing surgical procedures. The use of Surgical safety checklist has valued
aspects related to patient safety and to the characteristics of the procedures, with results in the
reduction of surgical site infection rate. Objective: To assess the knowledge of the operating
room staff about Surgical safety checklist and about the measures of prevention of surgical
site infection. Method: Investigation, survey of transversal opinion type research from a
random sample, not probabilistic.
The information was collected on service, via questionnaire to the professionals who work in
the operating room, from three public hospitals in Salvador, during the period of three
months. The sample included the participation of 52 professionals. Results: The data
collected showed predominant age group of 30-39 years, referring to 28 (53.8%) respondents,
the largest share was the nursing staff: Nursing Assistant 15 (28.8%) and Nurse 13 (25.00%),
which considered important items to prevent the occurrence of adverse events. The
identification of the patient was pointed out as being always performed for 48 (92.30%)
participants. It was found that 31 (59.6%) of respondents know the Program safe surgery
saves lives and 49 (94.2%) considered that the checklist can help prevent surgical site
infection; 30 (57.7%) related team training to the greatest difficulty for the checklist use, and
24 (46.2%) reported not using the Safe surgery checklist in the operating room, and only 14
(26.9%) knew about the rate of surgical site infection. Conclusions: In the three services
which took part in the research, the data submitted showed that professionals still need
adequate information regarding the topic. We emphasize the need for educational and
management actions to promote the dissemination and to perform the supervision of such
means of appropriate action.
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