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CETICISMO E ANTICETICISMO: UM ESTUDO A PARTIR DO PRINCÍPIO DE FECHAMENTO EPISTÊMICO / SKEPTICISM AND ANTI-SKEPTICISM: A STUDY BASED ON THE PRINCIPLE OF EPISTEMIC CLOSURE

Zarth, Fernando Henrique Faustini 30 August 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The identification and analysis of epistemic principles have enabled significant gains in the study of skepticism in recent decades; this does not mean that we are near a consensus about which principles should be accepted. Taking p for any proposition that we normally accept to be known, like here is a hand , and h for a skeptical scenario such p is not true, but just a illusion projected in my mind , the skeptical argument can be formalized as follows: (1) If S knows that p, then S knows that ~h; (2) S doesn t know that ~h, then (3) S doesn t know that p. The first chapter of this text presents a comprehensive analysis of this argument, where is pointed out that its cogency can be defended from a valid version of the epistemic closure principle. The second chapter deals with the antiskeptical strategy advocated by Fred Dretske, which attempts to refute the skeptic arguing against its first premise, by rejecting the closure principle. At the end of this chapter, it is argued that the Dretske's arguments fail to fulfill their goal, collapsing in the face of relevant objections. Finally, the third chapter examines the answer to the skeptic presented by Peter Klein. Based on a more sophisticated understanding of the epistemic closure principle, Klein suggests that the skeptic cannot build a plausible argument for (2). It is argued that this analysis of the problem is adequate and resists criticism of his objectors. / A identificação e a análise de princípios epistêmicos têm possibilitado ganhos significativos no estudo do ceticismo nas últimas décadas; contudo isso não significa que estejamos próximos de um consenso sobre quais princípios devam ser aceitos. Entendendo p como qualquer proposição que geralmente admitiríamos saber, como aqui há uma mão , e h como algum cenário cético incompatível com a verdade de p, tal como p não é verdade mas apenas uma ilusão projetada em minha mente , o argumento cético é comumente assim formalizado: (1) Se S sabe que p, então S sabe que ~h; (2) S não sabe ~h, logo, (3) S não sabe que p. O primeiro capítulo desta dissertação é destinado à análise detalhada das premissas desse argumento, onde é apontado que sua cogência pode ser mantida a partir da defesa de uma versão válida do princípio de fechamento epistêmico. O segundo capítulo trata da estratégia anticética defendia por Fred Dretske, que busca refutar o ceticismo atacando sua primeira premissa, rejeitando o princípio de fechamento. Ao término deste capítulo, é defendido que os argumentos de Dretske falham no cumprimento de seu objetivo, sucumbindo frente a importantes objeções. Finalmente, no terceiro capítulo, discorre-se sobre a resposta para o cético apresentada por Peter Klein. Partindo de uma compreensão mais sofisticada do princípio de fechamento epistêmico, Klein sinaliza que o cético não consegue construir um argumento plausível para (2). Defende-se que essa análise do problema é adequada e resiste às críticas de seus objetores.

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