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Livres, puros e felizes: culturas juvenis e festas rave em Fortaleza / Free, pure and happy: youth cultures and raves in FortalezaNUNES, Jefferson Veras January 2010 (has links)
NUNES, Jefferson Veras. Livres, puros e felizes: culturas juvenis e festas rave em Fortaleza. 2010. 200f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by nazareno mesquita (nazagon36@yahoo.com.br) on 2011-12-04T12:43:27Z
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Previous issue date: 2010 / This research discusses the relationship between music, youth culture and party in the urban space. Its part of the perception of youth as a socially constructed category, in addition to age and identity principles generally attributed to this stage of the life cycle of the individual. It aims to understand social practices, attitudes, consumption practices, discourses and symbols adopted by the youth during their participation in a specific type of electronic music festival, commonly known as rave. The raves happen not only in different places, but mainly in the open spaces, is also called “open air festivals”. These festivals occur most often in areas that stand out for its natural beauty, choosing to host the events from sites, farms and hotels away from the city. The empirical material from which stems the reflections that follow include bibliographical, documentary, and especially field research, participant observation carried out during the period 2008 to 2009, it was possible to attend 17 raves held in Fortaleza and cities neighbors. / A presente pesquisa trata da relação entre música, juventude e festa no espaço urbano. Parte da percepção da juventude como uma categoria socialmente construída, para além das faixas etárias e dos princípios identitários geralmente atribuídos a esta etapa do ciclo de vida do indivíduo. Tem como objetivo compreender sociabilidades, comportamentos, práticas de consumo, discursos e símbolos adotados pelos jovens durante sua participação em um tipo específico de festa de música eletrônica, comumente conhecida como rave. As raves acontecem não somente em locais diferentes, mas, principalmente, a céu aberto, sendo também chamadas de “festas open air”. Tais festas ocorrem, na maioria das vezes, em ambientes que se destacam por suas belezas naturais, elegendo como sede para os eventos desde sítios, chácaras e hotéis afastados da cidade, até barracas de praia localizadas em áreas pouco freqüentadas pela população em geral. O material empírico a partir do qual se estruturam as reflexões que se seguem inclui levantamento bibliográfico, documental e, principalmente, pesquisa de campo, com observação participante realizada durante o período de 2008 a 2009, onde foi possível freqüentar 17 raves organizadas em Fortaleza e cidades vizinhas.
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O currículo e a cultura escolar como espaço de poder: praticando estudos culturais numa escola pública / Curriculum and school culture as a place of power: practicing cultural studies in a public schoolRodrigues, Francisco José January 2007 (has links)
RODRIGUES, Francisco José . O currículo e a cultura escolar como espaço de poder: praticando estudos culturais numa escola pública. 2007. 235f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-11T14:21:48Z
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Previous issue date: 2007 / Our study approaches the curriculum in the perspective of the school culture. Its objective was the quarrelsome relations experienced in the curricular space by the subjects involved in the educational process. Its purpose was to investigate, under the light of the contemporary curricular theories, in the curricular territory of a public school, the routine practices of the dominated youthful groups, its relations with the dominant official culture and the power relations that are established in the encounter of pedagogical nature. Therefore, substantiated in the cultural analysis, we seek to analyze and clearify the incessant construction and reconstruction of the real curriculum and to know its practices and meanings. In that sense, we opted for a qualitative methodological approach, defyning it as a case study of ethnographic nature. We used participant observation as an instrument of data collection, a field journal, semi-structured interviews and focal groups. The subjects were constituted of students, professors and managers of a public school in the city of Fortaleza, Brasil, with emphasis in the students. The research reveals that the state-owned school is a creating and socializing agency that grants primacy to the curriculum of the dominant culture and to its desire of colonization of the popular culture, showing its toes with the bourgeois capitalist State. The context observed uncovers a movement of control and of discipline of the student body, entangled by the official culture of the school seeking to assure the status quo and the forms of domination of the modern society. For such, it elaborates a discipline apparatus that cultivates the production of docile minds and bodies among the students. The school, as a modern treaty, utilizes the uniform, a stardandization system of classes, schedules, average grade, among other strategies, as a modern technology of uniformization and standardization of behaviors, practices and world views. Others meanings and values associated to the uniform are revealed. The research poits out that, despite the effort of the school to homogenize the students, the cultural dynamic of the curricular space sets out a setting marked by diversity and difference, typical of the globalized contemporary society. It shows a story line of mapping and uneven occupation of the school physical spaces, where the groups, according to their closeness or separation of the dominant official culture in the curriculum, occupy the more central spaces or move away to the periphery. Some groups of the cultural setting of the school, even start to defend the interests and the needs of the dominant official culture, in function of the symbolic profits that are attributed to the their adherents. The research shows, on the other hand, that the curriculum and the culture of the school researched are not characterized only by the game of domination and submission; the school routine is marked by a series of disparate and quarrelsome events, that can be read as having a strong sense directed to the desire to clash with the dominant official perspective in the school and in the curriculum Thus, it has the intension marked by the impetus of resistance and of clashing of the official order. For this reason, resistance and non-submission, also, marks of the school culture, predominant characteristics in some groups of the cultural setting of the school and of the curriculum, collaborating, thus, for the development and maintenance of a contentious capital, that starts to integrate the intersubjective relations of the diverse groups that compose the curricular territory. The comprehension of the phenomena studied stirs up the need for new political, cultural, and educational projects that are more committed with autonomy and freedom, offering inclusive experiences and marked by the horizon of diversity, happiness and full achievement of the people. / Nosso estudo aborda o currículo na perspectiva da cultura escolar, tendo como objeto de investigação a problemática das relações contenciosas vivenciadas no espaço curricular pelos sujeitos envolvidos no processo educativo. O propósito do trabalho é investigar, à luz das teorias curriculares contemporâneas, no território curricular de uma escola pública, as práticas cotidianas dos grupos juvenis dominados, suas relações com a cultura oficial dominante e as relações de poder que se estabelecem neste encontro de natureza pedagógica. Assim sendo, fundamentados na análise cultural, buscamos analisar e esclarecer os processos de construção e reconstrução incessante do currículo real, conhecendo suas práticas e significados. Nesse sentido, optamos por uma abordagem metodológica qualitativa, definindo-a como um estudo de caso, de natureza etnográfica. Utilizamos como instrumentos de recolha de dados a observação participante, o diário de campo, entrevistas semi-estruturadas e grupo focal. Os sujeitos se constituíram de alunos, professores e dirigentes de uma escola pública de Fortaleza-Ceará, com ênfase nos primeiros. A pesquisa revela que a escola estatal se mantém como uma agência formadora e socializadora que concede primazia em seu currículo à cultura dominante e ao seu desejo de colonização da cultura popular, evidenciando seus vínculos com o Estado burguês capitalista. O contexto observado desvela um movimento de controle e de disciplinamento dos discentes, enredado pela cultura oficial da escola em busca de assegurar o status quo vigente e as formas de dominação próprias da sociedade moderna. Para tanto, elabora-se um aparato disciplinar que colima a produção de mentes e corpos dóceis entre os estudantes. A escola, enquanto tratado moderno, utiliza a farda, junto do sistema de padronização de aulas, horários, nota média, entre outras estratégias, como uma tecnologia moderna de uniformização e estandardização de comportamentos, práticas e visões de mundo. Revelam-se, ainda, outros significados e valores associados à farda. A investigação esclarece que, não obstante o esforço da escola de homogeneizar os estudantes, a dinâmica cultural do espaço curricular e escolar explicita um cenário marcado pela diversidade e pela diferença, típico da sociedade globalizada contemporânea. Desvela-se uma trama de mapeamento e ocupação desigual dos espaços físicos escolares, onde os grupos, de acordo com sua aproximação ou distanciamento da cultura oficial dominante no currículo, vão ocupando os espaços mais centrais ou afastando-se para os periféricos. Alguns grupos do cenário cultural da escola, passam mesmo a defender os interesses e as necessidades da cultura oficial dominante, em função dos ganhos simbólicos que são atribuídos aos seus aderentes. Nossa investigação revela, de outro lado, que o currículo e a cultura da escola pesquisada não estão caracterizados apenas pelo jogo da dominação e da submissão; o cotidiano escolar mostra-se marcado por uma série de acontecimentos contenciosos e díspares, que podem ser lidos como tendo um sentido fortemente voltado para o desejo de enfrentamento da perspectiva oficial dominante na escola e no currículo e que, portanto, têm uma intencionalidade marcada pelo ímpeto de resistência e de enfrentamento da ordem oficial. Dessa forma, a resistência e a insubmissão tornam-se, também, marcas da cultura escolar, características predominantes em alguns grupos do cenário cultural da escola e do currículo, colaborando, assim, para o desenvolvimento e manutenção de um capital contestatório, que passa a integrar as relações intersubjetivas dos diversos grupos que compõem o terreno curricular. A compreensão dos fenômenos estudados suscita a necessidade de empreendermos novos projetos políticos culturais e educacionais mais comprometidos com a autonomia e a liberdade, ensejando vivências inclusivas e marcadas pelo horizonte da diversidade, felicidade e realização plena das pessoas.
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