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Era uma vez em Javé... o acontecimento discursivo na (re) construção das memórias orais pela escrita / Il etait une fois dans le Jave... l’événement discursif à (re)construction de souvenirs oraux pour l’écriture

Persicano, Léa Evangelista 30 August 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-09-19T13:27:09Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Léa Evangelista Persicano - 2017.pdf: 4147836 bytes, checksum: 30774bebdb6a77199703b69cf362b7d4 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-09-19T13:27:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Léa Evangelista Persicano - 2017.pdf: 4147836 bytes, checksum: 30774bebdb6a77199703b69cf362b7d4 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-19T13:27:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Léa Evangelista Persicano - 2017.pdf: 4147836 bytes, checksum: 30774bebdb6a77199703b69cf362b7d4 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Dans ce Mémoire de Maîtrise, nous voudrions étudier le film brésilien Narrateurs de Javé, lancé en 2003 sur la scène nationale et internationale à travers les festivals. Comprennent le corpus de la recherche d ́images du filme et de paroles de scénario de (2008), en raison de la relation harmonieuse entre les deux réalités, dont les thèmes sont de deux grands évènements: la tentative de production d’un livre-dossier et la construction du barrage d'une usine hydroélectrique dans un village à pratiques culturelles liées à l’oralité. Nous avions comme objectif général de comprendre comment la communauté javelina (nordestine) et la Vallée de Javé (Nordeste) sont à nouveau présentées discursivement dans et par la fiction, y compris à nouveau des drames vécus par les régions et les communautés riveraines dans certains localités du pays, dans une frontière poreuse de (mal) identifications, étant difficile ne nous sensibilise pas avec ce que nous voyons dans et sur l'écran. Des discours de large diffusion comme ‘le nordeste est en retard et sous-développé’ et ‘le nordestin est fort et guerrier’ composent et traversent la réalité de l ́étude, étant liés à la déclaration du doyen ‘si Javé a quelque chose de bon, ce sont lá les histoires des héros du début’, prononcé par le représentant de la communauté et aclamé par plusieurs, ce qui amène à supposer que les propres javelinos (nordestins) discréditent de nombreuses richesses de la Vallée (Nordeste), avec exception des histoires racontés sur les héros fondateurs. Le Nordeste, cependant région, a été en gestation discursive dans les années 1920 par une série de discours et de pratiques socio-politiques qui le définissent comme le ‘fils de la sécheresse’, traditionnel, anti-moderne et dont la production discursive ne cesse de se (ré)actualiser à la fois pour les nordestins, pour les sudistes, et autres. Nous nous sommes basé sur la prémisse des régions et des sujets qui seront construits dans et parles discours, les souvenirs discursifs, les relations entre le passé, le présent et le futur, en travaillant sur divers plans énonciatifs. Ces constructions montrent la positivité des relations du savoir- pouvoir, que produisent certaines constructions véritables, démontrant que les discours ne sont pas seulement des effets de langue, mais sont produits dans un champ énonciatif, en particulier dans um sens du réseau et de mémoires. Plus précisément, nous cherchons à comprendre le contexte et les conditions historiques de la production et de la circulation du film; démystifier certaines questions qui sautent à nos yeux de spectateur-chercheur, comme l'impartialité du chercheur et la naturalisation des concepts tels que la culture, la région, la science, la vérité, l'histoire, fait historique, le document, lesquels sont en jeu dans ce complot et dont les faux témoignages portent les contradictions; restons, également, inciter à réfléchir sur le droit d ́auteur (fonction-auteur) et de l'ordre du discours, ponctuant les voix autorisées et interdites dans le régime des vérités de la Vallée de Javé. À travers une méthodologie descritive-interprétative-analitique des énoncés verbaux et non verbaux (imagétiques), offrons au début um aperçu de l ́histoire du filme et pour la fin um investi dans les énoncés-relatés autour de la venue de Indalécio (et Mariadina) dans la Vallée qui deviendrait Javé, rapporté différemment par les narrateurs, qui occupent la majeure partie de l'intrigue, les analysant sur la base de la notion du discours et d'événement discursif, la fonction énonciative, associée avec les notions d’ énoncés et de discours comme ‘nous’ de coherence et des liens dans la prison de la communication. Nous concluons que les communautés de tradition orale, comme la javelina, devant les sociétés qui mettent l'accent sur l'écriture tendent à vivre dans l'anonymat, sans laisser de traces et gagnent une certaine visibilité à travers les relations de savoir-pouvoir, dans des situations où il y a une sorte de rencontre avec le pouvoir. / Nesta Dissertação de Mestrado, nos dedicamos a estudar o filme brasileiro Narradores de Javé, lançado em 2003 nos cenários nacional e internacional por meio de festivais. Compõem o corpus da pesquisa imagens do filme e falas do roteiro (de 2008), devido à relação harmoniosa entre ambas as materialidades, cujo tema são dois grandes acontecimentos: a tentativa de produção de um livro-dossiê e a construção da barragem de uma usina hidrelétrica num vilarejo de práticas culturais relacionadas à oralidade. Tivemos por objetivo geral compreender o modo como acomunidade javelina (nordestina) e o Vale de Javé (Nordeste) são re-apresentados discursivamente na e pela ficção, inclusive re-apresentando dramas vividos por regiões e comunidades ribeirinhas em algumas localidades do país, numa fronteira porosa de (des)identificações, sendo difícil não nos sensibilizar com o que vemos na e pela tela. Discursos de ampla circulação como ‘o Nordeste é atrasado e subdesenvolvido’ e ‘o nordestino é forte e guerreiro’ compõem e atravessam a materialidade em estudo, estando relacionados ao enunciado reitor ‘se Javé tem algo de bom, são as histórias dos heróis lá do começo’, pronunciado pelo representante da comunidade e aclamado por muitos, o que nos leva a supor que os próprios javelinos (nordestinos) desacreditam de muitas riquezas do Vale (Nordeste), com exceção das histórias que (re)contam sobre os heróis fundadores. O Nordeste, enquanto região, foi gestado discursivamente nos anos de 1920 por uma série de discursos e práticas sócio-políticas que o definem como o ‘filho da seca’, tradicional, anti-moderno e cuja produção discursiva não deixa de se (re)atualizar tanto pelos nordestinos quanto por sulistas e outros. Baseamo-nos na premissa de as regiões e os sujeitos serem construídos nos e pelos discursos, pelas memórias discursivas, nas relações entre passado, presente e futuro, trabalhados em vários planos enunciativos. Essas construções comprovam a positividade das relações de saber- poder, que produzem determinados construtos de verdade, demonstrando que os discursos não são apenas efeitos de linguagem, mas são produzidos em um campo enunciativo, em dada rede de sentidos e memórias. Mais especificamente, procuramos entender o contexto e as condições históricas de produção e circulação do filme; desmistificar algumas questões que saltam a nossos olhos de espectadora-pesquisadora, como a imparcialidade do pesquisador e a naturalização de conceitos como cultura, região, ciência, verdade, história, fato histórico, documento, os quais estão em jogo nessa trama e cujas falsas evidências carregam contradições; ficamos, igualmente, instigados a refletir acerca da autoria (função-autor) e da ordem do discurso, pontuando as vozes autorizadas e interditadas no regime de verdades do Vale de Javé. Por meio de uma metodologia descritivo-interpretativa-analítica de enunciados verbais e não verbais (imagéticos), oferecemos de início uma panorâmica da história do filme e para o final uma investida nos enunciados-relatos acerca da chegada de Indalécio (e Mariadina) ao Vale que se tornaria Javé, relatada diferentemente pelos narradores, que ocupam a maior parte da trama, analisando-os com base na noção de discurso como acontecimento discursivo, função enunciativa, articulada com as noções de enunciados e discursos como ‘nós’ de coerência e elos na cadeia de comunicação. Concluímos que comunidades de tradição oral, como a javelina, diante de sociedades que privilegiam a escrita tendem a viver no anonimato, sem deixar rastros e ganham alguma visibilidade por meio de relações de saber-poder, em situações em que ocorre algum tipo de encontro com o poder.
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SANTIFICAR A JAVÉ UM ESTUDO DE ISAÍAS 8,11-15 / The Lord Almighty is the one you are to sanctify A study of Isaiah 8, 11-15

Comas, Mairolet Vega 28 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:20:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mairolet Vega.pdf: 380112 bytes, checksum: a99843e12068cf8bf0872f6c7eeeaaa6 (MD5) Previous issue date: 2007-05-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present thesis pretends to analyze the message transmitted from Yahweh to the prophet Isaiah in the context of the siro-efraimita war (734 to 732 b.C.), in times of the King Ahaz. The first part of this research presents a general and historical panorama, either international or national, of the situation faced by Judah. In the midst of wars, invasions, desolations and increased taxes, Yahweh decided to be side by side with the people. Through an oracle He shows a way for changing an unjust political system that came out as a result of the sins practiced by Israel. To Regard Yahweh as holy, according to the text, is the unique way of avoiding destruction. To Regard Yahweh as holy has to do with preservation of life, mainly the life of those who were unprotected; which means to be for a new social political an economical order able to provide security and dignity for every one. The goal of this thesis is to understand how the concept of sanctification pointed out by Isaiah can help us to overcome our daily life problems and give us new ethic postures for facing life, that s to say, a concept of sanctification that implies an active engagement with people, specifically with defenseless ones. By studying phrases and words, and through an exegetical work, we bring out insights to understand the passage of Is 8,11-15 and our present-day realities and problems. Through this work we hope to contribute to the Popular Reading of the Bible that several groups are realizing today in order to find new horizons, hopes, dreams, and utopias to go on in the midst of a world in crises.(AU) / Esta pesquisa visa analisar a mensagem de Javé transmitida através do profeta Isaías em meio à guerra siro-efraimita (734-732 a.C.), no tempo do rei Acaz. A primeira parte deste trabalho fornece uma panorâmica histórica da situação tanto internacional quanto nacional da nação de Judá. No meio de sinais de guerras, invasões estrangeiras, desolação e aumento de tributos que acarretam maior insegurança para os setores mais empobrecidos, Javé faz sua aposta pela vida de Israel. Através do oráculo profético mo stra um caminho que pode chegar a subverter a ordem de um injusto sistema político advindo do próprio pecado da nação de Israel. Neste texto, santificar a Javé é a trilha que pode livrar-lhes da queda e da destruição. Santificar a Javé significa cuidar e preservar a vida, especialmente dos mais desprotegidos. Isto implica optar conscientemente por uma nova ordem que garanta uma existência digna para todos e todas. O objetivo desta pesquisa é entender como o conceito de santificação salientado pelo profeta Isaías, na perícope (Is 8,11-15), pode ajudar-nos a superar os problemas cotidianos e fornecer-nos novas posturas éticas para enfrentar a vida, isto é um conceito de santificação que requer do engajamento com o povo, fundamentalmente com a população mais carente e necessitada atualmente. Por meio do trabalho exegético tentamos encontrar respostas escondidas entre palavras, termos e frases, procurando entender o texto em diálogo com a vida cotidiana de seu tempo e do nosso. Este estudo pretende providenciar subsídios para a leitura popular da Bíblia que está sendo realizada por muitos grupos nas igrejas e comunidades cristãs, que buscam novos caminhos, horizontes, sonhos e utopias para continuar a viver em meio de sociedades em crises e de tempos difíceis.(AU)
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Antigas memórias bélicas sobre Javé em Juízes 5,3-5.9-13.19-22.23 e em Habacuque 3,3-6 / Old warlike memories of Javé in 5,3-5.9-13.19.22.23 Judges and Habacuque 3,3-6

Peterlevitz, Luciano Robson 12 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:20:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciano 1 .pdf: 959653 bytes, checksum: 0b820ff46fbd3eab8ffa54f899592c23 (MD5) Previous issue date: 2006-03-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The image of in Judges 5 is constituted in the first impressions that old Israel had of its God. She draws the exit of Javé of her old one dwelled in the Sinai to enter in the Earth of Palestine, in order to fight by her town against the oppression of Canaã. The tribal period was the moment of that old concept of Javé in the Old Testament. Israelite groups reformulated the concept of Javé promulgated by the tradition of the Sinai, affirming, thus, that Javé is not more the static and teofanic God, inhabitant of a mountain, but it is the "God of Israel". And the migration of the divinity of a mount for a battlefield merely does not represent the walked one of that divinity, but it represents walking of the several practices in which Israel concepted its God. Decisive in those new theological joints it was the battlefield, that was moto of the celebration to the Javé in Judges 5. Javé is celebrated by his to act historical! History is the mediator between Javé and its town. It is the route by which is pronounced on Javé. Thus, the new historical conjunctures require new formulations on God. The old warlike memory of Javé contained in 5 Judges pass the history of the religion of Israel, can be also observed in Habacuque 3,3-6. That is a text of century VII a.C. Thus, we detected a current memory in the history of the religion of Israel, that began at the antecedent moments to the one of the formation of the monarchy (Judges 5) and still can be noticed in Habacuque, in century VII a.C. In that to unroll of the religion of Israel, the warlike memory on Javé was subject to several mutations. But, essentially, it maintained his proposal: return the subjects from the oppression promulgated by the empires in agents of social transformation. The principles of military organization of Javé sponsored the revolts against the social despotism, being, therefore, a form of resistance of the groups discredited of the society, in Israel and Judá / A imagem de Javé em Juízes 5 constitui-se nas primeiras impressões que o Israel antigo teve do seu Deus. Ela desenha a saída de Javé de sua antiga morada no Sinai para adentrar na terra da Palestina, a fim de lutar por seu povo contra a opressão cananéia. O período tribal foi o momento formativo desse antigo conceito de Javé no Antigo Testamento. Grupos israelitas reformularam o conceito de Javé promulgado pela tradição do Sinai, afirmando, assim, que Javé não é mais o Deus estático e teofânico, morador de uma montanha, mas é o Deus de Israel . E a migração da divindade de um monte para um campo de batalha não representa meramente a caminhada dessa divindade, mas representa o caminhar dos vários estágios em que Israel conceituou seu Deus. Decisivo nessas novas articulações teológicas foi o campo de batalha, que foi o moto da celebração à Javé ressalvada em Juízes 5. Javé é celebrado por seu agir histórico! A história é a mediadora entre Javé e seu povo. Ela é a via pela qual se pronuncia sobre Javé. Assim, as novas conjunturas históricas requerem novas formulações sobre Deus. A antiga memória bélica de Javé contida em Juízes 5 perpassa a história da religião de Israel, podendo ser observada também em Habacuque 3,3-6. Esse é um texto do século VII a.C. Assim, detectamos uma memória corrente na história da religião de Israel, que começou nos momentos antecedentes à da formação da monarquia (Juízes 5) e ainda pode ser notada em Habacuque, no século VII a.C. Nesse desenrolar da religião de Israel, a memória bélica sobre Javé esteve sujeita a várias mutações. Mas, essencialmente, manteve sua proposta: tornar os sujeitos da opressão promulgada pelos impérios em agentes de transformação social. O conceito bélico de Javé patrocinou as revoltas contra o despotismo social, sendo, portanto, uma forma de resistência dos grupos desprestigiados da sociedade, em Israel e Judá
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O ÊXODO COMO TRADIÇÃO FUNDANTE DE ISRAEL NORTE A PARTIR DE 1REIS 12,26-32 / The exodus como tradition as Northem Israel fondational tradition based on 1kings 12,26-32

TOSELI, CECILIA 19 September 2016 (has links)
Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2017-01-26T11:40:55Z No. of bitstreams: 1 Cecilia Toseli.pdf: 1189941 bytes, checksum: 0ab0914b4b6e1ae56436d73ef318ee0f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-26T11:40:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cecilia Toseli.pdf: 1189941 bytes, checksum: 0ab0914b4b6e1ae56436d73ef318ee0f (MD5) Previous issue date: 2016-09-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This paper presents the Exodus-Desert tradition as Northern Israel foundational tradition, consolidated in the 8th century BCE, based on Bible reading 1 Kings 12.26 to 32. The passage 1 Kings 12.26-32 presents Jeroboam's religious measures to consolidate the independence of the newly founded Northern Kingdom, in relation to the "house of David" and the "house of Yahweh in Jerusalem" (v. 26-27). The passage perspective is clearly Judahite. However, we believe that, behind the 1 Kings 12.26-32 narrative, there are Exodus echoes as Northern Israel foundational tradition, consolidated during Jeroboam II reign (788-747). We have placed the historical core of the Exodus cultural memory in Northern Israel into the context of Sheshonq I military campaign (945-925) in Canaan, in the second half of the 10th century BCE. Although the "house of Saul" political-territorial defeat, located on the Gibeon-Bethel Plateau, the forced withdrawal of Egypt (for unknown reasons), in a short time, reignited the victory and freedom feeling in the remaining groups of the mountains, after centuries of Egyptian domination in Canaan. Therefore, the Exodus is born as a memory of fight against Egypt, and not as migration from Egypt. Thus, the Exodus God is conceived as a warrior divinity who leads his people, ensuring them victory. The Egypt withdrawal from Canaan lands shaped the path for Israel kingdom consolidation, under the Omrides govern, in the beginning of the 9th century BCE. Thus, it is possible to understand that the memory of freedom from Egypt has become an emblematic propaganda of the national state victory against his great enemy, after centuries of suffering and humiliation. On the other hand, the Exodus tradition remains as the resistance force against monarchical exploitation and oppression, as evidenced by Hosea and Amos' prophecy, in the 8th century BCE. The Desert tradition was an independent memory. It was attached to the Exodus tradition, probably during Jeroboam II reign (788-747), as evidenced by inscriptions and drawings located at Kuntillet 'Ajrud site. Based on Hosea and Amos' prophecy and according to Kuntillet 'Ajrud records, we consider that the national cult in Northern Israel, in the 8th century BCE, was dedicated to the Yahweh, represented as the "young bull" and associated with the Exodus, in shrines as Bethel, Dan, and Samaria. However, before Yahweh became Israel tutelary divinity, Egypt liberation memory had been assigned initially to the god El, an Ugarit pantheon supreme divinity, traditionally represented as a bull and associated with Asherah goddess. Another Northern Israel foundational narrative competes with the Exodus tradition during Jeroboam II reign, the Jacob tradition, associated with family memories. However, after Samaria fall, Jacob's old memories are once again read in Judah, submitted to Abraham tradition and supplanted by the Exodus tradition, which then becomes, from the end of the 7th century BCE, the foundational narrative of a unified Israel, considered one people from the beginning. / Esta pesquisa apresenta a tradição do Êxodo-Deserto como tradição fundante de Israel Norte, consolidada no séc. VIII a.EC, a partir da leitura de 1Rs 12,26-32. O texto de 1Rs 12,26-32 apresenta as medidas religiosas de Jeroboão para consolidar a independência do recém-fundado Reino do Norte, em relação à “casa de Davi” e à “casa de Javé em Jerusalém” (v. 26-27). A perspectiva da redação é nitidamente judaíta. Consideramos, porém, que, por trás da narrativa de 1Rs 12,26-32, encontram-se ecos do Êxodo como tradição fundante de Israel Norte, consolidada durante o reino de Jeroboão II (788-747). Situamos o núcleo histórico da memória cultural do Êxodo em Israel Norte no contexto da campanha militar de Sheshonq I (945-925) em Canaã, na segunda metade do séc. X a.EC. Apesar da derrota da entidade político-territorial da “casa de Saul”, situada no planalto de Gabaon-Betel, a retirada forçada do Egito (por motivos desconhecidos), em pouco tempo, reacendeu nos remanescentes grupos das montanhas o sentimento de vitória e de libertação, após séculos de dominação egípcia em Canaã. Neste contexto, o Êxodo nasce como memória de luta contra o Egito, e não de migração do Egito. O deus do Êxodo é, então, concebido como uma divindade guerreira, que vai à frente de seu povo, garantindo-lhe a vitória. A saída do Egito das terras de Canaã abriu caminho para a consolidação do reino de Israel, sob o governo dos Omridas, no início do séc. IX a.EC. Assim, é possível compreender que a memória da libertação do Egito tenha-se tornado propaganda emblemática da vitória do estado nacional contra o seu grande inimigo, após séculos de sofrimento e humilhação. Por outro lado, a tradição do Êxodo mantém-se como força de resistência contra a exploração e opressão monárquica, conforme atesta a profecia de Oseias e Amós, no séc. VIII a.EC. A tradição do Deserto constituía uma memória independente. Foi unida à tradição do Êxodo, provavelmente, durante o reinado de Jeroboão II (788-747), conforme atestam inscrições e desenhos do sítio de Kuntillet ‘Ajrud. A partir da profecia de Oseias e Amós e dos registros de Kuntillet ‘Ajrud, consideramos que o culto nacional em Israel Norte, no séc. VIII a.EC, era dedicado a Javé, representado na forma do “touro jovem” e associado ao Êxodo, em santuários como Betel, Dã e Samaria. Antes, porém, de Javé tornar-se a divindade tutelar de Israel, a memória da libertação do Egito teria sido atribuída, inicialmente, ao deus El, divindade-suprema do panteão de Ugarit, tradicionalmente representado na forma do touro e ligado à deusa Asherá. Concorre com a tradição do Êxodo, à época de Jeroboão II, outra narrativa de fundação de Israel Norte, a tradição de Jacó, ligada a memórias de família. Contudo, após a queda de Samaria, as antigas memórias de Jacó são relidas em Judá, submetidas à tradição de Abraão e suplantadas pela tradição do Êxodo, que se torna, então, a partir do final do séc. VII a.EC, a narrativa fundante de um Israel unificado, considerado um só povo desde as origens.
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JAVÉ, O PASTOR QUE ABRIGA EM BELAS PASTAGENS CONTRIBUIÇÃO EXEGÉTICA SOBRE O SALMO 23 / Yahweh, the Shepherd Who Gives Shelter in Beautiful Pastures: Exegetical Contribution on Psalm 23

Cabrera, Santa ângela 21 November 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:20:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santa Angela Cabrera.pdf: 405823 bytes, checksum: 839b3afec519db242d7ef380052c9cda (MD5) Previous issue date: 2007-11-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In Latin America we have little bibliography on Psalm 23. Nevertheless, we have a few researchers who are able to dialogue academically with European scholars about our object of study. In spite of the great attractiveness of this text in the pastoral world in our continent, exigetically we have come up short with this Psalm, which has become our justification for making a study of this Psalm. Psalm 23 in enwrapped in the Psalter. It is Hebrew poetry, which is characterized by the repetition of the meaning of its phrases. Its content is between the lines, thanks to the frequent use of images, symbols, and figures. For these and for other reasons, it is difficult to point to its date of origin, but it must be pre-exilic. Our text reveals, as a vital place, a liturgical community. This community is located in the Jerusalem temple. There are there, each in turn, priests, levites, organic intellectuals, in sum, persons who have witnessed up close the controversy of a person who has sought refuge in the temple and who has found a supportive place in the sanctuary. From this we deduce that Psalm 23 was written by someone with poetic sensibility, inspired by the life of the person sheltered. The Psalmist has experience Yahweh s care. There in the temple, in the area of the kingdom of Yahweh, those who threaten him cannot capture him. The reasons for persecution may suggest debt matters and at the same time matters of justice.. Once in the sanctuary, he is lacking for nothing, because his shepherd/ king provides him with what he needs, that is, food, drink, protection, security, dignity and fraternity. The agressors are witnesses of the happy state of their enemy, but they can do nothing to him. For this reason the Psalmist has no fear and, in the presence of Yahweh, finds comfort. Yahweh as shepherd/ king is host to the one he protects. From the innocence of the refugee is born the air of celebration, because the liturgical community celebrates the salvation which has been received. The graces received have for the Psalmist a communitarian repercussion, the good and the solidatiry which he has experienced will come back to those who surround him, not by obligation but as gratitude. For reasons fo security and gratitude the Psalmist wishes to remain in the house of Yahweh.(AU) / Na América Latina temos pouca bibliografia sobre o Salmo 23. No entanto, contamos com alguns pesquisadores que podem dialogar academicamente com cientistas europeus sobre nosso objeto de estudo. Apesar do grande atrativo deste texto no mundo pastoral de nosso continente, o aporte exegético deste Salmo estava em dívida, o que se tem convertido numa de nossa justificação científica para o estudo do Salmo 23. O Salmo 23 se incrusta dentro do saltério. É poesia hebraica, a que se caracteriza pela repetição do sentido de suas frases. Seu conteúdo está nas entrelinhas pelo uso freqüente de imagens, símbolos e figuras. Por estas e outras razões é difícil assinalar sua data de origem, mas deve ser pré-exílico. Nosso texto revela, como lugar vital, uma comunidade litúrgica. Essa comunidade está localizada no templo de Jerusalém. Ali se encontram, por sua vez, sacerdotes, levitas, intelectuais orgânicos; enfim, pessoas que têm testemunhado de perto a controvérsia de uma pessoa refugiada no templo, a que tem achado no santuário um lugar de amparo. Desde aqui deduzimos que o Salmo 23 foi escrito por alguém de sensibilidade poética, inspirado na vida do asilado. O salmista tem experimentado os cuidados de Javé. Ali, no templo, na área do reino de Javé, seus ameaçadores não podem capturá-lo. Os motivos de perseguição podem sugerir assuntos de dívidas e, ao mesmo tempo, assuntos de justiça. Uma vez no santuário, não carece de nada, porque seu pastor/rei lhe fornece o que precisa, isto é, comida, bebida, proteção, segurança, dignidade e fraternidade. Os agressores são testemunhas do estado de felicidade de seu inimigo, mas não podem fazer-lhe nada. Por isso o salmista, não teme e, na presença de Javé, encontra seu consolo. Javé, como pastor/rei, hospeda a seu protegido. Pela inocência reconhecida do refugiado, nasce o ambiente de festa, porque a comunidade litúrgica celebra a salvação alcançada. As graças recebidas têm para o salmista uma repercussão comunitária, o bem e a solidariedade que experimentou voltarão aos que o circundam, não por obrigação e sim por gratidão. Por assuntos de segurança e agradecimento o salmista deseja permanecer na casa de Javé.(AU)
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Perspectivas hermenêuticas de Isaías 45,1-7: Uma análise do título messiânico atribuído a Ciro. / Hermeneutic perspectives of Isaiah 45,1-7: An analysis of the messianic heading attributed the Cyrus

Silva, Roberto de Jesus 07 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:19:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Roberto de Jesus.pdf: 990691 bytes, checksum: 45c590bc6782917477256fbccbf6764a (MD5) Previous issue date: 2013-03-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The book of the prophet Dêutero-Isaiah approaches that Javé comes to console its people exiled in Babylonia. Foreign king Cyrus, in the text of Is 45,1-7 is intitled of Messiahs de Javé. Therefore, this research has as objective to reflect on the messianic heading attribution to king Cyrus, in the context of the Babylonian exile. For this, I analyze some contributions of diverse authors and authors of the Biblical area, exploring the diversity of analyses on this subject. It has many interpretations on the meaning of the messianic heading attributed to the king Cyrus, between them, it has who defines Cyrus as the Messiahs de Javé, that is, Cyrus as liberating of the exiled ones and not as the substitute of the messianic hope in a Messiahs proceeding from the house of David. In this work, I still argue has messianic hope, manifest in the exilic period and after-exilic, detaching the faith that the messianic communities exerted in these periods. At last, I analyze the messianic of the neo-testamentary communities after-macabaicas and in the attempt discovering if Cyrus was one messianic figure, in these periods. / O livro do profeta Dêutero-Isaías aborda que Javé vem consolar seu povo exilado na Babilônia. O rei estrangeiro Ciro, no texto de Is 45,1-7 é intitulado de Messias de Javé. Portanto, esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre o título messiânico atribuído ao rei Ciro, no contexto do exílio babilônico. Para isto, analiso algumas contribuições de diversos autores e autoras da área bíblica, explorando a diversidade de pesquisas sobre este tema. Há muitas interpretações sobre o significado do título messiânico atribuído ao rei Ciro, entre elas, há quem define Ciro como o Messias de Javé, ou seja, Ciro como libertador dos exilados e não como o substituto da esperança messiânica em um Messias proveniente da casa de Davi. Neste trabalho, discuto ainda a esperança messiânica, manifesta no período exílico e pós-exílico, destacando a fé que as comunidades messiânicas exerciam nestes períodos. Enfim, analiso o messianismo das comunidades pós-macabaicas e neo-testamentárias na tentativa de descobrir se Ciro era uma figura messiânica, nestes períodos.

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