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ModulaÃÃo da resposta inflamatÃria com dexametasona reverte a dismotiliade gastrintestinal associada à mucosite intestinal induzida por irinotecano em camundongos. / Pharmacological modulation of intestinal inflammation by dexamethasone reverses the gastrointestinal dismotility associated with irinotecan- induced intestinal mucositis in mice.

Josà NÃlson Belarmino Filho 23 April 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / IntroduÃÃo: A mucosite induzida por antineoplÃsicos à um fator limitante na terapia anticÃncer. Mucosite à um termo clÃnico que descreve uma sÃndrome caracterizada por reaÃÃo inflamatÃria da mucosa de todo o trato digestivo com ulceraÃÃes. A mucosite intestinal por antineoplÃsicos desencadeia alteraÃÃes da motilidade digestiva. A dexametasona à um glicocorticÃide cujo principal efeito farmacolÃgico decorre de sua aÃÃo antiinflamatÃria e imunossupressora Objetivos: Investigar a dismotilidade gastrintestinal associada à mucosite intestinal induzida por irinotecano em camundongos, bem como avaliar o efeito da modulaÃÃo farmacolÃgica da resposta inflamatÃria sobre estas alteraÃÃes motoras. MÃtodos: Camundongos Swiss machos (20â25g) foram tratados do D1-D4 com irinotecano (75 mg/Kg, i.p.) ou com salina (0,1ml, i.p.), o sacrificio foi realizado no sÃtimo dia experimental. Afim de estudar alteraÃÃes relacionadas à mucosite intestinal, amostras do duodeno, jejuno e Ãleo, foram removidas para avaliar a injÃria epitelial por morfometria, escores histolÃgicos, e atividade de MPO, tendo a diarrÃia sido avaliada antes do sacrifÃcio. Para avaliaÃÃo de citocinas amostras de duodeno foram retiradas e pelo mÃtodo de ELISA foi determinada a concentraÃÃo de TNF-, IL-1, KC e IL-10. Para avaliar a motilidade digestiva, os animais foram deixados em jejum de 18 horas do D6 para o D7. No D7, foram administrados 350ÂL da soluÃÃo glicosada (5%) contendo vermelho de fenol (VF) a 0,75 mg/ml em cada animal antes do sacrifÃcio. ApÃs os tempos de 10, 20 e 30 min, os animais foram sacrificados e submetidos a uma laparotomia mediana, sendo o estÃmago retirado completamente e o intestino delgado divido em 3 partes iguais: proximal, medial e distal. A seguir o esvaziamento gÃstrico, trÃnsito intestinal e transito gastrintestinal (centro geomÃtrico) foram determinados por espectofotometria. A seguir, em outro grupo experimental, foi avaliado se a modulaÃÃo farmacolÃgica do processo inflamatÃrio poderia reverter Ãs alteraÃÃes da motilidade digestiva associadas à mucosite por irinotecano. Para tanto, dexametasona (2,5mg/kgm s.c.) ou metoclopramida (10mg/kg i.p.) do D1-D7, foram administradas 30 minutos antes da administraÃÃo de irinotecano. A seguir foram avaliados todos os parÃmetros descritos acima. Resultados: O tratamento com irinotecano foi capaz de induzir uma lesÃo intestinal com um importante comprometimento da barreira epitelial funcional com a presenÃa das seguintes alteraÃÃes: diarrÃia, leucopenia, encurtamento acentuado das vilosidades intestinais, necrose parcial de criptas, aumento da atividade de MPO, aumento na concentraÃÃo de KC e IL-1 e retarde do esvaziamento gÃstrico e transito gastrontestinal e aceleraÃÃo do transito intestinal. O tratamento com dexametasona, mas nÃo metoclopramida, reduziu significativamente as lesÃes intestinais, com recuperaÃÃo da altura dos vilos, da profundidade das criptas, diminuiÃÃo da atividade de MPO, reduÃÃo da concentraÃÃo de IL-1. Ademais, somente o tratamento com dexametasona, mas nÃo por metoclopramida, foi capaz de reverter retarde do esvaziamento gÃstrico, bem como a aceleraÃÃo do trÃnsito gastrintestinal. ConclusÃo: A mucosite intestinal induzida por irinotecano foi capaz de causar dismotilidade e resposta inflamatÃria gastrintestinal com participaÃÃo de KC e IL1 a qual se associa com o retarde do esvaziamento gÃstrico e trÃnsito gastrintestinal e aceleraÃÃo do trÃnsito intestinal. ConcluÃmos ainda que a dexametasona, mas nÃo metoclopramida, reduziu a resposta inflamatÃria e modulou parcialmente a dismotilidade gastrintestinal associada à mucosite por iriniotecano. / Introduction: Mucositis induced by antineoplasic drugs is a limiting factor in anticancer therapy. Mucositis is a clinical term which describes a syndrome characterized by mucosal ulceration of the entire digestive tract. Mucositis results from intestinal inflammatory events, which induces changes in gastrointestinal motility. Dexamethasone is a glucocorticoid whose main pharmacological effect is anti-inflammatory and immunosuppressive. Objectives: To investigate the gastrointestinal dismotility associated with irinotecan-induced intestinal mucositis in mice and to assess the effect of pharmacological modulation of the inflammatory response on these motor abnormalities. Methods: Swiss male mice (20-25g) were treated in the D1-D4 with irinotecan (75 mg / kg, ip) or saline (0.1 ml, ip), the sacrifice was performed on the seventh day trial in order to study changes related to intestinal mucositis. Samples of duodenum, jejunum and ileum were removed to assess the epithelial injury by morphometry, histological scores and MPO activity, and diarrhea were evaluated before sacrifice. For evaluation of cytokine samples of duodenum were removed and the ELISA was determined concentrations of TNF-, IL-1 , KC and IL-10. In order to evaluate gastrointestinal motility, the animals were kept fasting for 18 hours from D6 to D7. In D7, were administered 350μL of glucose solution (5%) containing phenol red (VF) to 0.75 mg / ml in each animal prior to sacrifice. After the times of 10, 20 and 30min, animals were sacrifice. Stomach was totally removed, and small intestine was divided into 3 parts: proximal, medial and distal. The gastric emptying, intestinal transit and gastrointestinal transit were determinate by spectrofotometry. In other experimental group, we evaluated if pharmacological modulation of the inflammatory process could reverse the gastrointestinal dismotility associated with irinotecan- induced intestinal mucositis. Then, dexamethasone (2.5 mg / kg sc) or metoclopramide (10mg/kg ip) of D1-D7 were administrated 30 minutes before irinotecan administration and all of parameters described before were evaluated Results: Treatment with irinotecan was able to induce an intestinal lesion with significant impairment of epithelial barrier function in the presence of the following changes: diarrhea, leukopenia, marked shortening of the villus, crypts of partial necrosis, increase im MPO activity, increased concentrations of IL-1  and changes in gastrointestinal motility. Treatment with dexamethasone, but not with metoclopramide, significantly reduced the intestinal lesions, with recovery of villous height, crypt depth, decreased MPO activity, reduced concentrations of IL-1. In addition, dexamethasone, but not metoclopramide, was able to reverse the delay in gastric emptying and increase in intestinal transit. Conclusion: The intestinal mucositis induced by irinotecan was able to cause gastrointestinal dismotility and inflammatory response with the participation of KC and IL1 which is associated with delay gastric emptying and gastrointestinal transit and acceleration of intestinal transit. It is also concluded that dexamethasone, but not metoclopramide, reduced the inflammatory response and modulated in part the gastrointestinal dismotility associated with irinotecan-induced intestinal mucositis.
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Efeitos da formulação mucoadesiva com extrato de Curcuma longa L. em animais portadores de mucosite intestinal induzida por 5-fluorouracil

Santos Filho, Edvande Xavier dos 20 March 2014 (has links)
Submitted by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-09-22T17:08:11Z No. of bitstreams: 2 Santos Filho, Edvande-2014-dissertação.pdf: 3465269 bytes, checksum: fd50a85f70b6b596e0c5c4fb5fd18cb9 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-09-22T18:45:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Santos Filho, Edvande-2014-dissertação.pdf: 3465269 bytes, checksum: fd50a85f70b6b596e0c5c4fb5fd18cb9 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-22T18:45:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Santos Filho, Edvande-2014-dissertação.pdf: 3465269 bytes, checksum: fd50a85f70b6b596e0c5c4fb5fd18cb9 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-03-20 / Introduction: Intestinal mucositis is a frequent limiting factor in antineoplastic therapy. There is no truly effective treatment targeted to cure this side effect. Curcuma longa L. has been reported to have antioxidant, antitumor and anti-inflammatory properties. Objective: This study aimed to evaluate the effects of a mucoadhesive formulation with Curcuma longa L. extract (MCL) in mice bearing intestinal mucositis induced by 5-FU. Methods: Swiss male adult mice (35-40g) were randomly allocated into three experimental groups of 5 animals each: control (mucoadhesive formulation 0.6mL/animal, via gavage, from day 1-6); exposed to 5-fluorouracil (5-FU 200mg/kg, i.p., in days 4-6); treated prophylactically and throughout mucositis with FMCL and exposed to 5-FU (MCL 15mg/kg, via gavage, from day 1-6, plus 5-FU 200mg/kg, i.p., in days 4-6). In the 7th day, animals were anesthetized by xylazine-ketamine followed by cervical dislocation. Duodenal samples, 10 cm after pyloric sphincter were removed to perform the essays. The parameters evaluated were: body weight assessment, morphometrics and histo-pathological analysis, apoptosis (p53/Bax, Bcl-2), cell proliferation (Ki-67), myelo-peroxidase (MPO) and malondialdehyde (MDA). Results: 5-FU induced intestinal mucositis characterized by villus shortening, crypt deepening, intense inflammatory infiltration, vacuolization and mucosal edema. Besides, 5-FU induced severe mice body mass reduction, apoptosis in cells of villus and crypts (p<0.001), increase in MPO activity and MDA formation (p<0.05), when compared to the control group. Treatment with MCL attenuated body mass loss, protected intestinal mucosa from villus shortening and crypt deepening, decrease MPO activity and MDA formation (p<0.05). In this group of animals was also observed high expression of the cell proliferation marker Ki-67 in epithelial cells lining of villus and crypts. Conclusion: Our data confirm the therapeutic potential of MCL for the treatment of intestinal mucositis in mice. Further studies are needed to assess this formulation potential for human use. / Introdução: A mucosite intestinal é um dos efeitos adversos limitantes das terapias antineoplásicas. Não existe tratamento realmente efetivo direcionado a cura deste efeito colateral grave. A Curcuma longa L. tem sido proposta como candidata ao tratamento de várias doenças por possuir propriedades antioxidante, antitumoral e anti-inflamatória. Objetivo: Este estudo objetivou avaliar os efeitos da formulação mucoadesiva com extrato de Curcuma longa L. (FMCL) em animais portadores de mucosite intestinal induzida por 5-FU. Métodos: Camundongos Swiss adultos, machos (35-40g) foram aleatoriamente alocados em três grupos experimentais de 5 animais cada: [1] controle (formulação mucoadesiva 0.6mL/animal, via gavagem, do dia 1-6); [2] exposto ao 5-fluorouracil (5-FU 200mg/kg, i.p., dos dias 4-6), [3] tratado profilaticamente e ao curso da mucosite com FMCL e exposto ao 5-FU (FMCL 15mg/kg, via gavagem dos dias 1-6, mais 5-FU 200mg/kg, i.p., dos dias 4-6). No sétimo dia, os animais foram anestesiados por xilazina-ketamina seguido por deslocamento cervical. Amostras de duodeno, 10 cm após o esfíncter pilórico, foram coletadas para realização dos ensaios. Os parâmetros avaliados foram: avaliação de massa corporal, análise morfométrica e histopatológica, apoptose (p53/Bax; Bcl-2), proliferação celular (Ki-67), mieloperoxidase (MPO) e malondialdeído (MDA) Resultados: A administração de 5-FU induziu mucosite intestinal caracterizada por encurtamento das vilosidades, aprofundamento das criptas, intenso infiltrado infla-matório, vacuolização e edema na mucosa. Além disso, o 5-FU induziu grave redução de massa corporal nos camundongos e apoptose nas células das vilosida-des e criptas, quando comparado ao grupo controle (p<0,001). Foi observado ainda aumento na atividade de MPO e formação de MDA, quando comparado ao grupo controle (p<0,05). Por outro lado, o tratamento com a FMCL atenuou a perda de massa corporal dos animais com mucosite. Ademais, protegeu a mucosa intestinal da redução no tamanho das vilosidades e criptas induzidas pelo 5-FU. Neste grupo de animais foi observado ainda aumento na expressão do marcador de proliferação celular Ki-67 nas células epiteliais de revestimento das vilosidades e criptas intestinais. O tratamento também diminuiu significantemente a atividade de MPO e formação de MDA (p<0,05). Conclusão: Os dados confirmam o potencial terapêutico da FMCL no tratamento da mucosite intestinal em camundongos. Estudos adicionais são necessários para que esta formulação possa se tornar uma alternativa segura para uso em seres humanos.
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Efeitos da formulação mucoadesiva de Bidens pilosa L. (Asteraceae) e Curcuma longa L. (Zingiberaceae) no tratamento da mucosite intestinal / Effects of mucoadhesisee formulation of Bidens pilasa L. (Asteraceae) and Curcuma longa (Zingiberaceae) for treating intestitnal mucositis

Bastos, Carla Caroline Cunha 11 April 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-02-04T10:49:57Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carla Caroline Cunha Bastos - 2014.pdf: 2798020 bytes, checksum: 01f91c35952b2cac65bd16b118d8967a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-02-05T14:20:06Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carla Caroline Cunha Bastos - 2014.pdf: 2798020 bytes, checksum: 01f91c35952b2cac65bd16b118d8967a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-05T14:20:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carla Caroline Cunha Bastos - 2014.pdf: 2798020 bytes, checksum: 01f91c35952b2cac65bd16b118d8967a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-04-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Intestinal mucositis is a limiting factor in anticancer therapies by causing gastrointestinal cell destruction reaching the majority of patients undergoing chemotherapy/radiotherapy and is often responsible for treatment discontinuation. Although several studies have already been conducted to treat this disease, there are still no universally accepted and standardized protocols of treatment. Plant species with anti-inflammatory and antioxidant properties have been considered for the treatment of mucositis, among them Bidens pilosa L. (BP) (Asteraceae) and Curcuma longa L. (CL) (Zingiberaceae). In this study, the effects of a formulation containing plant extracts of Bidens pilosa L. (BP) and Curcuma longa L. (CL), both with pharmaceutical technology of mucoadhesion in mice intestinal mucositis induced by 5-fluoruoacil (5-FU) were studied. This formulation was administered orally (gavage) for 6 days in each group of mice at doses of 75mg/kg + BP 3.75 mg / kg CL 100 mg / kg BP + 7.5 mg / kg or 125 mg CL / BP kg + 15 mg / kg CL. The treatment with the formulations occurred during six days, and in parallel with mucositis induction was performed with 5-FU (200 mg / kg, intraperitoneally) from day 4 to day 6. On day 7, the mice were euthanized and the duodenal portion of the intestine of each animal was extracted to perform the histomorphometry technique. From this analysis, the dose of 125 mg/kg mucoadhesive formulation showed best effectiveness results and was then chosen for the realization of the other tests: histopathology analysis, expression of Bax, Bcl-2, p53 and Ki-67 analysis via immunohistochemistry technique; analysis of the activity of myeloperoxidase (MPO) enzyme, and determination of malondialdehyde (MDA) levels. Furthermore, analysis of weight change and hematologic parameters were performed. To prove safety of the formulation, an oral toxicity test of mucoadhesive formulation, and effect evaluation of the plant extracts on the animals’intestine not submitted to mucositis were performed. The mucoadhesive formulation was able to assuage the histopathological damage caused by 5-FU; reduced weight loss, reduced levels of MPO and MDA; stimulated cell proliferation by increasing the expression of Ki-67; besides decreasing apoptosis observed by analyzing the expression of Bax and Bcl-2. The formulation at a dose of 2000mg/kg showed no signs of toxicity. It can be concluded that the formulation under study exerts preventive and/or therapeutic effects to intestinal mucositis with potential to be used with associated to anticancer treatment. / A mucosite intestinal é um fator limitante nas terapias com antineoplásicos por ocasionar destruição celular gastrointestinal atingindo a maioria dos pacientes submetidos à quimioterapia/radioterapia sendo muitas vezes responsável pela interrupção do tratamento. Apesar de vários estudos já terem sido realizados para o tratamento/prevenção desta patologia, ainda não existe nenhum protocolo padronizado aceito universalmente e com eficácia comprovada. Espécies vegetais com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes tem sido consideradas para o tratamento da mucosite, dentre elas a Bidens pilosa L. (BP) (Asteraceae) e a Curcuma longa L. (CL) (Zingiberaceae). Assim, neste estudo, os efeitos de uma formulação contendo os extratos vegetais de Bidens pilosa (BP) e Curcuma longa (CL), aliada à tecnologia farmacêutica de mucoadesão, foram estudados em animais portadores de mucosite intestinal induzida por 5-fluorouracil (5-FU). Esta formulação foi administrada por via oral (gavagem) durante 6 dias em cada grupo de camundongos nas doses de 75mg/kg BP + 3,75 mg/kg CL, 100 mg/kg BP+ 7,5 mg/kg CL ou 125 mg/kg BP + 15 mg/kg CL. O tratamento com as formulações foi de seis dias, sendo que em paralelo foi realizada a indução da mucosite com o 5-FU (200 mg/kg, intraperitonealmente) do 4º ao 6º dia. No 7º dia, os camundongos foram eutanasiados e a porção duodenal do intestino de cada animal foi extraída para realização da técnica de histomorfometria. A partir dessa análise, a dose de 125 mg/kg da formulação mucoadesiva obteve melhores resultados e foi escolhida então para a realização dos demais testes: análise histopatológica; análise da expressão de Bax, Bcl-2, p53 e Ki-67 pela técnica de imunohistoquímica; avaliação da atividade da enzima mieloperoxidase (MPO); e determinação dos níveis de malondialdeído (MDA). Além disso, foi realizada a análise de variação ponderal e a análise hematológica. Para comprovação da segurança da formulação estudada, foi realizado um teste de toxidade oral aguda da formulação mucoadesiva, e avaliação do efeito dos extratos vegetais sobre o intestino dos animais não submetidos à mucosite intestinal. A formulação mucoadesiva foi capaz de amenizar os danos histopatológicos causados pelo 5-FU; reduziu a perda de peso corporal, reduziu os níveis de MPO e MDA; estimulou proliferação celular verificada através do aumento da expressão de Ki-67; além de diminuir a apoptose observada através da análise da expressão de Bax e Bcl-2. A formulação na dose de 2000mg/kg não apresentou sinais de toxicidade. Pode-se concluir que a formulação em estudo exerce efeitos preventivos e/ou terapêuticos frente à mucosite intestinal com potencial para ser utilizada associada ao tratamento anticâncer.

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