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Descrição de estratégias educacionais entre estudantes de fisioterapia e deficientes físicos favorecedores de adesão / Description of Educational Strategies among Students of Physical Therapy and Handicap promoters of AccessionSoares, Monica da Silva Trabuco 22 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-22 / The physical disabilities impact the individual's life, affecting it in different ways. Disabled people in rehabilitation treatment brings a broad history of extinction of previously reinforced repertoire, coupled with the experience of aversive restrictive conditions, and the actual practice of intervention exposure to repetitive activities and challenging new ones that may even produce pain. Thus it is essential that professionals responsible for such intervention are able to model and maintain new behaviors that lead to the promotion of wellness and a better utilization of the potential of individuals, and thus ensure better patient compliance to treatment. Thus, it is necessary to investigate the use of educational strategies for professionals in training and possible indicators of adherence to treatment offered by them. This study had two objectives. The first was to identify the use of educational strategies by the students of physiotherapy, the second was to identify situations where the use of these strategies would be related to adherence to physical therapy or not. Participants were three dyads physiotherapy student / patient, composed of three graduate trainees in physical therapy and two adults with physical disabilities. The study was conducted with the unit of care in public health, linked to a public university in the State of São Paulo. Intervention sessions the physiotherapist were recorded in full by a camera equipment installed in the attendancing room. The interaction between the student-patient dyad was analyzed by observing instances of verbal and nonverbal behaviors emitted by the students and patients. The record of the events took place at intervals of 10 seconds of observation and 10 seconds to register. The behaviors analyzed were divided into two broad sets of categories: (1) Educational Strategies for the intervention and (2) Strategies Facilitators of Adherence. The results regarding the Educational Strategies showed that 87% of the occurrence of the same referred to the instructions, oral or demonstration of physical activities proposed. The use of educational strategies to promote change, setting performances by modeling or general information on health occurred at low frequency. The categories relating to the membership seems to indicate that the physical therapist in training issues in favor of joining behaviors (98%) focused more on an effort to maintain socially reinforcing relationship with the patient. The discussion shows that although physiotherapy students demonstrate mastery of strategies that strengthen the therapeutic relationship, we must emphasize the need to strengthen the training of occupational therapy in early learning and the establishment of educational strategies in the course of their work together the disabled, to ensure the maintenance of behavior modeling and compatible with new conditions of learning. / As deficiências físicas causam impacto na vida do indivíduo, afetando-o em diferentes aspectos. Deficientes físicos sob tratamento de reabilitação trazem uma história ampla de extinção de repertório anteriormente reforçado, somada a experiências de condições aversivas restritivas, sendo a própria prática de intervenção uma exposição a atividades repetitivas, desafiadoras e novas que podem, inclusive, produzir dor. Dessa forma, é fundamental que profissionais responsáveis por essa intervenção sejam capazes de modelar e manter novos comportamentos que levem a promoção de bem estar e um melhor aproveitamento das potencialidades dos indivíduos, e assim garantir uma melhor adesão do paciente ao tratamento. Assim, faz-se necessário investigar o uso de estratégias educativas de profissionais em formação e os possíveis indicadores de adesão ao tratamento oferecido por estes. O presente trabalho teve dois objetivos. O primeiro foi identificar o uso de estratégias educacionais por parte dos estudantes de fisioterapia; o segundo foi identificar situações em que o uso destas estratégias estaria relacionado à adesão ou não ao tratamento fisioterapêutico. Participaram do estudo três díades estudante de fisioterapia/paciente, compostas por três estagiários de graduação em fisioterapia e dois adultos com deficiência física. O estudo foi realizado junto à unidade de atendimento em saúde pública, ligada a uma instituição pública de ensino do interior do estado de São Paulo. Sessões de intervenção do fisioterapeuta foram registradas na íntegra por um equipamento de câmera instalado na sala de atendimento. A interação entre a díade estudante-paciente foi analisada observando-se ocorrências de comportamentos verbais e não verbais emitidos pelos estudantes e pelos pacientes. O registro das ocorrências foi realizado em intervalos de 10 segundos de observação e 10 segundos de registro. Os comportamentos analisados foram organizados em dois conjuntos amplos de categorias: (1) Estratégias Educativas na Intervenção e (2) Estratégias Facilitadoras de Adesão. Os resultados referentes às Estratégias Educativas mostraram que 87% da ocorrência da mesma referiu-se a instruções, verbais ou por demonstração, das atividades físicas propostas. O uso de estratégias educativas para promover mudança, estabelecendo comportamentos funcionais por modelagem ou informações gerais sobre saúde ocorreram com freqüência baixa. As categorias referentes à adesão parecem indicar que o fisioterapeuta em formação emite comportamentos favoráveis à adesão (98%) mais voltados para um esforço do para a manutenção da relação socialmente reforçadora com o paciente. A discussão mostra que embora os estudantes de fisioterapia demonstrem o domínio de estratégias que fortalecem a relação terapêutica, é preciso enfatizar a necessidade de se fortalecer a formação do profissional de fisioterapia em princípios de aprendizagem e no estabelecimento de estratégias educativas no exercício de seu trabalho junto ao deficiente físico, de forma a garantir a modelagem e manutenção de comportamentos compatíveis a novas condições de aprendizagem.
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