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A verdade como problema fundamental na ontologia fenomenológica de Martin Heidegger, / Truth as a fundamental problem in the phenomenological ontology of Martin Heidegger

Giacomini, Luana Borges 27 June 2018 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2018-09-26T18:36:30Z No. of bitstreams: 1 Luana_Giacomini_2018.pdf: 1002150 bytes, checksum: be7b6f28603e6704fc244ae5fb0cb157 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-26T18:36:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luana_Giacomini_2018.pdf: 1002150 bytes, checksum: be7b6f28603e6704fc244ae5fb0cb157 (MD5) Previous issue date: 2018-06-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This Graduate Dissertation aims to investigate one sentence, which is found on §44 of Being and Time, that is: “Dasein is 'in truth'”. We have, in this sentence, the question for the ontic-ontological character of the Being which we ourselves are, as related to its ontological constitution the oscillation between veiling and unveiling of its being. The question which permeates our research, thus, refers to the privileged way of being which we are, as well as to the rescue of the question for meaning when facing such privilege. What relation has this ontic-ontological privilege of Dasein with this rescue proposed by Heidegger’s phenomenology? How would truth be a fundamental problem in this way? All these questions guide our research which seeks clarification of this obscure sentence asserted by Heidegger in Being and Time, about a truth that inhabits Dasein and of a truth that it is "situated" because it exists. The question for truth is totally related to the fundamental ontology proposed by Heidegger because it is through it that the phenomenologist proposes the rescue of "aletheia" (truth as unveiling, thought by the Greeks) and reaffirms its "anteriority", necessary before the truth thought by traditional molds as a kind of homoiosis. It is through an attention to the pre-phenomenological intuitions of the Greeks that our philosopher reaffirms the scope of philosophy in the face of oblivion of tradition. Aletheia is original truth, it is true that dwells Dasein because it refers us to the event of transcendence that this Being essentially is. It is through this notion that we have the question of sense being reaffirmed, that is, by accompanying what shines so quietly in our being: the inaugural event. We have, by means of the phenomenological method of investigation, the possibility of this shine to reveal itself in a more penetrating way, putting us in the position of seeing originally, that is, since the event of the transcendental. For, as our phenomenologist tells us: the original truth is a transcendental truth. To achieve so, the general objective of this research is: 1) To expose the traditional way of conceiving that which is true in the context of a general science of being; 2) To elucidate how the heritage of tradition denies the character of aletheia (which still appears in Aristotle); 3) Clarify how we have the phenomenological method in Heidegger, being operated through a hermeneutic, that is, a phenomenological attention; 4) To enter the essential determinations of Dasein, through an unbiased look made possible by phenomenological hermeneutics. / Esta dissertação busca investigar uma sentença que se encontra no §44 de Ser e tempo, a saber: “o ser-aí é e está na verdade”. Temos nesta sentença a pergunta pelo caráter ôntico-ontológico do ente que nos mesmos somos, na medida em que diz respeito à sua constituição ontológica a oscilação entre o velamento e o desvelamento de seu ser. A questão que permeia nossa investigação, portanto, se refere ao modo de ser privilegiado do ente que nós mesmos somos, bem como a necessidade do resgate da questão pelo sentido frente tal privilégio. O que tem a ver o privilégio ôntico ontológico do ser-aí com esse resgate proposto pela fenomenologia de Heidegger? De que modo a verdade seria um problema fundamental nestes moldes? Todas essas questões norteiam nossa pesquisa que almeja a clarificação dessa sentença obscura afirmada por Heidegger em Ser e tempo, acerca de uma verdade que habita o ser-aí e de uma verdade que ele está “situado” porquanto existe. A questão pela verdade tem total relação com a ontologia fundamental proposta por Heidegger porque é através dela que o fenomenólogo propõe o resgate da “aletheia” (verdade enquanto desvelamento, pensada pelos gregos) e reafirma sua “anterioridade” necessária frente a verdade pensada aos moldes tradicionais como uma espécie de homoiosis. É através de uma atenção às intuições pré-fenomenológicas dos gregos, que nosso filósofo reafirma o escopo da filosofia frente o esquecimento da tradição. A aletheia é verdade originária, é verdade que habita o ser-aí porque nos remete ao acontecimento da transcendência que este ente essencialmente é. É através desta noção que temos a questão pelo sentido sendo reafirmada, isto é, ao acompanhar aquilo que brilha de modo demasiado silencioso em nosso ser: o acontecimento inaugural. Temos por meio do método fenomenológico de investigação a possibilidade deste brilho nos saltar aos olhos de modo mais penetrante, nos colocando na posição de ver originariamente, isto é, desde o acontecimento do transcendental. Pois, como nosso fenomenólogo nos diz: a verdade originária é uma verdade transcendental. Para tanto, o objetivo geral, no tocante à presente pesquisa é: 1) Expor o modo tradicional de se conceber o verdadeiro no âmbito de uma ciência geral do ser; 2) Elucidar de que modo a herança da tradição nega o caráter da aletheia (que ainda aparece em Aristóteles); 3) Clarificar de que modo temos o método fenomenológico em Heidegger, sendo operado através de uma hermenêutica, isto é, uma atenção fenomenológica; 4) Adentrar as determinações essenciais do ser-aí, através de um “olhar livre” viabilizado pela hermenêutica fenomenológica.
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A hermenêutica fenomenológica na obra inicial de Heidegger / The phenomenological hermeneutics in Heidegger's early work

Onate, Neusa Maria Rudek 09 March 2018 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2018-05-30T18:06:54Z No. of bitstreams: 1 Neusa_Onate_2018.pdf: 1124739 bytes, checksum: 4d73ab2dcc3666d23f7654025af0860f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-30T18:06:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Neusa_Onate_2018.pdf: 1124739 bytes, checksum: 4d73ab2dcc3666d23f7654025af0860f (MD5) Previous issue date: 2018-03-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The objective of this work is to analyze how a phenomenological investigation is possible in Heidegger, which implies a questioning about the anteriority of matter and the sensitive content of which the world itself is constituted. For Heidegger, the world can not be understood by all its objects, for they do not make up the world, but only from the world do objects come to be. As a parameter of this analysis, we will adopt a conceptual and argumentative line of passages present in the selected set of the initial texts of the philosopher's work, contemplating, above all, the lessons of Marburg. From which we will argue that phenomenology is that of a philosophical inquiry which, in turn, is only possible through a direct and free access, is, for Heidegger, the hermeneutics of fatigue. In developing hermeneutics as a phenomenological method, Heidegger establishes the Abbau by confronting the conceptual problems inherent in the history of philosophy itself. In this conjecture, we intend to point out the philosopher's confrontation with the methodological problems of Husserl's phenomenology through Heidegger's critical analyzes of Logical Investigations and Ideas I. The research aims to present fundamental elements to understand the trajectory of Heidegger's philosophical project in which refers to the critical appropriation of phenomenological concepts.To this end, the general objective of the present research is: 1) To expose the central aspects that make up and make possible an original description of the structural scope, therefore, of hermeneutics as a phenomenological method. 2) Analyze how this investigative method can be considered a free and direct access to describe such structures. 3) To evaluate how Husserl's phenomenology makes hermeneutic phenomenology feasible. / O objetivo deste trabalho é analisar como se torna possível uma investigação fenomenológica em Heidegger, o que implica num questionamento acerca da anterioridade da matéria e do conteúdo sensível do qual o próprio mundo é constituído. Como parâmetro desta análise, adotaremos uma linha conceitual e argumentativa de passagens presentes no conjunto selecionado dos textos iniciais da obra do filósofo, contemplando, sobretudo, as lições de Marburgo. A partir dos quais defenderemos que a fenomenologia é o como de uma investigação filosófica que, por sua vez, só é possível mediante uma via de acesso livre e direta. Tal via é, para Heidegger, a hermenêutica da faticidade. Ao desenvolver a hermenêutica enquanto método fenomenológico, Heidegger empreende a Abbau confrontando-se com os problemas conceituais inerentes à história da própria filosofia. Sob esta conjectura, pretendemos assinalar a abordagem do filósofo no tocante aos problemas metodológicos da fenomenologia de Husserl através das análises críticas efetuadas por Heidegger em relação às Investigações Lógicas e às Ideias I. A pesquisa visa apresentar elementos fundamentais para se compreender a trajetória do projeto filosófico de Heidegger no que tange à apropriação crítica dos conceitos fenomenológicos. Para tanto, o objetivo geral, concernente à presente pesquisa é: 1) Expor os aspectos centrais que compõem e tornam possível uma descrição originária do âmbito estrutural, portanto, da hermenêutica como um método fenomenológico. 2) Analisar o quanto este método investigativo pode ser considerado um acesso livre e direto para descrever tais estruturas. 3) Avaliar o quanto a fenomenologia de Husserl viabiliza a fenomenologia hermenêutica.

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