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Papel dos índices de pressões inspiratórias e de respiração rápida e superficial na predição da reintubação em terapia intensiva /Danaga, Aline Roberta. January 2008 (has links)
Resumo: A ventilação mecânica invasiva é recurso fundamental em unidades de terapia intensiva. Sua aplicação ocorre em quase metade dos pacientes dessas unidades. Entretanto, a VMI associa-se a várias complicações, especialmente quando utilizada por período prolongado. Desse modo, preconiza-se que a interrupção do suporte ventilatório seja realizada assim que possível. A intempestividade em realizar tanto o desmame como a extubação pode gerar graves conseqüências ao paciente, incluindo a necessidade de reintubação. Esta, por sua vez, está relacionada à elevada incidência de pneumonia hospitalar, o que leva ao maior tempo de ventilação mecânica, de permanência na terapia intensiva, aumento no custo hospitalar e da mortalidade. Visto que tanto a ventilação mecânica prolongada como sua retirada prematura podem ser prejudiciais, faz-se necessário o reconhecimento do momento ideal do desmame e extubação. Vários índices fisiológicos foram propostos com o intuito de identificar os pacientes capazes de reassumir a ventilação espontânea. Poucos ofereceram poder preditivo satisfatório e o índice de respiração rápida e superficial parece ser o mais útil devido sua simplicidade e confiabilidade. No entanto, o melhor ponto de corte dos índices fisiológicos raramente foi estabelecido por curva ROC, evidenciando a necessidade de novos estudos. Neste trabalho, foram revisados os estudos que demonstraram a importância da utilização de protocolos de desmame e extubação e avaliaram o papel preditivo dos índices propostos. / Abstract: Invasive mechanical ventilation is crucial in intensive care units and its application becomes necessary in almost half of the patients. However it has been associated to several complications especially under prolonged use. Therefore it is reccomended that the discontinuation of ventilator support must be attemped as soon as possible. The premature weaning or extubation also can gerate negative consequences to the patient, including the need of reintubation. This is most related to higher incidence of nosocomial pneumonia, increased IMV use and ICU length of stay, hospital costs and elevated mortality rates. Because of both, prolonged IMV and it's premature discontinuation can be harmful, it is necessary to recognize the optimal moment for weaning and extubation. Many physiological indexes were proposed to distinguish patients ready to breath spontaneously, but fewness demonstrated satisfatory predictive power. Rapid shallow breathing index seems to be the most useful parameter because of its simplicity and reliability. However, in rare studies the best threshold for these indexes was established by ROC curve, making evident the need of further investigations. The present study reviewed articles that demonstrated importance of weaning and extubation protocols utilization and that assessed the predictive role of physiological indexes. / Orientador: Luis Cuadrado Martin / Coorientador: Ana Lúcia Gut / Banca: Letícia Cláudia de Oliveira Antunes / Banca: Silvia Regina Barrile / Mestre
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Patienters minnen från tiden med invasiv mekanisk ventilering på en intensivvårdsavdelning : En strukturerad litteraturöversikt / Patients´ memories of their time with invasive mechanical ventilation in an intensive care unit : A structured literature reviewEdvinsson, Selma, Lundström, Kajsa January 2024 (has links)
Background: In intensive care, mechanical ventilation is a common treatment for critically ill patients. Patients are often treated with both sedative and pain-relieving drugs, which together with invasive mechanical ventilation puts the patient in a particularly vulnerable situation as the ability to verbally communicate is limited. This makes it difficult for both the intensive care nurse and relatives to know what the patient remembers and how they have experienced their time with mechanical ventilation. Aim: To review and synthesize qualitative studies that have explored adult patients' memories of their time with invasive mechanical ventilation in an intensive care unit. Method: A structured literature review with qualitative design. Structured searches were conducted in the databases PubMed, CINAHL and Psychinfo, which resulted in 18 articles of qualitative design and mixed method and published between the years 2009-2024. Included articles are quality reviewed according to Caldwell's review template and the results of the articles are analyzed using an inductive thematic analysis. Results: The results present two main themes with associated subthemes. The main theme In the shadow of suffering had associated subthemes Pain and discomfort and An unreal existence. The main theme Abandoned in a strange environment had associated subthemes Voiceless in a world of sound and Seeing yourself fragile through the eyes of others. Conclusion: Patients' memories of the time in the intensive care unit with invasive mechanical ventilation vary, but overall the period is described as heavy and psychologically stressful. Communication and information from relatives and healthcare professionals is crucial for patients' well-being, and intensivecare nurses have an important role in supporting and including relatives in care. A professional approach to nursing care, regardless of whether the patient is sedated or awake, is essential for as pleasant an experience as possible.
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Papel dos índices de pressões inspiratórias e de respiração rápida e superficial na predição da reintubação em terapia intensivaDanaga, Aline Roberta [UNESP] 29 February 2008 (has links) (PDF)
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danaga_ar_me_botfm.pdf: 251409 bytes, checksum: a7b3e3680e2f319a5c5122c4c8575ff0 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A ventilação mecânica invasiva é recurso fundamental em unidades de terapia intensiva. Sua aplicação ocorre em quase metade dos pacientes dessas unidades. Entretanto, a VMI associa-se a várias complicações, especialmente quando utilizada por período prolongado. Desse modo, preconiza-se que a interrupção do suporte ventilatório seja realizada assim que possível. A intempestividade em realizar tanto o desmame como a extubação pode gerar graves conseqüências ao paciente, incluindo a necessidade de reintubação. Esta, por sua vez, está relacionada à elevada incidência de pneumonia hospitalar, o que leva ao maior tempo de ventilação mecânica, de permanência na terapia intensiva, aumento no custo hospitalar e da mortalidade. Visto que tanto a ventilação mecânica prolongada como sua retirada prematura podem ser prejudiciais, faz-se necessário o reconhecimento do momento ideal do desmame e extubação. Vários índices fisiológicos foram propostos com o intuito de identificar os pacientes capazes de reassumir a ventilação espontânea. Poucos ofereceram poder preditivo satisfatório e o índice de respiração rápida e superficial parece ser o mais útil devido sua simplicidade e confiabilidade. No entanto, o melhor ponto de corte dos índices fisiológicos raramente foi estabelecido por curva ROC, evidenciando a necessidade de novos estudos. Neste trabalho, foram revisados os estudos que demonstraram a importância da utilização de protocolos de desmame e extubação e avaliaram o papel preditivo dos índices propostos. / Invasive mechanical ventilation is crucial in intensive care units and its application becomes necessary in almost half of the patients. However it has been associated to several complications especially under prolonged use. Therefore it is reccomended that the discontinuation of ventilator support must be attemped as soon as possible. The premature weaning or extubation also can gerate negative consequences to the patient, including the need of reintubation. This is most related to higher incidence of nosocomial pneumonia, increased IMV use and ICU length of stay, hospital costs and elevated mortality rates. Because of both, prolonged IMV and it’s premature discontinuation can be harmful, it is necessary to recognize the optimal moment for weaning and extubation. Many physiological indexes were proposed to distinguish patients ready to breath spontaneously, but fewness demonstrated satisfatory predictive power. Rapid shallow breathing index seems to be the most useful parameter because of its simplicity and reliability. However, in rare studies the best threshold for these indexes was established by ROC curve, making evident the need of further investigations. The present study reviewed articles that demonstrated importance of weaning and extubation protocols utilization and that assessed the predictive role of physiological indexes.
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Índice de respiração rápida e superficial como preditor de sucesso de extubação da ventilação mecânica invasiva : avaliação em uma população geral de pacientes críticos e subdivididos em diferentes comorbidades / Rapid shallow breathing index as a predictor of successful extubation from invasive mechanical ventilation: assessment of a general population of critical patients and subdivided into different comorbiditiesHahn, Cássia Elisa Barth January 2011 (has links)
Introdução: Extubação é a retirada da via aérea artificial. Desmame é o processo de transição da ventilação artificial para a respiração espontânea. A falha na extubação exerce um impacto adverso na clínica dos pacientes, além disso, a reintubação acrescenta dias no CTI (Centro de Terapia Intensiva) e na permanência hospitalar. O Índice de respiração rápida e superficial (IRRS) é um parâmetro fidedigno nas referências sobre o tema, devendo ser incluído em protocolos de desmame. Objetivos: Avaliar a capacidade do IRRS como preditor de sucesso de extubação da ventilação mecânica invasiva (VMI), em uma população geral de pacientes críticos e também relacionar este índice a uma população de pacientes subdivididos em diferentes comorbidades, tais como: Doentes neurológicos, cardíacos, pulmonares e outras. Material e Métodos: Foram incluídos neste trabalho pacientes que necessitaram de ventilação mecânica invasiva por um período maior que 48 horas e que foram considerados aptos para extubação pela equipe médica assistente. Foram excluídos pacientes que não fossem extubados em até 6 horas após ventilação espontânea em tubo T, paciente com traqueostomia e com doença neuromuscular periférica. Após, o paciente era colocado em ventilação espontânea com tubo T , e em seguida era registrada a relação f/Vt (freqüência respiratória/volume corrente) sendo esta calculada no 1º (IRRS 1) e 30o (IRRS 2) minuto do teste, e calculado o Delta do IRRS. Os dados foram expressos em freqüência e percentual, média e desvio padrão e mediana (percentil 25-percentil 75), com nível de significância p<0,05 e curvas ROC (Receiver-operating Characteristic) para as variáveis do IRRS. Resultados: De um total de 504 pacientes extubados, 403 (80,0%) obtiveram sucesso no processo de desmame da VMI e 101 (20,0%) falharam. Quando comparamos o grupo sucesso com o grupo insucesso, encontramos os seguintes resultados: Média de idade 56 versus 61 (p<0,025) , IRRS 1 56,5 versus 68,6 (p=0,004), IRRS 2 59,8 versus 81,8 (p=< 0,001), Delta do IRRS 3,4 versus 13,2 (p=0,011), dias de CTI 12 versus 16 (p=0,001), dias de hospitalização 29,5 versus 33 (p=0,185), óbito 11% versus 29% (p< 0,001 ). Em relação às curvas ROC encontramos os seguintes valores para as áreas sobre a curva IRRS 1- 0,592 (IC 95% 0,527 – 0,656) p=0,005; IRRS 2- 0,619 (IC 95% 0,552 – 0,686) p=< 0,001; Delta do IRRS- 0,567 (IC 95% 0,499 – 0,635) p=0,039. Não encontramos diferenças significativas quando analisamos os dados dividindo os pacientes por subgrupos de comorbidades. Conclusão: A utilização do IRRS como preditor de sucesso, pode colaborar para a identificação dos pacientes que terão sucesso no processo de extubação da ventilação mecânica invasiva. Este índice não deve ser usado isoladamente, mas deve ser incluído em protocolos de desmame. Não encontramos diferenças significativas no comportamento do IRRS nas diferentes comorbidades avaliadas neste estudo. / Introduction: Extubation is the removal of artificial airway. Weaning is the process of transition from artificial to spontaneous breathing. Extubation failure has an adverse impact on patients' clinical evolution; furthermore, re-intubation increases ICU (Intensive Care Unit) and hospitalization time. Rapid Shallow Breathing Index (RSBI) is a reliable parameter in references on the theme and should be included in weaning protocols. Objectives: To assess the capacity of RSBI as a predictor of successful extubation from invasive mechanical ventilation (IMV) in a general population of critical patients, and relate that rate to a population of patients subdivided into different co-morbidities such as neurological, cardiac, pulmonary patients and others. Material and Methods: This study includes patients who required invasive mechanical ventilation for a period of more than 48 hours and were deemed fit for extubation by the assistant medical team. It excluded patients who were not extubated within 6 hours after spontaneous ventilation with a T-piece, patients with tracheostomy and those with peripheral neuromuscular disease. After extubation, the patient was placed in spontaneous ventilation with T-piece, and then the f/Vt (respiratory rate/Tidal volume) ratio was recorded, calculated at the 1st (RSBI 1) and 30th (RSBI 2) minute of the trial and calculated Delta RSBI. The data are expressed in frequency and percentage, average, standard deviation, and median (25th percentile-75th percentile), with a significance level of p<0.05 and ROC (Receiver-operating Characteristic) curves for the variables of RSBI. Results: From a total of 504 patients extubated, 403 (80.0%) achieved successful extubation from IMV and 101 (20.0%) failed. When comparing the success group and the failure group, the following results are found: average age 56 versus 61 (p<0.025); RSBI 1 56.5 versus 68.6 (p=0.004); RSBI 2 59.8 versus 81.8 (p=< 0.001); Delta RSBI 3.4 versus 13.2 (p=0.011); days in ICU 12 versus 16 (p=0.001); days of hospitalization 29.5 versus 33 (p=0.185); death 11% versus 29% (p< 0.001 ). In relation to ROC curves we find the following values for the areas under the curve RSBI 1- 0,592 (IC 95% 0,527 – 0,656) p=0,005; RSBI 2- 0,619 (IC 95% 0,552 – 0,686) p=< 0,001; Delta RSBI- 0,567 (IC 95% 0,499 – 0,635) p=0,039. No significant differences were found when the data was analyzed dividing the patients into co-morbidity subgroups. Conclusion: The use of the RSBI as a predictor of success, can help identify patients who will succeed in extubation from invasive mechanical ventilation. This index should not be used alone, but should be included in the weaning protocols. No significant differences were found in RSBI behavior for different co-morbidities assessed in this study.
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Índice de respiração rápida e superficial como preditor de sucesso de extubação da ventilação mecânica invasiva : avaliação em uma população geral de pacientes críticos e subdivididos em diferentes comorbidades / Rapid shallow breathing index as a predictor of successful extubation from invasive mechanical ventilation: assessment of a general population of critical patients and subdivided into different comorbiditiesHahn, Cássia Elisa Barth January 2011 (has links)
Introdução: Extubação é a retirada da via aérea artificial. Desmame é o processo de transição da ventilação artificial para a respiração espontânea. A falha na extubação exerce um impacto adverso na clínica dos pacientes, além disso, a reintubação acrescenta dias no CTI (Centro de Terapia Intensiva) e na permanência hospitalar. O Índice de respiração rápida e superficial (IRRS) é um parâmetro fidedigno nas referências sobre o tema, devendo ser incluído em protocolos de desmame. Objetivos: Avaliar a capacidade do IRRS como preditor de sucesso de extubação da ventilação mecânica invasiva (VMI), em uma população geral de pacientes críticos e também relacionar este índice a uma população de pacientes subdivididos em diferentes comorbidades, tais como: Doentes neurológicos, cardíacos, pulmonares e outras. Material e Métodos: Foram incluídos neste trabalho pacientes que necessitaram de ventilação mecânica invasiva por um período maior que 48 horas e que foram considerados aptos para extubação pela equipe médica assistente. Foram excluídos pacientes que não fossem extubados em até 6 horas após ventilação espontânea em tubo T, paciente com traqueostomia e com doença neuromuscular periférica. Após, o paciente era colocado em ventilação espontânea com tubo T , e em seguida era registrada a relação f/Vt (freqüência respiratória/volume corrente) sendo esta calculada no 1º (IRRS 1) e 30o (IRRS 2) minuto do teste, e calculado o Delta do IRRS. Os dados foram expressos em freqüência e percentual, média e desvio padrão e mediana (percentil 25-percentil 75), com nível de significância p<0,05 e curvas ROC (Receiver-operating Characteristic) para as variáveis do IRRS. Resultados: De um total de 504 pacientes extubados, 403 (80,0%) obtiveram sucesso no processo de desmame da VMI e 101 (20,0%) falharam. Quando comparamos o grupo sucesso com o grupo insucesso, encontramos os seguintes resultados: Média de idade 56 versus 61 (p<0,025) , IRRS 1 56,5 versus 68,6 (p=0,004), IRRS 2 59,8 versus 81,8 (p=< 0,001), Delta do IRRS 3,4 versus 13,2 (p=0,011), dias de CTI 12 versus 16 (p=0,001), dias de hospitalização 29,5 versus 33 (p=0,185), óbito 11% versus 29% (p< 0,001 ). Em relação às curvas ROC encontramos os seguintes valores para as áreas sobre a curva IRRS 1- 0,592 (IC 95% 0,527 – 0,656) p=0,005; IRRS 2- 0,619 (IC 95% 0,552 – 0,686) p=< 0,001; Delta do IRRS- 0,567 (IC 95% 0,499 – 0,635) p=0,039. Não encontramos diferenças significativas quando analisamos os dados dividindo os pacientes por subgrupos de comorbidades. Conclusão: A utilização do IRRS como preditor de sucesso, pode colaborar para a identificação dos pacientes que terão sucesso no processo de extubação da ventilação mecânica invasiva. Este índice não deve ser usado isoladamente, mas deve ser incluído em protocolos de desmame. Não encontramos diferenças significativas no comportamento do IRRS nas diferentes comorbidades avaliadas neste estudo. / Introduction: Extubation is the removal of artificial airway. Weaning is the process of transition from artificial to spontaneous breathing. Extubation failure has an adverse impact on patients' clinical evolution; furthermore, re-intubation increases ICU (Intensive Care Unit) and hospitalization time. Rapid Shallow Breathing Index (RSBI) is a reliable parameter in references on the theme and should be included in weaning protocols. Objectives: To assess the capacity of RSBI as a predictor of successful extubation from invasive mechanical ventilation (IMV) in a general population of critical patients, and relate that rate to a population of patients subdivided into different co-morbidities such as neurological, cardiac, pulmonary patients and others. Material and Methods: This study includes patients who required invasive mechanical ventilation for a period of more than 48 hours and were deemed fit for extubation by the assistant medical team. It excluded patients who were not extubated within 6 hours after spontaneous ventilation with a T-piece, patients with tracheostomy and those with peripheral neuromuscular disease. After extubation, the patient was placed in spontaneous ventilation with T-piece, and then the f/Vt (respiratory rate/Tidal volume) ratio was recorded, calculated at the 1st (RSBI 1) and 30th (RSBI 2) minute of the trial and calculated Delta RSBI. The data are expressed in frequency and percentage, average, standard deviation, and median (25th percentile-75th percentile), with a significance level of p<0.05 and ROC (Receiver-operating Characteristic) curves for the variables of RSBI. Results: From a total of 504 patients extubated, 403 (80.0%) achieved successful extubation from IMV and 101 (20.0%) failed. When comparing the success group and the failure group, the following results are found: average age 56 versus 61 (p<0.025); RSBI 1 56.5 versus 68.6 (p=0.004); RSBI 2 59.8 versus 81.8 (p=< 0.001); Delta RSBI 3.4 versus 13.2 (p=0.011); days in ICU 12 versus 16 (p=0.001); days of hospitalization 29.5 versus 33 (p=0.185); death 11% versus 29% (p< 0.001 ). In relation to ROC curves we find the following values for the areas under the curve RSBI 1- 0,592 (IC 95% 0,527 – 0,656) p=0,005; RSBI 2- 0,619 (IC 95% 0,552 – 0,686) p=< 0,001; Delta RSBI- 0,567 (IC 95% 0,499 – 0,635) p=0,039. No significant differences were found when the data was analyzed dividing the patients into co-morbidity subgroups. Conclusion: The use of the RSBI as a predictor of success, can help identify patients who will succeed in extubation from invasive mechanical ventilation. This index should not be used alone, but should be included in the weaning protocols. No significant differences were found in RSBI behavior for different co-morbidities assessed in this study.
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Índice de respiração rápida e superficial como preditor de sucesso de extubação da ventilação mecânica invasiva : avaliação em uma população geral de pacientes críticos e subdivididos em diferentes comorbidades / Rapid shallow breathing index as a predictor of successful extubation from invasive mechanical ventilation: assessment of a general population of critical patients and subdivided into different comorbiditiesHahn, Cássia Elisa Barth January 2011 (has links)
Introdução: Extubação é a retirada da via aérea artificial. Desmame é o processo de transição da ventilação artificial para a respiração espontânea. A falha na extubação exerce um impacto adverso na clínica dos pacientes, além disso, a reintubação acrescenta dias no CTI (Centro de Terapia Intensiva) e na permanência hospitalar. O Índice de respiração rápida e superficial (IRRS) é um parâmetro fidedigno nas referências sobre o tema, devendo ser incluído em protocolos de desmame. Objetivos: Avaliar a capacidade do IRRS como preditor de sucesso de extubação da ventilação mecânica invasiva (VMI), em uma população geral de pacientes críticos e também relacionar este índice a uma população de pacientes subdivididos em diferentes comorbidades, tais como: Doentes neurológicos, cardíacos, pulmonares e outras. Material e Métodos: Foram incluídos neste trabalho pacientes que necessitaram de ventilação mecânica invasiva por um período maior que 48 horas e que foram considerados aptos para extubação pela equipe médica assistente. Foram excluídos pacientes que não fossem extubados em até 6 horas após ventilação espontânea em tubo T, paciente com traqueostomia e com doença neuromuscular periférica. Após, o paciente era colocado em ventilação espontânea com tubo T , e em seguida era registrada a relação f/Vt (freqüência respiratória/volume corrente) sendo esta calculada no 1º (IRRS 1) e 30o (IRRS 2) minuto do teste, e calculado o Delta do IRRS. Os dados foram expressos em freqüência e percentual, média e desvio padrão e mediana (percentil 25-percentil 75), com nível de significância p<0,05 e curvas ROC (Receiver-operating Characteristic) para as variáveis do IRRS. Resultados: De um total de 504 pacientes extubados, 403 (80,0%) obtiveram sucesso no processo de desmame da VMI e 101 (20,0%) falharam. Quando comparamos o grupo sucesso com o grupo insucesso, encontramos os seguintes resultados: Média de idade 56 versus 61 (p<0,025) , IRRS 1 56,5 versus 68,6 (p=0,004), IRRS 2 59,8 versus 81,8 (p=< 0,001), Delta do IRRS 3,4 versus 13,2 (p=0,011), dias de CTI 12 versus 16 (p=0,001), dias de hospitalização 29,5 versus 33 (p=0,185), óbito 11% versus 29% (p< 0,001 ). Em relação às curvas ROC encontramos os seguintes valores para as áreas sobre a curva IRRS 1- 0,592 (IC 95% 0,527 – 0,656) p=0,005; IRRS 2- 0,619 (IC 95% 0,552 – 0,686) p=< 0,001; Delta do IRRS- 0,567 (IC 95% 0,499 – 0,635) p=0,039. Não encontramos diferenças significativas quando analisamos os dados dividindo os pacientes por subgrupos de comorbidades. Conclusão: A utilização do IRRS como preditor de sucesso, pode colaborar para a identificação dos pacientes que terão sucesso no processo de extubação da ventilação mecânica invasiva. Este índice não deve ser usado isoladamente, mas deve ser incluído em protocolos de desmame. Não encontramos diferenças significativas no comportamento do IRRS nas diferentes comorbidades avaliadas neste estudo. / Introduction: Extubation is the removal of artificial airway. Weaning is the process of transition from artificial to spontaneous breathing. Extubation failure has an adverse impact on patients' clinical evolution; furthermore, re-intubation increases ICU (Intensive Care Unit) and hospitalization time. Rapid Shallow Breathing Index (RSBI) is a reliable parameter in references on the theme and should be included in weaning protocols. Objectives: To assess the capacity of RSBI as a predictor of successful extubation from invasive mechanical ventilation (IMV) in a general population of critical patients, and relate that rate to a population of patients subdivided into different co-morbidities such as neurological, cardiac, pulmonary patients and others. Material and Methods: This study includes patients who required invasive mechanical ventilation for a period of more than 48 hours and were deemed fit for extubation by the assistant medical team. It excluded patients who were not extubated within 6 hours after spontaneous ventilation with a T-piece, patients with tracheostomy and those with peripheral neuromuscular disease. After extubation, the patient was placed in spontaneous ventilation with T-piece, and then the f/Vt (respiratory rate/Tidal volume) ratio was recorded, calculated at the 1st (RSBI 1) and 30th (RSBI 2) minute of the trial and calculated Delta RSBI. The data are expressed in frequency and percentage, average, standard deviation, and median (25th percentile-75th percentile), with a significance level of p<0.05 and ROC (Receiver-operating Characteristic) curves for the variables of RSBI. Results: From a total of 504 patients extubated, 403 (80.0%) achieved successful extubation from IMV and 101 (20.0%) failed. When comparing the success group and the failure group, the following results are found: average age 56 versus 61 (p<0.025); RSBI 1 56.5 versus 68.6 (p=0.004); RSBI 2 59.8 versus 81.8 (p=< 0.001); Delta RSBI 3.4 versus 13.2 (p=0.011); days in ICU 12 versus 16 (p=0.001); days of hospitalization 29.5 versus 33 (p=0.185); death 11% versus 29% (p< 0.001 ). In relation to ROC curves we find the following values for the areas under the curve RSBI 1- 0,592 (IC 95% 0,527 – 0,656) p=0,005; RSBI 2- 0,619 (IC 95% 0,552 – 0,686) p=< 0,001; Delta RSBI- 0,567 (IC 95% 0,499 – 0,635) p=0,039. No significant differences were found when the data was analyzed dividing the patients into co-morbidity subgroups. Conclusion: The use of the RSBI as a predictor of success, can help identify patients who will succeed in extubation from invasive mechanical ventilation. This index should not be used alone, but should be included in the weaning protocols. No significant differences were found in RSBI behavior for different co-morbidities assessed in this study.
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Estudo da incidência de lesão pulmonar aguda e síndrome do desconforto respiratório agudo nas unidades de terapia intensiva da região da Grande Vitória no Espírito Santo / Study of the incidence of acute lung injury and acute respiratory distress syndrome in the intensive care units in the region of Vitória in Espírito SantoCaser, Eliana Bernadete 21 February 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem muitas controvérsias, nos estudos epidemiológicos existentes, a respeito da incidência e desfechos da síndrome de lesão pulmonar aguda. A incidência e as características clínicas da síndrome dependem principalmente da definição utilizada e da metodologia empregada no estudo, bem como da disponibilização e utilização dos leitos nas unidades de terapia intensiva da região estudada. Pela ausência de dados epidemiológicos existentes de lesão pulmonar aguda na Grande Vitória, no Espírito Santo, realizamos este estudo para analisar a incidência, características, sobrevida aos 28 dias e mortalidade hospitalar. MÉTODOS: Os pacientes internados nas 14 unidades de terapia intensiva da Grande Vitória, durante o período de 15 meses, submetidos à ventilação mecânica e que preencheram os critérios de lesão pulmonar aguda da Conferência de Consenso Européia-Americana de 1994 foram selecionados prospectivamente para o estudo. Os pacientes também foram classificados de acordo com a nova definição de Berlim. Avaliamos as características clínicas e funcionais no primeiro dia de internação, durante a primeira semana, no 14º dia e no 28º dia de evolução. Foram calculadas a incidência da síndrome acumulada/ano, a sobrevida aos 28 dias e a mortalidade hospitalar. RESULTADOS: Foram avaliados 7.133 pacientes admitidos nas unidades de terapia intensiva, dos quais 130 (1,8%) foram selecionados. A mediana de tempo para o diagnóstico de lesão pulmonar aguda foi de 2 dias (IQ: 0-3 dias), sendo 25,4% dos diagnósticos realizados no momento da internação na unidade de terapia intensiva. Os fatores de risco foram principalmente pneumonia (35,3%), sepse não pulmonar (31,5%) e trauma (16,9%). A média de idade dos pacientes foi de 44,2 ± 15,9 anos, sendo 61,5% do sexo masculino. A média do APACHE II foi de 20,7 ± 7,9 e a média da PaO2/FiO2, de 206,7 ± 61,6. O tempo médio em ventilação mecânica foi de 21 ± 15 dias e o tempo médio de permanência na unidade de terapia intensiva foi de 26,4 ± 18,7 dias. De acordo com a nova definição de Berlim, os pacientes com a síndrome de desconforto respiratório agudo foram classificados em: leve, com 49 casos (37,7%); moderada, com 68(52,3%); e grave, com 13(10%). A incidência acumulada de LPA foi de 10,1 casos/100.000 habitantes/ano, sendo 3,8 casos/100.000 habitantes/ano para LPA sem SDRA e 6,3 casos/100.000 habitantes/ano para SDRA, representando 1,7% das admissões no ano. A relação PaO2/FiO2 nos dias 6 e 7 de evolução após o diagnóstico da síndrome foi um fator preditor independente para a mortalidade aos 28 dias, que foi de 38,5% (95% IC, 30,1-46,8). A mortalidade intrahospitalar foi de 49,2% (95% IC, 40,6-57,8), não diferindo entre os pacientes com LPA sem SDRA e SDRA. CONCLUSÕES: A incidência de LPA nos pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva na região da Grande Vitória, Espírito Santo, foi baixa, sendo a maioria dos casos diagnosticada 2 dias após a admissão nas unidades de terapia intensiva. A mortalidade aos 28 dias e a hospitalar dos pacientes com LPA sem SDRA e com SDRA não foram estatisticamente diferentes neste estudo. As mudanças nas práticas assistenciais nas unidades de terapia intensiva poderão contribuir para a redução da incidência da SDRA intrahospitalar / INTRODUCTION: There are many controversies in the existing epidemiological studies regarding the incidence and outcomes in acute lung injury. The incidence and clinical features of the syndrome mainly depend on the definition adopted and on the methodology employed in the study, as well as on the availability and use of beds in intensive therapy units in the regions studied. Due to the absence of existing epidemiological data concerning acute lung injury in Vitória, Espírito Santo, we conducted this study to analyze the incidence, clinical characteristics, survival rate at 28 days, and mortality rate. METHODS: The patients hospitalized in the 14 units of intensive therapy in the region of Grande Vitória for the period of 15 months submitted to mechanical ventilation, who fulfilled the criteria of acute lung injury as defined by the Conference of European-American Consensus of 1994, were prospectively selected for the study. These patients were also classified according to the new Berlin definition. We evaluated the clinical and functional characteristics on the first day of hospitalization, during the first week, on day 14 and on day 28 of clinical evolution. We calculated the cumulative incidence/year for the syndrome, the survival rate at 28 days, and hospital mortality. RESULTS: A total of 7,133 patients admitted to the intensive care units was evaluated, of whom 130 (1.8%) were selected. The median time to diagnosis of acute lung injury was 2 days (IQR: 0-3 days), 25.4% of diagnoses being made at admission to the intensive care unit. The risk factors were mainly pneumonia (35.3%), nonpulmonary sepsis (31.5%) and trauma (16.9%). The patients\' mean age was 44.2 ± 15.9 years, 61.5% being male. The APACHE II prognostic score averaged 20.7 ± 7.9, mean arterial oxygenation variable PaO2/FiO2 206 ± 61.6 and time on mechanical ventilation with a mean of 21 ± 15 days. The average length of stay in intensive care unit was 26.4 ± 18.7 days. Based on the new Berlin definition, patients with acute respiratory distress syndrome were classified as mild: 49 (37.7%); moderate: 68 (52.3%); and severe: 13 (10%). The cumulative incidence was 10.1 cases per 100,000 inhabitants /year for ALI, of which 3.8 cases per 100,000 inhabitants / year were for non-ARDS ALI and 6.3 cases per 100,000 inhabitants / year were for ARDS, representing 1.7% of admissions in the year. The variable arterial oxygenation on days 6 and 7 of evolution after the diagnosis of the syndrome was an independent factor for mortality at 28 days, which was 38.5% (95% CI, 30.1 to 46.8). In-hospital mortality was 49.2% (95% CI, 40.6 to 57.8), and did not differ between patients with ALI non-ARDS and acute respiratory distress syndrome Summary (ARDS). CONCLUSIONS: The incidence of acute lung injury in patients undergoing invasive mechanical ventilation in the region of Grande Vitória, Espírito Santo was low, most of them being diagnosed 2 days after admission to intensive care units. Mortality at 28 days and hospital mortality of patients with ALI non-ARDS were not statistically different in this study. Changes in care practices in intensive therapy units can contribute to reduce the incidence of in-hospital ARDS
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Avaliação comparativa da mecânica ventilatória de pacientes com lesão renal aguda submetidos a hemodiálise diária ou a diálise peritoneal contínuaAlmeida, Cibele Tais Puato de January 2016 (has links)
Orientador: André Luis Balbi / Resumo: A Diálise Peritoneal Contínua (DPC) e a Hemodiálise (HD) diária são opções para o tratamento de pacientes com Lesão Renal Aguda (LRA). A DPC pode causar alterações na função respiratória principalmente relacionadas ao aumento da Pressão Intra-Abdominal (PIA) e a HD pode levar a hipoxemia pelo contato do sangue com o circuito extracorpóreo e pela disfusão do CO2 no dialisato. No entanto, ambos os métodos podem melhorar a mecânica respiratória e a oxigenação pela retirada de líquidos e consequentemente redução do edema pulmonar. O objetivo principal deste estudo foi comparar os efeitos da DPC e da HD diária na mecânica ventilatória e oxigenação de pacientes com LRA sob Ventilação Mecânica Invasiva (VMI). Metodologia: Estudo tipo coorte prospectivo que avaliou 154 pacientes, sendo 37 em DPC e 94 em HD. Foram avaliados, por até 3 dias, os parâmetros de mecânica respiratória como Complacência Estática (Cest) e Resistência do Sistema Respiratório (Rsr) e também o Índice de Oxigenação (IO). Os pacientes foram avaliados nos momentos 1, 2 e 3 (pré-diálise) e 1, 2 e 3 (pós-diálise) em relação a Cest e Rsr e nos momentos 1, 2 e 3 em relação ao IO. Para comparação entre as características clínicas iniciais dos pacientes foram utilizados os testes t de student, qui-quadrado e exato de fisher. Para comparação das variáveis Cest, Rsr e IO no tempo foi utilizado o modelo Anova de medidas repetidas, seguido do teste de comparações múltiplas de Wald ou Tukey. Foi considerado um nível de signif... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Continuous Peritoneal Dialysis (CPD) and daily Hemodialysis (HD) are options for the treatment of Acute Kidney Injury (AKI) patients. The CPD can cause changes in respiratory function mainly related to increase Intra-Abdominal Pressure (IAP) and HD can lead to hypoxemia due to blood contact with the extracorporeal circuit and the diffusion of CO2 in the dialysate. However, both methods can improve respiratory mechanics and oxygenation due to the fluid removal and consequently reduced pulmonary edema. The aim of this study was to compare the effects of the CPD and daily HD on respiratory mechanics and oxygenation of AKI patients undergoing Invasive Mechanical Ventilation (IMV). Methodology: A prospective cohort study evaluated 154 patients, 37 on CPD and 94 on HD. The respiratory mechanics parameters such as Static Compliance (Cest) and Resistance of the Respiratory System (Rsr) and Oxygenation Index (OI) were assessed for three days. Patients were evaluated at moments 1, 2 and 3 (pre-dialysis) and 1, 2 and 3 (post-dialysis) in relation to Cest and Rsr and at times 1, 2 and 3 in relation to the IO. The student t test, chi-square and fisher exact were used to compare the baseline patients characteristics. ANOVA model for repeated measures was used to compare the variables Cest, Rsr and OI, followed by the multiple comparison Tukey or Wald Test. Significance level was 5%. Results: Comparing the initial clinical parameters between the two groups, all characteristics were simi... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Estudo da incidência de lesão pulmonar aguda e síndrome do desconforto respiratório agudo nas unidades de terapia intensiva da região da Grande Vitória no Espírito Santo / Study of the incidence of acute lung injury and acute respiratory distress syndrome in the intensive care units in the region of Vitória in Espírito SantoEliana Bernadete Caser 21 February 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem muitas controvérsias, nos estudos epidemiológicos existentes, a respeito da incidência e desfechos da síndrome de lesão pulmonar aguda. A incidência e as características clínicas da síndrome dependem principalmente da definição utilizada e da metodologia empregada no estudo, bem como da disponibilização e utilização dos leitos nas unidades de terapia intensiva da região estudada. Pela ausência de dados epidemiológicos existentes de lesão pulmonar aguda na Grande Vitória, no Espírito Santo, realizamos este estudo para analisar a incidência, características, sobrevida aos 28 dias e mortalidade hospitalar. MÉTODOS: Os pacientes internados nas 14 unidades de terapia intensiva da Grande Vitória, durante o período de 15 meses, submetidos à ventilação mecânica e que preencheram os critérios de lesão pulmonar aguda da Conferência de Consenso Européia-Americana de 1994 foram selecionados prospectivamente para o estudo. Os pacientes também foram classificados de acordo com a nova definição de Berlim. Avaliamos as características clínicas e funcionais no primeiro dia de internação, durante a primeira semana, no 14º dia e no 28º dia de evolução. Foram calculadas a incidência da síndrome acumulada/ano, a sobrevida aos 28 dias e a mortalidade hospitalar. RESULTADOS: Foram avaliados 7.133 pacientes admitidos nas unidades de terapia intensiva, dos quais 130 (1,8%) foram selecionados. A mediana de tempo para o diagnóstico de lesão pulmonar aguda foi de 2 dias (IQ: 0-3 dias), sendo 25,4% dos diagnósticos realizados no momento da internação na unidade de terapia intensiva. Os fatores de risco foram principalmente pneumonia (35,3%), sepse não pulmonar (31,5%) e trauma (16,9%). A média de idade dos pacientes foi de 44,2 ± 15,9 anos, sendo 61,5% do sexo masculino. A média do APACHE II foi de 20,7 ± 7,9 e a média da PaO2/FiO2, de 206,7 ± 61,6. O tempo médio em ventilação mecânica foi de 21 ± 15 dias e o tempo médio de permanência na unidade de terapia intensiva foi de 26,4 ± 18,7 dias. De acordo com a nova definição de Berlim, os pacientes com a síndrome de desconforto respiratório agudo foram classificados em: leve, com 49 casos (37,7%); moderada, com 68(52,3%); e grave, com 13(10%). A incidência acumulada de LPA foi de 10,1 casos/100.000 habitantes/ano, sendo 3,8 casos/100.000 habitantes/ano para LPA sem SDRA e 6,3 casos/100.000 habitantes/ano para SDRA, representando 1,7% das admissões no ano. A relação PaO2/FiO2 nos dias 6 e 7 de evolução após o diagnóstico da síndrome foi um fator preditor independente para a mortalidade aos 28 dias, que foi de 38,5% (95% IC, 30,1-46,8). A mortalidade intrahospitalar foi de 49,2% (95% IC, 40,6-57,8), não diferindo entre os pacientes com LPA sem SDRA e SDRA. CONCLUSÕES: A incidência de LPA nos pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva na região da Grande Vitória, Espírito Santo, foi baixa, sendo a maioria dos casos diagnosticada 2 dias após a admissão nas unidades de terapia intensiva. A mortalidade aos 28 dias e a hospitalar dos pacientes com LPA sem SDRA e com SDRA não foram estatisticamente diferentes neste estudo. As mudanças nas práticas assistenciais nas unidades de terapia intensiva poderão contribuir para a redução da incidência da SDRA intrahospitalar / INTRODUCTION: There are many controversies in the existing epidemiological studies regarding the incidence and outcomes in acute lung injury. The incidence and clinical features of the syndrome mainly depend on the definition adopted and on the methodology employed in the study, as well as on the availability and use of beds in intensive therapy units in the regions studied. Due to the absence of existing epidemiological data concerning acute lung injury in Vitória, Espírito Santo, we conducted this study to analyze the incidence, clinical characteristics, survival rate at 28 days, and mortality rate. METHODS: The patients hospitalized in the 14 units of intensive therapy in the region of Grande Vitória for the period of 15 months submitted to mechanical ventilation, who fulfilled the criteria of acute lung injury as defined by the Conference of European-American Consensus of 1994, were prospectively selected for the study. These patients were also classified according to the new Berlin definition. We evaluated the clinical and functional characteristics on the first day of hospitalization, during the first week, on day 14 and on day 28 of clinical evolution. We calculated the cumulative incidence/year for the syndrome, the survival rate at 28 days, and hospital mortality. RESULTS: A total of 7,133 patients admitted to the intensive care units was evaluated, of whom 130 (1.8%) were selected. The median time to diagnosis of acute lung injury was 2 days (IQR: 0-3 days), 25.4% of diagnoses being made at admission to the intensive care unit. The risk factors were mainly pneumonia (35.3%), nonpulmonary sepsis (31.5%) and trauma (16.9%). The patients\' mean age was 44.2 ± 15.9 years, 61.5% being male. The APACHE II prognostic score averaged 20.7 ± 7.9, mean arterial oxygenation variable PaO2/FiO2 206 ± 61.6 and time on mechanical ventilation with a mean of 21 ± 15 days. The average length of stay in intensive care unit was 26.4 ± 18.7 days. Based on the new Berlin definition, patients with acute respiratory distress syndrome were classified as mild: 49 (37.7%); moderate: 68 (52.3%); and severe: 13 (10%). The cumulative incidence was 10.1 cases per 100,000 inhabitants /year for ALI, of which 3.8 cases per 100,000 inhabitants / year were for non-ARDS ALI and 6.3 cases per 100,000 inhabitants / year were for ARDS, representing 1.7% of admissions in the year. The variable arterial oxygenation on days 6 and 7 of evolution after the diagnosis of the syndrome was an independent factor for mortality at 28 days, which was 38.5% (95% CI, 30.1 to 46.8). In-hospital mortality was 49.2% (95% CI, 40.6 to 57.8), and did not differ between patients with ALI non-ARDS and acute respiratory distress syndrome Summary (ARDS). CONCLUSIONS: The incidence of acute lung injury in patients undergoing invasive mechanical ventilation in the region of Grande Vitória, Espírito Santo was low, most of them being diagnosed 2 days after admission to intensive care units. Mortality at 28 days and hospital mortality of patients with ALI non-ARDS were not statistically different in this study. Changes in care practices in intensive therapy units can contribute to reduce the incidence of in-hospital ARDS
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Avaliação da intervenção fisioterapêutica em uma população geral de pacientes críticos submetidos a um protocolo de extubação orotraquealCassel, Luciana Weizenmann January 2013 (has links)
Introdução: As complicações decorrentes da permanência prolongada na ventilação mecânica invasiva (VMI) contribuem negativamente na funcionalidade do paciente crítico. A intervenção fisioterapêutica busca diminuir este impacto negativo, promovendo a recuperação e preservação funcional. Geralmente suas condutas são baseadas em julgamentos clínicos, estilos individualizados e sem padronização, gerando questionamentos sobre o real impacto da sua inserção no manejo destes pacientes. Objetivos: Avaliar a eficácia da intervenção fisioterapêutica no centro de terapia intensiva (CTI) em pacientes críticos que foram submetidos a um protocolo de extubação da VMI e também a efetividade da fisioterapia nos seguintes itens: percentual de sucesso no protocolo de extubação, tempo de permanência na VMI, permanência no CTI, tempo de internação hospitalar e taxa de mortalidade; através da comparação entre os grupos (com e sem intervenção fisioterapêutica). Material e Métodos: Foram incluídos neste trabalho pacientes que necessitaram de VMI por um período maior que 48 horas e que foram considerados aptos para extubação pela equipe médica assistente. Foram excluídos pacientes que não fossem extubados em até 6 horas após ventilação espontânea em tubo T, paciente com traqueostomia e com doença neuromuscular periférica. Após, o paciente foi colocado em ventilação espontânea com tubo T, e em seguida foi registrado o índice de respiração rápida e superficial (IRRS) através da relação freqüência respiratória/volume corrente, sendo este calculado no 1º (IRRS 1) e 30o (IRRS 2) minuto do teste. Os dados foram expressos em freqüência e percentual, média e desvio padrão e mediana (percentil 25-percentil 75), a variável sucesso foi corrigida por análise de covariância (ANCOVA), com nível de significância p<0,05. Resultados: Foram incluídos 265 pacientes neste estudo, divididos em dois grupos: grupo 1 (sem intervenção fisioterapêutica) possuindo 149 pacientes e o grupo 2 (com intervenção fisioterapêutica) possuindo 116 pacientes. Na comparação entre o grupo 1 e 2 encontramos os seguintes resultados: média de idade 58,3 versus 57,7 (p = 0,79), média de APACHE II (Acute Physiology Chronic Health Evaluation) 18,9 versus 22,3 (p=0,003), sucesso de extubação 80,5% versus 88,8% (p=0,05), IRRS 1 58,2 versus 50,5 (p=0,11), IRRS 2 56,0 versus 45,0 (p=0,01), dias de intubação 7,0 versus 7,0 (p=0,34), dias de internação no CTI 13,0 versus 10,0 (p<0,05), dias de internação hospitalar 33,0 versus 35,0 (p=0,25), óbito 21 versus 25 (p=0,13). Conclusão: O grupo com intervenção fisioterapêutica demonstrou um aumento no sucesso da extubação orotraqueal e diminuição nos dias de internação no CTI. Também apresentou maior tempo de internação hospitalar e taxa de mortalidade, podendo ser justificado pela maior gravidade demonstrada no grupo pelo APACHE II. / Introduction: Complications arising from prolonged invasive mechanical ventilation (IMV) contribute negatively to the functionality of the critically ill patient. The physiotherapy intervention seeks to reduce this negative impact, promoting the recovery and functional preservation of the patient. Generally the physiotherapist’s conducts are based on clinical trials and individualized styles without standardization, raising questions about the real impact of their insertion in the management of these patients. Objectives: To evaluate the efficacy of physical therapy intervention in the intensive care unit (ICU) in critically ill patients who were submitted to a protocol of extubation from IMV and also the effectiveness of physiotherapy in the following items: percentage of success in the extubation protocol implementation, length of stay at IMV, length of stay in ICU, length of hospital stay and mortality rate; by comparing the groups (with and without physical therapy intervention). Material e Methods: This study enrolled patients who required IMV for a period longer than 48 hours and who were considered suitable for extubation by medical assistant staff. We excluded patients who were not extubated within 6 hours after spontaneous breathing in T-tube, tracheostomy and patients with peripheral neuromuscular disease. After, the patient was placed on spontaneous ventilation with T-tube and then it was recorded the rapid shallow breathing index (RSBI) using the ratio of respiratory rate / tidal volume, which is calculated on the 1st (RSBI 1) and 30th (RSBI 2) minutes of the test. The data were expressed as frequency and percentage, mean and standard deviation and median (25th percentile – 75th percentile), the variable ‘success’ was adjusted by analysis of covariance (ANCOVA), with significance level p < 0.05. Results: 265 patients were included in this study, divided into two groups: group 1 (no physiotherapy intervention) with 149 patients and group 2 (physical therapy) with 116 patients. In the comparison between groups 1 and 2, we found the following results: mean age 58.3 versus 57.7 (p = 0.79), mean APACHE II (Acute Physiology Chronic Health Evaluation) 18.9 versus 22.3 (p = 0.003) , successful extubation 80.5 % versus 88.8 % (p = 0.05) , RSBI 1 58.2 versus 50.5 (p = 0.11) , RSBI 2 56.0 versus 45, 0 (p = 0.01) , days of intubation 7.0 versus 7.0 (p = 0.34) , days of ICU stay 13.0 versus 10.0 (p < 0.05) , days of hospitalization 33.0 versus 35.0 (p = 0.25) , deaths 21 versus 25 (p = 0.13). Conclusion: The group with physiotherapy intervention showed an increased success in performing orotracheal extubation and a decrease in ICU stay. Also, it resulted in longer hospital stay and higher mortality rate, which can be explained by the greater severity demonstrated in the group by APACHE II.
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