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Espaços de coworking como intermediadores sociaisAvancine, Diego Laurindo 28 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-28 / O empreendedorismo como atividade pode ser visto com uma ação de mobilização de recursos, que promove a interação entre diferentes atores, de modo a possibilitar o acesso a recursos e pessoas. Neste aspecto, a literatura acadêmica em redes em empreendedorismo teve poucos avanços no estudo da formação e manutenção de redes de relacionamento em empreendedorismo. Aliado a esta realidade surge no cenário empreendedor o fenômeno dos espaços de coworking. Estes locais tiveram sua consolidação e utilização deste termo a partir do ano de 2005 e, no ano de 2011, já contavam com mais de 700 coworkings inaugurados mundialmente – na época 16 no Brasil (DESMAG, 2011). Tratam-se de espaços compartilhados de trabalho, que podem ser alugados de maneira diária, semanal ou mensal e que, muitas vezes, possibilitam a interação com colegas de espaço e atores externos. A literatura sobre o tema identifica que o desenvolvimento de interação nestes espaços pode ter como finalidade a interação social com o objetivo de geração de negócios e, inclusive, que desenvolva características de comunidade nos seus espaços. Como reflexo dessas características, os espaços de coworking passaram a ser reconhecidos como espaços colaborativos com capacidade para agregar atores diferentes e, também, posicionar-se como polos de conexões de empreendedores. Tendo isso em vista, muitos espaços de coworking utilizam-se de atividades diversas de estimulo a interação de seus clientes e outros atores. Com base no recente contexto do ambiente empreendedor explicitado e o seu potencial como gerador de interações entre empreendedores, fez-se importante analisar o papel dos espaços coworking no desenvolvimento de interações de empreendedores de startup e se a colaboração e interação destes espaços podem ser vistas como naturais. Para atingir estes objetivos de pesquisa foram realizadas 29 entrevistas semi estruturadas com empreendedores de startup, gestores de coworking e gestores de aceleradoras de negócio da cidade de São Paulo. Teve-se como base metodológica a etnometodologia, apoiando-se em uma perspectiva interpretativista que busca entender os fenômenos organizacionais como produtos da interação social. Este estudo possibilitou identificar diferentes formatos de espaços de coworking, aprofundar o conhecimento das técnicas de estímulos à interação desses, além de apresentar detalhadamente o ambiente empreendedor. Esta pesquisa concluiu que os espaços de coworking que se posicionam como locais de referência de empreendedores de startup atuam como intermediadores de relações de interação entre colegas empreendedores e atores diversos. Estes espaços, muitas vezes, usam da necessidade de conexão de empreendedores de startup para oferecer serviços diversos de intermediação e, podem inclusive, criar modelos específicos para lucrar com isso. Nota-se, ademais, que as interações nestes ambientes são estimuladas pelos gestores destes espaços de maneira seletiva e com propósitos instrumentais de desenvolvimento do negócio de seus clientes e, portanto, não podem ser vistas como naturais. Os espaços de coworking podem, assim, tornar-se apenas ‘meios’ para uma prestação de serviço específica e não demonstrar características de colaboração entre seus membros. Espera-se que os resultados dessa pesquisa auxiliem no avanço de pesquisas ‘de dentro’ de redes em empreendedorismo e de coworking e estimule novos estudos sobre o tema. / Entrepreneurship as an activity is an action of resources mobilization, that promotes de interaction with different actors in order to provide access to resources and people. The academic literature of networks in entrepreneurship had little progress in the study of formation and maintenance of relationship networks in entrepreneurship. Allied to this reality emerges in the entrepreneur scenario the phenomenon of the spaces of coworking. These sites had their consolidation and use of this term as of 2005 and in 2011 they already had more than 700 coworkings inaugurated worldwide - at the time 16 in Brazil (DESMAG, 2011). These are shared work spaces, which can be rented on a daily, weekly or monthly basis, which often allow interaction with space colleagues and external actors. The literature on the subject identifies that the development of interaction in these spaces can have as purpose of social interaction with the objective of generation of businesses and, even, that develops characteristics of community in their spaces. As a reflection of these characteristics, the spaces of coworking began to be recognized as collaborative spaces with the capacity to aggregate different actors and, also, to position itself as a pole of connections of entrepreneurs. With this in view, many coworking spaces use various activities to stimulate the interaction of their clients and other actors. Thus, in this recent and potential as generator of interactions among entrepreneurs, it has become important to analyze if coworking spaces help entrepreneurs of startup in the development of interactions with new networks of relationship and if the collaboration and interaction of these spaces can be seen as organic and natural. To achieve these research goals, 29 semi-structured interviews were conducted with startup entrepreneurs, coworking managers and business accelerator managers from the city of São Paulo. Methodological basis was ethnomethodology, based on an interpretative perspective that seeks to understand organizational phenomena as products of social interaction. This study made it possible to identify different formats of coworking spaces, to deepen the knowledge of the techniques of stimuli to the interaction of its managers, besides presenting in detail the entrepreneurial environment. This research concludes that coworking spaces that position themselves as reference sites for startup entrepreneurs act as intermediaries of interaction relationships between entrepreneurial peers and diverse actors, such as business accelerators, suppliers, investors and others. These spaces often use the startup entrepreneur's connection need to offer a variety of intermediary services, and may even create specific models to profit from it. It is also noted that the interactions in these environments are stimulated by its managers selectively and with instrumental purposes of developing their clients' business, and therefore can not be seen as natural. Coworking spaces can thus become just ‘means’ for a specific service delivery and do not demonstrate collaboration characteristics among its members. It is hoped that the results of this research will assist in the advancement of research ‘from within’ networks in entrepreneurship and coworking and stimulate new studies on the subject.
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