Spelling suggestions: "subject:"initiatory process"" "subject:"initiator process""
1 |
A morte sacrifical na ficcão de Lygia Fagundes Telles / Sacrificial death in Lygia Fagundes Telles’s fictionSantos, Isabel de Souza 19 June 2018 (has links)
Submitted by Liliane Ferreira (ljuvencia30@gmail.com) on 2018-07-18T14:49:18Z
No. of bitstreams: 2
Tese - Isabel de Souza Santos - 2018.pdf: 1748492 bytes, checksum: cd050296d9282e15123e9080b164c624 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-07-18T15:21:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Tese - Isabel de Souza Santos - 2018.pdf: 1748492 bytes, checksum: cd050296d9282e15123e9080b164c624 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-18T15:21:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Tese - Isabel de Souza Santos - 2018.pdf: 1748492 bytes, checksum: cd050296d9282e15123e9080b164c624 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2018-06-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aims to investigate the sacrificial death in Lygia Fagundes Telles’s fiction.
The ritual of initiation is analyzed to the light of the mythology, the Jungian
psychology and the imaginary anthropology of Gilbert Durand, and is related to the
rite of sacrifice through symbolic images of death and rebirth. The corpus analysis
has as its main goal to trace the trajectory of the feminine growth and liberation
resulting from the sacrificial death, which unveils its beneficent feature. Through the
concepts postulated by Jung of anima, animus, shadow, ego and self, the
investigation tries to show how the women’s search for learning towards a process of
individuation is well succeeded, in opposite to the same process for men, who lose
themselves in the labyrinthine existential world. It becomes evident that the feminine
process of liberation and redemption is achieved thanks to the initiation which is
presented as the integration of the personality and psychological maturation in
opposite to the men, who, before the fear of facing themselves, become sacrificial
victims. About the feminine death, its occurrence is registered in the novel As
meninas and in the short story “O tesouro”. In the short narrative, the death is
presented as the last stage of passage from childhood to puberty, moment in which
the real world - away from the mother’s breast - is unveiled to the boy. In the novel, a
new form of death can be detected in the character Ana Clara, the sacrificial victim of
a political and social oppressive system, from which one can released by death. / Este trabalho investiga a morte sacrifical na ficção de Lygia Fagundes Telles. À luz
da mitologia, da psicologia junguiana e da antropologia do imaginário, de Gilbert
Durand, é analisado o ritual de iniciação, relacionando-o ao rito do sacrifício por
meio de imagens simbólicas de morte e de renascimento. A análise do corpus tem
como objetivo principal traçar a trajetória do crescimento e libertação do feminino,
decorrentes da morte sacrifical, que desvela seu caráter benfazejo. Por meio dos
conceitos postulados por Jung de anima, animus, sombra, ego e self, a investigação
procura mostrar como a busca da mulher pela aprendizagem, rumo ao processo de
individuação, é bem sucedida, ao contrário do homem, o qual se perde no mundo
labiríntico existencial. Evidencia-se que o processo de libertação e redenção do
feminino é atingido graças à iniciação que se apresenta como integração da
personalidade e maturação psicológica em oposição ao masculino que, diante do
medo do enfrentamento de si mesmo, torna-se vítima sacrifical. No que concerne à
morte feminina, destaca-se sua ocorrência no romance As meninas e no conto “O
tesouro”. Na narrativa curta, ela se apresenta como última etapa de passagem da
criança à puberdade, momento em que é desvendado, para o menino, o mundo real,
longe do seio materno. No romance, detecta-se, na personagem Ana Clara, uma
nova modalidade de morte, a da vítima sacrifical de um sistema político, social e
opressor, do qual se liberta pela morte.
|
Page generated in 0.0498 seconds