Made available in DSpace on 2014-12-17T14:20:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoanaCR_DISSERT.pdf: 3968984 bytes, checksum: 618c719923990e5451c2865251161a7b (MD5) Previous issue date: 2011-12-20 / Shows up the memory of the elderly, as a consistent experience in the in the construction of the social memory of Jandu?s, Rio Grande do Norte, where the research takes place. Through an autobiographic narrative, in a qualitative approaching, the intent is to stand up aspects about the individual history and collective memories, starting in a simple question: what did they remember? A question that turns into many others, as how the remember and under which circumstances. So, the lived and remembered moments are the subject of this paper, as these testimonials shows and reveals the citizens typical aspects, intending to telling (again) the city s history by the memories of this people. By oral statements and the analysis that followed, subjective aspects that made a social memory, highlight in violent episodes, that, now remembered, occurred in the historical sediment, which connects several social times, establishing a narrative standard. In Jandu?s, this standard is about the memory that sticks out their individual ways, and the collective life, in the past, standing out the fair and the events that occurred on it, as the most remembered place, where the memories go stronger. When they narrate are incorporated others facts, the story is reinvented, connecting the past to the future. The paper also revels builders subjects aspects of a social memory, as historical sediment that joins the social times. At the present moment, the fair, to them, is a place that doesn t exist anymore; for the city, is a place of enlargement of women s presence at the trending spaces, which means a place of social transformation. That being said, the fair, in both times, present and past, turns into a analysis object, with important elements to reference narrative s time and place. And how the narrative update the past recorded in the old citizen s memory. What was intended to do was articulate the memory and the history form temporal and special etching that define the place and the narrative context: the lived and the remembered at the group s day by day. In that way, were identify the collective memory s common elements, enunciating the memory and the narratives that update that history, influencing and being influenced, forming in memories in a collective phenomenon fueling the local imaginary / Evidencia a mem?ria de um grupo de idosos, como experi?ncia substantiva na constru??o de uma mem?ria social da cidade de Jandu?s, Rio Grande do Norte, locus da pesquisa. Por meio de uma narrativa autobiogr?fica, numa abordagem qualitativa, busca-se evidenciar aspectos da trajet?ria individual e da mem?ria coletiva do grupo, partindo de uma pergunta comum: o que eles lembravam? Desdobrando-se em outras subsequentes; como eles lembravam e em que circunst?ncias eles lembravam. Assim, o vivido e o lembrado constituem-se em objeto de an?lise deste trabalho, na medida em que esses relatos exp?em e revelam aspectos caracter?sticos do grupo e da cidade, objetivando tamb?m (re) contar a hist?ria da cidade pelas lembran?as desses sujeitos recordadores. Pelos depoimentos orais e a interpreta??o desses relatos, revelou-se aspectos subjetivos construtores de uma mem?ria social, marcada por epis?dios violentos, que, lembrados no presente, constitu?ram-se no sedimento hist?rico que liga os diversos tempos sociais, estabelecendo um padr?o narrativo. Em Jandu?s, essa base comum diz respeito ?s lembran?as que marcaram suas trajet?rias individuais, e ? vida coletiva, no passado, colocando em relevo a feira e os acontecimentos que nela se processaram como o lugar mais lembrado, onde as mem?rias se cristalizam. Quando narram incorporam outros fatos, renovam essa hist?ria, constituindo-se num elemento que liga o passado ao presente. Tamb?m revelou aspectos subjetivos construtores de uma mem?ria social, como sedimento hist?rico que liga os tempos sociais. No presente, a feira para eles, ? um lugar que n?o existe mais; para a cidade, um lugar de amplia??o da presen?a feminina nos espa?os de comercializa??o, sendo, portanto, lugar de transforma??es sociais. Desse modo, a feira, no presente e no passado, constitui-se em objeto de an?lise, como elementos importantes para referenciar o tempo e o lugar das narrativas e de como no presente, elas atualizam aquele passado gravado nas lembran?as dos seus antigos moradores. Procura-se, portanto, articular a mem?ria e a hist?ria a partir de condicionantes temporais e espaciais que definem o lugar e o contexto das narrativas: o vivido e o lembrado no cotidiano do grupo. Assim, identificaram-se os elementos integradores de uma mem?ria coletiva, articulando a mem?ria e a hist?ria, pelas narrativas, que refor?am e atualizam essa hist?ria, influenciando e sendo influenciada, constituindo-se, pelas lembran?as, em um fen?meno coletivo alimentando o imagin?rio local