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O comportamento do uso de práticas de contabilidade gerencial sob a ótica institucional / Usage Behavior of management accounting practices under the institutional viewRusso, Paschoal Tadeu 17 December 2015 (has links)
Pesquisas da Bain & Company (2013, 2015) indicam que Práticas de Contabilidade Gerencial (PCG) são usadas largamente pelas organizações; entretanto, de 2004 até hoje as companhias reduziram em 50% a quantidade de práticas usadas simultaneamente, daí ser relevante conhecer o comportamento do uso das PCG. Os objetivos deste estudo foram: conhecer a percepção dos gestores sobre o comportamento do uso da PCG mais utilizada na organização (uso cerimonial e/ou instrumental), em resposta às pressões institucionais a que está submetida; e conhecer os fatores que levam ao uso cerimonial e/ou instrumental da PCG mais usada pela organização, com base nas pressões institucionais e no contexto relacional do processo de institucionalização. Adotando a teoria institucional como teoria de base, que tem uma perspectiva interpretativa, que considera que as práticas sociais não são um fenômeno natural, mas socialmente construídas, e considerando que o processo de institucionalização é recursivo, como resultado da ação humana e de um contexto de forças que não pode ser totalmente controlado ou conhecido pelos atores, tem-se a base para a caracterização do comportamento de uso na dicotomia cerimonial versus instrumental. Foi realizada a pesquisa empírica, por meio de survey, do qual participaram 102 gestores (controllers, gerentes, diretores e superintendentes) de empresas de grande porte não financeiras, que atuam no Brasil. Os dados foram submetidos a análises estatísticas, utilizando equações estruturais (PLS) e técnicas de análise de correspondência (ANACOR e HOMALS). Foram estruturados e testados oito constructos para a pesquisa transversal em Teoria Institucional, e feita ampla revisão desta teoria em suas vertentes NIS (New Institutional Sociology) e OIE (Old Institutional Economics), visando sua integração, como forma de compreender os estágios transitórios de mudança institucional identificados por Bush (1983; 1987), como encapsulamento cerimonial progressivo (dos tipos \"voltado para o passado\" e voltado para o futuro\"), o que gerou uma abordagem metodológica que sustenta a pesquisa empírica. Como contribuição teórica, é proposta uma extensão do framework desenvolvido por Tolbert e Zucker (1999, p. 211), especificamente para o estágio de total institucionalização, que possibilitou identificar cinco diferentes comportamentos de uso para PCG (ou instituições de forma genérica). A pesquisa empírica constatou que 69% dos gestores percebem as PCG sendo usadas com o comportamento instrumental, 26% as percebem sendo usadas com o comportamento misto (cerimonial e instrumental simultaneamente) e 5% as percebem com o comportamento exclusivamente cerimonial. Também é possível afirmar que o comportamento instrumental do uso das PCG está diretamente associado com as pressões miméticas e coercitivas externas à organização, e negativamente associado com o ímpeto para difusão das PCG (interno à organização). Também é possível afirmar que o valor dado ao uso da PCG está diretamente associado ao \"Fundo de Conhecimento\", aquele que sustenta a base de valores organizacionais. Com isso, pode-se concluir, empiricamente, que o Valor é o responsável por conferir significado ao uso das PCG. / Bain & Company studies (2013, 2015) indicate that Management Accounting Practices (PCG) are largely used by organizations; however, since 2004 companies have reduced by 50% the number of practices used simultaneously. Hence, understanding the usage behavior of PCG is a relevant subject. The study objectives were: to know the managers\' perception about the usage behavior regarding the most used PCG in the organization (ceremonial or instrumental use), in response to the institutional pressures it suffers; and to know the factors that lead to the ceremonial or instrumental use of the preferred PCG, based on institutional pressures and on the relational context of the institutionalization process. By adopting the institutional theory as a basic theory, which has an interpretive perspective, which considers that social practices are not a natural phenomenon, instead they are socially built, and taking into account that the institutionalization process is recursive, as a result of human action and of a context of forces that cannot be completely controlled or known by the players, we have the basis for characterizing the usage behavior in the ceremonial versus instrumental dichotomy. As empirical research, a survey included 102 executives (controllers, managers, directors and superintendents) of large non-financial companies operating in Brazil. The collected data were investigated by means of statistical analysis that used structural equations (PLS) and correspondence analysis techniques (ANACOR and HOMALS). We structured and tested eight constructs for the cross-sectional research on Institutional Theory, and did a comprehensive review of the theory\'s two tracks - NIS (New Institutional Sociology) and OIE (Old Institutional Economics) - aiming at their integration in order to understand the transitional stages of institutional change identified by Bush (1983, 1987), such as progressive ceremonial encapsulation (of the types \"facing the past\" and facing the future \"), which generated a methodological approach that supports the empirical research. As a theoretical contribution, we propose an extension of the framework developed by Tolbert and Zucker (1999, p. 211), specifically for the total institutionalization stage, which enabled the identification of five different usage behaviors of PCG (or institutions, generically). Empirical research found that 69% of managers perceive that PCG are being used with the instrumental behavior, 26% perceive them as being used with mixed behavior (ceremonial and instrumental simultaneously) and 5% perceive them with an exclusively ceremonial behavior. It is also possible to state that the instrumental behavior of PCG usage is directly associated with the mimetic and coercive pressures external to the organization, and negatively associated with the impetus for PCG diffusion (internal to the organization). We may also say that the value given to the use of PCG is directly associated with the \"Knowledge Fund\", which supports the base of organizational values. Therefore, we can empirically conclude that Value is responsible for giving meaning to PCG use.
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Um estudo sobre o processo de desinstitucionalização das práticas contábeis de correção monetária em empresas brasileiras / A study on the desinstitutionalization process of inflation-adjusted accounting practices in Brazilian companiesRezende, Amaury José 02 July 2009 (has links)
Diante dos problemas econômicos e sociais ocasionados pelo fenômeno da inflação nas últimas décadas, foi instituído, no Brasil, em 1994, o Plano Real, cujo objetivo era controlar os altos níveis de inflação vivenciados nas últimas décadas e alcançar a estabilidade econômica. Nesse contexto, a obrigatoriedade das práticas de correção monetária institucionalizadas foi destituída e institui-se Lei proibindo a publicação de demonstrações contábeis corrigidas. Iniciou-se, então, o processo de desinstitucionalização das práticas contábeis de correção monetária nas empresas brasileiras. Este trabalho teve como objetivo analisar o processo de desinstitucionalização das práticas contábeis de correção monetárias em empresas brasileiras. Os pressupostos teóricos utilizados nesta pesquisa foram baseados na teoria institucional que representa uma abordagem sociológica interpretativa do comportamento humano, que reconhece fenômenos de racionalidade limitada e o caráter político da ação social. Esta abordagem fundamenta-se num modelo político, no qual o comportamento social é pautado pela legitimização e pela conformidade a padrões socialmente impostos pela socialização dos indivíduos, pelos contextos das organizações e pelos mercados. Os modelos utilizados nas análises empíricas foram baseados nas abordagens propostas por Oliver (1992) e DiMaggio e Powell (1983). A estratégia de pesquisa utilizada compreendeu aplicação de questionários e entrevistas numa população de 118 empresas brasileiras, de grande porte, constantes da Revista Exame 500 Maiores Empresas e teve como principais respondentes os contadores e gerentes de controladoria. Foram utilizados a técnica estatística multivariada Análise Fatorial, o teste ANOVA one way e o teste Kruskal-Wallis. Constatou-se que o uso e manutenção das práticas contábeis de correção monetária, no contexto brasileiro, mantêm um relacionamento estreito como fatores isomórficos: coercitivos e normativos. Sendo que as variáveis mais relevantes foram: a) obrigatoriedade imposta pela lei; b) poder institucional das entidades reguladoras; c) regulamentação do governo; e d) recomendações das empresas consultoria e auditoria. Em relação ao grau de influência das pressões políticas, funcionais e sociais no processo de desinstitucionalização destacam: a) diminuição dos índices de inflação na economia; b) mudança das leis sobre publicação; c) declínio da exigência por parte do mercado financeiro; d) custos de manter a prática; e) surgimento de novas tecnologias contábeis; f) níveis de inflação no período (mês e ano); e g) harmonização internacional das práticas contábeis. A estratégia de realizar entrevistas como os gestores das empresas que mantiveram ou ainda mantém a prática contábil de correção monetária representou um recurso de grande utilidade no delineamento do fenômeno pesquisado. Pois possibilitou, basicamente, a triangulação dos resultados. Portanto, a explicação do processo de desinstitucionalização das práticas contábeis de correção monetária é decorrente de uma combinação distinta de fatores institucionais. Sendo que os fatores observados estão aderentes aos pressupostos da teoria institucional e estão em consonância com os resultados das pesquisas realizadas no mercado americano e no Reino Unido. / In face of the economic and social costs caused by inflation in previous decades, Plano Real was brought to being in Brazil in1994. Its aim was to control the existing high inflation rates and reach economic stability. In this scenario, the enforced use of institutionalized inflation adjusted practices was withdrawn and a law is passed to forbid the issuance of adjusted accounting statements. The process of desinstitutionalization of accounting practices then began in Brazilian enterprises. This thesis aimed at analyzing the desinstitutionalization of accounting practices of inflation adjustment in Brazilian enterprises. The theoretical framework used is based on the institutional theory that represents a sociological approach to interpret human behavior; it acknowledges limited rationality phenomena and the political attribute of the social action. This approach is based on a political model in which social behavior is guided by legitimization and compliance to social patterns imposed by the socialization of individuals, by the scenario of enterprises and by the markets. The models used in the empirical analyses were founded on the approaches proposed by Oliver (1992), and DiMaggio & Powell (1983). The research strategy comprised questionnaires and interviews, carried out with a population of 118 enterprises listed among the top 500 according to Revista Exame 500 Maiores Empresas, and the main respondents were accountants and controllership managers. Data Reduction Analysis, ANOVA one way test, and Kruskal-Wallis test were used. Analysis shows that, as for the Brazilian scenario, the use and continuance of inflation-adjusted practices bear close relationship with isomorphic institutional factors: coercive and regulatory. The most relevant variables were: (i) law enforcement; (ii) institutional power of regulatory organizations; (iii) governmental regulation; and (d) advice by consulting and auditing offices. Regarding the level of influence of political, functional and social pressure for the desinstitutionalization, we can emphasize: (a) the decrease of inflation rates in the economy; (b) the changes in laws on disclosure; (c) lack of demand by financial markets; (d) costs to keep the practice; (e) the emergence of new accounting technologies; (f) levels of inflation in the period (month/year), and (g) international harmonization of accounting practices. The strategy of interviewing managers of enterprises that performed or still perform inflation-adjusted practices proved a very useful tool in the characterization of the phenomenon researched. It made the triangulation of results possible. Thus, the explanation of the process of desinstitutionalization of inflation adjustment practices results from a distinct combination of institutional aspects. These adhere to the assumptions of the institutional theory and are in agreement with the results of research carried out in the markets in The USA and The United Kingdom.
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Um estudo sobre o processo de desinstitucionalização das práticas contábeis de correção monetária em empresas brasileiras / A study on the desinstitutionalization process of inflation-adjusted accounting practices in Brazilian companiesAmaury José Rezende 02 July 2009 (has links)
Diante dos problemas econômicos e sociais ocasionados pelo fenômeno da inflação nas últimas décadas, foi instituído, no Brasil, em 1994, o Plano Real, cujo objetivo era controlar os altos níveis de inflação vivenciados nas últimas décadas e alcançar a estabilidade econômica. Nesse contexto, a obrigatoriedade das práticas de correção monetária institucionalizadas foi destituída e institui-se Lei proibindo a publicação de demonstrações contábeis corrigidas. Iniciou-se, então, o processo de desinstitucionalização das práticas contábeis de correção monetária nas empresas brasileiras. Este trabalho teve como objetivo analisar o processo de desinstitucionalização das práticas contábeis de correção monetárias em empresas brasileiras. Os pressupostos teóricos utilizados nesta pesquisa foram baseados na teoria institucional que representa uma abordagem sociológica interpretativa do comportamento humano, que reconhece fenômenos de racionalidade limitada e o caráter político da ação social. Esta abordagem fundamenta-se num modelo político, no qual o comportamento social é pautado pela legitimização e pela conformidade a padrões socialmente impostos pela socialização dos indivíduos, pelos contextos das organizações e pelos mercados. Os modelos utilizados nas análises empíricas foram baseados nas abordagens propostas por Oliver (1992) e DiMaggio e Powell (1983). A estratégia de pesquisa utilizada compreendeu aplicação de questionários e entrevistas numa população de 118 empresas brasileiras, de grande porte, constantes da Revista Exame 500 Maiores Empresas e teve como principais respondentes os contadores e gerentes de controladoria. Foram utilizados a técnica estatística multivariada Análise Fatorial, o teste ANOVA one way e o teste Kruskal-Wallis. Constatou-se que o uso e manutenção das práticas contábeis de correção monetária, no contexto brasileiro, mantêm um relacionamento estreito como fatores isomórficos: coercitivos e normativos. Sendo que as variáveis mais relevantes foram: a) obrigatoriedade imposta pela lei; b) poder institucional das entidades reguladoras; c) regulamentação do governo; e d) recomendações das empresas consultoria e auditoria. Em relação ao grau de influência das pressões políticas, funcionais e sociais no processo de desinstitucionalização destacam: a) diminuição dos índices de inflação na economia; b) mudança das leis sobre publicação; c) declínio da exigência por parte do mercado financeiro; d) custos de manter a prática; e) surgimento de novas tecnologias contábeis; f) níveis de inflação no período (mês e ano); e g) harmonização internacional das práticas contábeis. A estratégia de realizar entrevistas como os gestores das empresas que mantiveram ou ainda mantém a prática contábil de correção monetária representou um recurso de grande utilidade no delineamento do fenômeno pesquisado. Pois possibilitou, basicamente, a triangulação dos resultados. Portanto, a explicação do processo de desinstitucionalização das práticas contábeis de correção monetária é decorrente de uma combinação distinta de fatores institucionais. Sendo que os fatores observados estão aderentes aos pressupostos da teoria institucional e estão em consonância com os resultados das pesquisas realizadas no mercado americano e no Reino Unido. / In face of the economic and social costs caused by inflation in previous decades, Plano Real was brought to being in Brazil in1994. Its aim was to control the existing high inflation rates and reach economic stability. In this scenario, the enforced use of institutionalized inflation adjusted practices was withdrawn and a law is passed to forbid the issuance of adjusted accounting statements. The process of desinstitutionalization of accounting practices then began in Brazilian enterprises. This thesis aimed at analyzing the desinstitutionalization of accounting practices of inflation adjustment in Brazilian enterprises. The theoretical framework used is based on the institutional theory that represents a sociological approach to interpret human behavior; it acknowledges limited rationality phenomena and the political attribute of the social action. This approach is based on a political model in which social behavior is guided by legitimization and compliance to social patterns imposed by the socialization of individuals, by the scenario of enterprises and by the markets. The models used in the empirical analyses were founded on the approaches proposed by Oliver (1992), and DiMaggio & Powell (1983). The research strategy comprised questionnaires and interviews, carried out with a population of 118 enterprises listed among the top 500 according to Revista Exame 500 Maiores Empresas, and the main respondents were accountants and controllership managers. Data Reduction Analysis, ANOVA one way test, and Kruskal-Wallis test were used. Analysis shows that, as for the Brazilian scenario, the use and continuance of inflation-adjusted practices bear close relationship with isomorphic institutional factors: coercive and regulatory. The most relevant variables were: (i) law enforcement; (ii) institutional power of regulatory organizations; (iii) governmental regulation; and (d) advice by consulting and auditing offices. Regarding the level of influence of political, functional and social pressure for the desinstitutionalization, we can emphasize: (a) the decrease of inflation rates in the economy; (b) the changes in laws on disclosure; (c) lack of demand by financial markets; (d) costs to keep the practice; (e) the emergence of new accounting technologies; (f) levels of inflation in the period (month/year), and (g) international harmonization of accounting practices. The strategy of interviewing managers of enterprises that performed or still perform inflation-adjusted practices proved a very useful tool in the characterization of the phenomenon researched. It made the triangulation of results possible. Thus, the explanation of the process of desinstitutionalization of inflation adjustment practices results from a distinct combination of institutional aspects. These adhere to the assumptions of the institutional theory and are in agreement with the results of research carried out in the markets in The USA and The United Kingdom.
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O comportamento do uso de práticas de contabilidade gerencial sob a ótica institucional / Usage Behavior of management accounting practices under the institutional viewPaschoal Tadeu Russo 17 December 2015 (has links)
Pesquisas da Bain & Company (2013, 2015) indicam que Práticas de Contabilidade Gerencial (PCG) são usadas largamente pelas organizações; entretanto, de 2004 até hoje as companhias reduziram em 50% a quantidade de práticas usadas simultaneamente, daí ser relevante conhecer o comportamento do uso das PCG. Os objetivos deste estudo foram: conhecer a percepção dos gestores sobre o comportamento do uso da PCG mais utilizada na organização (uso cerimonial e/ou instrumental), em resposta às pressões institucionais a que está submetida; e conhecer os fatores que levam ao uso cerimonial e/ou instrumental da PCG mais usada pela organização, com base nas pressões institucionais e no contexto relacional do processo de institucionalização. Adotando a teoria institucional como teoria de base, que tem uma perspectiva interpretativa, que considera que as práticas sociais não são um fenômeno natural, mas socialmente construídas, e considerando que o processo de institucionalização é recursivo, como resultado da ação humana e de um contexto de forças que não pode ser totalmente controlado ou conhecido pelos atores, tem-se a base para a caracterização do comportamento de uso na dicotomia cerimonial versus instrumental. Foi realizada a pesquisa empírica, por meio de survey, do qual participaram 102 gestores (controllers, gerentes, diretores e superintendentes) de empresas de grande porte não financeiras, que atuam no Brasil. Os dados foram submetidos a análises estatísticas, utilizando equações estruturais (PLS) e técnicas de análise de correspondência (ANACOR e HOMALS). Foram estruturados e testados oito constructos para a pesquisa transversal em Teoria Institucional, e feita ampla revisão desta teoria em suas vertentes NIS (New Institutional Sociology) e OIE (Old Institutional Economics), visando sua integração, como forma de compreender os estágios transitórios de mudança institucional identificados por Bush (1983; 1987), como encapsulamento cerimonial progressivo (dos tipos \"voltado para o passado\" e voltado para o futuro\"), o que gerou uma abordagem metodológica que sustenta a pesquisa empírica. Como contribuição teórica, é proposta uma extensão do framework desenvolvido por Tolbert e Zucker (1999, p. 211), especificamente para o estágio de total institucionalização, que possibilitou identificar cinco diferentes comportamentos de uso para PCG (ou instituições de forma genérica). A pesquisa empírica constatou que 69% dos gestores percebem as PCG sendo usadas com o comportamento instrumental, 26% as percebem sendo usadas com o comportamento misto (cerimonial e instrumental simultaneamente) e 5% as percebem com o comportamento exclusivamente cerimonial. Também é possível afirmar que o comportamento instrumental do uso das PCG está diretamente associado com as pressões miméticas e coercitivas externas à organização, e negativamente associado com o ímpeto para difusão das PCG (interno à organização). Também é possível afirmar que o valor dado ao uso da PCG está diretamente associado ao \"Fundo de Conhecimento\", aquele que sustenta a base de valores organizacionais. Com isso, pode-se concluir, empiricamente, que o Valor é o responsável por conferir significado ao uso das PCG. / Bain & Company studies (2013, 2015) indicate that Management Accounting Practices (PCG) are largely used by organizations; however, since 2004 companies have reduced by 50% the number of practices used simultaneously. Hence, understanding the usage behavior of PCG is a relevant subject. The study objectives were: to know the managers\' perception about the usage behavior regarding the most used PCG in the organization (ceremonial or instrumental use), in response to the institutional pressures it suffers; and to know the factors that lead to the ceremonial or instrumental use of the preferred PCG, based on institutional pressures and on the relational context of the institutionalization process. By adopting the institutional theory as a basic theory, which has an interpretive perspective, which considers that social practices are not a natural phenomenon, instead they are socially built, and taking into account that the institutionalization process is recursive, as a result of human action and of a context of forces that cannot be completely controlled or known by the players, we have the basis for characterizing the usage behavior in the ceremonial versus instrumental dichotomy. As empirical research, a survey included 102 executives (controllers, managers, directors and superintendents) of large non-financial companies operating in Brazil. The collected data were investigated by means of statistical analysis that used structural equations (PLS) and correspondence analysis techniques (ANACOR and HOMALS). We structured and tested eight constructs for the cross-sectional research on Institutional Theory, and did a comprehensive review of the theory\'s two tracks - NIS (New Institutional Sociology) and OIE (Old Institutional Economics) - aiming at their integration in order to understand the transitional stages of institutional change identified by Bush (1983, 1987), such as progressive ceremonial encapsulation (of the types \"facing the past\" and facing the future \"), which generated a methodological approach that supports the empirical research. As a theoretical contribution, we propose an extension of the framework developed by Tolbert and Zucker (1999, p. 211), specifically for the total institutionalization stage, which enabled the identification of five different usage behaviors of PCG (or institutions, generically). Empirical research found that 69% of managers perceive that PCG are being used with the instrumental behavior, 26% perceive them as being used with mixed behavior (ceremonial and instrumental simultaneously) and 5% perceive them with an exclusively ceremonial behavior. It is also possible to state that the instrumental behavior of PCG usage is directly associated with the mimetic and coercive pressures external to the organization, and negatively associated with the impetus for PCG diffusion (internal to the organization). We may also say that the value given to the use of PCG is directly associated with the \"Knowledge Fund\", which supports the base of organizational values. Therefore, we can empirically conclude that Value is responsible for giving meaning to PCG use.
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