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Autoritarismo e violência pós-coloniais em Xefina e Quem me dera ser onda / Authoritarianism and violence postcolonial in Xefina and Quem me dera ser onda

Francisco, Chimica 12 November 2016 (has links)
This work intends to study Mozambique and Angola‘s postcolonial authoritarianism and violence during the Portuguese colonial domination and the independence of these countries afterwards, trying to identify and explain its manifestations. Therefore, as corpus to this comparative study, we took Juvenal Bucuane‘s Xefina (1989), in Mozambique‘s case; and in Angola‘s case we took Manuel Rui‘s Quem me dera ser onda (1982, 1. ed.). The first one shows the circumstances where white men (representative of Portuguese colonial power) subjugates black man, through forced and inhuman works‘ imposition, of physical and psychological violence, freedom privation, the impossibility to access education and culture tools, beyond another evils. In Quem me dera ser onda, with Angola‘s independence, we verify the rise of a petit bourgeois‘ power that did nothing unless to replace the Portuguese colonizer by a new black ―colonizer‖. Manuel Rui‘s romance keeps both authoritarianism and violence, from what also comes the problem of patriarchy that configures another way of domination in this work, because there are men‘s supremacy and women‘s exploration, which are nonetheless another way of colonization. In order to proceed with this work we brought many theories, mostly about postcolonial literature, authoritarianism and violence, as well as the use of an analytical-descriptive methodology about those evils‘ manifestations in the selected corpus. It was also interesting to notice in the texts teaching and school‘s ideological role in postcolonial State which influenced a lot in social hierarchizing. Thus, we could verify authoritarianism and violence issues not only in the period of colonial domination, as carried on the post-independence period especially in Mozambique and Angola, in 1975. And its effects still go on and need to be studied until now. / O presente trabalho pretende fazer um estudo sobre o autoritarismo e a violência pós-coloniais que se verificaram em Moçambique e em Angola durante o período da dominação colonial portuguesa e logo a seguir a independência desses países, procurando identificar e explicar as suas manifestações. Para o efeito, tomou-se como corpus desse estudo comparativo, para o caso de Moçambique, a obra Xefina (1989), de Juvenal Bucuane, e para Angola a obra Quem me dera ser onda (1982, 1. ed.), de Manuel Rui, que retratam, para o caso de Xefina, as circunstâncias nas quais o homem branco, representante do poderio colonial português, subjugava o homem negro, através da imposição de trabalhos forçados e desumanos, da violência física e psicológica, da privação de liberdade, da impossibilidade de acessar os equipamentos de educação e cultura, entre outros males. Em Quem me dera ser onda, com a independência de Angola, verifica-se a ascensão ao poder de uma elite pequeno-burguês que nada fez senão a substituição do colonizador português branco por um novo ―colonizador‖ negro. O autoritarismo e a violência são igualmente mantidos de que se associa também a problemática do patriarcado que configura outra forma de dominação presente nesta novela de Manuel Rui, pois há a supremacia e a exploração da mulher pelo homem o que não deixa de ser outra forma de colonização. Para a prossecução deste trabalho, foram trazidas várias teorias, sobretudo, as referentes à matéria sobre a literatura pós-colonial, autoritarismo e violência, como também a utilização de uma metodologia analítico-descritiva a respeito das manifestações desses males no corpus selecionado. Foi igualmente interessante perceber, a partir das obras, o papel ideológico do ensino e da escola no Estado pós-colonial, que muito contribuiu para a hierarquização social. Portanto, as questões de autoritarismo e de violência não só se verificaram no período de dominação colonial, como continuaram no pósindependência, em particular em Moçambique e em Angola, verificada em 1975, e que seus efeitos continuam e merecem estudos até a atualidade.

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