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Dinâmica da água e carboidratos durante período de repouso hibernal em pereira e pessegueiro nas condições de inverno ameno / Dinâmica da água e carboidratos durante período de repouso hibernal em pereira e pessegueiro nas condições de inverno ameno / Dynamics of water and carbohydrates during rest period in winter pear and peach trees in the mild winter / Dynamics of water and carbohydrates during rest period in winter pear and peach trees in the mild winterRICKES, Letícia Neutzling 28 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-28 / The translocation of water and carbohydrates in plant tissues temperate fruit still
creates doubts in the scientific field and knows that it is a factor to overcome
dormancy, because to be budburst is needed imports of soluble sugars, the which
are derived from starch conversion adjacent tissues. This work aimed to evaluate
biweekly water content (WC), content of total soluble sugars (TSS), sucrose content
and starch during the winter period (June to September) in tissues of pear cvs.
Housui and Packham's and peach cvs. Eldorado and Jubileu of the orchards
belonging to the Agricultural Center of Palma UFPel. During data collection, four
branches were collected from each cultivar were divided into three positions (basal,
median, apical) to assess where the WC, they were divided in two tissues: bark and
wood. It was found in pear cultivars in both tissue and skin tissue in the wood, do not
show large differences in the dynamics of WC in the three positions studied during
the winter period. However, peach WC on the wood was examined in more than one
shell in the three positions of the branch. The observed increase in WC can be a
physiological marker to break dormancy. This different behavior can be attributed to
the accumulation of cold. Regarding the dynamics of carbohydrate species in the
study behaved differently. In peach there was a significant increase in carbohydrate
content in the apical position around the time of shooting, not unlike what was
observed in the case of the pear. The lack of cold and thermal fluctuations directly
affect the activity of hydrolytic enzymes, which explains the lack of starch
degradation in the tissues of the pear. The two species have different requirements in
relation to the accumulation of cold, explaining the different behavior in the dynamics
of water and carbohydrates in the winter rest period. / A translocação de água e carboidratos nos tecidos de plantas frutíferas de clima
temperado ainda gera dúvidas no campo científico e sabe-se que é um fator
determinante para superação da dormência, pois para haver brotação das gemas é
necessário que haja importação de açúcares solúveis, aos quais são provenientes
da conversão do amido nos tecidos adjacentes. Este trabalho teve como objetivo
avaliar quinzenalmente o conteúdo de água (CA), conteúdo de açúcares solúveis
totais (AST), conteúdo de sacarose e amido, durante o período hibernal (junho à
setembro) em tecidos de pereira cvs. Housui e Packham´s e pessegueiro cvs.
Jubileu e Eldorado dos pomares pertencentes ao Centro Agropecuário da Palma da
UFPel. A cada coleta foram coletados quatro ramos de cada cultivar e divididos em
três posições (basal, mediana, apical) onde para avaliação do CA, estes foram
divididos em dois tecidos: casca e lenho. Foi verificado nas cultivares de pereira
tanto no tecido da casca quanto no tecido do lenho, não apresentar grandes
diferenças na dinâmica do CA nas três posições avaliadas durante o período
hibernal. No entanto, no pessegueiro o CA no lenho foi superior a aquele analisado
na casca nas três posições do ramo. O aumento do CA verificado pode ser um
marcador fisiológico para superação da dormência. Este comportamento
diferenciado pode ser atribuído ao acúmulo de frio. Em relação à dinâmica dos
carboidratos, as espécies do estudo comportaram-se de maneira diferenciada. No
pessegueiro houve um aumento significativo no conteúdo de carboidratos na
posição apical próximo ao período de brotação, o que contrariamente não foi
verificado no caso da pereira. A falta de frio e as oscilações térmicas afetam
diretamente a atividade das enzimas hidrolíticas, ao qual explica a falta de
degradação do amido nos tecidos da pereira. As duas espécies apresentam
exigências diferenciadas em relação ao acúmulo de frio, justificando o
comportamento diferenciado na dinâmica da água e carboidratos no período de
repouso hibernal.
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Arquitetura da macieira em regimes térmicos hibernais contrastantes - tipologia da ramificação primaveril e sua relação com o estado hídrico de gemas durante o inverno / Apple shoot architecture in response to cold and mild winter temperatures: spring branching typology and relation with winter bud water status.Schmitz, Juliano Dutra 03 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-03 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / A macieira (Malus X domestica Borkh.) apresenta anomalias fisiológicas quando cultivada em
regiões de inverno ameno, onde o frio hibernal é insuficiente para superação da dormência.
Assim, na presente tese foram estudados três temas de pesquisa. No tema 1 estudou-se a
distribuição e fenologia da brotação e crescimento inicial da ramificação primaveril; No tema 2
estudou-se a brotação primaveril através da determinação do status hídrico de gemas laterais e
da condutância hidráulica do xilema. O tema 3 realizou-se a análise do comportamento da
brotação primaveril de uma cultivar de baixo exigência em frio cultivada em inverno ameno. Para
isso, foram montados dois dispositivos experimentais: Experimento 1: realizado em
Montpellier/França, onde foram estudadas quatro cultivares de macieira, com diferentes
requerimentos em frio (‘Condessa’, ‘Granny Smith’, ‘Royal Gala’ e ‘Starkrimson’), submetidas a
dois regimes térmicos (inverno frio, condições naturais de Montpellier; e inverno ameno,
temperatura controlada em casa-de-vegetação). Experimento 2: realizado com a cultivar de baixo
requerimento em frio ‘Eva’ sob regime térmico hibernal ameno (condição natural de Capão do
leão/Brasil). A partir do experimento 1, dois artigos foram redigidos . Conclui-se a partir dos
resultados obtidos (artigos 1 e 2) que as temperaturas hibernais têm o principal efeito na
distribuição da ramificação ao longo do eixo principal e no tempo para brotação; a presença de
folha das plantas submetidas ao regime térmico de inverno ameno não afeta a distribu ição de
ramos prolépticos vegetativos; a cultivar exerce efeito no crescimento da ramificação. Com
relação ao status hídrico, conclui-se que durante o inverno (período de dormência) as gemas
laterais permanecem hidraulicamente isoladas do eixo principal; assim como o potencial de
brotação está relacionado a um efeito ramo inteiro (todo eixo principal) do que ao potencial
individual de cada gema lateral. Através do experimento 2, um artigo foi elaborado, tendo por
objetivo testar a hipótese que a posição em que a gema lateral está localizada sobre o eixo
principal têm efeito na brotação primaveril, no conteúdo de água e tamanho das mesmas. Pode-se
concluir deste estudo que uma semana antes a brotação, as gemas localizadas na zona distal
possuem maior potencial de crescimento (maior frequência de brotação e menor tempo médio
para brotação), além de apresentarem maior umidade ponderal e tamanho. / The apple tree (Malus X domestica Borkh.) presents morphological and physiological anomalies
when grown in mild winter climates with insufficient winter chilling to overcome winter dormancy.
Symptoms are typically delayed and erratic budburst, entailing desynchronized flowering and fruitset and poor agronomic performances. This thesis aimed at gaining more insights on the following
issues. Firstly, what are the effects of winter temperatures on axillary burdburst and bud outgrowth,
and what are the respective effects of winter temperatures and cultivar?, and secondly, is there a
link between the temperature-dependent budburst and bud water status? Works were done in
France and Brazil. In France, experiments were carried out in controlled conditions on four apple
cultivars characterized by either high chilling (‘Granny Smith’, ‘Royal Gala’, ‘Starkrimson’) or low
chilling (‘Condessa’) requirements and were submitted to outdoor-cold and greenhouse-mild winter
temperatures. We showed that the actual shoot architecture and budburst resulted from an ordered
sequence of events with a pivotal role of winter temperatures on the dormancy completion of
individual lateral buds. Endogenous factors related to the cultivar branching pattern overtook the
temperature effect on the lateral bud outgrowth. Furthermore, the delayed senescence and
subsequent leaf persistence during winter, characterizing the apple tree in the mild winter
temperature conditions, had only a weak effect on the topological distribution of budburst and
lateral outgrowth. The analyses of bud water status were done on distal buds only, characterized
by high budburst frequency in cold winter conditions. We showed that, from endodormancy to the
pre-budburst stage, xylem conductance at the stem-to-bud junction did not show consistent
changes across cultivars and winter temperature treatments. Bud water potential had negative
values, between -4.35 and -2.24 MPa, depending on cultivars and winter temperature treatments.
Moreover, whatever the cultivar, there were no significant trends across dates for the effects of
winter temperatures on bud water potential and relative water content without a consistent
relationship with actual spring budburst frequency. These results suggested that lateral buds were
hydraulically isolated from the parent stem during winter until a few days before budburst. The
other set of experiments was carried out in Brazil, under mild winter conditions, on the low chilling
apple cultivar ‘Eva’. The objectives were to gain more insights on the effect of the position of the
over-wintering lateral bud along the whole-parent shoot on bud size and water content. Results
highlighted that distal buds were larger and had a higher water content than proximal buds with a
strong increase of water content a week before spring budburst. It was concluded that the
acrotonic pattern of budburst was mainly established during ecodormancy. As a whole, we showed
that spring budburst seemed more related to a whole-shoot effect than to the water status of the
individual bud during winter dormancy. Our study substantiated the importance of the whole shoot
as an integrated morphological and physiological unit in driving budburst and further growth.
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