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Contribuição para a elaboração de diretrizes e estratégias para o investimento social privado em saúde, no Brasil / Contribution to the development of policies and strategies for private social investment in health in BrazilRegina Célia Canel 17 December 2012 (has links)
A Responsabilidade Social das Empresas (RSE) nasce a partir dos anos 1990, quando temas como direitos humanos e do trabalho, meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável (DS) são discutidos entre os países membros das Nações Unidas. A partir daí foi criado um grande número de normas e instrumentos para consolidar a RSE e o DS, colocados como prática de gestão. Paralelamente, mudanças na economia global e na capacidade resolutiva do Estado com relação a questões sociais (como a Saúde), tornaram importante o papel social do setor privado, através de políticas e práticas de RSE e do Investimento Social Privado (ISP). A pesquisa se justifica pelo fato de que cabe ao setor público garantir a Saúde como um direito de todos e a definição de Políticas Públicas de Saúde e ao setor privado contribuir para que isso seja efetivado. Mas para que o setor privado contribua efetivamente, e tenha a Saúde como uma das metas da RSE e do ISP, ele necessita ser adequadamente abordado e ter suporte especializado na sua gestão, o que por sua vez pode tornar esses programas mais adequados às realidades locais nas quais as empresas estão inseridas ou dispostas a atuar. Complementarmente, esses programas de RSE podem contribuir para a sustentabilidade do próprio SUS. O presente trabalho tomou como questões específicas: a ampliação do conhecimento sobre a RSE e o ISP em Saúde e as suas linhas de ação; os contextos e as representações sociais dos atores envolvidos na definição, planejamento e desenvolvimento de políticas e práticas de ISP em Saúde; a Promoção da Saúde (PS) como referencia para o desenvolvimento de políticas e práticas de Saúde. O presente projeto objetivou contribuir para a elaboração de diretrizes e estratégias que orientem administradores e gestores do setor privado na definição de políticas e práticas de ISP em Saúde. Para tanto, foram realizadas entrevistas com administradores e gestores do ISP em Saúde, de organizações associadas ao GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), órgão que atua diretamente com o estudo e orientação sobre o ISP, e pesquisa documental. Foi utilizada como técnica de processamento de dados da pesquisa o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC ) e o software Qualiquantsoft. A análise desse conjunto de informações, tendo como base a Teoria das Representações Sociais, propiciou os seguintes resultados: o foco filantrópico do ISP, que era voltado para a família, a criança, com ações esporádicas e emergenciais, ao longo dos 15 anos de ISP no Brasil, vai gradativamente se estruturando, priorizando a área da Educação e a faixa etária de jovens; a percepção sobre a Saúde é predominantemente que ela é importante, mas é obrigação do Estado; a Saúde é percebida como uma área assistencial-curativa e o investimento nessa área tem decrescido dado seu alto custo e dificuldade de gestão; as ações desenvolvidas pelo ISP são de tratamento ou prevenção de doenças; o DS objetiva, em última instancia, a continuidade da vida e das organizações humanas no planeta, acima de tudo com qualidade de vida, o que necessariamente envolve saúde e bem-estar. Como conclusões, tal qual a PS propõe, deve-se atuar nos determinantes da Saúde. Quanto ao aspecto da gestão, as Normas brasileira e a internacional de RSE podem ser boas referencias. Duas estratégias foram consideradas fundamentais:1) inclusão da Educação para a Saúde na área da Educação, ampliando a atuação dessa área do ISP e 2) a Intersetorialiadade, ou seja, incluir a Saúde em todos os setores sociais e produtivos, no caso do ISP em todas as suas áreas temáticas ou de atuação, com o enfoque na PS, ou seja, nos determinantes da Saúde / The Corporate Social Responsibility (CSR) has started in the 1990s, when issues such as human and labor rights, environment and sustainable development (SD) were discussed among member countries of the United Nations. From then on a large number of standards and tools were established to consolidate CSR and SD, seen as management practices. In addition, changes in the global economy and resolving capacity of the state with respect to social issues (such as health) made the social role of the private sector important through policies and practices of CSR and Private Social Investment (PSI). This research is justified by the fact that public sector is supposed to be accountable to ensure health as a right of all and for the definition of Public Health Policies while the private sector would contribute for their accomplishment. However, in order that the private sector could make an effective contribution and have Health as one of the goals of CSR and PSI, it needs to be properly addressed and have expert support in its management, which in turn can make these programs more responsive to local realities where companies are located or willing to act. In addition, these CSR programs can contribute to the sustainability of the SUS (Unified Health System) . This study approaches these specific issues: the expansion of knowledge on CSR and PSI on Health and its lines of action, contexts and social representations of the players involved in defining, planning and developing practices of Health. This project aimed to contribute to the development of guidelines and strategies that would assist administrators and managers of the private sector in policies and practices of PSIs on Health. To this end, we conducted interviews with administrators and managers of PSI on Health, organizations associated to GIFE (Group of Institutes, Foundations and Enterprises), an agency that works directly with the study and guidance on the ISP, and documentary research. A technique for processing survey data called the Collective Subject Discourse (CSD) was used as well as software Qualiquantsoft. The analysis of all this information, based on the Theory of Social Representations, provided the following results: the philanthropic focus of the ISP, which aimed primarily the family and the child, with sporadic and emergency actions, over the 15 years of ISP in Brazil, has gradually structured and prioritized the area of education and the youngsters; the main perception on Health is that it is important, but it is the responsibility of the State; Health is perceived as a curative and care area, so investment in that segment has decreased because of its high cost and difficulty of management; the actions taken by the PSI are in treatment or prevention of disease, the SD objective is ultimately the continuity of life and of human organizations in the world, above all with quality of life, which necessarily involves health and well-being. In conclusion, as HP proposes, we must act on the determinants of Health. Regarding the area of management, Brazilian and international standards of CSR can be good references. Two strategies were considered essential: 1) inclusion of Health Education in Education area, expanding the role of the PSI in that segment and 2) the intersectoriality, i.e. the inclusion of Health in all social and productive sectors and in the case of PSI in all its thematic areas or activities, with a focus on HP, i.e. the determinants of Health
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Contribuição para a elaboração de diretrizes e estratégias para o investimento social privado em saúde, no Brasil / Contribution to the development of policies and strategies for private social investment in health in BrazilCanel, Regina Célia 17 December 2012 (has links)
A Responsabilidade Social das Empresas (RSE) nasce a partir dos anos 1990, quando temas como direitos humanos e do trabalho, meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável (DS) são discutidos entre os países membros das Nações Unidas. A partir daí foi criado um grande número de normas e instrumentos para consolidar a RSE e o DS, colocados como prática de gestão. Paralelamente, mudanças na economia global e na capacidade resolutiva do Estado com relação a questões sociais (como a Saúde), tornaram importante o papel social do setor privado, através de políticas e práticas de RSE e do Investimento Social Privado (ISP). A pesquisa se justifica pelo fato de que cabe ao setor público garantir a Saúde como um direito de todos e a definição de Políticas Públicas de Saúde e ao setor privado contribuir para que isso seja efetivado. Mas para que o setor privado contribua efetivamente, e tenha a Saúde como uma das metas da RSE e do ISP, ele necessita ser adequadamente abordado e ter suporte especializado na sua gestão, o que por sua vez pode tornar esses programas mais adequados às realidades locais nas quais as empresas estão inseridas ou dispostas a atuar. Complementarmente, esses programas de RSE podem contribuir para a sustentabilidade do próprio SUS. O presente trabalho tomou como questões específicas: a ampliação do conhecimento sobre a RSE e o ISP em Saúde e as suas linhas de ação; os contextos e as representações sociais dos atores envolvidos na definição, planejamento e desenvolvimento de políticas e práticas de ISP em Saúde; a Promoção da Saúde (PS) como referencia para o desenvolvimento de políticas e práticas de Saúde. O presente projeto objetivou contribuir para a elaboração de diretrizes e estratégias que orientem administradores e gestores do setor privado na definição de políticas e práticas de ISP em Saúde. Para tanto, foram realizadas entrevistas com administradores e gestores do ISP em Saúde, de organizações associadas ao GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), órgão que atua diretamente com o estudo e orientação sobre o ISP, e pesquisa documental. Foi utilizada como técnica de processamento de dados da pesquisa o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC ) e o software Qualiquantsoft. A análise desse conjunto de informações, tendo como base a Teoria das Representações Sociais, propiciou os seguintes resultados: o foco filantrópico do ISP, que era voltado para a família, a criança, com ações esporádicas e emergenciais, ao longo dos 15 anos de ISP no Brasil, vai gradativamente se estruturando, priorizando a área da Educação e a faixa etária de jovens; a percepção sobre a Saúde é predominantemente que ela é importante, mas é obrigação do Estado; a Saúde é percebida como uma área assistencial-curativa e o investimento nessa área tem decrescido dado seu alto custo e dificuldade de gestão; as ações desenvolvidas pelo ISP são de tratamento ou prevenção de doenças; o DS objetiva, em última instancia, a continuidade da vida e das organizações humanas no planeta, acima de tudo com qualidade de vida, o que necessariamente envolve saúde e bem-estar. Como conclusões, tal qual a PS propõe, deve-se atuar nos determinantes da Saúde. Quanto ao aspecto da gestão, as Normas brasileira e a internacional de RSE podem ser boas referencias. Duas estratégias foram consideradas fundamentais:1) inclusão da Educação para a Saúde na área da Educação, ampliando a atuação dessa área do ISP e 2) a Intersetorialiadade, ou seja, incluir a Saúde em todos os setores sociais e produtivos, no caso do ISP em todas as suas áreas temáticas ou de atuação, com o enfoque na PS, ou seja, nos determinantes da Saúde / The Corporate Social Responsibility (CSR) has started in the 1990s, when issues such as human and labor rights, environment and sustainable development (SD) were discussed among member countries of the United Nations. From then on a large number of standards and tools were established to consolidate CSR and SD, seen as management practices. In addition, changes in the global economy and resolving capacity of the state with respect to social issues (such as health) made the social role of the private sector important through policies and practices of CSR and Private Social Investment (PSI). This research is justified by the fact that public sector is supposed to be accountable to ensure health as a right of all and for the definition of Public Health Policies while the private sector would contribute for their accomplishment. However, in order that the private sector could make an effective contribution and have Health as one of the goals of CSR and PSI, it needs to be properly addressed and have expert support in its management, which in turn can make these programs more responsive to local realities where companies are located or willing to act. In addition, these CSR programs can contribute to the sustainability of the SUS (Unified Health System) . This study approaches these specific issues: the expansion of knowledge on CSR and PSI on Health and its lines of action, contexts and social representations of the players involved in defining, planning and developing practices of Health. This project aimed to contribute to the development of guidelines and strategies that would assist administrators and managers of the private sector in policies and practices of PSIs on Health. To this end, we conducted interviews with administrators and managers of PSI on Health, organizations associated to GIFE (Group of Institutes, Foundations and Enterprises), an agency that works directly with the study and guidance on the ISP, and documentary research. A technique for processing survey data called the Collective Subject Discourse (CSD) was used as well as software Qualiquantsoft. The analysis of all this information, based on the Theory of Social Representations, provided the following results: the philanthropic focus of the ISP, which aimed primarily the family and the child, with sporadic and emergency actions, over the 15 years of ISP in Brazil, has gradually structured and prioritized the area of education and the youngsters; the main perception on Health is that it is important, but it is the responsibility of the State; Health is perceived as a curative and care area, so investment in that segment has decreased because of its high cost and difficulty of management; the actions taken by the PSI are in treatment or prevention of disease, the SD objective is ultimately the continuity of life and of human organizations in the world, above all with quality of life, which necessarily involves health and well-being. In conclusion, as HP proposes, we must act on the determinants of Health. Regarding the area of management, Brazilian and international standards of CSR can be good references. Two strategies were considered essential: 1) inclusion of Health Education in Education area, expanding the role of the PSI in that segment and 2) the intersectoriality, i.e. the inclusion of Health in all social and productive sectors and in the case of PSI in all its thematic areas or activities, with a focus on HP, i.e. the determinants of Health
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A internacionalização de investimentos sociais privados corporativos : uma análise de práticas de empresas multinacionais brasileirasZingano, Elisa Dihl January 2014 (has links)
No cenário de crescente envolvimento do setor privado em questões sociais públicas, em que a distinção entre o público e o privado torna-se cada vez mais tênue e empresas são conclamadas para a solução de demandas sociais, disseminam-se práticas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), e organizações multinacionais passam, gradativamente, a desenvolver iniciativas sociais além de suas fronteiras, enfrentando desafios inusitados. O Investimento Social Privado (ISP), que é definido na literatura brasileira como o repasse de recursos voluntários a projetos sociais e que representa a dimensão da RSC focada na comunidade e nas ações sociais voltadas ao interesse público (GIFE, 2013), vem se tornando objeto constante de pesquisas no Brasil. Dentre os desafios relacionados ao ISP, aponta-se a lacuna de estudos que analisem a internacionalização do Investimento Social Privado, fato este particularmente significativo visto que multinacionais brasileiras vêm expandindo suas práticas sociais para além das fronteiras do país (NOGUEIRA; SCHOMMER, 2009). Neste contexto, a presente pesquisa qualitativa e exploratória, realizada através de estudos de casos múltiplos em quatro representativas multinacionais brasileiras que investem socialmente em países estrangeiros nos quais mantêm atividades, se propõe a investigar como ocorre a internacionalização do Investimento Social de multinacionais brasileiras, analisando seus principais desafios e limitações. Os resultados apontam como principal desafio à internacionalização do ISP brasileiro o seu processo de governança, caracterizado pela baixa participação de seus stakeholders ao longo do processo, especialmente das comunidades locais, fato potencializado pela falta de articulação de atores locais em determinados países. Assim, o estudo propõe uma reflexão sobre o Investimento Social realizado na atualidade por multinacionais brasileiras no exterior, visto, de um lado, as preocupações do setor empresarial em relação ao respeito aos povos locais e, de outro, o baixo envolvimento das empresas com as demais partes interessadas. / In increasing private sector involvement in social public issues, where the distinction between public and private becomes tenuous and companies are invited for the solution of social demands, Corporate Social Responsibility (CSR) practices are spreading, and multinational companies are gradually developing social initiatives beyond its borders, facing numerous issues. The Private Social Investment (PSI), which is defined in Brazilian literature as the voluntary transfer of resources to social projects and that is the dimension of CSR focused on the community and on the public interest (GIFE, 2012), becomes a constant subject of study in Brazil in recent years. Among the challenges related to PSI, it is pointed the gap in the investigation of the internationalization of Brazilian Private Social Investment, as the phenomenon of expansion of Brazilian multinationals, often accompanied by the promotion of social practices by these global companies in the countries in which they operate (NOGUEIRA; SCHOMMER, 2009). In this context, this qualitative and exploratory study conducted through case studies in four representative Brazilian multinationals that invest socially in foreign countries in which they hold activities , proposes to investigate how the internationalization of Social Investment of Brazilian multinationals occurs, analyzing its main challenges and limitations. The results indicate that the main challenge to the internationalization of Brazilian PSI is related to its governance process, characterized by low participation of its stakeholders, particularly local communities, throughout the process, a situation aggravated by the lack of coordination of local actors in certain countries. Thus, the study proposes a reflection on the current phenomenon of social investment led by Brazilian multinationals abroad, since on the one hand, the concerns of the business sector in relation to respect for local people, and on the other, the low involvement of companies with other stakeholders.
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A internacionalização de investimentos sociais privados corporativos : uma análise de práticas de empresas multinacionais brasileirasZingano, Elisa Dihl January 2014 (has links)
No cenário de crescente envolvimento do setor privado em questões sociais públicas, em que a distinção entre o público e o privado torna-se cada vez mais tênue e empresas são conclamadas para a solução de demandas sociais, disseminam-se práticas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), e organizações multinacionais passam, gradativamente, a desenvolver iniciativas sociais além de suas fronteiras, enfrentando desafios inusitados. O Investimento Social Privado (ISP), que é definido na literatura brasileira como o repasse de recursos voluntários a projetos sociais e que representa a dimensão da RSC focada na comunidade e nas ações sociais voltadas ao interesse público (GIFE, 2013), vem se tornando objeto constante de pesquisas no Brasil. Dentre os desafios relacionados ao ISP, aponta-se a lacuna de estudos que analisem a internacionalização do Investimento Social Privado, fato este particularmente significativo visto que multinacionais brasileiras vêm expandindo suas práticas sociais para além das fronteiras do país (NOGUEIRA; SCHOMMER, 2009). Neste contexto, a presente pesquisa qualitativa e exploratória, realizada através de estudos de casos múltiplos em quatro representativas multinacionais brasileiras que investem socialmente em países estrangeiros nos quais mantêm atividades, se propõe a investigar como ocorre a internacionalização do Investimento Social de multinacionais brasileiras, analisando seus principais desafios e limitações. Os resultados apontam como principal desafio à internacionalização do ISP brasileiro o seu processo de governança, caracterizado pela baixa participação de seus stakeholders ao longo do processo, especialmente das comunidades locais, fato potencializado pela falta de articulação de atores locais em determinados países. Assim, o estudo propõe uma reflexão sobre o Investimento Social realizado na atualidade por multinacionais brasileiras no exterior, visto, de um lado, as preocupações do setor empresarial em relação ao respeito aos povos locais e, de outro, o baixo envolvimento das empresas com as demais partes interessadas. / In increasing private sector involvement in social public issues, where the distinction between public and private becomes tenuous and companies are invited for the solution of social demands, Corporate Social Responsibility (CSR) practices are spreading, and multinational companies are gradually developing social initiatives beyond its borders, facing numerous issues. The Private Social Investment (PSI), which is defined in Brazilian literature as the voluntary transfer of resources to social projects and that is the dimension of CSR focused on the community and on the public interest (GIFE, 2012), becomes a constant subject of study in Brazil in recent years. Among the challenges related to PSI, it is pointed the gap in the investigation of the internationalization of Brazilian Private Social Investment, as the phenomenon of expansion of Brazilian multinationals, often accompanied by the promotion of social practices by these global companies in the countries in which they operate (NOGUEIRA; SCHOMMER, 2009). In this context, this qualitative and exploratory study conducted through case studies in four representative Brazilian multinationals that invest socially in foreign countries in which they hold activities , proposes to investigate how the internationalization of Social Investment of Brazilian multinationals occurs, analyzing its main challenges and limitations. The results indicate that the main challenge to the internationalization of Brazilian PSI is related to its governance process, characterized by low participation of its stakeholders, particularly local communities, throughout the process, a situation aggravated by the lack of coordination of local actors in certain countries. Thus, the study proposes a reflection on the current phenomenon of social investment led by Brazilian multinationals abroad, since on the one hand, the concerns of the business sector in relation to respect for local people, and on the other, the low involvement of companies with other stakeholders.
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A internacionalização de investimentos sociais privados corporativos : uma análise de práticas de empresas multinacionais brasileirasZingano, Elisa Dihl January 2014 (has links)
No cenário de crescente envolvimento do setor privado em questões sociais públicas, em que a distinção entre o público e o privado torna-se cada vez mais tênue e empresas são conclamadas para a solução de demandas sociais, disseminam-se práticas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), e organizações multinacionais passam, gradativamente, a desenvolver iniciativas sociais além de suas fronteiras, enfrentando desafios inusitados. O Investimento Social Privado (ISP), que é definido na literatura brasileira como o repasse de recursos voluntários a projetos sociais e que representa a dimensão da RSC focada na comunidade e nas ações sociais voltadas ao interesse público (GIFE, 2013), vem se tornando objeto constante de pesquisas no Brasil. Dentre os desafios relacionados ao ISP, aponta-se a lacuna de estudos que analisem a internacionalização do Investimento Social Privado, fato este particularmente significativo visto que multinacionais brasileiras vêm expandindo suas práticas sociais para além das fronteiras do país (NOGUEIRA; SCHOMMER, 2009). Neste contexto, a presente pesquisa qualitativa e exploratória, realizada através de estudos de casos múltiplos em quatro representativas multinacionais brasileiras que investem socialmente em países estrangeiros nos quais mantêm atividades, se propõe a investigar como ocorre a internacionalização do Investimento Social de multinacionais brasileiras, analisando seus principais desafios e limitações. Os resultados apontam como principal desafio à internacionalização do ISP brasileiro o seu processo de governança, caracterizado pela baixa participação de seus stakeholders ao longo do processo, especialmente das comunidades locais, fato potencializado pela falta de articulação de atores locais em determinados países. Assim, o estudo propõe uma reflexão sobre o Investimento Social realizado na atualidade por multinacionais brasileiras no exterior, visto, de um lado, as preocupações do setor empresarial em relação ao respeito aos povos locais e, de outro, o baixo envolvimento das empresas com as demais partes interessadas. / In increasing private sector involvement in social public issues, where the distinction between public and private becomes tenuous and companies are invited for the solution of social demands, Corporate Social Responsibility (CSR) practices are spreading, and multinational companies are gradually developing social initiatives beyond its borders, facing numerous issues. The Private Social Investment (PSI), which is defined in Brazilian literature as the voluntary transfer of resources to social projects and that is the dimension of CSR focused on the community and on the public interest (GIFE, 2012), becomes a constant subject of study in Brazil in recent years. Among the challenges related to PSI, it is pointed the gap in the investigation of the internationalization of Brazilian Private Social Investment, as the phenomenon of expansion of Brazilian multinationals, often accompanied by the promotion of social practices by these global companies in the countries in which they operate (NOGUEIRA; SCHOMMER, 2009). In this context, this qualitative and exploratory study conducted through case studies in four representative Brazilian multinationals that invest socially in foreign countries in which they hold activities , proposes to investigate how the internationalization of Social Investment of Brazilian multinationals occurs, analyzing its main challenges and limitations. The results indicate that the main challenge to the internationalization of Brazilian PSI is related to its governance process, characterized by low participation of its stakeholders, particularly local communities, throughout the process, a situation aggravated by the lack of coordination of local actors in certain countries. Thus, the study proposes a reflection on the current phenomenon of social investment led by Brazilian multinationals abroad, since on the one hand, the concerns of the business sector in relation to respect for local people, and on the other, the low involvement of companies with other stakeholders.
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Investimento social privado: discussão sobre o papel das fundações na gestão das políticas sociaisMaillard, Nathalie de Amorim Perret Gentil Dit 24 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T16:45:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Nathalia de Amorim Perret Gentil Dit Maillard.pdf: 564482 bytes, checksum: 43d8530b68473a8cc2e14ba4b8db84e2 (MD5)
Previous issue date: 2010-05-24 / This paper aims to study the corporate foundations and the objective is to discuss their role in
social policies management. The study is motivated because foundations have been assuming
a prominent role as social policies agents, not just for the resources available, but also for its
inclusion in the policies management by their projects. Firstly, foundations were designated
just to execute social actions, today they are seen as strategic organizations, able to effect a
more sustainable management and increase the dialogue between business and
community. Therefore, foundations implement and generate social projects in order to enable
better living conditions for poor people and ensure their social rights - right to health,
education, housing and other essential terms. It should be emphasized there isn´t a withdrawal
of state policymaker and funder role in social policies, on the contrary, the state expanded its
functions of planning, assessment and control, ensuring citizens' right to access quality life.
To achieve our objective, we provide a literature review on the transformation of state,
enterprises and Third Sector roles. The research methodology is qualitative and quantitative
interviews were conducted in 6 large and active corporate foundations in education area. The
study showed there is a conscious concern from foundations to social problems and several
projects are carried out to combat these. There is also an attempt to contribute to state, even if
not fully aligned with government programs. The foundations contribute to state but there is
no way yet to assess the real impact because the absence of similar indicators, also the
dialogue between the sectors is fragile, so the exchange and sharing of skills and knowledge is
still small / O presente trabalho se propõe a estudar as fundações corporativas com o objetivo de discutir o
seu papel na gestão das políticas sociais. O estudo é motivado pois as fundações vêm
assumindo papel de destaque como agentes de políticas sociais, não apenas pelo enorme
volume de recursos disponíveis, mas também por sua inserção na gestão de tais políticas
através de projetos. A princípio, as fundações foram designadas executoras de ações sociais,
hoje são vistas por suas mantenedoras como organismos estratégicos, capazes de efetivar uma
gestão mais sustentável e de ampliar o diálogo entre empresas e a comunidade. As fundações,
assim, implementam e geram projetos sociais com o objetivo de possibilitar à população
melhores condições de vida e garantir seus direitos sociais - direito ao acesso à saúde, à
educação, à habitação e a outras condições essenciais. É necessário ressaltar que não há a
retirada do papel do Estado de formulador e financiador das políticas sociais, pelo contrário, o
Estado amplia suas funções de planejamento, avaliação e controle, garantindo aos cidadãos o
direito ao acesso a uma vida com qualidade.
Para alcançar o objetivo proposto, promove-se uma revisão bibliográfica referente as
transformações do papel do Estado, empresas e do Terceiro Setor. A metodologia utilizada na
pesquisa foi qualitativa-quantitativa, foram realizadas entrevistas em 6 grandes e atuantes
fundações corporativas na área da educação. O estudo mostrou que há uma preocupação
consciente das fundações com os problemas sociais e que diversos projetos são realizados
para o combate destes. Há também uma tentativa de contribuição com o Estado, mesmo que
ainda não totalmente alinhadas com os programas governamentais. Mas ainda falta uma
aproximação entre as organizações com ações planejadas e avaliadas. As fundações
contribuem com o Estado mas ainda não há como avaliar o real impacto pela ausência de
indicadores similares, além disso ainda é falha o diálogo entre os setores, assim a troca e o
compartilhamento de capacidades e conhecimentos ainda é pequena
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Filantropia e investimento social privado nos Estados Unidos e no Brasil : redes transnacionais de governança econômicaSilva, Patrícia Kunrath January 2017 (has links)
Os ricos declaram ter uma preocupação moral com a pobreza e com a desigualdade social. Uma das formas centrais de se dirigir a essas questões é a prática filantrópica que protagonizam. Este estudo trata das filantropias de elite, no Brasil e nos Estados Unidos, nas suas vertentes do chamado filantrocapitalismo e da filantropia progressista e/ou de justiça social. Enquanto o filantrocapitalismo tenta universalizar o humano, identificar e expandir suas categorias morais financiando apenas projetos próprios e/ou a serem implementados por empresas parceiras e seus pares de negócios, a filantropia que se diz progressista ou de justiça social busca financiar ativistas e movimentos sociais. Ambas se cruzam na articulação com governos e com o setor privado, influenciando na elaboração de políticas públicas. Uma das questões centrais desta pesquisa foi entender por que se doa tanto nos Estados Unidos - considerado em campo como o cenário ideal da filantropia global - mas não no Brasil. Os achados demonstram que a resposta é complexa, envolvendo desde os distintos modelos de colonização, a centralidade do ethos protestante nos Estados Unidos e católico no Brasil, o legado português no país, as relações das sociedades civis e os Estados e os modelos de democracia implementados nos dois países. Recorrendo à formação histórica das duas nações, a filantropia é declarada como parte do DNA estadunidense, em uma lógica democrática associativista com distanciamento do governo em um Estado mínimo e de matriz protestante, enquanto no Brasil a centralidade do papel do Estado, mesmo na noção de cidadania, levou à concepção do termo Filantroestatismo para fenômenos emergentes como o Investimento Social Privado enquanto modos de governança econômica. / The riches declare a moral concern with poverty and social inequality. One of the main ways of addressing these social issues is through their philanthropic practice. This research focuses on the philanthropy of elites in Brazil and in the United States, on its trends of philanthrocapitalism and social justice or prgressive philanthropy. Whereas philathrocapitalism tries to universalize the human, identifying and expanding its moral categories, financing its own or peer related projects, the socalled social justice or progressive philanthropy seeks financing activists and social movements. Both practices intertwine with governments and the private sector, influencing public policies. The main addressed question is understanding why so much is donated in the United States but not in Brazil. The findings show a complex answer, passing through the different models of colonization in both cuntries, the protestant ethos in the United States versus the catholic ethos in Brazil, the Portuguese legacy in the country, the civil societies relations to governments and the distinct models of democracy implemented. Resorting to the historical formation of both nations, philanthropy is declared as a part of the United States´ DNA, in an associative democratic logics with the distancing of a weak government, whereas in Brazil the centrality of the State, even in notions such as citizenship, lead to the creation of the concept Philanthroestatism for emergent phenomena such as Private Social Investment as means of economic governance.
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Filantropia e investimento social privado nos Estados Unidos e no Brasil : redes transnacionais de governança econômicaSilva, Patrícia Kunrath January 2017 (has links)
Os ricos declaram ter uma preocupação moral com a pobreza e com a desigualdade social. Uma das formas centrais de se dirigir a essas questões é a prática filantrópica que protagonizam. Este estudo trata das filantropias de elite, no Brasil e nos Estados Unidos, nas suas vertentes do chamado filantrocapitalismo e da filantropia progressista e/ou de justiça social. Enquanto o filantrocapitalismo tenta universalizar o humano, identificar e expandir suas categorias morais financiando apenas projetos próprios e/ou a serem implementados por empresas parceiras e seus pares de negócios, a filantropia que se diz progressista ou de justiça social busca financiar ativistas e movimentos sociais. Ambas se cruzam na articulação com governos e com o setor privado, influenciando na elaboração de políticas públicas. Uma das questões centrais desta pesquisa foi entender por que se doa tanto nos Estados Unidos - considerado em campo como o cenário ideal da filantropia global - mas não no Brasil. Os achados demonstram que a resposta é complexa, envolvendo desde os distintos modelos de colonização, a centralidade do ethos protestante nos Estados Unidos e católico no Brasil, o legado português no país, as relações das sociedades civis e os Estados e os modelos de democracia implementados nos dois países. Recorrendo à formação histórica das duas nações, a filantropia é declarada como parte do DNA estadunidense, em uma lógica democrática associativista com distanciamento do governo em um Estado mínimo e de matriz protestante, enquanto no Brasil a centralidade do papel do Estado, mesmo na noção de cidadania, levou à concepção do termo Filantroestatismo para fenômenos emergentes como o Investimento Social Privado enquanto modos de governança econômica. / The riches declare a moral concern with poverty and social inequality. One of the main ways of addressing these social issues is through their philanthropic practice. This research focuses on the philanthropy of elites in Brazil and in the United States, on its trends of philanthrocapitalism and social justice or prgressive philanthropy. Whereas philathrocapitalism tries to universalize the human, identifying and expanding its moral categories, financing its own or peer related projects, the socalled social justice or progressive philanthropy seeks financing activists and social movements. Both practices intertwine with governments and the private sector, influencing public policies. The main addressed question is understanding why so much is donated in the United States but not in Brazil. The findings show a complex answer, passing through the different models of colonization in both cuntries, the protestant ethos in the United States versus the catholic ethos in Brazil, the Portuguese legacy in the country, the civil societies relations to governments and the distinct models of democracy implemented. Resorting to the historical formation of both nations, philanthropy is declared as a part of the United States´ DNA, in an associative democratic logics with the distancing of a weak government, whereas in Brazil the centrality of the State, even in notions such as citizenship, lead to the creation of the concept Philanthroestatism for emergent phenomena such as Private Social Investment as means of economic governance.
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Filantropia e investimento social privado nos Estados Unidos e no Brasil : redes transnacionais de governança econômicaSilva, Patrícia Kunrath January 2017 (has links)
Os ricos declaram ter uma preocupação moral com a pobreza e com a desigualdade social. Uma das formas centrais de se dirigir a essas questões é a prática filantrópica que protagonizam. Este estudo trata das filantropias de elite, no Brasil e nos Estados Unidos, nas suas vertentes do chamado filantrocapitalismo e da filantropia progressista e/ou de justiça social. Enquanto o filantrocapitalismo tenta universalizar o humano, identificar e expandir suas categorias morais financiando apenas projetos próprios e/ou a serem implementados por empresas parceiras e seus pares de negócios, a filantropia que se diz progressista ou de justiça social busca financiar ativistas e movimentos sociais. Ambas se cruzam na articulação com governos e com o setor privado, influenciando na elaboração de políticas públicas. Uma das questões centrais desta pesquisa foi entender por que se doa tanto nos Estados Unidos - considerado em campo como o cenário ideal da filantropia global - mas não no Brasil. Os achados demonstram que a resposta é complexa, envolvendo desde os distintos modelos de colonização, a centralidade do ethos protestante nos Estados Unidos e católico no Brasil, o legado português no país, as relações das sociedades civis e os Estados e os modelos de democracia implementados nos dois países. Recorrendo à formação histórica das duas nações, a filantropia é declarada como parte do DNA estadunidense, em uma lógica democrática associativista com distanciamento do governo em um Estado mínimo e de matriz protestante, enquanto no Brasil a centralidade do papel do Estado, mesmo na noção de cidadania, levou à concepção do termo Filantroestatismo para fenômenos emergentes como o Investimento Social Privado enquanto modos de governança econômica. / The riches declare a moral concern with poverty and social inequality. One of the main ways of addressing these social issues is through their philanthropic practice. This research focuses on the philanthropy of elites in Brazil and in the United States, on its trends of philanthrocapitalism and social justice or prgressive philanthropy. Whereas philathrocapitalism tries to universalize the human, identifying and expanding its moral categories, financing its own or peer related projects, the socalled social justice or progressive philanthropy seeks financing activists and social movements. Both practices intertwine with governments and the private sector, influencing public policies. The main addressed question is understanding why so much is donated in the United States but not in Brazil. The findings show a complex answer, passing through the different models of colonization in both cuntries, the protestant ethos in the United States versus the catholic ethos in Brazil, the Portuguese legacy in the country, the civil societies relations to governments and the distinct models of democracy implemented. Resorting to the historical formation of both nations, philanthropy is declared as a part of the United States´ DNA, in an associative democratic logics with the distancing of a weak government, whereas in Brazil the centrality of the State, even in notions such as citizenship, lead to the creation of the concept Philanthroestatism for emergent phenomena such as Private Social Investment as means of economic governance.
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Investimento social privado e políticas educacionais: um olhar sobre as organizações brasileiras / Corporate philanthropy and education policy: a study on Brazilians organizationsSantos, Paula Santana 05 April 2018 (has links)
O objetivo principal desta pesquisa é compreender o processo de institucionalização da prática de incidência nas políticas educacionais das organizações do Investimento Social Privado (ISP) brasileiro. Para atingir seus objetivos institucionais, como a abrangência e o impacto em educação, as organizações do ISP, de forma direta ou indiretamente, tiveram que aprender e se estruturar para lidar com as políticas públicas dessa área. A compreensão da intersecção do ISP e o Estado por si só é interessante, entretanto o recorte adotado na pesquisa visou entender as alternativas encontradas pelas organizações para passar de atuações pontuais, com projetos próprios na área de educação, para ações estruturadas que buscam incidir efetivamente nas políticas públicas educacionais de âmbito municipal, estadual e federal. O recorte adotado na pesquisa buscou caracterizar esse fenômeno por meio da análise do campo organizacional do ISP em políticas educacionais e aprofundou-se nas estruturas e práticas de três organizações de destaque do campo: Fundação Lemann, Instituto Natura e Instituto Unibanco. A Teoria Institucional, como lente analítica, permitiu analisar quais são os elementos organizacionais que favorecem ou constrangem a institucionalização da prática do ISP alinhado com políticas públicas, bem como qual o lugar dessa prática no campo organizacional do ISP. Para esse objetivo, foram mobilizados os conceitos de campo organizacional e processo de institucionalização de práticas. A pesquisa sistematiza as principais contribuições da literatura para compreensão do fenômeno e sua configuração atual, assim como esquematiza as principais dimensões das práticas em sedimentação e os processos de legitimação relacionados. Este trabalho conclui que o alinhamento do ISP às políticas públicas é uma prática em estágio de institucionalização e, portanto, merece maior atenção da academia e da sociedade, para sua compreensão, bem como de suas potenciais consequências para a sociedade brasileira por meio de um olhar não polarizado e crítico / The main objective of this research is to understand the institutionalization process of the incidence in the educational policies adopted by the corporate philanthropy (CP) organizations in Brazil. This present study covered how the CP organizations directly or indirectly had to learn and structure themselves to deal with public policies in order to achieve the institutional goals with a huge impact on education. A better comprehension of the intersection between the CP and the Government is in itself an interesting subject of study, however, the emphasis of this research is focused on understanding the alternatives found by organizations to move from one-off activities with their own projects in the education area to structured actions that seek to effectively influence public educational policies of municipal, state and federal scope. For the purpose of characterizing this phenomenon, the organizational field of CP was analyzed and it was deepened in the structure and practices of 3 prominent organizations in the field: the Fundação Leman, Instituto Natura and Instituto Unibanco. As an analytical view, the Institutional Theory, allowed to analyze which are the organizational advances or constrain elements of institutionalization process of ISP practice concerning public policies, as well as to understand the role of this practice in the organizational field of the CP. For this purpose, the concepts of organizational field and process of institutionalization of practices were adopted. The research has systematized the main contributions of the literature to understand the phenomenon and the current configuration, as well as schematized the main dimensions of sedimentation practices and legitimation processes. This study has concluded that the CP alignment with public policies is a practice in the stage of institutionalization, and therefore it deserves greater attention from academics and society for its understanding and its potential consequences for Brazilian society through an unpolarized and critical view
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