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Kalecki's microanalysis : the development of Kalecki's analysis of pricing and distribution /Kriesler, Peter. January 1989 (has links)
Texte remanié de: Master's diss.--Sydney, 1971. / Index.
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A Dinâmica do Crescimento e Distribuição: uma Revisão Sobre Os Modelos Heterodoxos de CrescimentoCARVALHO, B. H. P. 11 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-11 / O presente trabalho objetivou realizar uma revisão teórica da origem e evolução dos modelos heterodoxos de crescimento, com enfoque sobre a relação entre a distribuição e o crescimento, comparando os diferentes arcabouços, suas hipóteses e conclusões, demonstrando sempre as
inter-relações e embates teóricos entre essas escolas. A moderna teoria do crescimento teve como origem as contribuições independentes de Harrod e Domar, que desejaram construir um modelo Keynesiano para o longo prazo. A principal conclusão destes autores é que há apenas uma única taxa de crescimento de equilíbrio e, uma vez que o sistema se distanciasse desta,
passaria por uma longa depressão (caso se distancie para baixo) ou inflação (caso cresça acima). Este resultado foi criticado pela escola de Cambridge, que desenvolveu uma solução através da flexibilização da função poupança. Uma vez que os capitalistas poupam mais que os trabalhadores, qualquer redistribuição para os lucros elevaria a taxa de poupança, e a diminuiria com o aumento dos salários. Através deste mecanismo, a estabilidade poderia ser
obtida, e haveria uma relação inversa entre distribuição e crescimento. Paralelamente, Kalecki desenvolveu sua teoria da demanda efetiva, a situando em um ambiente caracterizado pela presença de oligopólios e preços formados via mark-up. Ademais, o autor conclui que há uma relação direta entre crescimento e acumulação, pois o aumento salarial não induz à queda
dos lucros. Por sua vez, Josef Steindl utilizou o arcabouço kaleckiano para construir uma explicação endógena para a tendência do capitalismo maduro para a estagnação em contraposição à explicação dominante relacionada à redução das inovações tecnológicas. Conforme o autor, na presença de oligopólios a única maneira da firma reagir a um choque negativo sobre a acumulação de capital é através da redução da utilização da planta. Entretanto, a ociosidade resultante torna os empresários resolutos em realizar novos
investimentos, estagnando a economia. Como os teóricos do crescimento Keynesianos viam a necessidade de abandonar a hipótese de pleno emprego presente na escola de Cambridge, os mesmos buscaram inspiração em Kalecki e Steindl, dando origem aos modelos neokaleckianos. Nestes, assim como em Steindl, há uma relação direta entre distribuição e crescimento, de maneira que a concentração de renda e elevação do mark-up induziriam um processo de estagnação. Os neo-kaleckianos receberam dois tipos distintos de crítica, a
primeira consistindo na recusa da instabilidade presente no longo prazo neo-kaleckiano, que não seria compatível com uma posição de equilíbrio de longo prazo e a segunda, relacionada à existência da relação positiva entre distribuição e crescimento, das quais se destaca análise a de Bhaduri e Marglin (1990), que foi totalmente assimilada. Conforme estes autores, o aumento dos salários reais possui dois efeitos distintos, a elevação do consumo e a redução do investimento. Caso o primeiro efeito seja superior ao segundo, haverá um incentivo sobre a demanda, e assim, estaremos no regime wage-led. Por sua vez, caso a redução do investimento seja mais acentuada, a melhoria salarial reduzirá a demanda total, caracterizando o regime profit-led. Logo, a relação entre distribuição e acumulação dependerá de como a decisão empresarial reage a modificações na taxa de lucro e, portanto, não pode ser definida a
priori. Deste modo, foi possível concluir que a evolução dos modelos heterodoxos de crescimento não ocorreu de forma linear e harmônica, com um paradigma substituindo o outro, mas sim através de um processo complexo, pois muitos argumentos foram desenvolvidos de maneira paralela ou retornando mais tarde sobre nova roupagem.
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Michal Kalecki: A Dynamic Analysis of CapitalismGroves, Miles Edmund 08 1900 (has links)
Michal Kalecki was not a mere precursor of Keynes, but a contemporary whose analysis provides insights into the nature of capitalism. His contribution to the understanding of the capitalist economy is central to this four chapter thesis. Chapter one develops a biographical sketch of Kalecki. Chapter two examines the components of his General Theory. Chapter three considers the differences between Kalecki and Keynes. Kalecki's contributions to the Keynesian revolution are presented along with the hopelessness he foresaw in incorporating any basic reforms into a capitalist economy. The final chapter looks to the present fruit of Kalecki's dynamic analysis--Post-Keynesian economics. The Post-Keynesian synthesis reflects the Kaleckian framework and the Keynesian optimism out of which policy may arise to affect the structural problems plaguing capitalism today.
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O ciclo econômico em Kalecki, Schumpeter e seus intérpretes : Possas e Minsky / The business cycle in Kalecki, Schumpeter and them interprets : Possas and MinskyAlbuquerque, Diogo D. B., 1989- 02 February 2015 (has links)
Orientador: Adriana Nunes Ferreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-26T23:07:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: A presente dissertação tem como objetivo apresentar as teorias do ciclo econômico elaboradas por Kalecki e Schumpeter, expor as suas diferenças e destacar seus pontos de convergência. Por meio de uma análise sistemática das obras destes autores, se averiguou que eles se distinguiram no enfoque sobre o tema. Kalecki apresentou uma teoria do ciclo baseada em um estudo sobre a demanda, enquanto Schumpeter demonstrou o ciclo por meio da sua análise sobre a oferta. Esses autores serviram de referência para diversos estudos sobre o tema, entre eles os realizados por Possas e Minsky, que também têm suas teorias aqui expostas. Pretendeu-se demonstrar como Possas e Minsky conseguiram reunir elementos Kaleckianos e Schumpeterianos para compor suas respectivas teorias. Por fim, defende-se que as teorias de Kalecki e Schumpeter sobre o ciclo econômico são complementares e que as teorias elaboradas por Possas e Minsky ajudam a comprovar esta conclusão / Abstract: The present dissertation aims to present the business cycle theories elaborated by Kalecki and Schumpeter, expose them differences and highlight their points of convergence. Through a systematic analysis of the works of those authors, it was checked that they have distinguished themselves in the focus on the subject. Kalecki presented a theory of the cycle based on a study of the demand, while Schumpeter demonstrated the cycle through its analysis of the offer. These authors served as reference to several studies on this topic, including those made by Possas and Minsky, who also have their theories here exposed. It was intended to demonstrate how Possas and Minsky managed to gather Kaleckians and Schumpeterians insights to compose their respective theories. Finally, argues that Kalecki and Schumpeter's theories about the economic cycle are complementary and that theories developed by Possas and Minsky helped substantiate to this conclusion / Mestrado / Teoria Economica / Mestre em Ciências Econômicas
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A dinâmica do crescimento e distribuição: uma revisão sobre os modelos heterodoxos de crescimentoCarvalho, Bruno Henrique Picon de 11 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-11 / CAPES / O presente trabalho objetivou realizar uma revisão teórica da origem e evolução dos modelos heterodoxos de crescimento, com enfoque sobre a relação entre a distribuição e o crescimento, comparando os diferentes arcabouços, suas hipóteses e conclusões, demonstrando sempre as
inter-relações e embates teóricos entre essas escolas. A moderna teoria do crescimento teve como origem as contribuições independentes de Harrod e Domar, que desejaram construir um modelo Keynesiano para o longo prazo. A principal conclusão destes autores é que há apenas uma única taxa de crescimento de equilíbrio e, uma vez que o sistema se distanciasse desta,
passaria por uma longa depressão (caso se distancie para baixo) ou inflação (caso cresça acima). Este resultado foi criticado pela escola de Cambridge, que desenvolveu uma solução através da flexibilização da função poupança. Uma vez que os capitalistas poupam mais que os trabalhadores, qualquer redistribuição para os lucros elevaria a taxa de poupança, e a diminuiria com o aumento dos salários. Através deste mecanismo, a estabilidade poderia ser
obtida, e haveria uma relação inversa entre distribuição e crescimento. Paralelamente, Kalecki desenvolveu sua teoria da demanda efetiva, a situando em um ambiente caracterizado pela presença de oligopólios e preços formados via mark-up. Ademais, o autor conclui que há uma relação direta entre crescimento e acumulação, pois o aumento salarial não induz à queda
dos lucros. Por sua vez, Josef Steindl utilizou o arcabouço kaleckiano para construir uma explicação endógena para a tendência do capitalismo maduro para a estagnação em contraposição à explicação dominante relacionada à redução das inovações tecnológicas. Conforme o autor, na presença de oligopólios a única maneira da firma reagir a um choque negativo sobre a acumulação de capital é através da redução da utilização da planta. Entretanto, a ociosidade resultante torna os empresários resolutos em realizar novos
investimentos, estagnando a economia. Como os teóricos do crescimento Keynesianos viam a necessidade de abandonar a hipótese de pleno emprego presente na escola de Cambridge, os mesmos buscaram inspiração em Kalecki e Steindl, dando origem aos modelos neokaleckianos. Nestes, assim como em Steindl, há uma relação direta entre distribuição e crescimento, de maneira que a concentração de renda e elevação do mark-up induziriam um processo de estagnação. Os neo-kaleckianos receberam dois tipos distintos de crítica, a
primeira consistindo na recusa da instabilidade presente no longo prazo neo-kaleckiano, que não seria compatível com uma posição de equilíbrio de longo prazo e a segunda, relacionada à existência da relação positiva entre distribuição e crescimento, das quais se destaca análise a de Bhaduri e Marglin (1990), que foi totalmente assimilada. Conforme estes autores, o aumento dos salários reais possui dois efeitos distintos, a elevação do consumo e a redução do investimento. Caso o primeiro efeito seja superior ao segundo, haverá um incentivo sobre a demanda, e assim, estaremos no regime wage-led. Por sua vez, caso a redução do investimento seja mais acentuada, a melhoria salarial reduzirá a demanda total, caracterizando o regime profit-led. Logo, a relação entre distribuição e acumulação dependerá de como a decisão empresarial reage a modificações na taxa de lucro e, portanto, não pode ser definida a
priori. Deste modo, foi possível concluir que a evolução dos modelos heterodoxos de crescimento não ocorreu de forma linear e harmônica, com um paradigma substituindo o outro, mas sim através de um processo complexo, pois muitos argumentos foram desenvolvidos de maneira paralela ou retornando mais tarde sobre nova roupagem. / This study aimed to carry out a theoretical review of the origin and evolution of heterodox growth models, focusing on the relationship between the distribution and growth, comparing the different frameworks, their hypotheses and onclusions, always showing the interrelationships and theoretical clashes between these schools. Modern growth theory originated from the independent contributions of Harrod and Domar, who wished to build a Keynesian model for the long term. The main conclusion of these authors is that there is only one equilibrium growth rate and, once this system is distanced, by a long depression would (if distance itself down) or inflation (if grow above). This result was criticized by the school of Cambridge, who developed a solution through flexible savings function. Since the capitalists save more workers, any redistribution to profits raise the savings rate, and decrease with the increase of wages. Through this mechanism, stability can be obtained, and there was an inverse relationship between distribution and growth. At the same time, Kalecki developed his theory of effective demand, the standing in an environment characterized by the presence of oligopolies and price formed via mark-up. Moreover, the author concludes that there is a direct relationship between growth and accumulation, because the salary increase does not
lead to falling profits. In turn, Josef Steindl kaleckiano used the framework to build an endogenous explanation for the tendency of mature capitalism to stagnation in contrast to the dominant explanation related to the reduction of technological innovations. According to the author, the presence of oligopoly the only way the firm reacting a negative impact on the capital accumulation is by reducing the use of the plant. However, the resulting idleness makes the resolute entrepreneurs to pursue new investment, stagnating the economy. As
theorists of Keynesian growth saw the need to abandon the hypothesis of full employment in this school of Cambridge, the same sought inspiration from Kalecki and Steindl, giving rise to neo-Kaleckian models. In these, as in Steindl, there is a direct relationship between distribution and growth, so that the concentration of income and increased mark-up would induce a stagnation process. The neo-Kaleckian received two different types of criticism, the first essentially linked to the neo-Ricardian approach, consisting of the refusal of this instability in the long neo-kaleckiano term, which would not be compatible with a long-term equilibrium position and the second, related to the existence of a positive relationship between distribution and growth, analysis of which highlights the Bhaduri and Marglin (1990), which was fully digested. According to these authors, the increase in real wages has two distinct effects, increased consumption and reduced investment. If the first effect is greater than the
second, there will be an incentive on demand, and thus will be in the wage-led regime. In turn, if the reduction of the investment is more pronounced, wage improvement will reduce the total demand, characterizing the profit-led regime. Therefore, the relationship between distribution and growth depend on how business decision reacts to changes in the rate of profit and therefore cannot be defined a priori. Thus, it was concluded that the evolution of heterodox growth models did not occur in a linear and harmonic way, with a paradigm
replacing the other, but through a complex process as many arguments have been developed in parallel or returning later on new guise
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Impactos dos ganhos de produtividade sobre a distribuição funcional da renda : modelo teorico de inspiração Kaleckiana e analise do caso brasileiro nos anos 90 / Impacts of productivity increase on functional income distribution: a theorethical model of Kaleckian inspiration and an analysis of Brazilian case in the 90'sRezende, Gustavo Madi 27 February 2004 (has links)
Orientador: Luciano Galvão Coutinho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-06T20:22:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: O objetivo focal dessa dissertação é estudar a causalidade entre os ganhos de produtividade do trabalho observados na economia ao longo da década passada - reflexo do progresso tecnológico - e a distribuição funcional da renda (distribuição entre lucros e salários).Mais precisamente, busca-se identificar quais agentes mais se beneficiaram dos ganhos de produtividade do trabalho: os empresários (via lucro) ou os próprios trabalhadores (via salários) ou ainda os consumidores (via queda de preços).Primeiramente, é exposto um arcabouço conceitual de inspiração kaleckiana - o qual identifica o grau de monopolização das firmas, expresso pelo mark up, como um fator de determinação da parcela relativa aos salários na renda total da economia - seguido pela formulação de diversas hipóteses a respeito do impacto dos ganhos de produtividade sobre a estrutura econômica e por uma análise conjuntural da economia brasileira ao longo dos anos 90. Diante disso, conclui-se que os ganhos de produtividade conquistados pela economia brasileira nos anos 90 tiveram forte influência sobre a piora da distribuição funcional da renda, em prejuízo dos trabalhadores, devido basicamente a seus efeitos sobre o poder de mercado das empresas / Mestrado / Mestre em Ciências Econômicas
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A desarticulação setorial e social no Brasil e o modelo de ajuste estrutural : uma interpretação kaleckianaMilani, Ana Maria Rita January 2010 (has links)
Este trabalho tem por objetivo estudar como as mudanças de ajuste estrutural implementadas na década de 1990 no Brasil aprofundaram sua desarticulação setorial e social. Entende-se por desarticulação o descompasso entre o aumento das atividades setoriais da economia e a demanda dos possuidores de salários. Socialmente, pode-se defini-la como a desorganização entre queda de salários e o aumento do desemprego; e setorialmente, refere-se à ausência de equilíbrio entre os departamentos de produção do país. Para levar adiante esta tarefa, tenta-se mostrar a relação existente entre produtividade, investimentos, salários, demanda efetiva e desempenho do PIB, utilizando-se o arcabouço teórico de demanda efetiva de Kalecki. Será de grande importância considerar a distribuição da renda e sua relação com o conceito de desarticulação social. Verificou-se a existência de uma tendência ao aprofundamento da desarticulação em dois aspectos: a) no social, o crescimento dos salários ficou muito abaixo do referente à produtividade; e b) no plano setorial, a desarticulação apresenta descompasso entre o crescimento dos departamentos. O que resultou no aumento na produção de commodities e uma queda na participação da indústria tradicional de aproximadamente 5%, enquanto as indústrias de maior conteúdo tecnológico apresentaram uma queda que girou em torno de 6%. Para Kalecki, DI (departamento de bens de investimento) comanda o processo de acumulação na economia. Nesse sentido, sendo o setor de commodities o que se apresentou mais dinâmico na década de 1990, na economia brasileira, isso explicaria, em boa parte, o pífio crescimento do investimento e do DI. Dessa forma, conclui-se que o novo modelo de desenvolvimento sustentado nas ideias neoliberais não possibilitou que a economia adentrasse pelo o caminho da articulação entre a esfera produtiva e de circulação. / This work aims to analyze how the economic policies implemented in Brazil during the 1990´s deepened its sectorial and social disarticulation. Here we define disarticulation as the gap between the increase of economic activity and the demand of wages. Socially, one can define disarticulation as the gap between wages and the increase of unemployment; the sectorial disarticulation refers to the disequilibrium between the so called departments. So, we try to show the relation between productivity, investments, wages, effective demand and the GPD (Gross Domestic Product), under a Kaleckian-Type of economic analysis. It will be of great value to consider the income distribution and its relation to the social disarticulation. It was shown that the tendency to the disarticulation has two mains aspects: a) socially, the increase of the productivity was higher than the increase of wage rates; b) economically, there was a gap between the so called Departments. It led to the increase of commodities industry, and a falling share of manufacturing close to 5%, with the more technologically advanced manufacturing industries falling 6% in its share of the GDP. To Kalecki, the Department I is the responsible to the economic growth of the economy as a whole. So, to a Kaleckian approach, the Brazilian economy could not have had a suitable economic growth during the period. We conclude that the new model of economic growth based on Liberal conceptions do not led to an integrated growth between production and circulation.
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A desarticulação setorial e social no Brasil e o modelo de ajuste estrutural : uma interpretação kaleckianaMilani, Ana Maria Rita January 2010 (has links)
Este trabalho tem por objetivo estudar como as mudanças de ajuste estrutural implementadas na década de 1990 no Brasil aprofundaram sua desarticulação setorial e social. Entende-se por desarticulação o descompasso entre o aumento das atividades setoriais da economia e a demanda dos possuidores de salários. Socialmente, pode-se defini-la como a desorganização entre queda de salários e o aumento do desemprego; e setorialmente, refere-se à ausência de equilíbrio entre os departamentos de produção do país. Para levar adiante esta tarefa, tenta-se mostrar a relação existente entre produtividade, investimentos, salários, demanda efetiva e desempenho do PIB, utilizando-se o arcabouço teórico de demanda efetiva de Kalecki. Será de grande importância considerar a distribuição da renda e sua relação com o conceito de desarticulação social. Verificou-se a existência de uma tendência ao aprofundamento da desarticulação em dois aspectos: a) no social, o crescimento dos salários ficou muito abaixo do referente à produtividade; e b) no plano setorial, a desarticulação apresenta descompasso entre o crescimento dos departamentos. O que resultou no aumento na produção de commodities e uma queda na participação da indústria tradicional de aproximadamente 5%, enquanto as indústrias de maior conteúdo tecnológico apresentaram uma queda que girou em torno de 6%. Para Kalecki, DI (departamento de bens de investimento) comanda o processo de acumulação na economia. Nesse sentido, sendo o setor de commodities o que se apresentou mais dinâmico na década de 1990, na economia brasileira, isso explicaria, em boa parte, o pífio crescimento do investimento e do DI. Dessa forma, conclui-se que o novo modelo de desenvolvimento sustentado nas ideias neoliberais não possibilitou que a economia adentrasse pelo o caminho da articulação entre a esfera produtiva e de circulação. / This work aims to analyze how the economic policies implemented in Brazil during the 1990´s deepened its sectorial and social disarticulation. Here we define disarticulation as the gap between the increase of economic activity and the demand of wages. Socially, one can define disarticulation as the gap between wages and the increase of unemployment; the sectorial disarticulation refers to the disequilibrium between the so called departments. So, we try to show the relation between productivity, investments, wages, effective demand and the GPD (Gross Domestic Product), under a Kaleckian-Type of economic analysis. It will be of great value to consider the income distribution and its relation to the social disarticulation. It was shown that the tendency to the disarticulation has two mains aspects: a) socially, the increase of the productivity was higher than the increase of wage rates; b) economically, there was a gap between the so called Departments. It led to the increase of commodities industry, and a falling share of manufacturing close to 5%, with the more technologically advanced manufacturing industries falling 6% in its share of the GDP. To Kalecki, the Department I is the responsible to the economic growth of the economy as a whole. So, to a Kaleckian approach, the Brazilian economy could not have had a suitable economic growth during the period. We conclude that the new model of economic growth based on Liberal conceptions do not led to an integrated growth between production and circulation.
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A desarticulação setorial e social no Brasil e o modelo de ajuste estrutural : uma interpretação kaleckianaMilani, Ana Maria Rita January 2010 (has links)
Este trabalho tem por objetivo estudar como as mudanças de ajuste estrutural implementadas na década de 1990 no Brasil aprofundaram sua desarticulação setorial e social. Entende-se por desarticulação o descompasso entre o aumento das atividades setoriais da economia e a demanda dos possuidores de salários. Socialmente, pode-se defini-la como a desorganização entre queda de salários e o aumento do desemprego; e setorialmente, refere-se à ausência de equilíbrio entre os departamentos de produção do país. Para levar adiante esta tarefa, tenta-se mostrar a relação existente entre produtividade, investimentos, salários, demanda efetiva e desempenho do PIB, utilizando-se o arcabouço teórico de demanda efetiva de Kalecki. Será de grande importância considerar a distribuição da renda e sua relação com o conceito de desarticulação social. Verificou-se a existência de uma tendência ao aprofundamento da desarticulação em dois aspectos: a) no social, o crescimento dos salários ficou muito abaixo do referente à produtividade; e b) no plano setorial, a desarticulação apresenta descompasso entre o crescimento dos departamentos. O que resultou no aumento na produção de commodities e uma queda na participação da indústria tradicional de aproximadamente 5%, enquanto as indústrias de maior conteúdo tecnológico apresentaram uma queda que girou em torno de 6%. Para Kalecki, DI (departamento de bens de investimento) comanda o processo de acumulação na economia. Nesse sentido, sendo o setor de commodities o que se apresentou mais dinâmico na década de 1990, na economia brasileira, isso explicaria, em boa parte, o pífio crescimento do investimento e do DI. Dessa forma, conclui-se que o novo modelo de desenvolvimento sustentado nas ideias neoliberais não possibilitou que a economia adentrasse pelo o caminho da articulação entre a esfera produtiva e de circulação. / This work aims to analyze how the economic policies implemented in Brazil during the 1990´s deepened its sectorial and social disarticulation. Here we define disarticulation as the gap between the increase of economic activity and the demand of wages. Socially, one can define disarticulation as the gap between wages and the increase of unemployment; the sectorial disarticulation refers to the disequilibrium between the so called departments. So, we try to show the relation between productivity, investments, wages, effective demand and the GPD (Gross Domestic Product), under a Kaleckian-Type of economic analysis. It will be of great value to consider the income distribution and its relation to the social disarticulation. It was shown that the tendency to the disarticulation has two mains aspects: a) socially, the increase of the productivity was higher than the increase of wage rates; b) economically, there was a gap between the so called Departments. It led to the increase of commodities industry, and a falling share of manufacturing close to 5%, with the more technologically advanced manufacturing industries falling 6% in its share of the GDP. To Kalecki, the Department I is the responsible to the economic growth of the economy as a whole. So, to a Kaleckian approach, the Brazilian economy could not have had a suitable economic growth during the period. We conclude that the new model of economic growth based on Liberal conceptions do not led to an integrated growth between production and circulation.
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Estrutura produtiva no modelo Neokaleckiano de crescimento e distribuição : simulações para a economia brasileira / Productive structure in the neo kaleckian model of growth and distribution : simulations to the brasilian economySpinola, Danilo Sartorello, 1986- 02 June 2014 (has links)
Orientador: Fernando Sarti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-24T15:04:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar um modelo econômico de corte neokaleckiano com parâmetros de estrutura produtiva, simulá-lo para a economia brasileira e discutir seus resultados à luz de discussões teóricas. No primeiro capítulo do trabalho, serão mapeadas visões acerca das funções de algumas variáveis macroeconômicas sobre sistemas econômicos. Entre tais visões destacar-se-ão as tradições ortodoxa, novo-desenvolvimentista e estruturalista. Em seguida, será introduzido o modelo neokaleckiano de crescimento e distribuição. O objetivo final será analisar possibilidades e impactos da aplicação do modelo neokaleckiano para a economia brasileira para o ano de 2011. Com tal objetivo, será utilizado o modelo descrito por Cimoli, Lima e Porcile (2013) para o curto prazo, que acrescenta aos modelos neokaleckianos tradicionais elementos de estrutura produtiva e mudança estrutural. Os parâmetros do modelo serão calibrados a partir de dados empíricos e calculados por uma metodologia proposta no segundo capítulo. Por fim, serão feitas simulações e interpretados os resultados a partir das visões inicialmente discutidas no primeiro capítulo / Abstract: The main objective of this work is to present a neokaleckian model with productive structure parameters and to simulate it to the Brazilian economy. Firstly, I analyze distinct theories on the relationship between macroeconomic variables in an economic system. Secondly, I introduce the neokaleckian model of growth and distribution. Using the the neokaleckian model calibrated to the Brazilian economy for year 2011, I simulate the possible impacts on distinct variables. For this, I use the model described by Cimoli, Lima e Porcile (2013) to the short run. This model adds some elements of production structure and structural change to the traditional neokaleckian models. The parameters were calibrated from empirical data and calculated by a methodology proposed in the second chapter. Finally, simulations are made and the results are interpreted using the macroeconomic visions described in the first chapter / Mestrado / Teoria Economica / Mestre em Ciências Econômicas
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