1 |
A motivação de adolescentes no contexto da aprendizagem : desenho de materiaisSilva, Anabela Gomes da, Duarte, Isabel Margarida, Santos, Paulo Jorge January 2009 (has links)
Para melhor compreensão do tema deste relatório, atentemos no significado da palavra "motivação": "acto de despertar o interesse para algo; Processo que desencadeia uma actividade consciente; Apresentação de um centro de estudo que visa despertar o interesse e mobilizar a actividade do aluno". Da leitura dos significados consegui desenhar os principais objectivos deste relatório. Todo o percurso traçado visa descobrir formas de "despertar o interesse" dos alunos para a aprendizagem. Contudo para que o consigamos, é necessário ter em conta que se trata de um "processo" construtivo. Este "processo" é composto por uma série de recursos, actividades e estratégias que contribuam para a criação de um ambiente propício à aprendizagem. Há no entanto, diferentes actores que contribuem para o bom desempenho do aluno, como os pais, os professores e os psicólogos. Para além disso, ainda que cada um deles esteja a desempenhar muito o seu papel, não podemos esquecer que um aluno como ser humano, é um ser complexo e heterogéneo. Essa complexidade psicossociológica, inerente à nossa condição, poderá ser interseccionada pela etapa do desenvolvimento humano na qual estes alunos se encontram, neste caso, a dolescência. Deste modo, de forma a atenuar ou a converter o processo de motivação numa fase de positiva evolução, procurei reflectir sobre cada um dos actores intervenientes no processo educativo, bem como sobre a faixa etária dos alunos que foram contemplados neste relatório. A vertente deste trabalho, que configura um relatório crítico, é reveladora de uma análise directa enquanto professora estagiária, e como observadora no estágio pedagógico realizado na Escola Secundária Martins Sarmento. Este estágio, feito tanto no ensino do Português como no do Espanhol, permitiu esboçar o presente relatório através da prática adquirida e das observações feitas. (...)
|
2 |
Pedagogia do oral : alguns percursos para a formação de professoresBarbosa, Maria Luísa Cerqueira January 2012 (has links)
O presente estudo tem como primeiro objetivo identificar os pressupostos teóricos do ensino e aprendizagem da oralidade, na aula de Português. Da análise dos programas curriculares, retivemos as grandes linhas orientadoras que concetualizam o desenvolvimento das competências compreensão / expressão oral: o trabalho didático deve recair sobre os vários géneros discursivos orais, com particular incidência nos usos mais formais, observando as fases de planificação, execução e avaliação. Ensinar e promover a aprendizagem da oralidade levou-nos a refletir sobre a especificidade da língua oral formal e do que é saber falar bem em público. Fizemos um diagnóstico baseado nas gravações das produções orais e públicas dos nossos alunos. Efetuamos e estudamos o seu registo escrito, levantando os principais problemas detetados. Categorizadas as dificuldades dos alunos, gizamos um percurso didático- pedagógico suportado metodologicamente pelos diferentes contributos disciplinares.
|
3 |
Como melhorar a produção escrita dos alunos de Português Língua Materna e Francês Língua Estrangeira, do 3º Ciclo do Ensino BásicoMouquinho, Andreia Morgado January 2009 (has links)
A escola reveste-se de grande responsabilidade ao manter e controlar a aprendizagem e ao superar a crise que se atravessa relativamente À expressão escrita dos alunos. É, assim, atribuição da escola fazer com que os alunos tenham acesso a uma aprendizagem mais significativa, traçando estratégias que promovam a melhoria da expressão escrita e que contribuam para a resolução das dificuldades que os alunos enfrentam quando escrevem um texto. Com este estudo pretende-se construir uma linha de reflexão sobre o acto de escrever. A partir das dificuldades dos alunos, é nossa intenção contribuir para uma melhoria do processo de ensino-aprendizagem, quer em Português Língua Materna, quer em Francês Língua Estrangeira, apresentando, para o efeito algumas sugestões de actividades.
|
4 |
Oralidadde na aula de línguas : desenho de materiaisFaria, Vânia Madalena Sampaio, Duarte, Isabel Margarida January 2009 (has links)
A comunicação oral não se reduz a saber falar, significa também transmitir uma informação correctamente. É um locutor/falante ser capaz de transferir para o interlocutor/ouvinte mensagens de uma forma fácil e sem desvios, não esquecendo que a escrita difere da oralidade, que é dinâmica e complexa, logo o treino do oral é importante. No domínio da oralidade defende-se um treino e uma aprendizagem desta competência comunicativa em contexto de sala de aula, para que, futuramente, os discentes possam fazer uma exposição oral correctamente, produzindo um discurso coerente, recorrendo a todos os elementos que fazem parte da oralidade. O professor deve conferir importância a este treino, diferenciando as estratégias e os estilos de aprendizagem, deixando de ser o único detentor do saber e passando a ser o orientador e facilitador das aprendizagens. Deve, também, responsabilizar o aluno pela sua própria aprendizagem, dando-lhe a oportunidade de intervir sobre o que aprende e o modo como aprende desenvolvendo, assim, a sua autonomia, capacidade de de resolução de problemas, planificação, comunicação, colaboração e de auto-avaliação. Este trabalho deve ser acompanhado por dispositivos pedagógico-dictáticos ajustados e pela produção de materiais adequados ao perfil dos alunos e aos seus contextos de formação. Neste relatório, dá-se conta da reflexão feita em torno do treino da oralidade na aula de Línguas, durante o ano de estágio pedagógico, e são propostas algumas estratégias e materiais para treino desta competência nas Línguas Materna (Português) e Estrangeira (Espanhol).
|
5 |
A prática do «relatório de aula» no contexto da escrita processualCosta, Teresa Sofia Neves Alves Castela da January 2010 (has links)
O conhecimento da língua materna, na sua vertente escrita, é determinante para a construção pessoal, social e profissional do indivíduo. O desenvolvimento equilibrado deste depende assim, em certa medida, de uma formação que lhe transmita conhecimentos sólidos nesta área do saber. No contexto escolar, o carácter transversal do domínio da escrita reforça a urgência de a trabalhar aprofundadamente, no quadro do ensino da língua materna, sob pena de tomar difícil o acesso dos discentes a outras áreas do saber. Na aquisição de uma língua estrangeira, o conhecimento aprofundado da língua materna representa, também, enquanto referência, uma mais-valia significativa. Os exercícios baseados na oralidade, realizados em língua materna e estrangeira não garantem, por si só, um bom desempenho no contexto da escrita, que exige conhecimentos específicos e um treino regular, cuja implementação defendemos. Perante as dificuldades detectadas no campo da escrita e face à importância que esta assume, procurámos estudar os efeitos da prática regular do «relatório de aula», sobre a proficiência de escreventes do 10º e do 11º anos, no âmbito das disciplinas de Português e de Francês.
|
6 |
O código de correção como ferramenta para a promoção da autocorreção e autonomia do aluno no Ensino BásicoPereira, Marta Almeida January 2012 (has links)
Em qualquer disciplina cujo objeto de trabalho seja uma língua (materna ou estrangeira) e cujo objetivo seja a aquisição ou aperfeiçoamento de destrezas no uso dessa mesma língua, tem de existir tempo e espaço para o trabalho das várias competências que estruturam a língua. Ao longo das aulas de qualquer disciplina de língua, é, portanto, necessário que existam momentos específicos para trabalhar a compreensão oral, a produção oral, a compreensão escrita e a produção escrita. No entanto, se o trabalho de algumas destas competências tem um caráter universal e estandardizado no que diz respeito aos procedimentos, recursos a usar e objetivos estipulados, o mesmo não se verifica no trabalho de outras competências da língua. Um caso no qual não se observa esta universalidade é o da produção escrita. As caraterísticas do trabalho da produção escrita não são uniformes; devem ser ajustadas ao público-alvo e ao respetivo conhecimento e nível de domínio da língua. Isto significa que o trabalho desta competência da língua não pode reger-se por padrões globais e comuns. Como tal, ao trabalhar a produção escrita, o professor deve, em todas as suas fases, estruturar e ajustar os procedimentos, recursos e objetivos às necessidades dos alunos, bem como ao grau de domínio dos mesmos quanto ao uso da língua nas suas formas escritas. Considerando um leque alargado de atividades que se constituem como escolhas ao alcance do professor para o trabalho da produção escrita nas suas várias etapas, uma dessas escolhas é o código de correção, implementado na fase de revisão do texto escrito. [...]
|
7 |
Análisis del contenido cultural en libros de texto de español como lengua extranjera destinados a estudiantes portuguesesPérez Pérez, Noemí January 2012 (has links)
Esta tese de doutoramento visa analisar o conteúdo cultural incluído em cinco livros de texto de Espanhol como Língua Estrangeira dirigidos a estudantes portugueses de níveis educativos não universitários. Antes de realizar o exame das obras selecionadas, foi definido o conceito de cultura aplicado ao ensino de idiomas e foram avaliadas as complicações que surgem aquando da inclusão deste tipo de matéria no dia a dia da prática docente. Estas têm a ver, nomeadamente, com questões relacionadas com o conjunto dos conteúdos que devem ser ensinados, com a maneira como devem ser introduzidos, com o enfoque que deve ser empregue, com a sua avaliação e, ainda, com as limitações que apresentam os livros de texto em relação a este assunto. Estas dificuldades provocam dúvidas e inseguranças que fazem com que os docentes optem por tratar de maneira superficial, ou até mesmo suprimir, este tipo de conteúdos tão necessário no estudo da língua como, ao mesmo tempo, tão ignorado. É por esta razão que achamos ser possível afirmar que a componente cultural continua a ser a grande ausente no ensino de línguas. Por outro lado, a omissão das informações culturais, a abordagem trivial que é habitual dar aos dados que aparecem sobre a cultura meta ou a inclusão de estereótipos nos livros de texto influenciam decisivamente a imagem estática, parcial e artificial que é oferecida do ‘Outro’. Isto é o que acontece com o retrato que é feito de Espanha em muitas obras didáticas destinadas ao estudo do espanhol, e também com a ideia do país que a nível internacional tem sido construída. Após a abordagem teórica dos conceitos e aspectos chave relacionados com o ensino da cultura meta, foi levado a cabo o exame individual dos conteúdos culturais para o qual foi elaborada uma tabela que nos permitiu extrair dados quantitativos que, por sua vez, interpretámos (...).
|
8 |
Do espartilho dos livros de texto à liberdade no desenho dos materiais didáticosMartins, Júlio Renato Mendes Luís January 2012 (has links)
O presente trabalho insere-se no desenvolvimento da Iniciação à Prática Pedagógica do Mestrado em Ensino de Inglês e Espanhol no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário. O seu objetivo consiste em demonstrar a forma como os manuais didáticos podem ser simultaneamente um recurso valioso mas também um entrave no processo de ensino-aprendizagem e mais concretamente no processo de aquisição de uma língua estrangeira pelos alunos. Foi levada a cabo uma investigação no que se refere às metodologias mais adequadas para desenvolver as competências comunicativas em língua, designadamente as metodologias humanistas, de que fazem parte o Método Comunicativo e o Enfoque por Tarefas. Nesse enquadramento foram analisados os manuais adotados na escola onde foi desenvolvida a atividade profissional durante o ano letivo de 2011/12, e foram desenhadas e propostas atividades alternativas que permitissem aos alunos desenvolver uma aprendizagem mais significativa do ponto de vista da utilização da língua. Como recursos principais destacam-se a importância do grafismo no desenho das atividades didáticas, bem como a importância dos estímulos do som e da imagem no processo de aquisição da língua estrangeira.
|
9 |
O papel da motivação na aprendizagem significativa : proposta de um modelo de integração das TIC na aprendizagem da língua inglesaCaravelas, Paula Alexandra Correia January 2013 (has links)
O estudo da motivação dos alunos, especialmente para a aprendizagem de uma língua estrangeira, é um tema complexo, mas que merece cada vez mais enfoque tendo em conta a evolução da nossa sociedade, do conhecimento e das tecnologias. Assim, o nosso objetivo assenta na análise das potencialidades pedagógicas associadas à integração da plataforma MOODLE na motivação dos alunos para a aprendizagem. Pretendemos também compreender se os professores vão ao encontro das expectativas dos alunos relativamente à utilização das TIC. Assim, iniciamos este trabalho com vista à formulação de uma proposta de um modelo de integração das TIC na aprendizagem do inglês. A amostra foi constituída por 50 alunos, de uma escola básica. Da análise dos resultados constatamos que, de facto, os alunos apresentam-se motivados para aprender com recurso à plataforma MOODLE, independentemente do nível de dificuldade das tarefas propostas. Numa sociedade em que as novas tecnologias avançam a um ritmo elevado, é importante que a escola não se apresente em contra ciclo, antes adote meios e técnicas que permitam motivar os alunos para a aprendizagem.
|
10 |
O Role Play como ferramenta no desenvolvimento das competências comunicativas dos alunos do ensino básicoCardoso, André Filipe Martins Pêra, Vieira, Maria de Fátima de Sousa Basto, Matos, Maria Elizabeth Ellison de, Tomé, Simone Auf der Maur January 2009 (has links)
Este trabalho aborda o uso do Role Play como ferramenta no desenvolvimento das competências comunicativas dos alunos do ensino básico. O objecto de estudo são duas turmas do ensino básico, uma do 1º ciclo outra do 3º ciclo. O objectivo desta "Investigação-Acção" é melhorar a fluência linguística dos alunos assim como alterar os seus hábitos de interacção, encorajando os alunos a comunicarem de forma mais regular entre eles e menos com o professor. É neste contexto que o Role Play surge como ferramenta ideal pois permite ao professor criar múltiplos contextos onde os alunos são encorajados a utilizar a língua alvo sem que o professor intervenha de forma sistemática nas aulas. Os resultados desta "Investigação-Acção" foram interessantes e indicam que o Role Play pode ser uma ferramenta útil na sala de aula.
|
Page generated in 0.0326 seconds