• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • Tagged with
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

O comportamento do uso de práticas de contabilidade gerencial sob a ótica institucional / Usage Behavior of management accounting practices under the institutional view

Russo, Paschoal Tadeu 17 December 2015 (has links)
Pesquisas da Bain & Company (2013, 2015) indicam que Práticas de Contabilidade Gerencial (PCG) são usadas largamente pelas organizações; entretanto, de 2004 até hoje as companhias reduziram em 50% a quantidade de práticas usadas simultaneamente, daí ser relevante conhecer o comportamento do uso das PCG. Os objetivos deste estudo foram: conhecer a percepção dos gestores sobre o comportamento do uso da PCG mais utilizada na organização (uso cerimonial e/ou instrumental), em resposta às pressões institucionais a que está submetida; e conhecer os fatores que levam ao uso cerimonial e/ou instrumental da PCG mais usada pela organização, com base nas pressões institucionais e no contexto relacional do processo de institucionalização. Adotando a teoria institucional como teoria de base, que tem uma perspectiva interpretativa, que considera que as práticas sociais não são um fenômeno natural, mas socialmente construídas, e considerando que o processo de institucionalização é recursivo, como resultado da ação humana e de um contexto de forças que não pode ser totalmente controlado ou conhecido pelos atores, tem-se a base para a caracterização do comportamento de uso na dicotomia cerimonial versus instrumental. Foi realizada a pesquisa empírica, por meio de survey, do qual participaram 102 gestores (controllers, gerentes, diretores e superintendentes) de empresas de grande porte não financeiras, que atuam no Brasil. Os dados foram submetidos a análises estatísticas, utilizando equações estruturais (PLS) e técnicas de análise de correspondência (ANACOR e HOMALS). Foram estruturados e testados oito constructos para a pesquisa transversal em Teoria Institucional, e feita ampla revisão desta teoria em suas vertentes NIS (New Institutional Sociology) e OIE (Old Institutional Economics), visando sua integração, como forma de compreender os estágios transitórios de mudança institucional identificados por Bush (1983; 1987), como encapsulamento cerimonial progressivo (dos tipos \"voltado para o passado\" e voltado para o futuro\"), o que gerou uma abordagem metodológica que sustenta a pesquisa empírica. Como contribuição teórica, é proposta uma extensão do framework desenvolvido por Tolbert e Zucker (1999, p. 211), especificamente para o estágio de total institucionalização, que possibilitou identificar cinco diferentes comportamentos de uso para PCG (ou instituições de forma genérica). A pesquisa empírica constatou que 69% dos gestores percebem as PCG sendo usadas com o comportamento instrumental, 26% as percebem sendo usadas com o comportamento misto (cerimonial e instrumental simultaneamente) e 5% as percebem com o comportamento exclusivamente cerimonial. Também é possível afirmar que o comportamento instrumental do uso das PCG está diretamente associado com as pressões miméticas e coercitivas externas à organização, e negativamente associado com o ímpeto para difusão das PCG (interno à organização). Também é possível afirmar que o valor dado ao uso da PCG está diretamente associado ao \"Fundo de Conhecimento\", aquele que sustenta a base de valores organizacionais. Com isso, pode-se concluir, empiricamente, que o Valor é o responsável por conferir significado ao uso das PCG. / Bain & Company studies (2013, 2015) indicate that Management Accounting Practices (PCG) are largely used by organizations; however, since 2004 companies have reduced by 50% the number of practices used simultaneously. Hence, understanding the usage behavior of PCG is a relevant subject. The study objectives were: to know the managers\' perception about the usage behavior regarding the most used PCG in the organization (ceremonial or instrumental use), in response to the institutional pressures it suffers; and to know the factors that lead to the ceremonial or instrumental use of the preferred PCG, based on institutional pressures and on the relational context of the institutionalization process. By adopting the institutional theory as a basic theory, which has an interpretive perspective, which considers that social practices are not a natural phenomenon, instead they are socially built, and taking into account that the institutionalization process is recursive, as a result of human action and of a context of forces that cannot be completely controlled or known by the players, we have the basis for characterizing the usage behavior in the ceremonial versus instrumental dichotomy. As empirical research, a survey included 102 executives (controllers, managers, directors and superintendents) of large non-financial companies operating in Brazil. The collected data were investigated by means of statistical analysis that used structural equations (PLS) and correspondence analysis techniques (ANACOR and HOMALS). We structured and tested eight constructs for the cross-sectional research on Institutional Theory, and did a comprehensive review of the theory\'s two tracks - NIS (New Institutional Sociology) and OIE (Old Institutional Economics) - aiming at their integration in order to understand the transitional stages of institutional change identified by Bush (1983, 1987), such as progressive ceremonial encapsulation (of the types \"facing the past\" and facing the future \"), which generated a methodological approach that supports the empirical research. As a theoretical contribution, we propose an extension of the framework developed by Tolbert and Zucker (1999, p. 211), specifically for the total institutionalization stage, which enabled the identification of five different usage behaviors of PCG (or institutions, generically). Empirical research found that 69% of managers perceive that PCG are being used with the instrumental behavior, 26% perceive them as being used with mixed behavior (ceremonial and instrumental simultaneously) and 5% perceive them with an exclusively ceremonial behavior. It is also possible to state that the instrumental behavior of PCG usage is directly associated with the mimetic and coercive pressures external to the organization, and negatively associated with the impetus for PCG diffusion (internal to the organization). We may also say that the value given to the use of PCG is directly associated with the \"Knowledge Fund\", which supports the base of organizational values. Therefore, we can empirically conclude that Value is responsible for giving meaning to PCG use.
2

Controle gerencial no relacionamento com empresas terceirizadas: um estudo de caso no setor elétrico com o uso da análise do discurso e da teoria institucional / Management control in the relationship with third-party companies: a case study in the electric sector through the use of discourse analysis and institutional theory

Barbosa, Renata Valeska do Nascimento 18 September 2012 (has links)
Esta tese busca investigar como o controle gerencial pode apoiar o gerenciamento do relacionamento com empresas terceirizadas. A literatura oferece pouca evidência empírica sobre o papel do controle gerencial no relacionamento entre empresas, vindo esta pesquisa a ampliar o conhecimento sobre relacionamento entre empresas por meio do uso da Teoria Institucional e da Análise do Discurso. Esta tese adota uma abordagem interpretativa e conduz uma pesquisa qualitativa baseada em um único estudo de caso em uma empresa de distribuição do setor elétrico. Buscou-se analisar não apenas se existe o controle gerencial, mas de que forma este influencia o relacionamento entre empresas. Dentre os resultados apresentados está o fato de que, embora a existência da controladoria não necessariamente contribua para apoiar o gerenciamento das empresas terceirizadas, a existência da sua estrutura, em decorrência do seu uso, trouxe impacto e gerou aperfeiçoamento ao processo, como por exemplo, o uso do Balanced Scorecard para criação de indicadores financeiros na avaliação de fornecedores. Não foram encontradas muitas das ferramentas apregoadas pela literatura como apropriadas ao gerenciamento do relacionamento entre empresas, tais como custo-alvo, open-book, contabilidade da cadeia de valor, sistemas de informação integrada e custo total da propriedade. No entanto, foram encontrados diversos mecanismos de controle informais, não financeiros e qualitativos. Isto porque a empresa pesquisada optou por estabelecer o controle nas atividades e não nas informações financeiras, como se percebe no discurso da realização de fiscalizações e auditorias para controle da qualidade. Assim, enquanto as demais formas de controle atuam constantemente no dia a dia da empresa, os controles contábeis são empregados apenas esporadicamente para determinadas avaliações. A motivação para isso é explicada pela Teoria Institucional, uma vez que este tipo de acompanhamento é capaz de promover incentivo, comunicação, controle e estabilidade nas relações, sendo mais prático, fácil e aceitável politicamente. No entanto, a tentativa de inclusão de medidas financeiras se trata de uma melhoria. Ainda como resultados desta pesquisa, foram identificados diversos discursos relacionados entre si. Alguns são contraditórios, como é o caso dos discursos da contratação com base na avaliação financeira dos fornecedores e com base no menor preço, sendo que o discurso da avaliação financeira é relativamente recente e surgiu em função de problemas e prejuízos financeiros ocorridos com fornecedores e espera-se que, no futuro, tal discurso se sobreponha ao discurso do menor preço. É interessante observar, ainda, o relacionamento entre dois outros discursos: controle e confiança. Observou-se que a confiança em terceirizados que prestam serviços há mais de duas décadas oferece resistência à implementação de um novo sistema de avaliação de fornecedores, fazendo com que a classificação e a premiação dos fornecedores não tenham trazido implicações práticas na contratação dos mesmos. Isto corrobora com a ideia de que quanto maior a confiança, menor o controle. Por outro lado, certas ferramentas de controle gerencial, como o open-book, não são implementadas, justamente porque não há confiança nas informações financeiras prestadas pelas empresas terceirizadas. Ferramentas de controle gerencial poderiam aumentar a confiança entre as partes do relacionamento. Como conclusão, pode-se dizer que os valores e crenças influenciam desde a decisão de terceirizar ou não as atividades e quais atividades terceirizar, até a forma como as empresas terceirizadas serão selecionadas, contratadas, avaliadas e acompanhadas. Todo o processo de mudanças políticas, econômicas e administrativas permeou a forma como a empresa pesquisada se relaciona com seus fornecedores e como o controle gerencial pode auxiliar o gerenciamento deste relacionamento. / This thesis investigates how management controls can support the management of relationships with third-party companies. There is little empirical evidence in the accounting literature regarding the role of management controls in the relationship between companies; this research aims to expand knowledge about this relationship, through the use of Institutional Theory and discourse analysis. This thesis adopts an interpretative approach and conducts a qualitative research based on a single case study in a distribution company of the electric sector. This study examines not only which management controls are used, but also how they affect the relationship between companies. The findings show that, although the existence of the Controllership department does not necessarily contribute to supporting the management of third-party companies, the existence of its structure, impacted and improved the process. One example of this was the use of the Balanced Scorecard for creating financial indicators in evaluating suppliers. It was also found that many of the tools, which appear frequently in the literature, are appropriate to the management of business-to-business relationships. Examples are target costing, open-book accounting, value chain accounting, integrated information systems and total cost of ownership. In addition, this study found evidence of several informal, non-financial and qualitative control mechanisms. This is because the case company focused on establishing control on the activities instead of the financial information. This was observed in the discourse about quality control fiscalisation and audit checks. Thus, while other forms of control act constantly in the company\'s day-today; accounting controls are employed only sporadically for certain reviews. The motivation for this is explained by institutional theory, since this type of monitoring is able to promote encouragement, communication, control, and stability in relationships, being more practical, easier, and more politically acceptable. However, the attempt to include financial measures was an improvement. Moreover, this research also identified that several discourses were related to each another. In fact, some of them are contradictory, for example the discourses about hiring based on the financial assessment of suppliers, or based on the lowest price. The discourse of financial evaluation is relatively recent and has emerged in light of problems and financial losses which happened with suppliers. It is expected that, in the future, such a discourse replaces the idea of choosing according to the lowest price. It is interesting to note the relationship between two other discourses: control and trust. It was observed that the trust on contractors providing services for more than two decades creates resistance to the implementation of the new system of evaluation of suppliers. This makes the ranking and the rewards of the suppliers to have brought practical implications in hiring them. This corroborates with the idea that the greater the trust the less the control. On the contrary, certain tools of managerial control, such as the open-book, are not implemented, because there is no confidence in the financial information provided by third-party companies. Managerial control tools could enhance trust and confidence among the parties of the relationship. As a conclusion, it can be argued that the values and beliefs influence the decision to outsource activities and which activities, and also the way companies selected will be hired, evaluated and monitored. The whole process of changing political, economic and administrative influenced the way this company relates to its suppliers and the managerial control can help the management of this relationship.
3

O comportamento do uso de práticas de contabilidade gerencial sob a ótica institucional / Usage Behavior of management accounting practices under the institutional view

Paschoal Tadeu Russo 17 December 2015 (has links)
Pesquisas da Bain & Company (2013, 2015) indicam que Práticas de Contabilidade Gerencial (PCG) são usadas largamente pelas organizações; entretanto, de 2004 até hoje as companhias reduziram em 50% a quantidade de práticas usadas simultaneamente, daí ser relevante conhecer o comportamento do uso das PCG. Os objetivos deste estudo foram: conhecer a percepção dos gestores sobre o comportamento do uso da PCG mais utilizada na organização (uso cerimonial e/ou instrumental), em resposta às pressões institucionais a que está submetida; e conhecer os fatores que levam ao uso cerimonial e/ou instrumental da PCG mais usada pela organização, com base nas pressões institucionais e no contexto relacional do processo de institucionalização. Adotando a teoria institucional como teoria de base, que tem uma perspectiva interpretativa, que considera que as práticas sociais não são um fenômeno natural, mas socialmente construídas, e considerando que o processo de institucionalização é recursivo, como resultado da ação humana e de um contexto de forças que não pode ser totalmente controlado ou conhecido pelos atores, tem-se a base para a caracterização do comportamento de uso na dicotomia cerimonial versus instrumental. Foi realizada a pesquisa empírica, por meio de survey, do qual participaram 102 gestores (controllers, gerentes, diretores e superintendentes) de empresas de grande porte não financeiras, que atuam no Brasil. Os dados foram submetidos a análises estatísticas, utilizando equações estruturais (PLS) e técnicas de análise de correspondência (ANACOR e HOMALS). Foram estruturados e testados oito constructos para a pesquisa transversal em Teoria Institucional, e feita ampla revisão desta teoria em suas vertentes NIS (New Institutional Sociology) e OIE (Old Institutional Economics), visando sua integração, como forma de compreender os estágios transitórios de mudança institucional identificados por Bush (1983; 1987), como encapsulamento cerimonial progressivo (dos tipos \"voltado para o passado\" e voltado para o futuro\"), o que gerou uma abordagem metodológica que sustenta a pesquisa empírica. Como contribuição teórica, é proposta uma extensão do framework desenvolvido por Tolbert e Zucker (1999, p. 211), especificamente para o estágio de total institucionalização, que possibilitou identificar cinco diferentes comportamentos de uso para PCG (ou instituições de forma genérica). A pesquisa empírica constatou que 69% dos gestores percebem as PCG sendo usadas com o comportamento instrumental, 26% as percebem sendo usadas com o comportamento misto (cerimonial e instrumental simultaneamente) e 5% as percebem com o comportamento exclusivamente cerimonial. Também é possível afirmar que o comportamento instrumental do uso das PCG está diretamente associado com as pressões miméticas e coercitivas externas à organização, e negativamente associado com o ímpeto para difusão das PCG (interno à organização). Também é possível afirmar que o valor dado ao uso da PCG está diretamente associado ao \"Fundo de Conhecimento\", aquele que sustenta a base de valores organizacionais. Com isso, pode-se concluir, empiricamente, que o Valor é o responsável por conferir significado ao uso das PCG. / Bain & Company studies (2013, 2015) indicate that Management Accounting Practices (PCG) are largely used by organizations; however, since 2004 companies have reduced by 50% the number of practices used simultaneously. Hence, understanding the usage behavior of PCG is a relevant subject. The study objectives were: to know the managers\' perception about the usage behavior regarding the most used PCG in the organization (ceremonial or instrumental use), in response to the institutional pressures it suffers; and to know the factors that lead to the ceremonial or instrumental use of the preferred PCG, based on institutional pressures and on the relational context of the institutionalization process. By adopting the institutional theory as a basic theory, which has an interpretive perspective, which considers that social practices are not a natural phenomenon, instead they are socially built, and taking into account that the institutionalization process is recursive, as a result of human action and of a context of forces that cannot be completely controlled or known by the players, we have the basis for characterizing the usage behavior in the ceremonial versus instrumental dichotomy. As empirical research, a survey included 102 executives (controllers, managers, directors and superintendents) of large non-financial companies operating in Brazil. The collected data were investigated by means of statistical analysis that used structural equations (PLS) and correspondence analysis techniques (ANACOR and HOMALS). We structured and tested eight constructs for the cross-sectional research on Institutional Theory, and did a comprehensive review of the theory\'s two tracks - NIS (New Institutional Sociology) and OIE (Old Institutional Economics) - aiming at their integration in order to understand the transitional stages of institutional change identified by Bush (1983, 1987), such as progressive ceremonial encapsulation (of the types \"facing the past\" and facing the future \"), which generated a methodological approach that supports the empirical research. As a theoretical contribution, we propose an extension of the framework developed by Tolbert and Zucker (1999, p. 211), specifically for the total institutionalization stage, which enabled the identification of five different usage behaviors of PCG (or institutions, generically). Empirical research found that 69% of managers perceive that PCG are being used with the instrumental behavior, 26% perceive them as being used with mixed behavior (ceremonial and instrumental simultaneously) and 5% perceive them with an exclusively ceremonial behavior. It is also possible to state that the instrumental behavior of PCG usage is directly associated with the mimetic and coercive pressures external to the organization, and negatively associated with the impetus for PCG diffusion (internal to the organization). We may also say that the value given to the use of PCG is directly associated with the \"Knowledge Fund\", which supports the base of organizational values. Therefore, we can empirically conclude that Value is responsible for giving meaning to PCG use.
4

Controle gerencial no relacionamento com empresas terceirizadas: um estudo de caso no setor elétrico com o uso da análise do discurso e da teoria institucional / Management control in the relationship with third-party companies: a case study in the electric sector through the use of discourse analysis and institutional theory

Renata Valeska do Nascimento Barbosa 18 September 2012 (has links)
Esta tese busca investigar como o controle gerencial pode apoiar o gerenciamento do relacionamento com empresas terceirizadas. A literatura oferece pouca evidência empírica sobre o papel do controle gerencial no relacionamento entre empresas, vindo esta pesquisa a ampliar o conhecimento sobre relacionamento entre empresas por meio do uso da Teoria Institucional e da Análise do Discurso. Esta tese adota uma abordagem interpretativa e conduz uma pesquisa qualitativa baseada em um único estudo de caso em uma empresa de distribuição do setor elétrico. Buscou-se analisar não apenas se existe o controle gerencial, mas de que forma este influencia o relacionamento entre empresas. Dentre os resultados apresentados está o fato de que, embora a existência da controladoria não necessariamente contribua para apoiar o gerenciamento das empresas terceirizadas, a existência da sua estrutura, em decorrência do seu uso, trouxe impacto e gerou aperfeiçoamento ao processo, como por exemplo, o uso do Balanced Scorecard para criação de indicadores financeiros na avaliação de fornecedores. Não foram encontradas muitas das ferramentas apregoadas pela literatura como apropriadas ao gerenciamento do relacionamento entre empresas, tais como custo-alvo, open-book, contabilidade da cadeia de valor, sistemas de informação integrada e custo total da propriedade. No entanto, foram encontrados diversos mecanismos de controle informais, não financeiros e qualitativos. Isto porque a empresa pesquisada optou por estabelecer o controle nas atividades e não nas informações financeiras, como se percebe no discurso da realização de fiscalizações e auditorias para controle da qualidade. Assim, enquanto as demais formas de controle atuam constantemente no dia a dia da empresa, os controles contábeis são empregados apenas esporadicamente para determinadas avaliações. A motivação para isso é explicada pela Teoria Institucional, uma vez que este tipo de acompanhamento é capaz de promover incentivo, comunicação, controle e estabilidade nas relações, sendo mais prático, fácil e aceitável politicamente. No entanto, a tentativa de inclusão de medidas financeiras se trata de uma melhoria. Ainda como resultados desta pesquisa, foram identificados diversos discursos relacionados entre si. Alguns são contraditórios, como é o caso dos discursos da contratação com base na avaliação financeira dos fornecedores e com base no menor preço, sendo que o discurso da avaliação financeira é relativamente recente e surgiu em função de problemas e prejuízos financeiros ocorridos com fornecedores e espera-se que, no futuro, tal discurso se sobreponha ao discurso do menor preço. É interessante observar, ainda, o relacionamento entre dois outros discursos: controle e confiança. Observou-se que a confiança em terceirizados que prestam serviços há mais de duas décadas oferece resistência à implementação de um novo sistema de avaliação de fornecedores, fazendo com que a classificação e a premiação dos fornecedores não tenham trazido implicações práticas na contratação dos mesmos. Isto corrobora com a ideia de que quanto maior a confiança, menor o controle. Por outro lado, certas ferramentas de controle gerencial, como o open-book, não são implementadas, justamente porque não há confiança nas informações financeiras prestadas pelas empresas terceirizadas. Ferramentas de controle gerencial poderiam aumentar a confiança entre as partes do relacionamento. Como conclusão, pode-se dizer que os valores e crenças influenciam desde a decisão de terceirizar ou não as atividades e quais atividades terceirizar, até a forma como as empresas terceirizadas serão selecionadas, contratadas, avaliadas e acompanhadas. Todo o processo de mudanças políticas, econômicas e administrativas permeou a forma como a empresa pesquisada se relaciona com seus fornecedores e como o controle gerencial pode auxiliar o gerenciamento deste relacionamento. / This thesis investigates how management controls can support the management of relationships with third-party companies. There is little empirical evidence in the accounting literature regarding the role of management controls in the relationship between companies; this research aims to expand knowledge about this relationship, through the use of Institutional Theory and discourse analysis. This thesis adopts an interpretative approach and conducts a qualitative research based on a single case study in a distribution company of the electric sector. This study examines not only which management controls are used, but also how they affect the relationship between companies. The findings show that, although the existence of the Controllership department does not necessarily contribute to supporting the management of third-party companies, the existence of its structure, impacted and improved the process. One example of this was the use of the Balanced Scorecard for creating financial indicators in evaluating suppliers. It was also found that many of the tools, which appear frequently in the literature, are appropriate to the management of business-to-business relationships. Examples are target costing, open-book accounting, value chain accounting, integrated information systems and total cost of ownership. In addition, this study found evidence of several informal, non-financial and qualitative control mechanisms. This is because the case company focused on establishing control on the activities instead of the financial information. This was observed in the discourse about quality control fiscalisation and audit checks. Thus, while other forms of control act constantly in the company\'s day-today; accounting controls are employed only sporadically for certain reviews. The motivation for this is explained by institutional theory, since this type of monitoring is able to promote encouragement, communication, control, and stability in relationships, being more practical, easier, and more politically acceptable. However, the attempt to include financial measures was an improvement. Moreover, this research also identified that several discourses were related to each another. In fact, some of them are contradictory, for example the discourses about hiring based on the financial assessment of suppliers, or based on the lowest price. The discourse of financial evaluation is relatively recent and has emerged in light of problems and financial losses which happened with suppliers. It is expected that, in the future, such a discourse replaces the idea of choosing according to the lowest price. It is interesting to note the relationship between two other discourses: control and trust. It was observed that the trust on contractors providing services for more than two decades creates resistance to the implementation of the new system of evaluation of suppliers. This makes the ranking and the rewards of the suppliers to have brought practical implications in hiring them. This corroborates with the idea that the greater the trust the less the control. On the contrary, certain tools of managerial control, such as the open-book, are not implemented, because there is no confidence in the financial information provided by third-party companies. Managerial control tools could enhance trust and confidence among the parties of the relationship. As a conclusion, it can be argued that the values and beliefs influence the decision to outsource activities and which activities, and also the way companies selected will be hired, evaluated and monitored. The whole process of changing political, economic and administrative influenced the way this company relates to its suppliers and the managerial control can help the management of this relationship.
5

Controle gerencial como prática social e organizacional: análise crítica a partir de três paradigmas de pesquisa / Management control as social and organizational practice: a critical analysis from three research paradigms

Nascimento, Artur Roberto do 10 May 2011 (has links)
A tese investiga controle gerencial como prática social e organizacional a partir de três paradigmas de pesquisa. Foi realizada etnografia em empresa brasileira, utilizando-se de shadowing, teoria fundamentada, entrevistas, observação, análise retórica, de documentos e visuais. No paradigma neofuncionalista, desenvolve teoria fundamentada construcionista para entender como controles sociotécnicos interagem com socioideológicos. Apesar de possuir tecnologias sociotécnicas, tais como \"custeio baseado em atividades\", \"balanced scorecard\", \"orçamento empresarial\", \"planejamento\", elas não são utilizadas como previsto na literatura gerencialista. Ao invés disso, formas sutis de controles socioideológicos, como retórica, políticas de recrutamento, controles sociais, liderança carismática, combinadas com tecnologia de controle híbrida desenvolvida pela empresa, fazem com que funcionários avaliem, implicitamente, custos e viabilidade econômica de suas ações. Essa tecnologia foi apresentada, inicialmente, como ferramenta de inovação, mas no estudo revelou-se como um controle totalizante, mais rígido do que os existentes na literatura. O papel gerencial da contabilidade é fornecido pela demonstração de resultados societária sintética para análise da participação nos lucros. Desse modo, controles socioideológicos substituem contabilidade gerencial. Desenvolveram-se três categorias conceituais para explicação dos achados: equifinalidade de custos e gestão econômica, tecnologia de controle híbrida e estruturas de consciência econômica. Os paradigmas remanescentes estudam a tecnologia híbrida. No interpretativista, a teoria da prática de Schatzki, investiga como funcionários realizam as práticas, identificando-se aprendizado, arranjos, memórias, regras e direcionamento para a ação. No crítico, o paradigma pós-estruturalista analisa política, história, instituições, poder e conflito, com a teoria pós-estruturalista do discurso de Laclau e Mouffe, baseada em psicanálise lacaniana, linguística, ideologia, estruturalismo, desconstrução, genealogia e teoria crítica. Através da lógica da explicação crítica de Glynos e Howarth, desenvolvem-se três grupos de lógicas. Nas lógicas políticas, identifica-se como a empresa converteu um canal de comunicação na década de 1980, em tecnologia de controle nos anos 2000. Desenvolve-se o conceito de instituições políticas de controle, para relatar o cenário político, macroeconômico, institucional e regulatório do Brasil entre 1980 a 2010. Identificou-se sua relação com controle gerencial e como gestores utilizaram discursos universais como \"qualidade\" e \"inovação\", em ações para legitimar a tecnologia híbrida, tornando-os significantes vazios. Nas lógicas sociais, emergiram as lógicas da coletividade, produtividade criativa, controle descentrado, competição e econômica. Nas lógicas fantasmáticas, as fantasias do consumo, fetiche dos prêmios, modismos gerenciais, do herói, família, cuidados e atenção pelos superiores explicam o porquê da tecnologia ser bem-sucedida. Ao final, realiza-se intertextualidade entre paradigmas. O trabalho acrescenta à literatura internacional lacunas de abordagens institucionais e da prática, como a teorização do sujeito e o relacionamento entre universal e particular, introduzindo novas tipologias e questionando a capacidade destas abordagens de explicar processo. Além disso, adiciona conceitos à literatura e contesta pesquisas anteriores sobre o tema. Contribui com a pesquisa no Brasil, discutindo paradigmas alternativos ao positivismo e funcionalismo, permitindo o desenvolvimento de linhas de pesquisa. Os conceitos e categorias gerados possibilitam generalização teórica a partir da noção de \"semelhanças de família\" de Wittgeinstein. Desenvolvem-se três tipologias para pesquisas. O estudo demonstra a necessidade da academia se engajar em debate crítico sobre modismos gerenciais, teoria da contabilidade gerencial, gerencialismo dos livros-textos e aspectos humanos e sociais da contabilidade. / The thesis investigates management control as social and organizational practice from three paradigms of research. Ethnography in a Brazilian company was carried out by using shadowing, grounded theory, interviews, observation, rhetoric analysis, documents and visual analysis. In the neo-functionalist paradigm develops grounded theory on constructionist in order to understand how socio-technical controls interact with socio-ideological. Despite having socio-technical technologies, such as \"activity-based costing\", \"balanced scorecard\", \"budget\", \"strategic planning\", which are not used as provided in managerial literature. Instead, subtle forms of socio-ideological controls, like rhetoric, recruiting policies, social controls, charismatic leadership, aligned with technology of hybrid control developed by company, enables employees to evaluate implicitly costs and economic feasibility of their actions. This technology was first introduced as an innovation tool; nevertheless, no study has revealed as a totalizing control, more rigid than the ones existing in literature. The management role of accounting is given by corporate statements results summarized for the analysis of participation over profits. Thus, socio-ideological controls replace management accounting. Three conceptual categories were developed to explain the research findings: equifinality of costs and economic management, hybrid control technology and structures of economic consciousness. The remaining paradigms study the hybrid technology. In the interpretivist paradigm, the theory of Schatzki´s practice investigates how employees perform the practices, by identifying the learning, arrangements, memories, rules and guidance for action. In the critical, the post-structuralist paradigm analysis political, historical, institutions, power and conflict with the post-structuralist discourse theory of Laclau and Mouffe, based on Lacan´s psychoanalysis, linguistics, structuralism, deconstruction, genealogy and critical theory. Three groups of logics were developed through the logic of Glynos and Howarth critical explanation. In the political logics, it is possible to identify how a company converted a channel of communication in the 1980s into technology of control in the 2000s. The concept of political institutions of control is being developed, as to relate to political, macroeconomics, institutional and regulatory Brazilian scenario between 1980 to 2010. Its relation with management control was identified and, as managers, used universal discourses such as \"quality\" and \"innovation\", in actions to legitimate the hybrid technology, turning them significantly without meaning. In social logics, the logics of collectivity, creative productivity, decentralized control, competition and economic came up. In the fantasmatic logics, consume fantasy, awards fetishes, management fashions, of the hero, family, care and attention by the superiors explain the reason why technology is well-succeed. Summarizing, intertextuality among paradigms is accomplished. The thesis also adds to international literature gaps of institutional and practice approaches, such as theorization of the subject and the relationship between universal and particular, introducing new typologies and questioning the capacity of those process explanation approaches. Besides that, it adds up the concepts to literature and challenges previous studies on the subject. It contributes with the research in Brazil, discussing alternative paradigms to positivism and functionalism, allowing the development of research lines. The concepts and categories generated enable theoretical generalization from the notion of \"family resemblances\" of Wittgeinstein. Three typologies for researches are developed. The study illustrates the need of the academia to engage in a critical debate about management fashions, theory of management accounting, the managerialism of textbooks as well as social and human aspects of the accounting.
6

Controle gerencial como prática social e organizacional: análise crítica a partir de três paradigmas de pesquisa / Management control as social and organizational practice: a critical analysis from three research paradigms

Artur Roberto do Nascimento 10 May 2011 (has links)
A tese investiga controle gerencial como prática social e organizacional a partir de três paradigmas de pesquisa. Foi realizada etnografia em empresa brasileira, utilizando-se de shadowing, teoria fundamentada, entrevistas, observação, análise retórica, de documentos e visuais. No paradigma neofuncionalista, desenvolve teoria fundamentada construcionista para entender como controles sociotécnicos interagem com socioideológicos. Apesar de possuir tecnologias sociotécnicas, tais como \"custeio baseado em atividades\", \"balanced scorecard\", \"orçamento empresarial\", \"planejamento\", elas não são utilizadas como previsto na literatura gerencialista. Ao invés disso, formas sutis de controles socioideológicos, como retórica, políticas de recrutamento, controles sociais, liderança carismática, combinadas com tecnologia de controle híbrida desenvolvida pela empresa, fazem com que funcionários avaliem, implicitamente, custos e viabilidade econômica de suas ações. Essa tecnologia foi apresentada, inicialmente, como ferramenta de inovação, mas no estudo revelou-se como um controle totalizante, mais rígido do que os existentes na literatura. O papel gerencial da contabilidade é fornecido pela demonstração de resultados societária sintética para análise da participação nos lucros. Desse modo, controles socioideológicos substituem contabilidade gerencial. Desenvolveram-se três categorias conceituais para explicação dos achados: equifinalidade de custos e gestão econômica, tecnologia de controle híbrida e estruturas de consciência econômica. Os paradigmas remanescentes estudam a tecnologia híbrida. No interpretativista, a teoria da prática de Schatzki, investiga como funcionários realizam as práticas, identificando-se aprendizado, arranjos, memórias, regras e direcionamento para a ação. No crítico, o paradigma pós-estruturalista analisa política, história, instituições, poder e conflito, com a teoria pós-estruturalista do discurso de Laclau e Mouffe, baseada em psicanálise lacaniana, linguística, ideologia, estruturalismo, desconstrução, genealogia e teoria crítica. Através da lógica da explicação crítica de Glynos e Howarth, desenvolvem-se três grupos de lógicas. Nas lógicas políticas, identifica-se como a empresa converteu um canal de comunicação na década de 1980, em tecnologia de controle nos anos 2000. Desenvolve-se o conceito de instituições políticas de controle, para relatar o cenário político, macroeconômico, institucional e regulatório do Brasil entre 1980 a 2010. Identificou-se sua relação com controle gerencial e como gestores utilizaram discursos universais como \"qualidade\" e \"inovação\", em ações para legitimar a tecnologia híbrida, tornando-os significantes vazios. Nas lógicas sociais, emergiram as lógicas da coletividade, produtividade criativa, controle descentrado, competição e econômica. Nas lógicas fantasmáticas, as fantasias do consumo, fetiche dos prêmios, modismos gerenciais, do herói, família, cuidados e atenção pelos superiores explicam o porquê da tecnologia ser bem-sucedida. Ao final, realiza-se intertextualidade entre paradigmas. O trabalho acrescenta à literatura internacional lacunas de abordagens institucionais e da prática, como a teorização do sujeito e o relacionamento entre universal e particular, introduzindo novas tipologias e questionando a capacidade destas abordagens de explicar processo. Além disso, adiciona conceitos à literatura e contesta pesquisas anteriores sobre o tema. Contribui com a pesquisa no Brasil, discutindo paradigmas alternativos ao positivismo e funcionalismo, permitindo o desenvolvimento de linhas de pesquisa. Os conceitos e categorias gerados possibilitam generalização teórica a partir da noção de \"semelhanças de família\" de Wittgeinstein. Desenvolvem-se três tipologias para pesquisas. O estudo demonstra a necessidade da academia se engajar em debate crítico sobre modismos gerenciais, teoria da contabilidade gerencial, gerencialismo dos livros-textos e aspectos humanos e sociais da contabilidade. / The thesis investigates management control as social and organizational practice from three paradigms of research. Ethnography in a Brazilian company was carried out by using shadowing, grounded theory, interviews, observation, rhetoric analysis, documents and visual analysis. In the neo-functionalist paradigm develops grounded theory on constructionist in order to understand how socio-technical controls interact with socio-ideological. Despite having socio-technical technologies, such as \"activity-based costing\", \"balanced scorecard\", \"budget\", \"strategic planning\", which are not used as provided in managerial literature. Instead, subtle forms of socio-ideological controls, like rhetoric, recruiting policies, social controls, charismatic leadership, aligned with technology of hybrid control developed by company, enables employees to evaluate implicitly costs and economic feasibility of their actions. This technology was first introduced as an innovation tool; nevertheless, no study has revealed as a totalizing control, more rigid than the ones existing in literature. The management role of accounting is given by corporate statements results summarized for the analysis of participation over profits. Thus, socio-ideological controls replace management accounting. Three conceptual categories were developed to explain the research findings: equifinality of costs and economic management, hybrid control technology and structures of economic consciousness. The remaining paradigms study the hybrid technology. In the interpretivist paradigm, the theory of Schatzki´s practice investigates how employees perform the practices, by identifying the learning, arrangements, memories, rules and guidance for action. In the critical, the post-structuralist paradigm analysis political, historical, institutions, power and conflict with the post-structuralist discourse theory of Laclau and Mouffe, based on Lacan´s psychoanalysis, linguistics, structuralism, deconstruction, genealogy and critical theory. Three groups of logics were developed through the logic of Glynos and Howarth critical explanation. In the political logics, it is possible to identify how a company converted a channel of communication in the 1980s into technology of control in the 2000s. The concept of political institutions of control is being developed, as to relate to political, macroeconomics, institutional and regulatory Brazilian scenario between 1980 to 2010. Its relation with management control was identified and, as managers, used universal discourses such as \"quality\" and \"innovation\", in actions to legitimate the hybrid technology, turning them significantly without meaning. In social logics, the logics of collectivity, creative productivity, decentralized control, competition and economic came up. In the fantasmatic logics, consume fantasy, awards fetishes, management fashions, of the hero, family, care and attention by the superiors explain the reason why technology is well-succeed. Summarizing, intertextuality among paradigms is accomplished. The thesis also adds to international literature gaps of institutional and practice approaches, such as theorization of the subject and the relationship between universal and particular, introducing new typologies and questioning the capacity of those process explanation approaches. Besides that, it adds up the concepts to literature and challenges previous studies on the subject. It contributes with the research in Brazil, discussing alternative paradigms to positivism and functionalism, allowing the development of research lines. The concepts and categories generated enable theoretical generalization from the notion of \"family resemblances\" of Wittgeinstein. Three typologies for researches are developed. The study illustrates the need of the academia to engage in a critical debate about management fashions, theory of management accounting, the managerialism of textbooks as well as social and human aspects of the accounting.

Page generated in 0.1042 seconds