Spelling suggestions: "subject:"instrumentos dde toda"" "subject:"instrumentos dde toma""
1 |
Pesquisa de fungos com potencial patogênico em ambientes e equipamentos de uso veterinário e avaliação da desinfecção hospitalar / Pesquisa de fungos com potencial patogênico em ambientes e equipamentos de uso veterinário e avaliação da desinfecção hospitalarMATTEI, Antonella Souza 23 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
dissertacao_antonella_mattei.pdf: 1371688 bytes, checksum: c8fe587e0a5f75bd8d1e4ecfd0745d85 (MD5)
Previous issue date: 2010-02-23 / The aim of this study was isolate filamentous fungi and yeast from veterinary clinics, pet shop and veterinary hospital in Pelotas city/RS and do in vitro test of disinfectants/antiseptics used for clean these places. Surfaces samples were collected from the veterinary hospital before and after the disinfection of the doctor s room, surgery room, internation room and UTI. Samples were collect using contact plates containing agar Sabouraud dextrose added of chloramphenicol, which were incubate at 32ºC during five days. After that, the in vitro susceptibility test against sodium hipoclorite, benzalkonium chloride, chlorhexidine-cetrimide and chlorine-phenol derivate was done. Samples from the pet shop, veterinary room and clinics were collected with brush and blade of shearing machine with swabs and cultured in plates containing Sabouraud dextrose agar added of chloramphenicol and olive-oil and Mycosel® agar, incubated at 25º and 32ºC, for 15 days. In the hospital environment, the filamentous and yeast colonies (CFU/ cm2) was higher in the internation room, showing fungal contamination before disinfection, while the surgical room was the less contaminated. The surfaces studied showed that the stall was the most contaminated before the disinfection, while the trough had a lower contamination. Filamentous fungi grew in 88.9% (192/216) of samples before disinfection, within Aspergillus spp identified in 29.2% (56/192). While, yeasts were recovered in 11.1% (24/216) of samples; corresponding to Candida, Malassezia, Rhodotorula and Cryptococcus genus. After a disinfection, filamentous fungi growth occurred in 73.3%(143/195) of samples, within Aspergillus genus corresponded to 28.7%(41/143). The yeast fungi growth was found in 26.2%(51/195) of samples, and belong to Candida, Malassezia, Rhodotorula and Cryptococcus genus and 0.5% of dimorphic fungi, Sporothrix schenckii. Of these 150 samples through shearing instruments, the fungi growth was observed in 58 samples, within 58.6% (34/58) at blade of shearing machine and 41.4% (24/58) from brush. There, Candida (34.7%), Malassezia (47.5%), Trichosporon (2.5%) e Rhodotorula (15.3%) were the genus identified, noone dermatophytes was obtain. The range of minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum fungicide concentration (MFC) of disinfectants/antiseptics against Aspergillus spp isolates were ≤ 1.25 to > 160 μl/mL and ≤ 1.25 to 80 μl/mL, respectively. Whereas, range of MIC and MFC of disinfectants/antiseptics against Candida, Cryptococcus, Trichosporon and Rhodotorula genus isolates were ≤ 1.25 to 40 μl/mL. In the veterinary hospital environment filamentous fungi and yeast are present. After disinfection a decrease in the fungal contamination occurs, but without statistically significant. About shearing instruments, the blade of shearing machine was the most contaminated part, with a predominance of Malassezia genus. The benzalkonium chloride, chlorhexidine-cetrimide and chlorine-phenol derivated were effective in the use concentration recommended by the manufacturer, while the sodium hypochlorite use concentration did not inhibit fungal growth of 56.1% of isolates tested. / O presente estudo teve como objetivo isolar fungos filamentosos e leveduriformes de clínicas e consultórios veterinários, pet shops e hospital veterinário da cidade de Pelotas/RS, bem como avaliar a eficácia in vitro dos desinfetantes/antissépticos utilizados na limpeza dos locais estudados. Foram realizadas coletas de superfície do hospital veterinário antes e após a desinfecção da sala do consultório, sala cirúrgica, internação e UTI, através de placas de contato contendo ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol, incubadas a 32ºC por cinco dias, para obtenção de unidades formadoras de colônias (UFC). Posteriormente, foi realizado o teste de suscetibilidade in vitro dos isolados fúngicos frente ao hipoclorito de sódio, cloreto de benzalcônio, clorexidina-cetrimida e derivado cloro-fenol. Em pet shops, consultórios e clínicas veterinárias também foram coletadas amostras de rascadeiras e lâminas da máquina de tosa através de swabs estéreis e impressão em placas contendo ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol e azeite de oliva e ágar Mycosel®, incubadas a 25º e 32ºC, por até 15 dias. No ambiente hospitalar, a contagem das UFC/cm2 filamentosas e leveduriformes foi maior na sala de internação antes da desinfecção, enquanto que, a sala cirúrgica foi a menos contaminada. A análise das superfícies demonstrou que a baia era a mais contaminada antes da desinfecção, enquanto que a calha apresentava menor contaminação. O crescimento de fungos filamentosos ocorreu em 88,9%(192/216) das amostras antes da desinfecção, identificado Aspergillus spp em 29,2%(56/192). Já o crescimento de fungos leveduriformes ocorreu em 11,1%(24/216) das amostras, com os gêneros Candida, Malassezia, Rhodotorula e Cryptococcus. Após a desinfecção houve crescimento de fungos filamentosos em 73,3%(143/195) das amostras, sendo identificado o gênero Aspergillus em 28,7%(41/143). O crescimento de fungos leveduriformes ocorreu em 26,2%(51/195) das amostras, pertencentes aos gêneros Candida, Malassezia, Rhodotorula e Cryptococcus e 0,5% foi o percentual de isolamento de fungo dimórfico, Sporothrix schenckii. Das 150 amostras obtidas dos instrumentos de tosa, o crescimento fúngico ocorreu em 58 amostras, sendo 58,6% (34/58) referentes à lâmina da máquina de tosa e 41,4% (24/58) a rascadeira. Foram identificados os gêneros Candida (34,7%), Malassezia (47,5%), Trichosporon (2,5%) e Rhodotorula (15,3%), porém não foram isolados dermatófitos. A concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida mínima (CFM) dos isolados de Aspergillus spp frente aos quatro desinfetantes/antissépticos variaram de ≤ 1,25 a > 160 μl/mL e ≤ 1,25 a 80 μl/mL, respectivamente. Enquanto que, tanto a CIM e CFM dos isolados dos gêneros Candida, Cryptococcus, Trichosporon e Rhodotorula frente aos quatro desinfetantes/antissépticos, variaram de ≤ 1,25 a 40 μl/mL. Os resultados obtidos permitem concluir que, no ambiente hospitalar veterinário estão presentes fungos filamentosos e leveduriformes e após a desinfecção houve redução da contaminação fúngica, porém não apresentando diferença estatística significativa; considerando os instrumentos de tosa, a lâmina da máquina de tosa foi a mais contaminada, com predominância do gênero Malassezia; a clorexidina-cetrimida, cloreto de benzalcônio e derivado de cloro-fenol foram eficazes na concentração de uso indicada pelo fabricante, enquanto que o hipoclorito de sódio na concentração de uso não inibiu o crescimento fúngico de 56,1% dos isolados testados.
|
Page generated in 0.0982 seconds