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[en] WORD: AN EFFICIENT WEAPON TO DENOUNCE AND FIGHT FOR THE CONSTRUCTION OF IDENTITY. A READING OF REGRESSO ADIADO BY MANUEL RUI / [pt] PALAVRA: UMA ARMA EFICIENTE DE DENÚNCIA E LUTA PELA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE. UMA LEITURA DE REGRESSO ADIADO DE MANUEL RUIMARCIA MARIA FERREIRA DO NASCIMENTO FEITOSA 08 May 2009 (has links)
[pt] Este estudo visa analisar criticamente três contos do livro Regresso Adiado
(1974) do escritor angolano Manuel Rui, a fim de compreender o uso da literatura
como um dispositivo relevante no esforço de (re)construção identitária de Angola.
Com a intensificação das lutas pela independência de Angola, nas décadas de 60 e
70, um grupo de escritores, entre eles Manuel Rui, utilizou a palavra literária com
uma função além da estética, visando interrogar e denunciar o legado deixado pelo
colonialismo português, conscientizar a população e reconstruir progressivamente
a representação identitária do país, visando uma nova condição histórica. Sob essa
perspectiva, essa dissertação tem como objetivo levantar fatos históricos
fundamentais para a independência angolana e para a constituição da literatura
nacional, tomando como eixo central a função da palavra utilizada nesta produção
literária do escritor angolano Manuel Rui. / [en] The aim of this study is to analyze, critically, three tales from the book
Regresso Adiado (1974) written by the Angolan writer Manuel Rui. It is our
purpose to understand the usage of literature as a relevant tool in the attempt to
(re)construct the identity of Angola. With the intensification of fights for the
independence of Angola in the 60s and 70s, a group of writers, among them
Manuel Rui, used the literary word with a function that was not only esthetics. It
had also the aim to question and to denounce the results left by the Portuguese
colonia l system, furthermore, it had also the aim to make people aware of the facts
and to reconstruct progressively the identity representation of this country,
searching for a new historical condition to Angola. Under this perspective, this
thesis has also the aim to raise the historical facts that were fundamental to the
independence of Angola and for the national literature, taking into account the
function of the word used in this specific book by this Angolan writer.
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Luanda: entre camaradas e mujimbos / Luanda: between comrades and mujimbosMuraro, Andréa Cristina 28 June 2012 (has links)
De uma perspectiva comparada, e sob viés literatura e sociedade, o objetivo desta tese é discutir os tópicos espaço e discurso, nas narrativas angolanas Quem me dera ser onda (1982), de Manuel Rui e Bom dia camaradas (2000), de Ondjaki. No capítulo 1, para contextualizar o tempo da diegese, os anos 80 em Angola, examina-se o discurso das personagens, do narrador e do discurso de léxico socialista. No capítulo 2, a análise concentra-se na representação dos espaços de Luanda, em três instâncias: o privado, o coletivo e o público, ou seja, a casa, os prédios e a escola; bem como suas relações com o discurso. No capítulo 3, demonstra-se como espaço e discurso se interligam ao contradiscurso (mujimbo). Em meio a isso, argumenta-se também como o sistema de contradições sociais corrobora para dar forma à estrutura das obras. / In a comparative perspective, between literature and society, this thesis analyzes space and speech in two Angolan narratives, Quem me dera ser onda (1982), by Manuel Rui, and Bom dia camaradas (2000), by Ondjaki. In chapter 1, I contextualise the time of the diegesis, examining the speech of characters, the narrator and the socialist lexicon, during the 80s. In chapter 2, the analysis focuses on the representation of spaces of city Luanda, in three instances: private, collective and public, in other words: house/home, buildings/apartment anda school; as well as its relations with the speech. In chapter 3, I demonstrate how space and speech are interconnected to the counterspeech (mujimbo). Inside this, I hope also demonstrate how the system of social contradictions suture the structure of the narratives.
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Luanda: entre camaradas e mujimbos / Luanda: between comrades and mujimbosAndréa Cristina Muraro 28 June 2012 (has links)
De uma perspectiva comparada, e sob viés literatura e sociedade, o objetivo desta tese é discutir os tópicos espaço e discurso, nas narrativas angolanas Quem me dera ser onda (1982), de Manuel Rui e Bom dia camaradas (2000), de Ondjaki. No capítulo 1, para contextualizar o tempo da diegese, os anos 80 em Angola, examina-se o discurso das personagens, do narrador e do discurso de léxico socialista. No capítulo 2, a análise concentra-se na representação dos espaços de Luanda, em três instâncias: o privado, o coletivo e o público, ou seja, a casa, os prédios e a escola; bem como suas relações com o discurso. No capítulo 3, demonstra-se como espaço e discurso se interligam ao contradiscurso (mujimbo). Em meio a isso, argumenta-se também como o sistema de contradições sociais corrobora para dar forma à estrutura das obras. / In a comparative perspective, between literature and society, this thesis analyzes space and speech in two Angolan narratives, Quem me dera ser onda (1982), by Manuel Rui, and Bom dia camaradas (2000), by Ondjaki. In chapter 1, I contextualise the time of the diegesis, examining the speech of characters, the narrator and the socialist lexicon, during the 80s. In chapter 2, the analysis focuses on the representation of spaces of city Luanda, in three instances: private, collective and public, in other words: house/home, buildings/apartment anda school; as well as its relations with the speech. In chapter 3, I demonstrate how space and speech are interconnected to the counterspeech (mujimbo). Inside this, I hope also demonstrate how the system of social contradictions suture the structure of the narratives.
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Autoritarismo e violência pós-coloniais em Xefina e Quem me dera ser onda / Authoritarianism and violence postcolonial in Xefina and Quem me dera ser ondaFrancisco, Chimica 12 November 2016 (has links)
This work intends to study Mozambique and Angola‘s postcolonial authoritarianism and
violence during the Portuguese colonial domination and the independence of these countries
afterwards, trying to identify and explain its manifestations. Therefore, as corpus to this
comparative study, we took Juvenal Bucuane‘s Xefina (1989), in Mozambique‘s case; and in
Angola‘s case we took Manuel Rui‘s Quem me dera ser onda (1982, 1. ed.). The first one
shows the circumstances where white men (representative of Portuguese colonial power)
subjugates black man, through forced and inhuman works‘ imposition, of physical and
psychological violence, freedom privation, the impossibility to access education and culture
tools, beyond another evils. In Quem me dera ser onda, with Angola‘s independence, we
verify the rise of a petit bourgeois‘ power that did nothing unless to replace the Portuguese
colonizer by a new black ―colonizer‖. Manuel Rui‘s romance keeps both authoritarianism and
violence, from what also comes the problem of patriarchy that configures another way of
domination in this work, because there are men‘s supremacy and women‘s exploration, which
are nonetheless another way of colonization. In order to proceed with this work we brought
many theories, mostly about postcolonial literature, authoritarianism and violence, as well as
the use of an analytical-descriptive methodology about those evils‘ manifestations in the
selected corpus. It was also interesting to notice in the texts teaching and school‘s ideological
role in postcolonial State which influenced a lot in social hierarchizing. Thus, we could verify
authoritarianism and violence issues not only in the period of colonial domination, as carried
on the post-independence period especially in Mozambique and Angola, in 1975. And its
effects still go on and need to be studied until now. / O presente trabalho pretende fazer um estudo sobre o autoritarismo e a violência pós-coloniais
que se verificaram em Moçambique e em Angola durante o período da dominação colonial
portuguesa e logo a seguir a independência desses países, procurando identificar e explicar as
suas manifestações. Para o efeito, tomou-se como corpus desse estudo comparativo, para o
caso de Moçambique, a obra Xefina (1989), de Juvenal Bucuane, e para Angola a obra Quem
me dera ser onda (1982, 1. ed.), de Manuel Rui, que retratam, para o caso de Xefina, as
circunstâncias nas quais o homem branco, representante do poderio colonial português,
subjugava o homem negro, através da imposição de trabalhos forçados e desumanos, da
violência física e psicológica, da privação de liberdade, da impossibilidade de acessar os
equipamentos de educação e cultura, entre outros males. Em Quem me dera ser onda, com a
independência de Angola, verifica-se a ascensão ao poder de uma elite pequeno-burguês que
nada fez senão a substituição do colonizador português branco por um novo ―colonizador‖
negro. O autoritarismo e a violência são igualmente mantidos de que se associa também a
problemática do patriarcado que configura outra forma de dominação presente nesta novela de
Manuel Rui, pois há a supremacia e a exploração da mulher pelo homem o que não deixa de
ser outra forma de colonização. Para a prossecução deste trabalho, foram trazidas várias
teorias, sobretudo, as referentes à matéria sobre a literatura pós-colonial, autoritarismo e
violência, como também a utilização de uma metodologia analítico-descritiva a respeito das
manifestações desses males no corpus selecionado. Foi igualmente interessante perceber, a
partir das obras, o papel ideológico do ensino e da escola no Estado pós-colonial, que muito
contribuiu para a hierarquização social. Portanto, as questões de autoritarismo e de violência
não só se verificaram no período de dominação colonial, como continuaram no pósindependência,
em particular em Moçambique e em Angola, verificada em 1975, e que seus
efeitos continuam e merecem estudos até a atualidade.
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Retratos do colono, do colonizador, do cidadão: a representação literária da minoria branca em Nós, os do Makulusu e em outras narrativas angolanas / Portraits of the settler, the colonizer and the citizen: literary representation of the white minority in Nós, os do Makulusu (We, the ones from Makulusu) and other Angolan narrativesVeiga, Luiz Maria 18 March 2010 (has links)
Inspirados nos retratos de colonizadores e colonizados apresentados por Albert Memmi e Franz Fanon, escolhemos algumas narrativas angolanas para perceber de que modo são retratados literariamente os membros de uma minoria: os brancos, colonizadores ou colonos e, num momento posterior, cidadãos da república independente. É, portanto, um estudo de personagens literários, sua construção, constituição, e inclui as sugestões interpretativas que, a partir deles, pudemos fazer. Nós, os do Makulusu (1975), de José Luandino Vieira (1935-) é nosso corpus principal. Percorremo-lo do núcleo central de personagens aos mais fugidios e efêmeros. Constituem um corpus secundário os romances As lágrimas e o vento (1975), de Manuel dos Santos Lima (1935-), em que estudamos os personagens brancos e a visão que os colonizados têm deles; de Pepetela (1941-), A geração da utopia (1992), foco na personagem Sara Pereira, seus anos de exílio e seu retorno à terra natal; de Manuel Rui (1941-), Rioseco (1997), o personagem sô Pinto, português que continuou em Angola após a debandada dos brancos em 1975 e vive no Mussulo. Todas estas obras dialogam com momentos historicamente determinados, numa linha do tempo que vai de meados da década de 1930 até meados da década de 1980, da sociedade colonial à crise colonial e ao país independente. Procuramos pensar estas obras em diálogo não apenas com as outras literaturas de língua portuguesa, com as quais têm relação óbvia, também com outras obras da literatura ocidental, da qual elas, devemos enfatizar sempre isso, também fazem parte. / The portraits of colonizers and colonists that were presented by Albert Memmi and Franz Fanon inspired me selecting some Angolan narratives in order to perceive the way the members of a minority are literarily portrayed: the white minority, of either colonizers or settlers, and afterwards of citizens of the independent republic. This is a study of literary characters, their construction and constitution, and it includes the interpretations I was able to suggest from them. The novel Nós, os do Makulusu (1975), by José Luandino Vieira (1935-), is the main source of this research. I examined its characters thoroughly, from those of its central nucleus to the most fleeting and ephemeral ones. The following novels served as a second source for the research. As lágrimas e o vento, Tears and the wind (1975), by Manuel dos Santos Lima (1935-), in which I studied the white characters and how black and mestizo characters see them. A geração da utopia, The generation of utopia (1992), by Pepetela (1941-), in which I focused on the character Sara Pereira, her years of exile and her return to native land. Rioseco, Dry river (1997), by Manuel Rui (1941-), in which we studied the character sô Pinto (Mr. Pinto), a Portuguese that lives in Mussulos island (Luanda) and remained in Angola after the scampering of the Whites in 1975. All those works dialogue with specific moments of history, in a chronology from the mid 1930s to the mid 1980s, from the colonial society to the colonial crisis and the independent country. We tried to posit a dialogue of those works not only with other literatures in Portuguese language, but also with other works of the Western literature, of which, it must be always emphasized, they are also a part.
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Retratos do colono, do colonizador, do cidadão: a representação literária da minoria branca em Nós, os do Makulusu e em outras narrativas angolanas / Portraits of the settler, the colonizer and the citizen: literary representation of the white minority in Nós, os do Makulusu (We, the ones from Makulusu) and other Angolan narrativesLuiz Maria Veiga 18 March 2010 (has links)
Inspirados nos retratos de colonizadores e colonizados apresentados por Albert Memmi e Franz Fanon, escolhemos algumas narrativas angolanas para perceber de que modo são retratados literariamente os membros de uma minoria: os brancos, colonizadores ou colonos e, num momento posterior, cidadãos da república independente. É, portanto, um estudo de personagens literários, sua construção, constituição, e inclui as sugestões interpretativas que, a partir deles, pudemos fazer. Nós, os do Makulusu (1975), de José Luandino Vieira (1935-) é nosso corpus principal. Percorremo-lo do núcleo central de personagens aos mais fugidios e efêmeros. Constituem um corpus secundário os romances As lágrimas e o vento (1975), de Manuel dos Santos Lima (1935-), em que estudamos os personagens brancos e a visão que os colonizados têm deles; de Pepetela (1941-), A geração da utopia (1992), foco na personagem Sara Pereira, seus anos de exílio e seu retorno à terra natal; de Manuel Rui (1941-), Rioseco (1997), o personagem sô Pinto, português que continuou em Angola após a debandada dos brancos em 1975 e vive no Mussulo. Todas estas obras dialogam com momentos historicamente determinados, numa linha do tempo que vai de meados da década de 1930 até meados da década de 1980, da sociedade colonial à crise colonial e ao país independente. Procuramos pensar estas obras em diálogo não apenas com as outras literaturas de língua portuguesa, com as quais têm relação óbvia, também com outras obras da literatura ocidental, da qual elas, devemos enfatizar sempre isso, também fazem parte. / The portraits of colonizers and colonists that were presented by Albert Memmi and Franz Fanon inspired me selecting some Angolan narratives in order to perceive the way the members of a minority are literarily portrayed: the white minority, of either colonizers or settlers, and afterwards of citizens of the independent republic. This is a study of literary characters, their construction and constitution, and it includes the interpretations I was able to suggest from them. The novel Nós, os do Makulusu (1975), by José Luandino Vieira (1935-), is the main source of this research. I examined its characters thoroughly, from those of its central nucleus to the most fleeting and ephemeral ones. The following novels served as a second source for the research. As lágrimas e o vento, Tears and the wind (1975), by Manuel dos Santos Lima (1935-), in which I studied the white characters and how black and mestizo characters see them. A geração da utopia, The generation of utopia (1992), by Pepetela (1941-), in which I focused on the character Sara Pereira, her years of exile and her return to native land. Rioseco, Dry river (1997), by Manuel Rui (1941-), in which we studied the character sô Pinto (Mr. Pinto), a Portuguese that lives in Mussulos island (Luanda) and remained in Angola after the scampering of the Whites in 1975. All those works dialogue with specific moments of history, in a chronology from the mid 1930s to the mid 1980s, from the colonial society to the colonial crisis and the independent country. We tried to posit a dialogue of those works not only with other literatures in Portuguese language, but also with other works of the Western literature, of which, it must be always emphasized, they are also a part.
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