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Interações das proteínas Cry1Ia10 e Vip3Aa de Bacillus thuringiensis e toxicidade para larvas de Spodoptera spp. (Lepidoptera: Noctuidae) /Bergamasco, Vivian Boter. January 2012 (has links)
Orientador: Manoel Victor Franco Lemos / Coorientador: Janete Apparecida Desidério / Banca: Gislayne Fernandes Lemes Trindade Vilas-Bôas / Banca: João Roberto Spotti Lopes / Banca: Lúcia Maria Carareto Alves / Banca: Rosangela Zacarias Machado / Resumo: As pragas polífagas do gênero Spodoptera são consideradas algumas das mais importantes causadoras de prejuízos e de ampla distribuição em toda a América. Com o emprego intensivo de plantas geneticamente modificadas, contendo genes de Bacillus thuringiensis que codificam proteínas inseticidas, há a possibilidade do surgimento de insetos resistentes. Para driblar o desenvolvimento da resistência, podem-se utilizar plantas piramidadas expressando proteínas inseticidas com modo de ação distintas. Com essa finalidade, o presente estudo verificou o modo de ação das proteínas Cry1Ia10 e Vip3Aa sobre larvas neonatas de Spodoptera frugiperda, S. albula, S. eridania e S. cosmioides, correlacionando a interação dessas toxinas aos receptores de membrana do epitélio intestinal pela união das toxinas biotiniladas às Vesículas de Membrana da Microvilosidade Apical (VMMA) ou "Brush Border Membrane Vesicles" (BBMV) de intestino médio das larvas desses insetos. Em todas estas espécies foi detectada, por "Ligand-Blotting", um receptor putativo de cerca de 65 kDa. Em ensaios de competição in vitro com as proteínas biotiniladas, verificou-se que Vip3Aa e Cry1Ia10 não competem pelo mesmo receptor, e que Vip3Aa é mais eficiente que Cry1Ia10, quando testadas individualmente. Quando combinadas, observou-se a ação sinérgica das toxinas para S. frugiperda, S. albula e S. cosmioides. Entretanto, para S. eridania há a competição pelo mesmo receptor, e Cry1Ia10 é mais eficiente que Vip3Aa, porém com ação antagônica, quando testadas conjuntamente. Esses resultados sugerem que o uso desses genes na obtenção de plantas piramidadas pode não vir a ser efetivo para driblar a resistência em todas as espécies do mesmo gênero de insetos-praga / Abstract: Poliphagous pests belonging to the genus Spodoptera are considered some of the most important and harmfull pests due to its wide distribution over the American continent. Presently with the increase of the usage of genetically modified plants, containing Bacillus thuringiensis genes, which code for insecticide proteins, there is the possibility of the surge of resistant insects. To overcome this possibility, it has been proposed to use pyramided plants expressing toxins with different mode of action. Within mind the present study has verified the mode of action of the proteins Cry1IAa and Vip3Aa against neonate larvae of S. frugiperda, S. albula, S. eridania and S. cosmioides and the interaction between these toxins towards membrane receptors of the intestinal epithelium apical cells. It was then analyzed the biotinilated toxins union to the Brush Border Membrane Vesicles (BBMV) of the larvae from these insects. On all of them it was observed using the ligant blotting procedure a putative receptor with approximately 65 kDa in weight. Using in vitro competition assays with the biotinilated toxins, it was possible to observe that the protein Vip3Aa does not compete with the protein Cry1Ia and that the toxin Vip3Aa is more efficient than Cry1Ia when assayed individually. When analyzed together it was possible to observe a synergic action of these proteins over S. frugiperda, S. albula and S. cosmioides. However, for S. eridania it was observed competition between these two proteins (Cry1Ia and Vip3A) and a common receptor. Also for this last observation the Cry1IAa protein had a stronger action than the Vip3Aa although with antagonic action when tested together. The results seem to indicate that the use of these genes together, aiming transgenic pyramided plants may not be so effective as need to avoid the surge of resistance by the analyzed pests / Doutor
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Interações das proteínas Cry1Ia10 e Vip3Aa de Bacillus thuringiensis e toxicidade para larvas de Spodoptera spp. (Lepidoptera: Noctuidae)Bergamasco, Vivian Boter [UNESP] 01 June 2012 (has links) (PDF)
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bergamasco_vb_dr_jabo_parcial.pdf: 49657 bytes, checksum: 46ad234f3a11e051b1bcb9ffc847f8b5 (MD5) Bitstreams deleted on 2014-06-27T19:00:43Z: bergamasco_vb_dr_jabo_parcial.pdf,Bitstream added on 2014-06-27T19:02:00Z : No. of bitstreams: 1
bergamasco_vb_dr_jabo.pdf: 617522 bytes, checksum: 7d0a9a8d2ca5b34df3125760ee1ab1c6 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As pragas polífagas do gênero Spodoptera são consideradas algumas das mais importantes causadoras de prejuízos e de ampla distribuição em toda a América. Com o emprego intensivo de plantas geneticamente modificadas, contendo genes de Bacillus thuringiensis que codificam proteínas inseticidas, há a possibilidade do surgimento de insetos resistentes. Para driblar o desenvolvimento da resistência, podem-se utilizar plantas piramidadas expressando proteínas inseticidas com modo de ação distintas. Com essa finalidade, o presente estudo verificou o modo de ação das proteínas Cry1Ia10 e Vip3Aa sobre larvas neonatas de Spodoptera frugiperda, S. albula, S. eridania e S. cosmioides, correlacionando a interação dessas toxinas aos receptores de membrana do epitélio intestinal pela união das toxinas biotiniladas às Vesículas de Membrana da Microvilosidade Apical (VMMA) ou “Brush Border Membrane Vesicles” (BBMV) de intestino médio das larvas desses insetos. Em todas estas espécies foi detectada, por “Ligand-Blotting”, um receptor putativo de cerca de 65 kDa. Em ensaios de competição in vitro com as proteínas biotiniladas, verificou-se que Vip3Aa e Cry1Ia10 não competem pelo mesmo receptor, e que Vip3Aa é mais eficiente que Cry1Ia10, quando testadas individualmente. Quando combinadas, observou-se a ação sinérgica das toxinas para S. frugiperda, S. albula e S. cosmioides. Entretanto, para S. eridania há a competição pelo mesmo receptor, e Cry1Ia10 é mais eficiente que Vip3Aa, porém com ação antagônica, quando testadas conjuntamente. Esses resultados sugerem que o uso desses genes na obtenção de plantas piramidadas pode não vir a ser efetivo para driblar a resistência em todas as espécies do mesmo gênero de insetos-praga / Poliphagous pests belonging to the genus Spodoptera are considered some of the most important and harmfull pests due to its wide distribution over the American continent. Presently with the increase of the usage of genetically modified plants, containing Bacillus thuringiensis genes, which code for insecticide proteins, there is the possibility of the surge of resistant insects. To overcome this possibility, it has been proposed to use pyramided plants expressing toxins with different mode of action. Within mind the present study has verified the mode of action of the proteins Cry1IAa and Vip3Aa against neonate larvae of S. frugiperda, S. albula, S. eridania and S. cosmioides and the interaction between these toxins towards membrane receptors of the intestinal epithelium apical cells. It was then analyzed the biotinilated toxins union to the Brush Border Membrane Vesicles (BBMV) of the larvae from these insects. On all of them it was observed using the ligant blotting procedure a putative receptor with approximately 65 kDa in weight. Using in vitro competition assays with the biotinilated toxins, it was possible to observe that the protein Vip3Aa does not compete with the protein Cry1Ia and that the toxin Vip3Aa is more efficient than Cry1Ia when assayed individually. When analyzed together it was possible to observe a synergic action of these proteins over S. frugiperda, S. albula and S. cosmioides. However, for S. eridania it was observed competition between these two proteins (Cry1Ia and Vip3A) and a common receptor. Also for this last observation the Cry1IAa protein had a stronger action than the Vip3Aa although with antagonic action when tested together. The results seem to indicate that the use of these genes together, aiming transgenic pyramided plants may not be so effective as need to avoid the surge of resistance by the analyzed pests
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Estudos para o desenvolvimento de novo metodo de avaliação de qualidade proteica utilizando larvas de Chrysomya chloropyga (Wiedmann) / Studies for the development of new methodology for evaluating quality protein using larvae of Chrysomya chloropyga (WIEDMANN)Leal, Tania Teresinha de Souza 16 July 2018 (has links)
Orientador : Aluisio Jose Antunes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos e Agricola / Made available in DSpace on 2018-07-16T23:53:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1980 / Resumo: As larvas das espécies Chrysomya albiceps, Chrysomya chloropyga e Chrysomya megacephala foram inicialmente utilizadas neste estudo. A espécie C. chloropyga, foi selecionada por seu comportamento semelhante em dieta natural (carcaça) e na dieta de leite e levedura (STOFFOLANO, 1974). Verificou-se inicialmente, o efeito de diferentes niveis de proteína na dieta, no desenvolvimento das larvas, utilizando-se a:rcD fonte proteica leite em pó integral, leite em pó integral combinado com levedura, caseína e caseína combinada com levedura, nos níveis de 2, 4, 6, 8 e 10%. Nas dietas de leite e de leite e levedura, as porcentagens de ganho de peso foram proporcionais ao nível de proteína das dietas nos níveis 2 e 4%. Nos níveis 6, 8 e 10%, não houve crescimento, provavelmente devido à alta concentração de sólidos nas dietas. Com a utilização de caseína e caseína combinada com levedura, obtivemos respostas de crescimento proporcionais ao níve1 de proteína das dietas até o nível 8% para as dietas de caseína e levedura e até o nível 10%, para as dietas de caseína. Como as dietas contendo levedura apresentaram resultados superiores aos obtidos somente com leite ou caseína como fontes proteicas e, sendo levedura uma fonte rica em ácido ribonucleico, este substituiu a levedura nas dietas de caseína, obtendo-se resultados superiores aos até então obtidos.- A série de dietas contendo caseína e RNA foi por este motivo utilizada como padrão nos ensaios subseqüentes. Verificamos então, respostas das larvas quando proteinas de diferentes origens eram adicionadas às dietas. No primeiro grupo de dietas as farinhas das leguminosas feijão e soja foram utilizadas, testando-se também o efeito de tratamento térmico e o de suplementação com metionina no desenvolvimento das larvas. A suplementação de feijão crú com metionina não aumentou a porcentagem de ganho de peso das larvas, o que ocorreu após o tratamento térmico e também com a suplementação da farinha tratada. Nas dietas com farinha de soja crua, quando suplementadas com metionina, as larvas apresentaram porcentagem de ganho de peso maior do que as dietas não suplementadas. O tratamento térmico também melhorou a qualidade das dietas. Os cereais arroz, milho e trigo foram utilizados como contendo cereal como única fonte proteica, para milho e trigo. A suplementação das dietas com aminoácidos limitantes produziu resultados superiores ou próximos aos obtidos com as dietas complementadas. Um último ensaio foi realizado utilizando-se ovo integral liofilizado como fonte proteica, obtendo-se resultados bastante satisfatórios, embora as dietas não contivessem RNA adicionado, confirmando que o desempenho da dieta depende do balanço adequado de nutrientes / Abstract: The growth of Chrysomya albiceps, Chrysomya chloropyga and Chrysomya megaceplala larvae toward a natural (mice carcass) and milk-yeast diets was studied. The larva of C. chloropyga
was selected because of its identical growth in both diets. Experiments were carried out to study the effect of different protein levels and different protein sources as well. Four pratein sources were utilized in this study: l)dried whole milk, 2) dried whole milk-plusyeast, 3) casein and 4) casein
cornbined with yeast. The protein levels were 2, 4, 6, 8 and 10% for each one of the diets. In the dried whole milk and dried whole milk-plus-yeast the gain in body weight was proportional to the protein content of the diets, at the levels af 2 and 4%. At 6, 8 and 10% the growth was impaired, probably due to the high solid concentration in the diets. When the caseio and the casein-plus-yeast diets were utilized, the growth was proportional to the protein content of the diets up to the leveI of 8%, in the case of the casein plus-yeast diet, and up to 10% for the casein diet. When yeast was incorporated to the diets, the growth rates were always higher than those obtained without it. This result was not surprising sinee yeasts are a good natural source of ribonucleic acid. The addition of RNA to the casein diet showed even better results, in terms of growth, than the casein-plus-yeast diet. For this reason, the casein diet to which RNA was added, was taken as the standard diet throughout this study. The effect af different protein saurces on the growth rates of C. chloropyga larvas was investigated in another set of experiments. The ability of bean (Phaseolus vulgaris) and soy-bean (Glycine max) proteins to support grawth as well as the effect of heat treatment and L-methionine supplementation were studied. The larvae did not respond to the supplementation of the unheated bean protein with L-methionine, however the growth rates were higher when the flour was heat-treated and when the heated-treated flour was supplemented with L-methionine. In the case of unheated soy flour, there was a better growth response after L-methionine addition; heated soy flour supported higher growth rates than the unheat flour both with and without L-methionine addition. Rice corn and wheat were also testes as protein sources for the C. Chloropyga larvae. Corn and wheat when supplemented with limiting amino acids elicited a better growth response than the unsupplemented sources. Supplementation of corn, rice and wheat with bean and soy-bean protein was beneficial to the growth of C. Chloropyga larvae. Dried whole egg vlas also tested, giving higher growth rates when compared with any other protein source / Mestrado
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Avaliação ecotoxicológica e risco ambiental dos inseticidas utilizados no controle da larva de Aedes aegypti para Daphnia magna, Lemna minor e peixesAbe, Flavia Renata [UNESP] 17 July 2012 (has links) (PDF)
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abe_fr_me_jabo.pdf: 949861 bytes, checksum: d44808185f22c8ad0823bfe8f4c18c7a (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O uso dos larvicidas temefós e diflubenzuron (DFB) na agricultura, aquicultura e combate a vetores de doenças pode acarretar desequilíbrios ambientais, e a ocorrência destes efeitos são analisados por estudos ecotoxicológicos e avaliações de risco ambiental. Objetivou-se: i) classificar os larvicidas DFB e temefós pela toxicidade aguda e crônica para os peixes tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) e mato grosso (Hyphessobrycon eques), para a macrófita Lemna minor e para microcrustáceo Daphnia magna; ii) avaliar o efeito do sedimento na biodisponibilidade dos larvicidas; iii) classificar os larvicidas quanto ao risco ambiental em ecossistema aquático; iv) avaliar a concentração de resíduos dos larvicidas nas águas dos testes agudos e crônicos de tilápia-do-Nilo, na presença e ausência de sedimento; v) avaliar o potencial de lixiviação e de escoamento superficial de ambos os larvicidas e vi) verificar os efeitos tóxicos dos larvicidas no fígado e brânquia de tilápias-do-Nilo expostas aos testes de toxicidade aguda. O DFB classifica-se como praticamente não-tóxico para L. minor, ligeiramente tóxico para H. eques e O. niloticus, e extremamente tóxico para D. magna. O temefós é ligeiramente tóxico para L. minor, moderadamente tóxico para H. eques e O. niloticus e extremamente tóxico para D. magna. A exposição dos peixes à baixas concentrações de DFB por longos períodos causa redução no crescimento dos peixes, e o temefós causa mortalidade. O temefós causa redução na taxa de crescimento relativa de L. minor expostas à doses sub-letais. Ambos os larvicidas causam mortalidade para D. magna em testes crônicos. A presença de sedimento reduz a biodisponibilidade dos larvicidas nas águas de testes com L. minor. O DFB classifica-se como de baixo risco... / The use of the pesticide temephos and diflubenzuron (DFB) in agriculture, aquaculture and in the disease vectors control may cause environmental disequilibrium, and these effects are analysed for ecotoxicological studies and environmental risk assessments. This study aimed to: i) classify the pesticides DFB and temephos by the acute and chronic toxicity to the fishes tilapia (Oreochromis niloticus) and mato grosso (Hyphessobrycon eques), the macrophyte Lemna minor and the microcrustaceans Daphnia magna; ii) evaluate the effect of sediment on the pesticides bioavailability; iii) classify the pesticides by the environmental risk in the aquatic ecosystem; iv) evaluate the pesticides residues concentrations in the water during acute and chronic toxicity tests for tilapia; v) evaluate the potential for leaching and runoff of both pesticides; vi) verify the toxic effects of the pesticides in the liver and gill of tilapia exposed to the acute toxicity tests. The DFB is classified as practically nontoxic to L. minor, slightly toxic to H. eques and O. niloticus, and extremely toxic to D. magna. Temephos is slightly toxic to L. minor, moderately toxic to H. eques and O. niloticus, and extremely toxic to D. magna. The longer exposure of fishes at low concentrations of DFB decreases the growth of organisms, and temephos causes mortality. The temephos decreases the relative growth rate of L. minor exposed to sublethal doses. Both pesticides cause mortality to D. magna in chronic tests. The presence of sediment decreases the bioavailability of the pesticides in water of L. minor tests. DFB is classified as low environmental risk and temephos as medium risk to L. minor and fishes. To fishes, DFB is low risk, and temephos is medium risk. To D. magna, the larvicidas were high risk. Both larvicidas have medium potential for runoff and do not... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação ecotoxicológica e risco ambiental dos inseticidas utilizados no controle da larva de Aedes aegypti para Daphnia magna, Lemna minor e peixes /Abe, Flavia Renata. January 2012 (has links)
Orientador: Joaquim Gonçalves Machado Neto / Banca: Robinson Antonio Pitelli / Banca: Marco Antonio de Andrade Belo / Resumo: O uso dos larvicidas temefós e diflubenzuron (DFB) na agricultura, aquicultura e combate a vetores de doenças pode acarretar desequilíbrios ambientais, e a ocorrência destes efeitos são analisados por estudos ecotoxicológicos e avaliações de risco ambiental. Objetivou-se: i) classificar os larvicidas DFB e temefós pela toxicidade aguda e crônica para os peixes tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) e mato grosso (Hyphessobrycon eques), para a macrófita Lemna minor e para microcrustáceo Daphnia magna; ii) avaliar o efeito do sedimento na biodisponibilidade dos larvicidas; iii) classificar os larvicidas quanto ao risco ambiental em ecossistema aquático; iv) avaliar a concentração de resíduos dos larvicidas nas águas dos testes agudos e crônicos de tilápia-do-Nilo, na presença e ausência de sedimento; v) avaliar o potencial de lixiviação e de escoamento superficial de ambos os larvicidas e vi) verificar os efeitos tóxicos dos larvicidas no fígado e brânquia de tilápias-do-Nilo expostas aos testes de toxicidade aguda. O DFB classifica-se como praticamente não-tóxico para L. minor, ligeiramente tóxico para H. eques e O. niloticus, e extremamente tóxico para D. magna. O temefós é ligeiramente tóxico para L. minor, moderadamente tóxico para H. eques e O. niloticus e extremamente tóxico para D. magna. A exposição dos peixes à baixas concentrações de DFB por longos períodos causa redução no crescimento dos peixes, e o temefós causa mortalidade. O temefós causa redução na taxa de crescimento relativa de L. minor expostas à doses sub-letais. Ambos os larvicidas causam mortalidade para D. magna em testes crônicos. A presença de sedimento reduz a biodisponibilidade dos larvicidas nas águas de testes com L. minor. O DFB classifica-se como de baixo risco ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The use of the pesticide temephos and diflubenzuron (DFB) in agriculture, aquaculture and in the disease vectors control may cause environmental disequilibrium, and these effects are analysed for ecotoxicological studies and environmental risk assessments. This study aimed to: i) classify the pesticides DFB and temephos by the acute and chronic toxicity to the fishes tilapia (Oreochromis niloticus) and mato grosso (Hyphessobrycon eques), the macrophyte Lemna minor and the microcrustaceans Daphnia magna; ii) evaluate the effect of sediment on the pesticides bioavailability; iii) classify the pesticides by the environmental risk in the aquatic ecosystem; iv) evaluate the pesticides residues concentrations in the water during acute and chronic toxicity tests for tilapia; v) evaluate the potential for leaching and runoff of both pesticides; vi) verify the toxic effects of the pesticides in the liver and gill of tilapia exposed to the acute toxicity tests. The DFB is classified as practically nontoxic to L. minor, slightly toxic to H. eques and O. niloticus, and extremely toxic to D. magna. Temephos is slightly toxic to L. minor, moderately toxic to H. eques and O. niloticus, and extremely toxic to D. magna. The longer exposure of fishes at low concentrations of DFB decreases the growth of organisms, and temephos causes mortality. The temephos decreases the relative growth rate of L. minor exposed to sublethal doses. Both pesticides cause mortality to D. magna in chronic tests. The presence of sediment decreases the bioavailability of the pesticides in water of L. minor tests. DFB is classified as low environmental risk and temephos as medium risk to L. minor and fishes. To fishes, DFB is low risk, and temephos is medium risk. To D. magna, the larvicidas were high risk. Both larvicidas have medium potential for runoff and do not... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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