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Sub-relato da ingestão energética em residentes do município de São Paulo / Underreporting of energy intake among residents of Sao Paulo

Avelino, Gabriela Ferreira 17 October 2013 (has links)
O consumo de alimentos é frequentemente avaliado em estudos sobre a etiologia de doenças crônicas não-transmissíveis. A maioria desses estudos nutricionais utiliza métodos que dependem de auto-relato e são susceptíveis a potenciais erros. Um desses principais vieses é o sub-relato da ingestão energética, o qual consiste no relato de energia implausivelmente inferior às quantidades mínimas necessárias à manutenção do peso corporal do indivíduo. Objetivos: Identificar a prevalência e os fatores associados ao sub-relato e analisar os padrões dietéticos de indivíduos sub-relatores e não sub-relatores da ingestão energética. Métodos: Foram utilizados dados do estudo transversal de base populacional ISA - Capital 2008, de indivíduos com 20 anos ou mais, de ambos os sexos. A ingestão energética foi avaliada pela média de dois recordatórios de 24 horas coletados em dias não consecutivos. O gasto energético total foi calculado por equação preditiva, considerando sub-relatores indivíduos com ingestão energética inferior a 1 ou 2 desvios-padrão (DP) da razão ingestão energética/gasto energético total predito. A análise de regressão múltipla foi utilizada para identificar os fatores associados à subnotificação e a análise fatorial por componentes principais foi utilizada para identificar os padrões alimentares. Resultados: A prevalência de sub-relatores da ingestão energética utilizando o ponto de corte de 2 DP foi de 15,1 por cento e com 1 DP, 60, 9 8 por cento. Indivíduos com excesso de peso e insatisfeitos com o peso corporal apresentaram maior chance de serem sub-relatores quando comparados aos indivíduos sem excesso de peso e aos satisfeitos com peso corporal, respectivamente. A média de IMC entre indivíduos sub-relatores mostrou-se significativamente superior à de não sub-relatores, contraditoriamente, a média da ingestão energética foi estatisticamente inferior. Em cada grupo, foram identificados três padrões principais não semelhantes. Não houve diferença entre os grupos no consumo de carboidratos, mas a proporção de gorduras e proteínas foi maior no grupo de sub- relatores. Conclusão: É necessário o estudo de métodos que sejam viáveis de serem aplicados em estudos de base populacional e isso se torna mais relevante quando a população tem elevada prevalência excesso de peso, pois o mesmo associa-se tanto à maior ocorrência de doenças crônicas não-transmissíveis quanto à maior chance de sub-relato / The consumption of food is often evaluated in studies on the etiology of chronic diseases. Most of these nutritional studies use methods that rely on self- report and are subject to potential errors. One such bias is the major underreporting of energy intake, which consists of the report implausibly energy less than the minimum necessary to maintain the individual\'s body weight. Objectives: To identify the prevalence and factors associated with underreporting and analyze dietary patterns of underreporters and non- underreporters of energy intake. Methods: We used data from a cross-sectional population-based ISA - Capital 2008, individuals aged 20 or more, of both sexes. Energy intake was assessed by averaging two 24-hour recalls collected on nonconsecutive days. Total energy expenditure was calculated by the predictive equation, considering underreporters if energy intake less than 1 or 2 standard deviations (SD) of the ratio energy intake / predict energy expenditure. A multiple regression analysis was used to identify factors associated with underreporting and principal components factor analysis was used to identify dietary patterns. Results: The prevalence of underreporters of energy intake using the cutoff of 2 SD was 15.1 per cent and using 2 SD was 60.8 per cent. Individuals who are overweight and dissatisfied with body weight were more likely to be underreport when compared to individuals without overweight and satisfied with body weight, respectively. The mean BMI among individuals underreporters was significantly 11 higher than that of non-sub-rapporteurs, contradictorily, the average energy intake was significantly lower. In each group, identified three main patterns are not similar. There was no difference between groups in carbohydrate intake, but the proportion of fat and protein was higher in the group of underreporters. Conclusion: It is necessary to study methods that are feasible to be applied in population-based studies and this becomes more relevant when the population has a high prevalence of overweight, because it is associated with both a higher incidence of chronic non- transmitted as a higher likelihood of underreporting
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Sub-relato da ingestão energética em residentes do município de São Paulo / Underreporting of energy intake among residents of Sao Paulo

Gabriela Ferreira Avelino 17 October 2013 (has links)
O consumo de alimentos é frequentemente avaliado em estudos sobre a etiologia de doenças crônicas não-transmissíveis. A maioria desses estudos nutricionais utiliza métodos que dependem de auto-relato e são susceptíveis a potenciais erros. Um desses principais vieses é o sub-relato da ingestão energética, o qual consiste no relato de energia implausivelmente inferior às quantidades mínimas necessárias à manutenção do peso corporal do indivíduo. Objetivos: Identificar a prevalência e os fatores associados ao sub-relato e analisar os padrões dietéticos de indivíduos sub-relatores e não sub-relatores da ingestão energética. Métodos: Foram utilizados dados do estudo transversal de base populacional ISA - Capital 2008, de indivíduos com 20 anos ou mais, de ambos os sexos. A ingestão energética foi avaliada pela média de dois recordatórios de 24 horas coletados em dias não consecutivos. O gasto energético total foi calculado por equação preditiva, considerando sub-relatores indivíduos com ingestão energética inferior a 1 ou 2 desvios-padrão (DP) da razão ingestão energética/gasto energético total predito. A análise de regressão múltipla foi utilizada para identificar os fatores associados à subnotificação e a análise fatorial por componentes principais foi utilizada para identificar os padrões alimentares. Resultados: A prevalência de sub-relatores da ingestão energética utilizando o ponto de corte de 2 DP foi de 15,1 por cento e com 1 DP, 60, 9 8 por cento. Indivíduos com excesso de peso e insatisfeitos com o peso corporal apresentaram maior chance de serem sub-relatores quando comparados aos indivíduos sem excesso de peso e aos satisfeitos com peso corporal, respectivamente. A média de IMC entre indivíduos sub-relatores mostrou-se significativamente superior à de não sub-relatores, contraditoriamente, a média da ingestão energética foi estatisticamente inferior. Em cada grupo, foram identificados três padrões principais não semelhantes. Não houve diferença entre os grupos no consumo de carboidratos, mas a proporção de gorduras e proteínas foi maior no grupo de sub- relatores. Conclusão: É necessário o estudo de métodos que sejam viáveis de serem aplicados em estudos de base populacional e isso se torna mais relevante quando a população tem elevada prevalência excesso de peso, pois o mesmo associa-se tanto à maior ocorrência de doenças crônicas não-transmissíveis quanto à maior chance de sub-relato / The consumption of food is often evaluated in studies on the etiology of chronic diseases. Most of these nutritional studies use methods that rely on self- report and are subject to potential errors. One such bias is the major underreporting of energy intake, which consists of the report implausibly energy less than the minimum necessary to maintain the individual\'s body weight. Objectives: To identify the prevalence and factors associated with underreporting and analyze dietary patterns of underreporters and non- underreporters of energy intake. Methods: We used data from a cross-sectional population-based ISA - Capital 2008, individuals aged 20 or more, of both sexes. Energy intake was assessed by averaging two 24-hour recalls collected on nonconsecutive days. Total energy expenditure was calculated by the predictive equation, considering underreporters if energy intake less than 1 or 2 standard deviations (SD) of the ratio energy intake / predict energy expenditure. A multiple regression analysis was used to identify factors associated with underreporting and principal components factor analysis was used to identify dietary patterns. Results: The prevalence of underreporters of energy intake using the cutoff of 2 SD was 15.1 per cent and using 2 SD was 60.8 per cent. Individuals who are overweight and dissatisfied with body weight were more likely to be underreport when compared to individuals without overweight and satisfied with body weight, respectively. The mean BMI among individuals underreporters was significantly 11 higher than that of non-sub-rapporteurs, contradictorily, the average energy intake was significantly lower. In each group, identified three main patterns are not similar. There was no difference between groups in carbohydrate intake, but the proportion of fat and protein was higher in the group of underreporters. Conclusion: It is necessary to study methods that are feasible to be applied in population-based studies and this becomes more relevant when the population has a high prevalence of overweight, because it is associated with both a higher incidence of chronic non- transmitted as a higher likelihood of underreporting
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Densidade energética da dieta e ingestão energética total segundo consumo de adoçantes e/ou alimentos processados com adoçantes / Dietary energy density and total energy intake according to the consumption of sweeteners and/or processed foods with sweeteners

Tavares, Carolina Faria 26 August 2013 (has links)
Introdução. O consumo de açúcares aumentou consideravelmente nas últimas décadas, bem como a incidência e a prevalência da obesidade, gerando a elaboração de recomendações para moderá-lo. Os açúcares contribuem para a palatabilidade dos alimentos, podendo também aumentar sua densidade energética (DE), outro fator de risco para obesidade. Uma alternativa seria a substituição por adoçantes não calóricos, que também aumentam a palatabilidade dos alimentos, porém são isentos calorias. No entanto, ainda não existe consenso a respeito das implicações desta substituição principalmente na redução da ingestão energética e do peso corporal. Objetivo. Identificar a DE da dieta, a ingestão energética total e de macronutrientes, segundo consumo de adoçantes e/ou alimentos processados com adoçantes por adultos e idosos. Métodos. Estudo transversal, no qual foram coletados dados de sexo; idade; peso e estatura, para cálculo do IMC; consumo de adoçantes, por questionário adaptado e pelo recordatório de 24 horas, foram calculadas as médias de DE, de ingestão energética total e de macronutrientes. Para verificar associação entre variáveis independentes (idade, sexo, IMC, uso de adoçantes não calóricos) com a dependente \"classificação da DE foi realizada regressão logística, considerando dietas com alta DE aquelas com 1,5 Kcal/g ou mais. Para comparação das médias de ingestão energética e de macronutrientes, entre usuários de adoçantes e não usuários, foi utilizado o Teste t de Student (p 0,05) pelo Stata 10.0. Resultados. Participaram do estudo 168 indivíduos, com idade média de 54,8 anos (DP = 14,9 anos), sendo 84,5 por cento do sexo feminino, 67,9 por cento com sobrepeso ou obesidade e 44,1 por cento usuários de adoçantes. A média da DE das dietas de usuários de adoçantes foi 1,15 Kcal/g (IC 95 por cento [1,11; 1,19]), e de não usuários 1,28 Kcal/g (IC 95 por cento [1,23; 1,33]). Para regressão logística, as variáveis contínuas, idade e IMC, foram categorizadas, porém esta última não permaneceu no modelo final (p > 0,10). Apesar de não significativo, a variável sexo permaneceu no modelo como ajuste. A classificação da idade (p = 0,042) e o uso de adoçantes (p = 0,002) apresentaram associação com os menores valores de DE. Não foi encontrada diferença nas médias de ingestão energética e de macronutrientes entre os grupos. Conclusão. Uso de adoçantes se associou com menores valores de DE, mas não houve diferença no consumo energético total e de macronutrientes entre grupos / The consumption of sugar has increased considerably in recent decades, as well as the incidence and prevalence of obesity, leading the development of recommendations to moderate this consumption. Sugars contribute to the palatability of food, but may also increase their energy density (ED), which is an important obesitys risk factor. An alternative would be replacing sugar by non-caloric sweeteners, which increase the palatability of foods, but with free calories. However, the implications of this substitution in reducing energy intake and body weight are controversial. Objective. Identify the ED of diets, the total energy intake and macronutrient consumption according to the consumption of sweeteners and/or processed foods with sweeteners by adults and elderly. Methods. A cross sectional study, that collected data on gender, age, weight and height, to calculate BMI, consumption of non-caloric sweeteners, by questionnaire and with data from 24-hour recall, were calculated the average of ED, total energy intake and total macronutrient intake. Logistic regression was performed to assess the association between independent variables (age, gender, BMI, use of non-caloric sweeteners) and the dependent classification of ED, considering diets with high ED those with 1.5 kcal/g or more. To compare the means of total energy intake and total macronutrient intake, among noncaloric sweeteners users and nonusers, was used the Students t test (p 0.05) by Stata 10.0. Results. Were collected data form 168 individuals, with an average age of 54.8 years (SD = 14.9 years), 84.5 per cent female, 67.9 per cent overweight or obese and 44.1 per cent users of sweeteners. The mean of ED diets of non-caloric sweeteners users was 1.15 kcal/g (CI 95 per cent [1.11; 1.19]), and 1.28 Kcal/g (CI 95 per cent [1.23; 1.33]) for non-users. For logistic regression the continuous variables, BMI and age, were categorized, but the former did not remained in the final model. Although the variable gender was not significant it remained in the model for adjustment. The classification of age (p = 0.042) and the use of sweeteners (p = 0.002) were associated with lower values of ED. No difference was found in the means of total energy intake and total macronutrient intake between the groups. Conclusion. The use of sweeteners was associated with lower values of ED, but there was no difference in the means of total energy intake and total macronutrient intake between the groups
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Densidade energética da dieta e ingestão energética total segundo consumo de adoçantes e/ou alimentos processados com adoçantes / Dietary energy density and total energy intake according to the consumption of sweeteners and/or processed foods with sweeteners

Carolina Faria Tavares 26 August 2013 (has links)
Introdução. O consumo de açúcares aumentou consideravelmente nas últimas décadas, bem como a incidência e a prevalência da obesidade, gerando a elaboração de recomendações para moderá-lo. Os açúcares contribuem para a palatabilidade dos alimentos, podendo também aumentar sua densidade energética (DE), outro fator de risco para obesidade. Uma alternativa seria a substituição por adoçantes não calóricos, que também aumentam a palatabilidade dos alimentos, porém são isentos calorias. No entanto, ainda não existe consenso a respeito das implicações desta substituição principalmente na redução da ingestão energética e do peso corporal. Objetivo. Identificar a DE da dieta, a ingestão energética total e de macronutrientes, segundo consumo de adoçantes e/ou alimentos processados com adoçantes por adultos e idosos. Métodos. Estudo transversal, no qual foram coletados dados de sexo; idade; peso e estatura, para cálculo do IMC; consumo de adoçantes, por questionário adaptado e pelo recordatório de 24 horas, foram calculadas as médias de DE, de ingestão energética total e de macronutrientes. Para verificar associação entre variáveis independentes (idade, sexo, IMC, uso de adoçantes não calóricos) com a dependente \"classificação da DE foi realizada regressão logística, considerando dietas com alta DE aquelas com 1,5 Kcal/g ou mais. Para comparação das médias de ingestão energética e de macronutrientes, entre usuários de adoçantes e não usuários, foi utilizado o Teste t de Student (p 0,05) pelo Stata 10.0. Resultados. Participaram do estudo 168 indivíduos, com idade média de 54,8 anos (DP = 14,9 anos), sendo 84,5 por cento do sexo feminino, 67,9 por cento com sobrepeso ou obesidade e 44,1 por cento usuários de adoçantes. A média da DE das dietas de usuários de adoçantes foi 1,15 Kcal/g (IC 95 por cento [1,11; 1,19]), e de não usuários 1,28 Kcal/g (IC 95 por cento [1,23; 1,33]). Para regressão logística, as variáveis contínuas, idade e IMC, foram categorizadas, porém esta última não permaneceu no modelo final (p > 0,10). Apesar de não significativo, a variável sexo permaneceu no modelo como ajuste. A classificação da idade (p = 0,042) e o uso de adoçantes (p = 0,002) apresentaram associação com os menores valores de DE. Não foi encontrada diferença nas médias de ingestão energética e de macronutrientes entre os grupos. Conclusão. Uso de adoçantes se associou com menores valores de DE, mas não houve diferença no consumo energético total e de macronutrientes entre grupos / The consumption of sugar has increased considerably in recent decades, as well as the incidence and prevalence of obesity, leading the development of recommendations to moderate this consumption. Sugars contribute to the palatability of food, but may also increase their energy density (ED), which is an important obesitys risk factor. An alternative would be replacing sugar by non-caloric sweeteners, which increase the palatability of foods, but with free calories. However, the implications of this substitution in reducing energy intake and body weight are controversial. Objective. Identify the ED of diets, the total energy intake and macronutrient consumption according to the consumption of sweeteners and/or processed foods with sweeteners by adults and elderly. Methods. A cross sectional study, that collected data on gender, age, weight and height, to calculate BMI, consumption of non-caloric sweeteners, by questionnaire and with data from 24-hour recall, were calculated the average of ED, total energy intake and total macronutrient intake. Logistic regression was performed to assess the association between independent variables (age, gender, BMI, use of non-caloric sweeteners) and the dependent classification of ED, considering diets with high ED those with 1.5 kcal/g or more. To compare the means of total energy intake and total macronutrient intake, among noncaloric sweeteners users and nonusers, was used the Students t test (p 0.05) by Stata 10.0. Results. Were collected data form 168 individuals, with an average age of 54.8 years (SD = 14.9 years), 84.5 per cent female, 67.9 per cent overweight or obese and 44.1 per cent users of sweeteners. The mean of ED diets of non-caloric sweeteners users was 1.15 kcal/g (CI 95 per cent [1.11; 1.19]), and 1.28 Kcal/g (CI 95 per cent [1.23; 1.33]) for non-users. For logistic regression the continuous variables, BMI and age, were categorized, but the former did not remained in the final model. Although the variable gender was not significant it remained in the model for adjustment. The classification of age (p = 0.042) and the use of sweeteners (p = 0.002) were associated with lower values of ED. No difference was found in the means of total energy intake and total macronutrient intake between the groups. Conclusion. The use of sweeteners was associated with lower values of ED, but there was no difference in the means of total energy intake and total macronutrient intake between the groups
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Densidade energética da dieta e risco cardiovascular: estudo de base populacional no município de São Paulo - estudo ISA-Capital / Diet energy density and cardiovascular risk: population-based survey of São Paulo - ISA-Capital study

Peralta, Aline Mendes 07 February 2014 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Um dos principais contribuintes para as doenças cardiovasculares é a obesidade, que se apresenta em ascensão no Brasil. A densidade energética da dieta (DED) poderia ser um possível instrumento auxiliar na prevenção do ganho de peso e na avaliação da qualidade geral da dieta, com critérios de cálculo independentes dos hábitos alimentares e procedimento de cálculo mais simples que indicadores de qualidade da dieta. Objetivo: analisar a associação da DED com o risco cardiovascular e averiguar a relação entre DED e índice de qualidade da dieta, em adultos e idosos do município de São Paulo. Métodos: Utilizaram-se dados de participantes do estudo transversal de base populacional denominado Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA-Capital - 2008/2009): 357 indivíduos (30 a 74 anos), na análise entre DED e risco cardiovascular, e 941 indivíduos (20 anos ou mais), entre DED e indicador de qualidade da dieta. O recordatório de 24h replicado foi utilizado para aferir o consumo alimentar. A ingestão habitual de alimentos e nutrientes e DED foi estimada pelo Multiple Source Method. A DED foi determinada pelo método foods only, o qual exclui todos alimentos ingeridos na forma de bebidas; a qualidade da dieta, pelo índice de qualidade da dieta revisado (IQD-R), adaptado para a população brasileira, e o risco cardiovascular, a partir de equações preditivas do escore de risco cardiovascular de Framingham. A relação entre a DED e o IQD-R e componentes foi verificada por modelos lineares generalizados, utilizando o modelo gaussiano e a relação entre DED e risco cardiovascular, por modelo de regressão gama, ambos com função de ligação logarítmica. As análises foram realizadas utilizando o módulo survey do Stata, versão 11. Resultados: O valor médio observado da DED, em todas as idades, supera o valor máximo recomendado, pelo World Cancer Research Fund de 1,25kcal/g. A DED apresentou relação significante com o escore de risco em adultos de 45 a 59 anos e em idosos, de 60 a 74 anos, independentemente dos valores de trigliceróis séricos, da energia proveniente de bebidas, categoria de renda familiar per capita e intervalo de tempo entre R24h. Em todas as faixas de idade a ingestão média de fibras, reduziu conforme o aumento de DED, enquanto que as quantidades ingeridas de gorduras totais e trans elevaram-se. A pontuação do IQD-R, bem como da maioria dos seus componentes, foi 7 significativamente menor no maior tercil de DED em relação ao primeiro. Conclusão: A DED apresentou relação positiva significativa com o escore de risco em indivíduos de 45 a 74 anos e com os nutrientes relacionados ao aumento do risco cardiovascular. A relação significativa com o IQD-R, e a maioria dos seus componentes, viabiliza a utilização da DED como um instrumento auxiliar na avaliação da qualidade da dieta. É evidente a necessidade de ações para melhoria da qualidade da alimentação da população estudada, com a finalidade de reduzir a DED apresentada, podendo auxiliar na redução da prevalência da obesidade e mortes por doenças cardiovasculares. / Introduction: Cardiovascular diseases have been the main cause of death in Brazil. Obesity is a major contributor to cardiovascular diseases and it has been increasing in Brazil. The dietary energy density (DED) could be a possible aid tool to weight gain prevents and for assessing the overall quality of the diet, with independent calculation criteria of eating habits and calculation procedures simpler than diet quality indicators. Objective: To analyze the association between DED and cardiovascular risk, and to investigate the relationship between DED and the diet quality index of adults and elderly in the city of São Paulo. Methods: It was used data from participants in the cross-sectional population-based survey entitled Inquérito de Saúde de São Paulo - ISA - Capital 2008/2009: 357 subjects (20-74 years), for analysis between DED and cardiovascular risk , and 941 subjects (20 years or more), for analysis between DED and the diet quality index . The replicated 24-hour recall was used to assess dietary intake. The usual intake of foods, nutrients and DED was calculated by the Multiple Source Method. Caloric and noncaloric beverages were excluded from the calculation of DED (foods only method); the diet quality was analyzed by Brazilian Health Eating Index Revised (BHEI-R), and cardiovascular risk, by predictive equations from the Framingham cardiovascular score risk. As análises foram realizadas utilizando o módulo survey do Stata, versão 11. The relationship between the DED and IQD-R and components was verified by generalized linear models, by gaussian model and the relationship between DED and cardiovascular risk by gamma model, both with log link function. The analyzes were performed using the survey module in Stata, version 11. Results: DED mean exceeded the maximum recommended value of 1.25kcal/g, by World Cancer Research Fund, in all age groups. The DED showed a significant relationship with cardiovascular risk score in 45-59 years-old adults and elderly, independent of serum triglycerides, energy from beverages, category of per capita household income and change of eating habits. The average intake of total fiber decreased with the DED increases, whereas intakes of total fat and trans increased in all category of ages. The BHEI-R score and the scores of most of its components were significantly lower in the highest DED tertile compared with the 9 first. Conclusion: The DED has significant and positive relationship with the Framingham score in 45-74 years-old subjects and the nutrients related to the increase of cardiovascular risk. A significant relationship with BHEI-R, and most of its components, enables the use of DED as an aid instrument in the assessment of diet quality. It is clear the need of actions to improve the quality of the diet in the studied population, in order to reduce the DED, and this could help to decrease the cardiovascular diseases deaths and obesity prevalence.
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Validade das estimativas de ingestão energética de três métodos de avaliação do consumo alimentar, em relação à água duplamente marcada / Validity of the energy intake estimates obtained by three dietary assessment methods, in relation to doubly labeled water

Scagliusi, Fernanda Baeza 22 November 2007 (has links)
O gasto energético total (GET) pode ser usado como medida da ingestão energética (IE). Existe um constante sub-relato da IE obtida por métodos de avaliação do consumo alimentar, mas poucos estudos o investigaram em nações em desenvolvimento. Objetivos: a) comparar a validade das estimativas de IE de um questionário de freqüência alimentar, três recordatórios alimentares e um diário alimentar de três dias, segundo a água duplamente marcada; b) determinar a influência da prática de atividade física, do índice de massa corporal e de fatores psicossociais no sub-relato e; c) comparar as taxas de sub-relato entre agrupamentos de padrões alimentares. Métodos: Sessenta e cinco mulheres responderam aos métodos de inquérito supracitados, a partir dos quais foi estimada a IE. O GET foi medido pela água duplamente marcada. A prática de atividade física, índice de massa corporal, escolaridade, renda, idade, conhecimento nutricional, insatisfação corporal, restrição dietética, compulsão alimentar e o desejo de aceitação social foram correlacionados ao sub-relato. Os padrões alimentares foram obtidos pela análise de cluster. Resultados: O GET foi de 2.622 ± 490 kcal, enquanto que a IE, mensurada respectivamente pelo recordatório, diário e questionário, foi de 2.078 ± 430 kcal; 2.044 ± 479 kcal e 1.984 ± 832 kcal. A proporção de sub-relatores foi de 24,6% para o recordatório, 29,2% para o diário e 53,8% para o questionário (p < 0,005). Os sub-relatores apresentaram menores médias de renda e escolaridade e maiores valores de idade, insatisfação corporal e desejo de aceitação social. O sub-relato foi mais comum no padrão alimentar mais frugal. Conclusão: Os três métodos de avaliação do consumo alimentar apresentaram erros sistemáticos, embora o questionário de freqüência alimentar tenha tido o pior desempenho. O sub-relato foi influenciado por diversos fatores psicossociais e variou conforme o padrão alimentar relatado, o que pode comprometer a avaliação do consumo / Total energy expenditure (TEE) may be used as a measure of energy intake (EI). There is a constant underreporting of EI obtained by dietary assessment methods, but few studies have investigated it in developing nations. Objectives: a) to compare the validity of EI estimates obtained by a food-frequency questionnaire, three diet recalls and a three-day food record; b) to determine the influence of physical activity, body mass index and psychosocial factors on underreporting and; c) to compare underreporting rates between dietary pattern\'s clusters. Methods: Sixty-five women completed the dietary assessment methods, which were used to estimate EI. TEE was measured by doubly labeled water. Physical activity practice, body mass index, education, income, age, nutritional knowledge, body dissatisfaction, dietary restraint, binge eating and social desirability were correlated to underreporting. Dietary patterns were obtained by cluster analysis. Results: TEE was 2,622 ± 490 kcal, while EI, measured respectively by the diet recall, food record and food-frequency questionnaire, was 2,078 ± 430 kcal; 2,044 ± 479 kcal and 1,984 ± 832 kcal. Proportion of underreporters was 24.6% (recall), 29.2% (record) and 53.8% (questionnaire) (p < 0.005). Underreporters had smaller income and education and greater age, body dissatisfaction and social desirability. Underreporting was more common in the \'frugal foods\' pattern. Conclusions: The three dietary assessment methods presented systematic errors, although the foodfrequency questionnaire had the worst performance. Underreporting was influenced by psychosocial factors and varied according the reported dietary pattern, which may compromise dietary assessment
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Densidade energética da dieta e risco cardiovascular: estudo de base populacional no município de São Paulo - estudo ISA-Capital / Diet energy density and cardiovascular risk: population-based survey of São Paulo - ISA-Capital study

Aline Mendes Peralta 07 February 2014 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Um dos principais contribuintes para as doenças cardiovasculares é a obesidade, que se apresenta em ascensão no Brasil. A densidade energética da dieta (DED) poderia ser um possível instrumento auxiliar na prevenção do ganho de peso e na avaliação da qualidade geral da dieta, com critérios de cálculo independentes dos hábitos alimentares e procedimento de cálculo mais simples que indicadores de qualidade da dieta. Objetivo: analisar a associação da DED com o risco cardiovascular e averiguar a relação entre DED e índice de qualidade da dieta, em adultos e idosos do município de São Paulo. Métodos: Utilizaram-se dados de participantes do estudo transversal de base populacional denominado Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA-Capital - 2008/2009): 357 indivíduos (30 a 74 anos), na análise entre DED e risco cardiovascular, e 941 indivíduos (20 anos ou mais), entre DED e indicador de qualidade da dieta. O recordatório de 24h replicado foi utilizado para aferir o consumo alimentar. A ingestão habitual de alimentos e nutrientes e DED foi estimada pelo Multiple Source Method. A DED foi determinada pelo método foods only, o qual exclui todos alimentos ingeridos na forma de bebidas; a qualidade da dieta, pelo índice de qualidade da dieta revisado (IQD-R), adaptado para a população brasileira, e o risco cardiovascular, a partir de equações preditivas do escore de risco cardiovascular de Framingham. A relação entre a DED e o IQD-R e componentes foi verificada por modelos lineares generalizados, utilizando o modelo gaussiano e a relação entre DED e risco cardiovascular, por modelo de regressão gama, ambos com função de ligação logarítmica. As análises foram realizadas utilizando o módulo survey do Stata, versão 11. Resultados: O valor médio observado da DED, em todas as idades, supera o valor máximo recomendado, pelo World Cancer Research Fund de 1,25kcal/g. A DED apresentou relação significante com o escore de risco em adultos de 45 a 59 anos e em idosos, de 60 a 74 anos, independentemente dos valores de trigliceróis séricos, da energia proveniente de bebidas, categoria de renda familiar per capita e intervalo de tempo entre R24h. Em todas as faixas de idade a ingestão média de fibras, reduziu conforme o aumento de DED, enquanto que as quantidades ingeridas de gorduras totais e trans elevaram-se. A pontuação do IQD-R, bem como da maioria dos seus componentes, foi 7 significativamente menor no maior tercil de DED em relação ao primeiro. Conclusão: A DED apresentou relação positiva significativa com o escore de risco em indivíduos de 45 a 74 anos e com os nutrientes relacionados ao aumento do risco cardiovascular. A relação significativa com o IQD-R, e a maioria dos seus componentes, viabiliza a utilização da DED como um instrumento auxiliar na avaliação da qualidade da dieta. É evidente a necessidade de ações para melhoria da qualidade da alimentação da população estudada, com a finalidade de reduzir a DED apresentada, podendo auxiliar na redução da prevalência da obesidade e mortes por doenças cardiovasculares. / Introduction: Cardiovascular diseases have been the main cause of death in Brazil. Obesity is a major contributor to cardiovascular diseases and it has been increasing in Brazil. The dietary energy density (DED) could be a possible aid tool to weight gain prevents and for assessing the overall quality of the diet, with independent calculation criteria of eating habits and calculation procedures simpler than diet quality indicators. Objective: To analyze the association between DED and cardiovascular risk, and to investigate the relationship between DED and the diet quality index of adults and elderly in the city of São Paulo. Methods: It was used data from participants in the cross-sectional population-based survey entitled Inquérito de Saúde de São Paulo - ISA - Capital 2008/2009: 357 subjects (20-74 years), for analysis between DED and cardiovascular risk , and 941 subjects (20 years or more), for analysis between DED and the diet quality index . The replicated 24-hour recall was used to assess dietary intake. The usual intake of foods, nutrients and DED was calculated by the Multiple Source Method. Caloric and noncaloric beverages were excluded from the calculation of DED (foods only method); the diet quality was analyzed by Brazilian Health Eating Index Revised (BHEI-R), and cardiovascular risk, by predictive equations from the Framingham cardiovascular score risk. As análises foram realizadas utilizando o módulo survey do Stata, versão 11. The relationship between the DED and IQD-R and components was verified by generalized linear models, by gaussian model and the relationship between DED and cardiovascular risk by gamma model, both with log link function. The analyzes were performed using the survey module in Stata, version 11. Results: DED mean exceeded the maximum recommended value of 1.25kcal/g, by World Cancer Research Fund, in all age groups. The DED showed a significant relationship with cardiovascular risk score in 45-59 years-old adults and elderly, independent of serum triglycerides, energy from beverages, category of per capita household income and change of eating habits. The average intake of total fiber decreased with the DED increases, whereas intakes of total fat and trans increased in all category of ages. The BHEI-R score and the scores of most of its components were significantly lower in the highest DED tertile compared with the 9 first. Conclusion: The DED has significant and positive relationship with the Framingham score in 45-74 years-old subjects and the nutrients related to the increase of cardiovascular risk. A significant relationship with BHEI-R, and most of its components, enables the use of DED as an aid instrument in the assessment of diet quality. It is clear the need of actions to improve the quality of the diet in the studied population, in order to reduce the DED, and this could help to decrease the cardiovascular diseases deaths and obesity prevalence.
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Validade das estimativas de ingestão energética de três métodos de avaliação do consumo alimentar, em relação à água duplamente marcada / Validity of the energy intake estimates obtained by three dietary assessment methods, in relation to doubly labeled water

Fernanda Baeza Scagliusi 22 November 2007 (has links)
O gasto energético total (GET) pode ser usado como medida da ingestão energética (IE). Existe um constante sub-relato da IE obtida por métodos de avaliação do consumo alimentar, mas poucos estudos o investigaram em nações em desenvolvimento. Objetivos: a) comparar a validade das estimativas de IE de um questionário de freqüência alimentar, três recordatórios alimentares e um diário alimentar de três dias, segundo a água duplamente marcada; b) determinar a influência da prática de atividade física, do índice de massa corporal e de fatores psicossociais no sub-relato e; c) comparar as taxas de sub-relato entre agrupamentos de padrões alimentares. Métodos: Sessenta e cinco mulheres responderam aos métodos de inquérito supracitados, a partir dos quais foi estimada a IE. O GET foi medido pela água duplamente marcada. A prática de atividade física, índice de massa corporal, escolaridade, renda, idade, conhecimento nutricional, insatisfação corporal, restrição dietética, compulsão alimentar e o desejo de aceitação social foram correlacionados ao sub-relato. Os padrões alimentares foram obtidos pela análise de cluster. Resultados: O GET foi de 2.622 ± 490 kcal, enquanto que a IE, mensurada respectivamente pelo recordatório, diário e questionário, foi de 2.078 ± 430 kcal; 2.044 ± 479 kcal e 1.984 ± 832 kcal. A proporção de sub-relatores foi de 24,6% para o recordatório, 29,2% para o diário e 53,8% para o questionário (p < 0,005). Os sub-relatores apresentaram menores médias de renda e escolaridade e maiores valores de idade, insatisfação corporal e desejo de aceitação social. O sub-relato foi mais comum no padrão alimentar mais frugal. Conclusão: Os três métodos de avaliação do consumo alimentar apresentaram erros sistemáticos, embora o questionário de freqüência alimentar tenha tido o pior desempenho. O sub-relato foi influenciado por diversos fatores psicossociais e variou conforme o padrão alimentar relatado, o que pode comprometer a avaliação do consumo / Total energy expenditure (TEE) may be used as a measure of energy intake (EI). There is a constant underreporting of EI obtained by dietary assessment methods, but few studies have investigated it in developing nations. Objectives: a) to compare the validity of EI estimates obtained by a food-frequency questionnaire, three diet recalls and a three-day food record; b) to determine the influence of physical activity, body mass index and psychosocial factors on underreporting and; c) to compare underreporting rates between dietary pattern\'s clusters. Methods: Sixty-five women completed the dietary assessment methods, which were used to estimate EI. TEE was measured by doubly labeled water. Physical activity practice, body mass index, education, income, age, nutritional knowledge, body dissatisfaction, dietary restraint, binge eating and social desirability were correlated to underreporting. Dietary patterns were obtained by cluster analysis. Results: TEE was 2,622 ± 490 kcal, while EI, measured respectively by the diet recall, food record and food-frequency questionnaire, was 2,078 ± 430 kcal; 2,044 ± 479 kcal and 1,984 ± 832 kcal. Proportion of underreporters was 24.6% (recall), 29.2% (record) and 53.8% (questionnaire) (p < 0.005). Underreporters had smaller income and education and greater age, body dissatisfaction and social desirability. Underreporting was more common in the \'frugal foods\' pattern. Conclusions: The three dietary assessment methods presented systematic errors, although the foodfrequency questionnaire had the worst performance. Underreporting was influenced by psychosocial factors and varied according the reported dietary pattern, which may compromise dietary assessment

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