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Ajustamento intercultural de executivos japoneses expatriados no BrasilKubo, Edson Keyso de Miranda 23 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-23 / International assignments of executives continues to be essential for the internationalization of the enterprises, control of subsidiaries, knowledge transference, international business and it seems that the number of expatriates in the world shows no signs of slowing down. The international literature on expatriation has shown the intercultural adjustment as the determinant factor of the expatriate’s success in his/her international assignment. The model of international adjustment from Black et al. (1991) is the reference for empirical research and practical recommendations involving policies of international human resource management. According to this model without intercultural adjustment, the expatriate will not be effective and will fail in his/her international assignment. The intercultural adjustment is a multidimensional construct that have been depicted in many ways, but it also has been little explored and not sufficiently explained. Under this context, the Japanese expatriates are taken as examples of success in international assignment due to their lowest failure rates in the world (TUNGLI; PEIPERL, 2009). However, the research's results show that intercultural adjustment does not seen to be relevant to the their success in international assignments, which contradicts the literature on this theme. In this thesis the author carried out a methodological approach based on exploratory and qualitative research and observed that the process of Japanese expats' intercultural adjustment does not follow the Black et al.(1991a) model’s recommendations and logic. Three groups of expatriates (Bulletproof, Adventurer, Conformist) were also identified so that it allowed a profound analysis of the organizational and individual factors that facilitate and also difficult their intercultural adjustment. / A expatriação de executivos continua sendo essencial para a internacionalização de empresas, controle de subsidiárias, transferência de conhecimentos, negócios internacionais e não há tendência de queda do número de expatriados no mundo. A literatura internacional em expatriação tem apresentado o ajustamento intercultural como fator determinante do sucesso do expatriado em sua missão internacional. O modelo de Black et al.(1991) de ajustamento internacional é a referência das pesquisas empíricas e recomendações gerencialistas em torno de políticas de administração de recursos humanos internacionais. De acordo com este modelo, sem ajustamento intercultural o expatriado não será efetivo e falhará em sua missão internacional. O ajustamento intercultural é um construto multidimensional que tem sido operacionalizado de várias maneiras, mas também pouco explorado e não suficientemente explicado. Sob esse contexto, os expatriados Japoneses são tidos como exemplos de sucesso devido as suas baixas taxas de falhas em missões internacionais no mundo (TUNGLI;PEIPERL,2009). No entanto, os resultados da pesquisa mostram que o ajustamento intercultural não parece ser relevante para o sucesso desses expatriados, contrariando a literatura sobre o tema. Este tese se utilizou de uma metodologia de pesquisa de caráter exploratório e qualitativo e após a análise de conteúdo das entrevistas de trinta e sete expatriados, observou-se que o processo de ajustamento intercultural para os expatriados japoneses no Brasil não segue as recomendações e a lógica do modelo de Black et al. (1991). Identificou-se também três grupos (Blindados, Aventureiros e Conformados) de expatriados que permitiram uma análise profunda dos fatores organizacionais e pessoais que facilitam e dificultam o ajustamento intercultural.
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